Cardiologia Flashcards

1
Q

Como fazer diagnóstico de Síndrome Metabólica?

A

(1) HAS (PA ≥ 130/85)
(2) HDL
(a) H < 40
(b) M< 50
(3) Hiperglicemia jejum ≥ 100
(4) Obesidade abdominal
(a) H > 102
(b) M > 88
(5) TG ≥ 150

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2
Q

Quais os tipos de hipertensão ?

A

(1) Primária (90%)

2) Secundária (10%

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3
Q

Como fazer diagnóstico de HAS?

A

(1) Consultório ≥ 140x90 (2x)
(2) MAPA
(a) 24hrs: ≥ 130 x 80
(b) Vigília: ≥ 135 x 85
(c) Sono ≥ 120 x 70
(3) MRPA (média 5 dias) ≥ 135 x 85

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4
Q

O que consiste o efeito do jaleco branco?

A

PAs 20 e/ou PAd 10 maiores no consultório

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5
Q

O que é HAS do jaleco branco?

A

HAS quando PA aferida no consultório

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6
Q

HAS mascarada?

A

PA consultório OK

PA fora do consultório ALTERADA

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7
Q

PA normal?

A

≤12x8

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8
Q

Pré-hipertenso?

A

121-139 x 81-89

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9
Q

HAS 1 (leve)

A

≥ 14x9

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10
Q

HAS 2 (moderada)

A

≥ 16x10

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11
Q

HAS 3 (grave)

A

≥ 18x11

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12
Q

Hipertensão Sistólica Isolada?

A

PAs ≥ 140 e PAd < 90

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13
Q

Quais exames pedir na 1a consulta (HAS)?

A

(1) Glicemia jejum + HbA1C
(2) Colesterol total + HDL
(3) Triglicerídeos
(4) ECG
(5) EAS
(6) K+, Creatinina, ácido úrico

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14
Q

Qual a classificação de retinopatia hipertensiva (Keith-Wagener)?

A

Grau 1: Estreitamento arteriolar
Grau 2: Cruzamento arteriovenoso patológico
Grau 3: Hemorragia / Exsudato retiniano
Grau 4: Papiledema

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15
Q

A Nefroesclerose hipertensiva é mais comum em?

A

NEGROS (8x)

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16
Q

Sobre a Nefroesclerose hipertensiva BENIGNA?

A

(1) Forma + lenta
(2) Arterioloesclerose HIALINA
(3) Hipertrofia da camada média

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17
Q

Sobre a Nefroesclerose hipertensiva MALIGNA?

A

(1) Arterioloesclerose hiperplásica (“Bulbo de cebola”)

(2) Necrose fibrinoide

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18
Q

Como se define HAS ACELERADA MALIGNA?

A

(1) Arterioloesclerose hiperplásica / necrose fibrinoide
(2) Retinopatia III ou IV + Lesão renal
(3) Tto: Nipride

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19
Q

Quais os alvos do tratamento da HAS?

A

(1) Dça cardiovascular/ALTO RISCO: <13x8
(2) Alvo geral: < 14x9
(3) > 60 anos: < 15x9

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20
Q

Quais as medidas não farmacológicas na HAS (MEVs)?

A

Pré-hipertensos:

1) Perder peso
(2) Atividade física
(3) Restrição sódica (6g sal
(4) dieta DASH: ↑K ↑Ca²+
(5) Moderar consumo álcool

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21
Q

Como é o tratamento HAS I (≥14x9)?

A

(1) Monoterapia (incluir droga de 1a linha)

(2) Se não tem fator de risco: MEV 3-6m antes de iniciar terapia farmacológica

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22
Q

Como é o tratamento HAS II (≥16x10) e “alto risco”?

A

(1) Associar 2 drogas

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23
Q

Quem é “alto risco” na HAS?

A

(1) Doença cardiovascular
(2) DRC
(3) DM
(4) Lesão órgão-alvo
(5) ≥ 3 fatores de risco adicionais:
(a) Tabagismo
(b) Dislipidemias
(c) Idade > 55 (H) / > 65 (M)
(d) Obesidade
(e) Resistência à insulina

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24
Q

O tratamento da HAS sistólica isolada é guiado por?

A

PA sistólica

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25
Q

Quais as drogas de primeira linha no tratamento da HAS?

A

(1) IECA/BRA
(2) Diuréticos Tiazídicos
(3) Bloqueador de Canal de Cálcio

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26
Q

Quais as indicações do IECA/BRA?

A

“Captopril/Losartan”

(1) Jovens, brancos
(2) Nefropata, DM, ICC, IAM prévio
(3) Hiperuricemia: usar LOSARTAN

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27
Q

Principais CI/efeitos adversos relacionados ao uso de IECA/BRA?

A

(1) Piora IRA
(2) ↑K+, não usar se:
(a) Cr> 3 ou ↑30% do valor basal
(b) K+> 5,5
(3) Estenose artéria renal bilateral ou unilateral em rim único
(4) Angioedema
(5) Tosse (↑Bradicinina) → Só iECA

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28
Q

Quais as indicações do Tiazídico?

A

(1) Negros, idosos
(2) Osteoporose
(3) Hipercalciúria idiopática

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29
Q

Principais CI/efeitos adversos relacionados ao uso de Tiazídicos?

A

(1) 4 HIPO: “NAKMAg”
(a) Hipovolemia, natremia, calemia, magnesemia
(2) 3 HIPER: “GLU”
(a) Hiperuricemia, glicemia, lipidemia
(3) HIPERPARATIREOIDISMO

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30
Q

Os TIAZÍDICOS não possuem efeito quando?

A

(1) Clearance de creatinina < 30

(2) Cr plasmática > 2,5

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31
Q

Quando usar diuréticos de alça?

A

(1) ICC

(2) IR com Cr > 2,5

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32
Q

O que os diuréticos de alça podem causar?

A

(1) ↑Excreção de cálcio

(2) Coma hepático

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33
Q

Quando usar diuréticos poupadores de potássio (espironolactona)?

A

(1) HAS RESISTENTE (não responsiva à 3 drogas)
(2) IC
(3) Hiperaldo 1º
(4) Pós-IAM

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34
Q

Principais CI/efeitos adversos relacionados ao uso de Diuréticos poupadores de potássio?

A

(1) Hipercalemia
(2) Alterações menstruais, ginecomastia, disfunção erétil
(3) Insuf. Renal avançada (Cl. Creatinina < 30)

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35
Q

Beta-bloq é preferencial em?

A

Jovens e brancos

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36
Q

Principais CI/efeitos adversos relacionados ao uso de BETA BLOQUEADORES?

A

(1) Hiperglicemia
(2) ↑ Triglicerídeo
(3) ↓HDL
(4) Agranulocitose
(5) Disfunção erétil
(6) Overdose de cocaína
(7) Glaucoma ângulo fechado

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37
Q

Quais as indicações dos Bloqueadores de Canais de Cálcio (BCC)?

A

(1) Negro, idosos
(2) FA
(3) DAC
(4) Único anti-hipertensivo não inibido por AINES

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38
Q

Quais são os BCC di-hidropiridinicos?

A

“VASOSSELETIVOS”

(1) Nifedipino
(2) Amlodipina

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39
Q

Quais são os BCC NÃO di-hidropiridinicos?

A

“CARDIOSSELETIVOS”

(1) Diltiazem
(2) Verapamil

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40
Q

Principais CI/efeitos adversos relacionados ao uso de BCC?

A

(1) DIPINAS:
(a) ↑Risco de IAM e AVC (nifedipina)
(b) Cefaleia, rubor facial
(c) EDEMA MALEOLAR
(d) TAQUIRREFLEXIA

(2) NÃO-DIPINAS:
(a) Descompensação de ICC e bradiarritmias (Diltiazem, verapamil)
(b) Constipação (verapamil)

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41
Q

Qual associação medicamentosa NUNCA fazer na HAS?

A

IECA + BRA

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42
Q

Qual a “melhor” associação medicamentosa na HAS?

A

IECA + BCC

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43
Q

Qual a definição de HAS resistente?

A

(1) ≥ 3 drogas, otimizadas, incluindo diuréticos!
OU
(2) ≥ 4 drogas mesmo com PA controlada

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44
Q

O que pensar diante de HAS resistente?

A

(1) Má aderência ao tto
(2) Efeito “jaleco branco”
(3) HAS secundária

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45
Q

Quando pensar em HAS secundária?

A

(1) Início da doença < 30 anos ou > 50 anos

(2) Hipocalemia

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46
Q

O que pensar diante de HAS com HIPOCALEMIA?

A

(1) Hipertensão renovascular (estenose a. renal) = HIPERALDO 2º
(a) ↑ RENINA ↑ ALDOSTERONA

(2) Adenoma, hiperplasia = HIPERPLASIA 1º
(a) ↓ RENINA ↑ ALDOSTERONA

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47
Q

Situação em que é contraindicado o uso de IECA e BRAII?

A

Estenose bilateral ou unilateral em rim único

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48
Q

O que é feocromocitoma?

A

(1) Neoplasia das células cromafins

2) Tumor suprarrenal hipersecretante de catecolaminas (adrenalina

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49
Q

O excesso de adrenalina no feocromocitoma indica?

A

TUMOR ADRENAL

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50
Q

O excesso de noradrenalina no feocromocitoma indica?

A

TUMOR EXTRA-ADRENAL = PARAGANGLIOMA

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51
Q

Tumor de feocromocitoma FAMILIAR (20%) indica doença…

A

BILATERAL

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52
Q

O que compõe Neoplasia NEM2A?

A

CMT + FEO + HIPERPARA 1º

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53
Q

O que compõe Neoplasia NEM2B?

A

FEO + CMT + NEUROMAS + MARFANOIDE

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54
Q

Qual a Regra dos 10 do Feocromocitoma?

A

(1) 10% Malignos
(2) 10% Bilaterais
(3) 10% extra-suprarrenais
(4) 10% pediátrico
(5) 10% familiar

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55
Q

Qual a clínica do feocromocitoma?

A

HAS grave persistente + paroxismos

(1) Cefaleia, palidez
(2) Tremores
(3) Taquicardia
(4) Sudorese
(5) Ansiedade

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56
Q

O Aumento da PA após uso de BETABLOQUEADORES sugere?

A

Feocromocitoma.

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57
Q

Como é feito o diagnóstico de Feocromocitoma?

A

(1) Urina/24h:
(a) Metanefrina (melhor)
(b) Catecolaminas livres
(c) Ácido vanil-mandélico (pior)
(2) Em crianças ou probabilidade do Dx elevada:
(a) Metanefrinas ou catecolaminas plasmáticas

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58
Q

Confirmado o Dx de Feo, que exame solicitar para localizar o tumor?

A

(1) CINTILOGRAFIA COM MIBG/PET

(2) TC, RM

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59
Q

Como é o preparo pré-op do Feocromocitoma?

A

(1) Alfa-bloq 10 dias antes:
(a) Fenoxibenzamina
(b) Prazosina
(c) Doxasozin
(d) Tansulosin

(2) Após: beta-bloqueador + liberar sal na dieta

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60
Q

Cuidados intra-op no Feocromocitoma?

A

(1) Fentolamina
(2) Nitroprussiato sódio
(3) Betabloq venoso

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61
Q

Qual a cirurgia indicada para Feocromocitoma?

A

Adrenalectomia

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62
Q

Causas de HAS secundária?

A

(1) Apneia do sono
(2) Hiperaldo 1º
(3) DOENÇA RENAL PARENQUIMATOSA (principal)
(4) Feocromocitoma
(5) HAS renovascular (hiperaldo 2º)
(6) Hipo/hipertireoidismo
(7) Acromegalia
(8) Coarctação de aorta
(9) Hiperparatireoidismo
(10) Cushing

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63
Q

Como se calcula a PAM (Pressão Arterial Média)?

A

PAs + 2PAd / 3

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64
Q

O que caracteriza uma Crise Hipertensiva?

A

Elevação súbita da PA (PAd ≥ 120)

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65
Q

O que define Emergência Hipertensiva? O que fazer?

A

(1) Lesão aguda de órgão-alvo
(2) ↓10-25% da PAM nas primeiras horas
(3) Drogas IV:
(a) Nitroprussiato de sódio (nipride)
(b) Nitroglicerina (tridil)
(c) Labetalol/esmolol
(d) Hidralazina (gestante)

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66
Q

O que define Urgência Hipertensiva? O que fazer?

A

Sem lesão de órgão-alvo (IAM, AVE, IC prévios)

(2) ↓PA ≤ 160x100 em 24-48h
(3) Drogas VO (FIC):
(a) Furosemida
(b) iECA
(c) Clonidina

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67
Q

Como se define uma Pseudocrise hipertensiva? O que fazer?

A

PA elevada em assintomáticos ou sintomas não relacionados, com uso irregular da medicação

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68
Q

Qual o quadro clínico da Encefalopatia Hipertensiva?

A

(1) Cefaleia, náuseas, vômitos
(2) ↓Nível de consciência
(3) Convulsões (?)
(4) Não tem sinais focais
(5) Descartar AVE hemorrágico (TC)

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69
Q

Qual a conduta na encefalopatia hipertensiva?

A

(1) Redução imedianta da PAM

(2) Nitroprussiato ou labetalol

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70
Q

Qual a clínica da Dissecção Aórtica Aguda?

A

(1) Dor retroesternal SÚBITA e INTENSA!!
(2) Irradia p/ dorso
(3) Diferença de PA entre membros (pulsos assimétricos)
(4) Sopro diastólico de insuf. aórtica (borda esternal esquerda média)
(5) Sopro carotídeo ou déficit neurológico focal

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71
Q

Qual a classificação de STANFORD na Dissecção Aórtica Aguda?

A

A) Acomete Aorta Ascendente

B) Acomete aorta Descendente

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72
Q

Qual a classificação de BAKEY na Dissecção Aórtica Aguda?

A

I) Ascendente+Descendente
II) Ascendente
III) Descendente

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73
Q

Quais os achados radiológicos da Dissecção Aórtica Aguda?

A

(1) Alargamento mediastinal

(2) Sinal do cálcio

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74
Q

Como fazer o diagnóstico de Dissecção Aórtica Aguda?

A

(1) Estável: TC/RM de tórax

(2) Instável: ECO transesofágico

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75
Q

Qual o tratamento clínico da Dissecção Aórtica Aguda?

A

(1) Escolha: LABETALOL IV

(2) Alternativa: Betabloq IV +/- Nitroprussiato de sódio

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76
Q

Qual o alvo do tratamento clínico da Dissecção Aórtica Aguda?

A

(1) PAS 100-110 mmHg

(2) FC < 60 bpm

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77
Q

Quando a cirurgia está indicada na Dissecção Aórtica Aguda?

A

(1) Tipo A de stanford
(2) Tipo B: só se complicado
(a) Hemotórax
(b) Isquemia mesentérica
(c) Paraplegia por infarto medular

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78
Q

Quando ocorre intoxicação pelo Nitroprussiato?

A

(1) Uso > 48 h
(2) Alta dose (> 2mc/kg/min)
(3) Disfunção de órgao

Nitroprussiato→Cianeto→Tiocianato

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79
Q

A intoxicação pelo cianeto tem metabolização?

A

HEPÁTICA!

(1) Toxicidade gastro/neuro
(2) Acidose metabólica

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80
Q

A intoxicação pelo tiocianato tem metabolização?

A

RENAL

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81
Q

Como tratar a intoxicação pelo nitroprussiato?

A

(1) ↓ ou suspender nitroprussiato
(2) Administrar:
(a) Hidroxicobalamina (Vit. B12)
(b) Nitrito ou Tiossulfato de sódio
(c) Hemodiálise

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82
Q

Na crise hipertensiva com AVEi, devo reduzir a PA se?

A

(1) PA ≥ 220 x 120

(2) PA ≥ 185 x 110, se candidato à trombolítico

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83
Q

Na crise hipertensiva com AVE hemorrágico intraparenquimatoso, devo reduzir a PA se?

A

(1) PAs > 150

2) PAs > 220 (tto + agressivo

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84
Q

Na crise hipertensiva com HSA, devo reduzir a PA pra quanto?

A

(1) PAs 140 até intervenção

(2) Após intervenção: manter PAs entre 160-180

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85
Q

Qual o anti-hipertensivo de escolha no IAM / Angina instável?

A

(1) NITROGLICERINA

2) Proibido: Nitroprussiado (roubo coronariano

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86
Q

Quais as características da dor anginosa TÍPICA?

A

(1) Dor em aperto ou “queimação” durando 2-15 min
normalmente irradia pra MSE/mandíbula
(2) Piora com estresse/exercício
(3) Aliviada por repouso ou nitrato

“Sinal de Levine”

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87
Q

Quais as características da dor anginosa ATÍPICA?

A

(1) Mulheres, idosos, DM, DRC
(2) Dor pontada ou fisgada
(3) Dor só no braço ou mandíbula, dispneia, fadiga, dispepsia

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88
Q

Diante de isquemia crônica (angina estável) a avaliação inicial inclui?

A

ECG basal de repouso

(a) Inversão da onda T
(b) Infra de ST

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89
Q

Qual o primeiro teste à ser pedido diante de uma isquemia crônica?

A

Teste Ergométrico

(a) Teste (+): infra de ST ≥ 1 mm descendente ou retificado

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90
Q

Se ECG de base alterado ou TE inconclusivo, qual exame pedir?

A

(1) Perfusão por radionuclídeos

(a) Cintilografia / PET de repouso e de esforço

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91
Q

Cintilografia com estresse farmacológico: qual droga usar?

A

DIPIRIDAMOL

(1) Não usar se: DPOC, asma ou uso de aminofilina.

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92
Q

Em casos de Broncoespasmo(DPOC, asma..), como fazer diagnóstico de isquemia crônica?

A

ECO com DOBUTAMINA

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93
Q

Quais as vantagens da perfusão por radionuclídeos?

A

(1) Localiza melhor a lesão

(2) Viabilidade miocárdica

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94
Q

Se TE/perfusão radionuclídeos inconclusivos, o que pedir?

A

Testes anatômicos: ↑VPN

(1) Angio-TC de coronárias
(2) Angio-RM de coronárias

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95
Q

Qual o padrão-ouro para o Dx de doença isquêmica crônica?

A

(1) Coronariografia (CAT) + invasivo
(a) Angina refratária incapacitante
(b) Critérios de alto risco pelos testes complementares
(c) Causa indefinida

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96
Q

Qual a conduta diante de uma ISQUEMIA CRÔNICA (Angina Estável)?

A

“ABC”

1) AAS ou clopidogrel
(2) Betabloq (+/- nitrato
(3) Captopril/Colesterol (estatina)

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97
Q

NOVOS AGENTES no tratamento de uma ISQUEMIA CRÔNICA (angina estável)?

A

(1) Ivabradina (inibe if nó sinusal)
(2) Trimetazidina (inibe ácido graxo)
(3) Ranolazine (inibe influxo sódio)

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98
Q

No que consiste a terapia de revascularização na ISQUEMIA CRÔNICA (angina estável)?

A

Angioplastia percutânea x Cirurgia

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99
Q

Quando a cirurgia terá preferência na terapia de revascularização (isquemia crônica)?

A

Em casos mais graves…

1) Trivascular
(2) Tronco de coronária esquerda
(3) DA proximal
(4) Diabéticos
(5) Disfunção de VE (FE < 50%

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100
Q

Como é a Angioplastia na terapia de revascularização (isquemia crônica)?

A

(1) Stent (hiperplasia da íntima)

a) Obrigatório: AAS (ad eternum) + Clopidogrel (6-12 meses

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101
Q

Particularidades da Variante Anginosa Prinzmetal?

A

(1) Dor em repouso (madrugada/início da manhã)
(2) + em Homens
(3) Vasosespasmo súbito e transitório
(4) Supra-ST transitório

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102
Q

Particularidades da Variante Anginosa Síndrome X (angina microvascular)?

A

(1) Mulheres 40-55 anos
(2) Disfunção endotelial
(3) Síndrome do Pânico
(4) Tto: Nitrato / betabloq / antidepressivo

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103
Q

O que ocorre na síndrome coronariana aguda?

A

Instabilidade da placa

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104
Q

O que ocorre na SCA sem supra de ST / Angina instável

A

Suboclusão

1) AI: sem necrose
(2) IAM subendocárdico (necrose

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105
Q

Quais as características da dor ANGINOSA INSTÁVEL?

A

(1) Angina em repouso na última semana (duração > 20 min)
(2) Angina aos mínimos esforços de inicio recente
(3) Angina que vem piorando

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106
Q

O que caracteriza uma dor DEFINITIVAMENTE anginosa?

A

Tipo A: todas as características típicas

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107
Q

O que caracteriza uma dor PROVAVELMENTE anginosa?

A

Tipo B: Algumas a favor e outros contra

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108
Q

O que caracteriza uma dor PROVAVELMENTE NÃO anginosa?

A

Tipo C: Atípica, porém sem definição diagnóstica

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109
Q

O que caracteriza uma dor NÃO anginosa?

A

Tipo D: Explicada por outra causa

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110
Q

Como é o ECG no IAMSST / AI?

A

NORMAL OU…

(1) T apliculada simétrica
(2) T invertida simétrica
(3) Infra ST > 0,5 mm

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111
Q

O que indica isquemia miocárdica espontânea?

A

Qq alteração nova ou presumivelmente nova da onda T e do segmento ST

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112
Q

Quais os pontos que compõe o escore TIMI?

A

(1) Infra ST
(2) 2 anginas em 24 h
(3) 3 fatores de risco p/ DAC
(4) ↑marcadores de necrose
(5) 50% obstrução
(6) ≥ 65 anos
(7) Uso de AAS recente (7 dias)

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113
Q

Quando realizar a arteriografia/revascularização dentro de 2 horas (IMEDIATA)?

A

Risco muito alto: AIIT

(1) Angina refratária/recorrente/repouso
(2) Instabilidade hemodinâmica
(3) IC aguda
(4) TV sustentada ou FV

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114
Q

Quando realizar a arteriografia/revascularização dentro de 24 horas (PRECOCE)?

A

Alto risco: GAI

(1) Grace > 140
(2) Alteração da troponina
(3) Infra de ST novo

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115
Q

Quando realizar a arteriografia/revascularização dentro de 72 horas (RETARDADA)?

A

Moderado risco:

(1) TIMI ≥ 2 pontos
(2) DM, DRC
(3) FE < 40%
(4) Revascularização prévia
(5) Angioplastia últimos 6 meses

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116
Q

No que consiste a terapia conservadora na SCA sem supra?

A

Pacientes de baixo risco

1) Otimizar medicações e avaliar evolução com exames
(2) Teste pré-alta (cintilo, eco..

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117
Q

No caso da terapia conservadora da SCA, quando internar e tratar como SCA de Alto Risco?

A

Surgimento de:

(1) Dor
(2) Teste positivo
(3) ECG alterado
(4) ↑Marcadores de necrose

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118
Q

Como é o tratamento para Coronariopatia Aguda?

A
MONABISH
M: Morfina
O: O2
N: Nitrato
A: AAS + clopidogrel/ticagrelor
B: Betabloq VO
I: IECA
S: Sinvastatina
H: Heparina
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119
Q

Quais medicações devem ser prescritas na alta da SCA sem supra de ST?

A

“ABIS”

A: AAS + Clopidogrel/ticagrelor (Inibidor P2Y12)
B: Betabloq VO
I: IECA
S: Sinvastatina

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120
Q

O que é PROIBIDO na SCA SEM SUPRA DE ST?

A

TROMBOLÍTICO

“scaSsT = Sem Trombolítico”

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121
Q

Não realizar Nitrato se? (SCA)

A

Uso de sildenafil (inibidor 5-fosfodiesterase) nas últimas 24-48h

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122
Q

Não fazer betabloqueador se? (SCA)

A

Intoxicação por COCAÍNA

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123
Q

Não fazer MNB se? (SCA)

A

IAM de VD

(1) Volume + inotrópico

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124
Q

Quando usar Morfina? (SCA)

A

EAP

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125
Q

Quando usar O2? (SCA)

A

Se paciente estiver dessaturando (<90%)

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126
Q

O ECG na SCA deve ser realizado até no máximo?

A

10 minutos

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127
Q

Caso o paciente não apresente DOR ao atendimento e ECG normal o que fazer? (SCA)

A

(1) AAS
(2) ECG seriado
(3) Curva de marcadores

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128
Q

Qual o marcador de necrose miocárdica mais específico para INJÚRIA MIOCÁRDICA?

A

TROPONINA I ou T (dois tempos: 0h - 3h)

(1) Pico: 24h
(2) Duração: 7-14 dias

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129
Q

Qual o marcador de necrose miocárdica aumenta em 4-12 horas?

A

CK-MB (↓especificidade)

(1) Pico: 24h
(2) Duração: 48h

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130
Q

Qual o marcador de necrose miocárdica detectado após 1 hora após isquemia?

A

Mioglobina (↑Sensibilidade↓Especificidade)

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131
Q

A coronária direita irriga?

A

(1) VD e base do septo

(2) VE: Paredes posterior e inferior

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132
Q

A artéria circunflexa irriga?

A

Parede lateral (xL) + base do septo + posterior e inferior do VE

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133
Q

A descendente anterior irriga?

A

“ASA”

1) Parede anterior
(2) Septo
(3) Ápice(VE

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134
Q

Qual a derivação eletrocardiográfica da parede ANTERIOR (ANTEROSSEPTAL)?

A

“14”

V1-v4

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135
Q

Qual a derivação eletrocardiográfica da parede LATERAL ALTA?

A

“1L”

(1) D1
(2) aVL

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136
Q

Qual a derivação eletrocardiográfica da parede LATERAL BAIXA?

A

“56”

V5-V6

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137
Q

Qual a derivação eletrocardiográfica da parede ANTERIOR EXTENSA?

A

“16-1-L”

(1) V1-V6
(2) D1
(3) aVL

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138
Q

Qual a derivação eletrocardiográfica da parede do VD?

A

V1, V3R, V4R

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139
Q

Qual a derivação eletrocardiográfica da parede inferior?

A

D2, D3, aVF

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140
Q

Qual a derivação eletrocardiográfica da parede DORSAL (POSTERIOR)?

A

V7, V8

Imagem em espelho: V1-V3

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141
Q

Diante de um infarto anterior (isquemia de CD), devemos solicitar?

A

V3R, V4R, V7, V8

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142
Q

Diante de um infarto de parede inferior devemos solicitar?

A

Pesquisar VD

(1) V3R, V4R

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143
Q

Qual a imagem em espelho da parede lateral alta?

A

Parede inferior

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144
Q

Qual a imagem em espelho da parede posterior (dorsal)?

A

Parede anterior (anterosseptal)

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145
Q

O que ocorre no IAMCST?

A

Oclusão total

1) Onda q = necrose transmural
(2) B4 (disfunção diastólica
(3) EAP
(4) Choque cardiogênico

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146
Q

Como se classifica o “Miocárdio atordoado”?

A

Disfunção AGUDA reversível com revascularização!

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147
Q

Quais as características da angina típica da SCACST?

A

(1) Angina típica de início súbito e INTENSA
(2) Duração > 30 minutos
(3) Não resolve com repouso ou nitrato

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148
Q

Quanto ao Dx de SCACST, qual a classificação de Killip?

A

K1: eupneico, sem B3, pulmão limpo
K2: Dispneia, B3 ou estertor
K3: EAP
K4: Choque (PAs<80)

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149
Q

ECG do IAMCST?

A

Interpretar nos primeiros 10 minutos
(1) Supra ST ≥ 1 mm em 2 ou + derivações consecutivas
OU
(2) BRE novo

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150
Q

Quais as indicações de terapia de reperfusão no IAMCST?

A

(1) Sintoma compatível
(2) ΔT < 12 h
(3) Supra ST em 2 ou + derivações consecutivas ou BRE novo ou presumivelmente novo

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151
Q

Até quando realizar angioplastia no IAMCST?

A

(1) < 90 min

(2) < 120 min: se for encaminhar

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152
Q

Indicações da Angioplastia (IAMCST)?

A

(1) Contraindicações ao trombolítico
(2) Choque cardiogênico
(3) Diagnóstico duvidoso
(4) Após 12-24h dos sintomas, se:
(a) Evidência clínica/ECG de isquemia persistente!

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153
Q

Quando iniciar trombolítico no IAMCST?

A

Até 30 min ou >90-120 min se não fez angioplastia!

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154
Q

Quais os trombolíticos usados no IAMCST?

A

(1) Estreptoquinase: Ativa plasminogênio
(2) Alteplase (tPA)
(3) Reteplase (rtPA)
(4) Tenecteplase (TNK)

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155
Q

Se for fazer angioplastia no IAMCST, o que usar?

A

HNF ou Bivalirudina

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156
Q

Principais contraindicações dos Trombolíticos?

A

(1) PA > 185 x 110
(2) Sangramento ativo
(3) História de Neoplasia intracraniana maligna
(4) História de AVEh / AVEi / TCE < 3 meses

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157
Q

Quais os critérios para reperfusão na SCACST?

A

(1) Melhora da dor
(2) Arritmias de reperfusão (ex: RIVA)
(3) ↓Supra ST ≥ 50%

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158
Q

Inibidor da GPIb-IIIa usado na SCACST?

A

Abciximab

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159
Q

Qual a bradicardia + comum no IAM?

A

Bradi sinusal (IAM inferior)

160
Q

IAM inferior está relacionado à?

A

BAV 1º e 2º Mobitz I (Weckebach)

161
Q

IAM anterior extenso está relacionado à?

A

BAV 2º Mobitz II e BAVT

162
Q

Em caso de IAM + choque cardiogênico…

A

Angioplasia + balão intra-aórtico

163
Q

Complicações do IAM

A

(1) Arritmia
(2) Hemodinâmico (choque cardiogênico)
(3) Mecânica (sopro novo) - Aneurisma ventricular
(a) Insuf. mitral
(b) CIV
(4) Dolorosa: Angina x Pericardite (aguda x dressler)

164
Q

Qual a arritmia que mais mata no contexto do IAM?

A

FV

165
Q

Quais as indicações de CDI em na arritmia por IAM?

A

(1) PCR/TV sustentada prévia
(2) FE < 30%
(3) FE < 40% com surtos de TV não sustentada e TV sustentada pelo EEF

166
Q

O que ocorre no aneurisma ventricular? Qual o tratamento?

A

(1) Piora súbita
(2) Pct instável
(3) EAP
(4) Sopro sistólico em borda esternal esquerda + frêmito catário em precórdio
(5) TTO: Estabilizar→cirurgia

167
Q

Como se caracteriza o sopro de insuficiência mitral aguda? Qual o tratamento?

A

(1) ÁPICE (5º EIC)
(2) irradia pra axila esquerda ou dorso
(3) Tratamento: nitroprussiato + inotrópico + CIRURGIA SEMPRE!!

168
Q

Como se caracteriza o sopro de CIV? Como tratar?

A

(1) Holossistólico
(2) Borda esternal esquerda (4 ºEIC)
(3) irradia para tórax direito (E→D)
(4) TTO: nitroprussiato + inotrópico + CIRURGIA SEMPRE!!

169
Q

Qual a Clínica e o Tratamento da Pericardite Epistenocárdica (aguda)?

A

Precoce (<2 semanas após IAM)

(1) Clínica = Pericardite Aguda Comum
(2) Tratar com AAS apenas!

170
Q

Sobre a Pericardite DRESSLER?

A

Tardia (>2 semanas após IAM)

1) Clínica = Pericardite+sintomas constitucionais (autoimune
(2) Tratar com AAS ou outros AINES se > 4 semanas

171
Q

Qual a classificação das Dislipidemias Primárias?

A

(1) Hipercolesterolemia isolada (↑LDL)
(2) Hipertrigliceridemia elevada (↑TG)
(3) Dislipidemia mista (↑LDL ↑TG)
(4) ↓ HDL

172
Q

Quais as principais causas de Dislipidemias Primárias?

A

(1) Hiperlipidemia familiar combinada (+ comum)
(2) Hipercolesterolemia familiar (↑LDL)
(3) Hipertrigliceridemia familiar (↑TG)

173
Q

Quais são os sinais clássicos de Dislipidemias Primárias?

A

(1) Depósito de colesterol
(a) Xantelasma (pálpebra)
(b) Xantomas (tendões extensores)
(2) Arco córneo
(3) Doença arterial isquêmica precoce

174
Q

Quando fazer rastreio de Dislipidemia Secundária?

A

> 20 anos! A cada 5 anos…

175
Q

Qual a fórmula de Friedewalk da Dislipidemia?

A

CT = HDL + LDL + TG/5

176
Q

Qual o alvo terapêutico dos TRIGLICERÍDEOS e quais drogas são utilizadas ?

A

< 150

(1) 150-499: DIETA + EXERCÍCIO
(2) ≥ 500: FIBRATO +/- Ômega-3

177
Q

Qual o alvo terapêutico do HDL e quais drogas são utilizadas ?

A

Sem alvo!

1) Ácido nicotínico (+/- fibrato

178
Q

Qual o alvo terapêutico do LDL e quais drogas são utilizadas ?

A

Sem alvo!

(1) ESTATINAS
(2) Ezetimibe
(3) Resinas de troca
(4) Alirocumab/evolocumab

179
Q

Quando tratar com intensidade ALTA (dislipidemia)?

A

(1) Doença aterosclerótica e ≤ 75 anos
(a) Se Dça aterosclerótica e > 75: considerar moderada
(2) LDL ≥ 190
(3) DM + Risco cardiovascular global estimado em 10 anos > 7,5%

180
Q

Quando tratar com intensidade MODERADA À ALTA (dislipidemia)?

A

(1) LDL 70-189 + Diabetes (40-75 anos)

(2) LDL 70-189 + Risco cardiovascular global estimado em 10 anos > 7,5%

181
Q

Como deve ser feito o tratamento da dislipidemia de ALTA INTENSIDADE?

A

Reduz LDL ≥ 50%

1) Atorvastatina 40-80
(2) Rosuvastatina 20-40 (++POTENTE

182
Q

Quando considerar tratamento de moderada/alta intensidade na dislipidemia mesmo na presença de Doença aterosclerótica?

A

> 75 anos

183
Q

Como deve ser feito o tratamento da dislipidemia de MODERADA A ALTA INTENSIDADE?

A

Reduz LDL 30-50%

(1) Atorvastatina 10-20
(2) Rosuvastatina 5-10
(3) Sinvastatina 20-40

184
Q

Como deve ser feito o tratamento da dislipidemia de BAIXA INTENSIDADE?

A

(1) Pravastatina 10-20

(2) Lovastatina 20

185
Q

Quando NÃO usar resinas de troca?

A

se TG > 400

186
Q

Qual a ação do EZETIMIBE?

A

Inibe absorção do colesterol

187
Q

Qual a ação do alirocumab/evolocumab na dislipidemia?

A

(1) Anticorpo monoclonal que ↓LDL

- Inibição da PCSK0

188
Q

Quais os efeitos adversos do uso de ESTATINAS?

A

(1) ↑Transaminases (3x)
(2) Miopatia
(3) Dor abdominal, constipação, insônia

189
Q

Em caso de intolerância à ESTATINAS o que fazer?

A

(1) Pravastatina (-miotóxica) / fluvastatina
(2) Alirocumab
(3) Ezetimibe (bem menos potente)

190
Q

Quando suspender as estatinas?

A

(1) ALT > 3x o normal

2) CK > 10x (Miopatia

191
Q

Qual a fisiopatologia da cardiomiopatia dilatada?

A

(1) Perda de miócito
(2) Disfunção sistólica
(3) Dilatação compensatória
(4) ↓ FE (reduzida)
(5) Hipertensão pulmonar secundária

192
Q

Quais as complicações da cardiomiopatia dilatada?

A

(1) Arritmia/morte súbita
(2) Tromboembolia
(3) BAVT, bloqueio de ramo

193
Q

Quais são as etiologias da cardiomiopatia dilatada?

A

“PICA-B”

1) Periparto
(2) Idiopática
(3) Chagas
(4) Álcool
(5) Beri béri (↓tiamina B1

194
Q

Sobre a cardiomiopatia dilatada de causa IDIOPÁTICA?

A

(1) Homem, negro, jovem, exclusão de outras causas
(2) Autoanticorpos (antimiosina, antimitocôndria)
(3) Tratamento: BETABLOQUEADORES

195
Q

Como ocorre a transmissão de CHAGAS?

A

(1) Oral / Vertical
(2) Transfusão de sangue
(3) Transplante de órgãos
(4) Acidentes ocupacionais

196
Q

Quais são as fases da doença de CHAGAS?

A

(1) Doença aguda
(2) Fase assintomática ou indeterminada (+ comum)
(3) Doença crônica sintomática

197
Q

Características da doença AGUDA de CHAGAS?

A

(1) Febre leve
(2) Adenopatia
(3) Hepatoesplenomegalia
(4) Mononucleose-símile
(5) MIOCARDITE
(6) Meningite
(7) Rash / sinais locais
(8) SINAL DE ROMAÑA (edema unilateral/indolor das pálpebras)
(9) Chagoma (fissura pele dura + eritema+edema)

198
Q

Como se dá o dx da doença AGUDA de CHAGAS?

A

PARASITEMIA

(a) A fresco
(b) Esfregaço
(c) Gota espessa

199
Q

Quais as características da forma cardíaca da doença crônica sintomática de CHAGAS?

A

(1) BRD + HBAE
(2) ICC (IVD)
(3) Aneurismas de ponta (APICAL)

200
Q

Quais as características da forma gastrointestinal da doença crônica sintomática de CHAGAS?

A

(1) Megaesôfago/megacólon
(2) Sorologia: IgG anti-T. cruzi
(a) ELISA, hemoaglutinação, Imunofluorescência direta

201
Q

Como é o tratamento da dça de chagas AGUDA, CONGÊNITA OU CRÔNICA PRECOCE?

A

(1) Benznidazol ou Nifurtimox por 60 dias

202
Q

Como é o tratamento da dça de chagas CRÔNICA?

A

(1) Tratar ICC

2) Profilaxia morte súbita (CDI + Amiodarona

203
Q

Como se caracteriza o Beri Béri úmido (B1)?

A

ICC de alto débito + baixos níveis séricos de tiamina ou resposta ao tratamento empírico

204
Q

Como se caracteriza o Beri Béri “seco” (B1)?

A

Neuropatia periférica

205
Q

Qual o tratamento para Beri Béri (B1)?

A

Reposição tiamina (resposta dramática)

206
Q

Qual a fisiopatologia da cardiomiopatia RESTRITIVA?

A

(1) Infiltração + fibrose do miocárdio
(2) Disfunção diastólica
(3) ÁTRIOS SEMPRE AUMENTADOS!!!

Representa 1% das cardiomiopatias

207
Q

Quais as complicações da cardiomiopatia RESTRITIVA?

A

(1) Taquiarritmias atriais (FA, flutter)

(2) Bradiarritmias ventriculares: BR, BAVT..

208
Q

Quais as etiologias da cardiomiopatia RESTRITIVA?

A

(1) Endomiocardiofibrose tropical
(2) Endomiocardiofibrose eosinofílica de Löffler
(3) Amiloidose
(4) Familiar
(5) Idiopática (tto: transplante cardíaco)

209
Q

Características gerais da ENDOMIOCARDIOFIBROSE TROPICAL?

A

(1) OBLITERAÇÃO DOS ÁPICES
(2) Criança e adulto jovem
(3) Tratamento: suporte
(a) Refratários: endocardiectomia ou transplante cardíaco!

210
Q

Características gerais da ENDOMIOCARDIOFIBROSE EOSINOFÍLICA DE LÖEFFLER?

A

(1) > 1.500 eosinófilos/ml por > 6 meses

(2) Tto: Corticoide + hidroxiureia + Interferon

211
Q

O que ocorre na Amiloidose? Como fazer o diagnostico?

A

Discrasia plasmocitária

Dx: aspirado gordura abdominal + biópsia retal

212
Q

O que ocorre na Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

GENÉTICO - JOVEM - HISTÓRIA FAMILIAR

(1) HVE concêntrica (FE preservada): ↑↑pressão de enchimento
(2) Septo hipertrofiado

213
Q

Qual a causa + comum de Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

Assimetria septal = morte súbita em atletas

214
Q

Assimetria apical isolada na Cardiomiopatia Hipertrófica traduz a…?

A

SÍNDROME DE YAMAGUSHI

215
Q

Quais são os sinais de Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

(1) Dispneia aos esforços
(2) Angina estável
(3) Síncope
(4) Ictus PROPULSIVO e sustentado
(5) B4 SEMPRE!!

216
Q

Como é o sopro da Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

(1) Sopro sistólico em “diamante”

(2) Sopro misto: estenose aórtica + regurgitação mitral

217
Q

Como é o sopro da Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

(1) Sopro sistólico rude em “diamante”

(2) Sopro misto: estenose aórtica + regurgitação mitral

218
Q

Qual manobra melhora (diminui) o sopro da Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

(1) Agachamento

2) Hand Grip (fechar a mão

219
Q

Qual o tratamento medicamentoso da Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

Inotrópicos negativo

(1) BETABLOQUEADORES
(2) VERAPAMIL

220
Q

Quais drogas não fazer na Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

(1) Digoxina
(2) Diurético
(3) Nitrato

221
Q

Na Cardiomiopatia Hipertrófica, quais as indicações de prevenir arritmia com AMIODARONA +/- CDI?

A

(1) Morte súbita abortada
(2) Síncope
(3) TV sustentada

222
Q

O que fazer em casos refratários de Cardiomiopatia Hipertrófica?

A

VENTRICULOMIECTOMIA OU EMBOLIZAÇÃO ALCOÓLICA DO SEPTO (cateterismo coronariano)

223
Q

O que ocorre na Displasia Arritmogênica do Ventrículo Direito?

A

Substituição miocárdio ventricular → tecido gorduroso por mutação dos demossomos

224
Q

Como é o ECG e tratamento na Displasia Arritmogênica do Ventrículo Direito?

A

(1) Inversão onda T (V1-V3)
(2) Onda Épsilon
(3) Proibir esporte competitivo + betabloq + amiodarona +/- CDI

225
Q

Características gerais da cardiomiopatia de estresse (Takotsubo/balonamento apical/broken heart syndrome)

A

(1) Mulheres > 50 anos
(2) Início súbito após estresse emocional/físico
(3) Desconforto precordial + supra de ST/inversão T

226
Q

ECO da Cardiomiopatia de Estresse (Takotsubo)?

A

Dilatação segmentar do VE (apical)

227
Q

Tratamento da Cardiomiopatia de Estresse (Takotsubo)?

A

Betabloqueadores

228
Q

Qual a clínica da Pericardite ?

A

(1) Dor ventilatório-dependente (pleurítica)
(2) Dor que melhora sentado e piora deitado (genupeitoral / blechman-> travesseiro)
(3) ATRITO PERICÁRDICO (patognomônico)

229
Q

Principais etiologias da Pericardite Aguda?

A

(1) Idiopático/Viral (Coxsackie B/Echovírus 8)
(2) Bacteriana
(3) SIDA
(4) Pós-IAM ou pós-cirurgia cardíaca
(5) Urêmica (rara)
(6) Colagenoses (FR/LES)
(7) Drogas (lúpus-like)

230
Q

Principais etiologias da Pericardite Aguda?

A

(1) Idiopático/Viral (Coxsackie B/Echovírus 8)
(2) Bacteriana
(3) SIDA
(4) Pós-IAM ou pós-cirurgia cardíaca
(5) Urêmica (rara)
(6) Colagenoses (FR/LES)
(7) Drogas (lúpus-like)

231
Q

Como é o ECG na Pericardite Aguda?

A

(1) Supra de ST CÔNCAVO(↑) + Infra de PR

(2) Poupa V1 e aVR

232
Q

Como é o ECO na Pericardite Aguda?

A

DERRAME PERICÁRDICO (a ausência não exclui dx)

233
Q

Como é o Raio-X na Pericardite Aguda?

A

↑Silhueta cardíaca + campos pleuropulmonares normais

CORAÇÃO EM MORINGA

234
Q

Como é o tratamento da Pericardite Aguda?

A

(1) AINE +/- COLCHICINA
(a) refratários=corticóide

(2) Bacteriana=drenar SEMPRE + OXA+GENTA
(3) Urêmica=Diálise
(4) FR/AR/LES = AINE +/- corticoide
(5) Evitar anticoagulante
(6) Heparina venosa se necessário

235
Q

Quais as causas de Pericardite Subaguda/crônica?

A

“DERRAME GRANDE E ASSINTOMÁTICO”

(1) Hipotireoidismo (mixedema=derrame 5 L)
(2) TB
(3) Neoplasia: linfoma SIDA/CA pulmão ou mama (comumente é hemorrágico)
(4) Radioterapia

236
Q

Quais as causas de Pericardite Constrictiva?

A

“Restrição ao enchimento diastólico”

(1) Tuberculose
(2) Cirrose hepática cardiogênica

237
Q

Quais os sinais da Pericardite Constrictiva?

A

(1) Sinal de Kussmaul (↑TJ na inspiração)
(2) Descenso Y proeminente
(3) Estigmas de cirrose (ascite…)
(4) Knock pericárdico: “Estalo” protodiastólico

A ressonância é o melhor pra dx!!

238
Q

Qual o tratamento da Pericardite Constrictiva?

A

Pericardiectomia precoce!!!

239
Q

Quais as principais causas de TAMPONAMENTO CARDÍACO?

A

(1) Hemopericárdio (uremia)

2) Piopericárdio (pericardite

240
Q

O que envolve a fisiopatologia do TAMPONAMENTO CARDÍACO?

A

(1) Equalização da pressão nas 4 câmaras

(2) Alternância do QRS no ECG

241
Q

No que consiste o pulso paradoxal do tamponamento cardíaco?

A

Queda > 10 mmHg na PA sistólica após inspiração profunda

242
Q

No que consiste o pulso paradoxal reverso do tamponamento cardíaco?

A

Queda > 10 mmHg na PA sistólica após EXPIRAÇÃO!!!

243
Q

Tríade de Beck?

A

Hipotensão + hipofonese de bulhas + turgência de jugular

244
Q

O que mostra o ECO do tamponamento cardíaco?

A

(1) Colapso de VD

(2) Abaulamento do septo IV

245
Q

Qual o tratamento do tamponamento cardíaco?

A

(1) Pct instável: pericardiocentese de alívio imediato

(2) Pct estável: volume + inotrópicos + pericardiotomia eletiva

246
Q

Quanto mede a área valvar normal?

A

4-6 cm²

247
Q

Qual a classificação da Estenose Mitral?

A

A: Risco de EM
B: EM progressiva > 1,5 cm²
C: EM grave assintomáticas < 1,5 cm²
D: EM grave sintomática < 1 cm²

248
Q

Qual a fisiopatologia da Estenose Mitral?

A

(1) Sobrecarga PRESSÃO (surge gradiente A-V)
(2) Congestão pulmonar
(3) HAP
(4) Baixo DC (fase avançada)

249
Q

Como é o SOPRO DE ESTENOSE MITRAL?

A

(1) Ruflar DIASTÓLICO
(2) HIPERFONESE de B1
(3) Estalido de abertura
(4) Reforço pré-sistólico

250
Q

Complicações da EM?

A

(1) FA
(2) Embolia
(3) Endocardite infecciosa

251
Q

Tratamento farmacológico da EM?

A

(1) BETABLOQUEADOR
(2) Asma: BCC
(3) Congestão: diurético

252
Q

Tratamento intervencionista da EM?

A

Se EM grave < 1,5 cm²

(1) Comissurotomia percutânea com balão
(a) Estágio D + anatomia favorável

(2) Cirurgia da Valva Mitral (Reparo/comissurotomia cirúrgica/troca valvar)
(a) D não candidatos ou falha da comissurotomia percutânea
(b) C/D que vão se submeter a outra cirurgia cardíaca

253
Q

Qual a área normal da valva aórtica?

A

3-4 cm²

254
Q

Qual a classificação da Estenose Aórtica(EA)?

A

A: Risco de EA

B: EA progressiva:

(a) G < 20 mmHg (leve)
(b) G 20-39 mmHg (moderada)

C: EA grave assintomática: ≤ 1 cm² e G ≥ 40 mmHg

D: EA grave sintomática ≤ 1 e G ≥ 40

“G= gradiente médio entre VE e aorta”

255
Q

Como é a fase compensada da Estenose Aórtica(EA)?

A

(1) Aumento pós-carga (sobrecarga PRESSÃO)
(2) HVE concêntrica
(3) Gradiente VE-Ao

256
Q

Como é a fase descompensada da Estenose Aórtica(EA)?

A

Disfunção de VE por…

(1) Isquemia
(2) ICC
(3) DC FIXO

257
Q

Qual a TRÍADE CLÁSSICA da Estenose Aórtica(EA)?

A

ANGINA + DISPNEIA + SÍNCOPE

258
Q

Como é a semiologia do sopro de Estenose Aórtica?

A

(1) Mesossistólico “diamante”
(2) Desdobramento paradoxal de B2
(3) B4 (HVE)
(4) Pulso “parvo/tardo” (fraco e tardio)
(5) Sopro ↓ com Handgrip

259
Q

Como é a semiologia da Estenose Aórtica?

A

(1) Sopro Mesossistólico “diamante”
(2) Desdobramento paradoxal de B2
(3) B4 (HVE)
(4) Pulso “parvo/tardo” (fraco e tardio)
(5) Sopro ↓ com Handgrip

260
Q

Complicações Estenose Aórtica(EA)?

A

(1) FA
(2) Embolia
(3) Endocardite infecciosa
(4) HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA (ANGIODISPLASIA)

261
Q

Ao contrário da Estenose Mitral em que os betabloqueadores são droga de escolha, na Estenose Aórtica eles estão?

A

CONTRAINDICADOS!!!

262
Q

Quando está indicado ação intervencionista na EA?

A

(1) Estágio D + ↓abertura sistólica valva calcificada OU congenitamente estenosada OU velocidade fluxo > 4 m/s ou gradiente VE-Ao > 40 mmHg OU sintomas
(2) Estágio C2 + FE < 50%
(3) C ou D quando realizarem outra cirurgia cardíaca

263
Q

No caso de Estenose Aórtica a plastia é melhor em?

A

JOVENS (se idoso não fazer=trocar valva!)

264
Q

Naqueles com contraindicação à cirurgia de troca valvar por Estenose Aórtica, qual a opção terapêutica?

A

TAVR (Transcatheter Aortic Valve Replacement)

265
Q

Qual a fisiopatologia da Estenose de Tricúspide (ET)?

A

(1) Pequeno gradiente AD-VD (> 5mmHg)
(2) Congestão SISTÊMICA
(3) Se EM associada: ausência de congestão pulmonar!

266
Q

Qual a clínica da Estenose de Tricúspide (ET)?

A

Congestão sistêmica…

(1) Turgência jugular
(2) Hepatomegalia congestiva
(3) Edema MMII

267
Q

Como é o sopro de Estenose de Tricúspide (ET)?

A

(1) Onda A proeminente
(2) Estalido de abertura
(3) Ruflar diastólico (=EM)
(4) Manobra de Rivero-Carvalho = aumenta esses sinais

268
Q

Qual o tratamento para Estenose Tricúspide?

A

(1) Diuréticos e restringir SAL
(2) Cirurgia se refratário: PLASTIA!!!!

“sempre avaliar abordagem da valva mitral…”

269
Q

Qual a classificação da insuficiência mitral (IM)?

A

FR=Fração regurgitante
JR=Jato regurgitante

A: Risco de IM: FR < 20% / JR ausente
B: IM progressiva: FR 20-40% / JR < 60 ml
C: IM grave assintomático: FR > 40% / JR ≥ 60
D: IM grave sintomático: FR > 40% / JR ≥ 60

270
Q

O que ocorre na insuficiência mitral (IM)?

A

(1) Sobrecarga VOLUME (AE/VE)
(2) Dilatação AE/VE
(3) HVE
(4) Degeneração miocárdio

271
Q

Qual a clínica da insuficiência mitral (IM)?

A

Lesão aguda mais comum da febre reumática!

(1) Fase assintomática→→ ICC
(2) IM aguda = EAP e/ou choque cardiogênico

272
Q

Como é a Semiologia da Insuficiência Mitral?

A

(1) Sopro HOLOSSISTÓLICO
(2) ↑Ictus e deslocado
(3) B3
(4) ↑ Hand Grip
(5) Não aumenta com Rivero-Carvalho

273
Q

Qual o tratamento da Insuficiência Mitral na presença de sintomas de ICC?

A

IECA, diuréticos, vasodilatadores, betabloq…

274
Q

Como é o manejo intervencionista na Insuficiência Mitral?

A

(1) Estágio D e FE > 30%
(2) Assintomático (C2) + FE 30-60% OU VEs ≥ 4

VEs = Volume Sistólico Final

275
Q

Como é o manejo intervencionista na Insuficiência Mitral?

A

TROCA VALVAR:

(1) Estágio D e FE > 30%
(2) Assintomático (C2) + FE 30-60% OU VEs ≥ 4

VEs = Volume Sistólico Final
PLASIA: IM crônica grave

276
Q

Qual a classificação da Insuficiência Aortica (IA)?

A

A: Risco de IA
B: IA progressiva: FR < 30% (leve), 30-49% (moderada) / JR < 25% (leve), 25-64% (moderada)
C: IA grave assintomáticas: FR ≥ 50% / JR ≥ 65%
D: IA grave sintomática: FR ≥ 50% / JR ≥ 65%

277
Q

Quais as etiologias da Insuficiência Aórtica?

A

(1) Doença reumática
(2) Degeneração mixomatosa
(3) Sífilis terciária
(4) MARFAN
(5) Espondilite Anquilosante

278
Q

Quais as fases clínicas da Insuficiência Aórtica?

A

(1) Assintomática (longa duração)
(2) ICC
(3) Fase sintomática: piora com BRADICARDIA (angina noturna)

279
Q

Como é o sopro da Insuficiência Aórtica?

A

PA divergente (diastólica tende a zero)

(1) Protodiastólico aspirativo
(2) Aórtico ejetivo
(3) Sopro de Austin-Flint (Estenose Mitral Funcional)
(4) Ictus VE DESVIADO!
(5) Pode ter B3

280
Q

Como é o pulso de corrigan (martelo d’água) presente na Insuficiência Aórtica?

A

Pulso de rápida ascensão e rápida queda

281
Q

O que é o sinal de Musset (IA)?

A

Pulsação da cabeça do paciente

282
Q

O que é o sinal de Müller (IA)?

A

Pulsação da úvula

283
Q

O que é sinal de Quincke (IA)?

A

Pulsação do leito ungueal

284
Q

Em caso de Insuficiência Aórtica Aguda, o que fazer?

A

CIRURGIA SEMPRE!

285
Q

Em caso de assintomáticos + FE>50% na Insuficiência Aórtica, o que fazer?

A

ACOMPANHAMENTO SEMESTRAL

286
Q

Quais os medicamentos podem ser dados na Insuficiência Aórtica?

A

(1) Vasodilatadores

(a) IECA, BCC, Hidralazina

287
Q

Como é o tratamento INTERVENCIONISTA na INSUFICIÊNCIA AÓRTICA?

A

Troca valvar +/- troca da raiz aórtica (Bentall)

(1) Estágio D
(2) Estágio C2 + FE ≤ 50%
(3) Estágios C ou D quando for realizar outra cirurgia cardíaca

288
Q

O que ocorre na Insuficiência Tricúspide?

A

(1) Sobrecarga volume AD/VD
(2) Dilatação AD/VD
(3) Congestão sistêmica

289
Q

Semiologia da Insuficiência Tricúspide?

A

(1) Onda V proeminente
(2) Sopro HOLOSSISTÓLICO tricúspide
(3) Aumenta com Rivero-Carvalho

290
Q

Como é o tratamento medicamentoso da Insuficiência Tricúspide?

A

Diurético + restringir sódio

291
Q

Como é o tratamento Intervencionista da Insuficiência Tricúspide?

A

(1) Edocardite infecciosa em 2 tempos
(a) Valvectomia
(b) Prótese após 9 meses

(2) Anuloplastia com anel de Carpentier
(3) Se anuloplastia inviável: prótese biológica

292
Q

Onda P?

A

Despolarização atrial

293
Q

Complexo QRS?

A

Despolarização ventricular

294
Q

Onda T?

A

Repolarização ventricular

295
Q

O que define ritmo sinusal?

A

Onda P positiva em DI, DII antes de cada QRS

Obs: Em aVR a onda P será negativa!

296
Q

Quanto dura o intervalo PR?

A

0,12-0,20 segundos (3-5 quadradinhos)

297
Q

Quanto dura o intervalo QT?

A

Até 0,44 segundos (11 quadradinhos)

298
Q

Quantos segundos vale cada quadradão no ECG?

A

0,20 segundos = 5 mm

299
Q

Qual a primeira pergunta (Taquicardia)?

A

RR < 3 Quadradões

300
Q

Qual a segunda pergunta (Taquicardia)?

A

Existe onda P? Se sim:

(a) Atrial: P negativa em D2
(a. 1) Atrial Multifocal: ≥ 3 morfologias diferentes da P na mesma derivação
(b) Sinusal: P positiva em D2 e D1

301
Q

Qual a terceira pergunta (Taquicardia)?

A

Existe onda F de Flutter Atrial?

(a) Olhar V1, D2, D3 e aVF
(b) “F” batendo à 300bpm
(c) RR = 2: 150 bpm

302
Q

Qual a quarta pergunta (Taquicardia)?

A

QRS Estreito ou Alargado/aberrância (≥0,12s)?

(1) QRS alargado: TV Mono ou Poli

303
Q

O que é uma TV SUSTENTADA?

A

Durar > 30 segundos ou causar instabilidade hemodinâmica

304
Q

O que é uma TV NÃO SUSTENTADA?

A

Dura < 30 s e não causa instabilidade

305
Q

Qual a quinta pergunta (taquicardia)?

A

QRS estreito…
Intervalo RR regular ou irregular?

(1) Irregular: FA
(2) Regular e FC > 120 bpm = TSVP (nodal ou acessória)
(3) Regular e FC < 120 bpm = Taqui Juncional Não Paroxística

306
Q

Como diferenciar TV monomórfica das TSV com aberrância (bloqueio de ramo) ?

A

Critérios de Brugada

307
Q

QRS alargado + RR irregular?

A

Pensar em FA no paciente com Wolff-Parkinson-White ou FA com aberrância

308
Q

Quais são os critérios de BRUGADA?

A

(1) Ausência RS em todas as derivações precordiais?
(2) Duração RS > 0,1 s em uma derivação precord.?
(3) Dissociação AV?
(4) Existem critérios morfológicos para TV?

Se (+) pra qq pergunta: TV
Se (-):
(a) TV BRD monofásica ou bifásica em V1 e R < S em V6
(b) TV BRE: S em V1 entalhada

309
Q

Qual o quadro clínico da Fibrilação Atrial (FA)?

A

Palpitações, dor precordial, dispneia, ou ausência dos sintomas

310
Q

Como é o exame físico da Fibrilação Atrial (FA)?

A

(1) Variação da fonese de B1
(2) Ausência onda A no pulso jugular
(3) Ausência de B4

311
Q

Complicações da Fibrilação Atrial (FA)?

A

(1) ↑ FC/perde contração atrial (B4 ausente): piora hemodinâmica
(2) Estase: Tromboembolismo

312
Q

Classificação da Fibrilação Atrial (FA)?

A

(1) FA paroxística: < 7 dias
(2) FA Persistente: > 7 dias
(3) FA persistente de longa duração: > 1 ano
(4) FA permanente: opção por não se reverter mais

313
Q

Conduta em paciente instável com Fibrilação Atrial (FA)?

A

Heparina (bolus) + cardioversão elétrica

314
Q

Quais as drogas para controle da frequência na Fibrilação Atrial (FA)?

A

(1) Inibidores do nodo AV: “BAD-DV”
(a) Betabloq
(b) Amiodarona
(c) Digital
(d) Diltiazem/Verapamil

315
Q

Como fazer a terapia antitrombótica crônica na Fibrilação Atrial (FA)?

A

Se prótese valvar ou paciente ALTO RISCO

(1) Warfarin (Se já usam, TFG < 30, prótese valvar, ou hemodiálise)
(2) Dabigatran (inibidor direto da trombina)
(3) Rivaroxaban, apixaban, edoxaban (inibe Xa)

316
Q

Quem é alto risco Fibrilação Atrial (FA)?

A
CHA2DS2VASC
C: Congestive (IC, IVE)
H: HAS
A: Age (idade ≥ 75) 
D: Diabetes
S: Stroke (AVE prévio), AIT, Tromboembolismo
VASc: Doença vascular
A: Age: 65-74
S: Sexo Feminino
317
Q

CHADSVASc 0 pontos o que fazer?

A

NADA

318
Q

CHADSVASc 1 ponto o que fazer?

A

Sem ou Com Terapia antitrombótica com anticoagulante ou com AAS +/- clopidogrel

319
Q

CHADSVASc ≥ 2 pontos o que fazer?

A

ANTICOAGULAR

320
Q

Paciente sem instabilidade FA < 48 h SEM ALTO risco?

A

(1) Heparina
(2) Cardioversão química ou elétrica
(3) Anticoagular pós-reversão por 4 semanas (omitir ou só AAS)

321
Q

Paciente sem instabilidade FA > 48h/indeterminado ou < 48h COM ALTO risco?

A

A: Estratégia 1: Idoso, disfunção VE e ↑AE

(1) Controlar FC (BAD-DV)
(2) Anticoagulação crônica

B: Estratégia 2: Sintomáticos, sem ↑AE

(1) Controle FC
(2) Anticoagula pré-reversão:
(2. 1) ECO TE sem trombo (-): heparina 12h
(2. 2) Sem ECO / com trombo (+): anticoagulante 3-4 semanas
(3) Cardioversão química ou elétrica
(4) Pós-reversão: anticoagular 4 semanas
(5) Se alto risco: Anticoagulação crônica
(6) Manter ritmo sinusal (PropafenonAS, Dronedarona)

322
Q

Em caso de Fibrilação Atrial (FA) refratária?

A

(1) Ablação do nó AV por radiofrequência + implante de MP permanente
(2) Cirurgia de Maze
(3) Ablação de foco extrassistólico
(4) Desfibrilador atrial implantável

323
Q

Qual a frequência do Flutter Atrial?

A

“Onda F em V1, D2, D3, aVF”

(1) : 2:1 → 150 bpm
(2) 4:1 → 75 bpm

324
Q

Qual o tratamento do Flutter Atrial?

A

(1) Inst. ou Est. = Cardioversão elétrica com 50→100 J
(2) Ablação do foco por radiofrequência se recorrência
(3) Indicações de anticoagular: as mesas no da FA

325
Q

Quais os tipos de Taquicardia Supraventricular Paroxística? (TSVP)

A

(1) Reentrada nodal (70%) - mulher jovem

(2) Reentrada na via acessória (30%) - Criança

326
Q

Como é o ECG da TSVP reentrada nodal? Como é feito o tratamento no paciente Instável e Estável? Qual a Terapia definitiva?

A

(1) ECG: Pseudo-S (D2,D3, aVF) e pseudo-R’ (V1) / Onda P retrógrada (P’) próxima ao QRS (RP’) < 70 ms
(2) Instável: cardioversão elétrica
(3) ESTÁVEL: Manobra vagal / Adenosina / Verapamil
(4) Terapia definitiva: Ablação

327
Q

Como está o ECG na TSVP por reentrada em via acessória?

A

(1) ECG: P’ se afasta do QRS (RP’ ≥ 70 ms)
(a) Ortodrômica: anti-horário QRS estreito
(b) Antidrômica: sentido horário, QRS alargado

328
Q

Como é o ECG da Síndrome de Wolff-Parkinson-White (SWPW)?

A

Existe uma via acessória

(1) PR curto + onda delta + QRS LARGO

329
Q

Qual o tratamento para SWPW?

A

(1) Se FA: Procainamida ou Propafenona
(2) Instável? Cardioverte
(3) WPW + história de FA → Ablação por radiofrequência

330
Q

Quais as causas de Taquicardia Ventricular Monomórfica Sustentada (TVMS)?

A

(1) Pós-IAM
(2) Intoxicação cocaína
(3) Displasia do VD (onda ÉPSILON)

331
Q

Qual o tratamento agudo para Taquicardia Ventricular Monomórfica Sustentada (TVMS) no paciente Instável e no Estável?

A

(1) Instável: cardioversão com 100 J

(2) Estável: ProcainamidAS

332
Q

Qual o tratamento cônico para Taquicardia Ventricular Monomórfica Sustentada (TVMS)?

A

(1) CDI: História de síncope, instabilidade hemodinâmica ou FE < 35%
(2) Se nenhum desses presentes → AMIODARONA CRONICAMENTE

333
Q

Quais as condições associadas à Taquicardia Ventricular Polimórfica: Torsades Des Pointes?

A

Síndrome do QT longo congênita ou adquirida (Hipocalemia, hipomagnesemia, cocaína, haloperido, bradiarritmias malignas…)

334
Q

Sobre QT longo congênito? Tratamento?

A

(1) Síndrome Romano Ward: autossômica dominante
(2) Sd. Jervell-Lange-Nielsen: autossômica recessiva, + SURDEZ neurossensorial
(3) Tto: Betabloqueador

335
Q

Tratamento Torsades Des Pointes?

A

(1) Corrigir Distúrbios Hidroeletrolíticos
(2) SULFATO DE MAGNÉSIO!!!
(3) Se bradicardia: Marcapasso e Isoproterenol

336
Q

Sobre a síndrome de BRUGADA? Tratamento?

A

Alterações canais de sódio

(1) Jovem asiático com PCR
(2) Supra ST V1-V3 e pseudo-BRD
(3) Tto: CDI pra profilaxia secundária de morte súbita se:
(a) Arritmias documentadas
(b) Síncopes

337
Q

Principais causas de morte súbita em atletas?

A

(1) Cardiomiopatia hipertrófica

(2) Commotio cordis

338
Q

Quais são os ritmos de escape (bradiarritmias)?

A

(1) Escape Atrial (ritmo idioatrial)
(2) Escape Juncional (ritmo idiojuncional)
(3) Escape Ventricular (idioventricular)

339
Q

Sobre o escape atrial (idioatrial): como está a FC e como é a onda P e o QRS?

A

(1) FC 40-60 bpm
(2) Onda P com morfologia diferente da P sinusal
(3) QRS estreito
(4) BENIGNA

340
Q

O que é uma bradicardia atrial multifocal (marca-passo migrátorio bradicárdico)?

A

Ritmo idioatrial com ≥ 3 morfologias diferentes da onda P na mesma derivação

341
Q

Sobre o escape Juncional?

A

Estímulo nasce na junção AV

(1) FC 40-60 bpm
(2) Com ou sem onda P
(3) QRS estreito
(4) BENIGNA

342
Q

Sobre o escape Ventricular: como está a FC e como é a onda P e o QRS?

A

(1) FC 8-40 bpm
(2) Sem onda P
(3) QRS ALARGADO!
(4) MALIGNO! Péssimo prognóstico / AESP
(5) Tratamento: marca-passo

343
Q

Sobre as bradiarritmias BENIGNAS?

A

(1) Ondas P positivas em DI e DII, precedendo cada QRS (sinusal)
(2) Droga bradicardizante ou Vagotonia
(3) Conduta: expectante ou Atropina (↓Vagal)

344
Q

Sobre as bradiarrritmias MALIGNAS?

A

+ em idosos

(1) Pausas sinusais > 3 s / BAV 2º grau Mobitz II / BAVT (3º grau) / Doença de Le-Lenegre
(2) Não respondem à atropina / QRS alargados
(3) Conduta: Marca-passo

345
Q

Quais são os BAV Benignos?

A

(1) BAV 1º grau

(2) BAV 2º grau Mobitz I

346
Q

Sobre BAV 1º grau

A

(1) PR > 0,2 s
(2) Assintomático
(3) Benigno

347
Q

Sobre BAV 2º Grau Mobitz I

A

(1) Ondas P eventualmente bloqueadas (sem QRS)
(2) Wenckebach: aumento progressivo do PR até o bloqueio da P
(3) Distância entre ondas P é CONSTANTE
(4) PR pré-bloqueio > PR pós-bloqueio
(5) Benigno

348
Q

Sobre BAV 2º grau Mobitz II?

A

(1) Ondas P eventualmente bloqueadas
(2) SEM WENCKEBACH
(3) Intervalo PR FIXO!!
(4) PR pré-bloq = PR pós-bloq
(5) FC < 40 / QRS LARGO
(6) Maligno -> Marca-passo

349
Q

Sobre BAV avançado?

A

BAV com relações P/QRS 3:1, 4:1, 5:1… Quase sempre maligno!

350
Q

Sobre BAV total?

A

“Onda P entra e sai do QRS”

(1) Dissociação AV
(2) Intervalo P-P em frequencia sinusal
(3) Intervalo R-R regular
(4) Escape juncional ou ventricular
(5) Maligno

351
Q

Conduta de BAV benigno ?

A

(1) Assintomático:
(a) Suspensão de drogas cardiopressoras
(b) Controle da vagotonia

(2) Sintomático: ATROPINA!
(a) Refrátarios: MP provisório ou definitivo

352
Q

Conduta de BAV Maligno ?

A

(1) Autolimitados:
(a) MP provisório transcutâneo ou dopamina ou adrenalina
(b) MP provisório transvenoso
(c) Glucagon (bradi associada a betabloq/BCC)

(2) Estados persistentes (Le-Lenègre, IAM antigo):
(a) MP DEFINITIVO!

353
Q

O que é síncope?

A

Perda súbita e transitória da consciência e do tônus

354
Q

Como fazer a avaliação inicial da síncope?

A

(1) Anamnese + exame físico
(2) ECG

Se normais→síncope reflexa

355
Q

Quando solicitar TILT TEST?

A

(1) Síncopes recorrentes

2) História ocupacional de risco (ex: piloto de avião

356
Q

O que descartar na síncope?

A

(1) Convulsão (tem aura, pós-ictal)
(2) Hipoglicemia, hipoxemia, anemia
(3) Transtorno ansioso

357
Q

Quais os sintomas de pré-síncope?

A

(1) Cabeça vazia
(2) Turvação visual
(3) Náusea
(4) Sudorese
(5) Tonteira

358
Q

O que é taquicardia ortostática?

A

(1) ↑FC ≥ 30 bpm ou ≥ 40 bpm se 12-19 anos dentro de 10 minutos da mudança de posição

359
Q

Sobre a síncope neuromediada/neurocardiogênica/reflexa?

A

(1) É A MAIS COMUM
(2) Vasovagal → Emocional, micção defecação, tosse, deglutição
(3) Sintomas pré-síncope
(4) Hipersensibilidade do seio carotídeo (>50 anos)
(5) Investigar com TILT TEST!

360
Q

Qual o tratamento da síncope reflexa vasovagal?

A

(1) Betabloqueador (pct jovem)
(2) Fludrocortisona
(3) Inibidor recaptação serotonina (Sertralina, escitalopram, paroxetina)

361
Q

Qual o tratamento da síncope reflexa por hipersensibilidade do seio carotídeo?

A

(1) Estímulo cervical
(2) Agentes vasoconstritores
(3) MP definitivo

362
Q

O que é hipotensão postural (síncope)?

A

(1) Queda PAs ≥ 20 ou PAd ≥ 10, após 2-5 minutos min de ortostase
(a) Imediata(inicial): queda se dá nos primeiros 15s
(b) Clássica: dentro de 3 min
(c) Retardada: demora mais que 3 min

363
Q

Quais as causas de hipotensão postural?

A

(1) Drogas
(a) Diurético, iECA, antidepressivos, barbitúricos, vasodilatadores, álcool, cocaína..
(2) Hipovolemia
(3) Neuropatia
(4) Idiopática

364
Q

Qual o tratamento da síncope causada por hipotensão ortostática?

A

(1) Liberar sal na dieta
(2) Fludrocortisona
(3) Midodrine

365
Q

Síncope de origem neurogênica?

A

Exame neurológico alterado

(1) Isquemia vertebrobasilar
(2) Doença carotídea bilateral
(3) Enxaqueca basilar
(4) HSA

366
Q

Como é a síncope por causas cardiogênicas?

A

(1) Súbita, precedida por palpitações, pós-exercício
(2) É a que + MATA
(3) Não há sintomas pré-síncope

367
Q

Síncope cardiogênica em jovens, no que pensar?

A

(1) CMH / commotio cordis / síndromes arritmogênicas

368
Q

Síncope cardiogênica em > 45 anos, no que pensar?

A

(1) Estenose Aórtica
(2) IAM
(3) BAVT

369
Q

O edema de origem linfática?

A

Não é depressível. (Ex: Graves)

370
Q

Características da IC com FE REDUZIDA (sistólica)?

A

(1) B3 (sobrecarga volume)
(2) Ictus globoso, difuso
(3) RX: Cardiomegalia (Hipertrofia EXCÊNTRICA)
(4) ECO: FE ≤ 40%
(5) ↑Cavidades

371
Q

Características da IC com FE PRESERVADA (diastólica)?

A

(1) B4 (pressão)
(2) Ictus normal / propulsivo
(3) RX: Normal / ECG: Alterado (HVE - hipertrofia concêntrica)
(4) ECO: FE > 40-50%
(5) Cavidades normais

372
Q

Qual a clínica de IC esquerda?

A

Dispneia, ortopneia, dispneia paroxística noturna (congestão pulmonar)

373
Q

Qual a clínica de IC direita?

A

Congestão sistêmica..

(1) Turgência jugular
(2) Edema de MMII
(3) Ascite e hepatomegalia

374
Q

Quais os mediadores envolvidos no remodelamento cardíaco?

A

“NORAAA 2”

(1) ↑Noradrenalina
(2) ↑Angiotensina II
(3) ↑Aldosterona
(4) ↑ADH

375
Q

Quais as causas de IC de alto débito?

A

“TIREi o ANEL e FIS PActo com a TIA que tinha CIRROSE”

1) TIREotoxicose
(2) ANEmia
(3) FÍStula
(4) PAget
(5) TIAmina (Deficiência de B1 - beribéri
(6) CIRROSE Hepática

376
Q

Quais os critérios maiores de Framinghan para IC?

A

“TU ÉS CARDIO? ED, pneumologista, perdeu 4,5 kgs B3ijando a JÚlia DISpeitada à noite, por causa do REFLUXO HEPATOJUGULAR”

(1) TUrgência jugular
(2) ÉStertoração pulmonar
(3) CARDIOmegalia no raio-x
(4) EDema agudo de pulmão
(5) Perda > 4,5 kg em resposta ao tto
(6) B3
(7) ↑JUgular Pulso (PVC>16)
(8) DISpneia paroxística noturna
(9) Refluxo hepatojugular

377
Q

Quais os critérios menores de Framinghan para IC?

A

“ED DIStraído, DERRAMou CATOTA no FÍGADO à 120bpm”

(1) EDema maleolar bilateral
(2) DISpneia aos esforços
(3) DERRAMe pleural
(4) ↓CApacidade vital < 1/3 do previsto
(5) TOsse noturna
(6) TAquicardia > 120
(7) HEPATOmegalia

378
Q

Como estão BNP e NT-proBNP na IC?

A

Valor Preditivo Negativo (↑VPN)

(1) BNP > 100
(2) NT-proBNP > 300

379
Q

Qual a classificação (estadiamento) da IC com FE REDUZIDA?

A

A: Somente fator de risco (tratar HAS, DM)
B: Doença estrutural ASSINTOMÁTICA
C: IC Sintomática
D: IC Refratária (fase terminal) →Suporte + Transplante

380
Q

QUal a classificação de NYHA estágio C da IC?

A

I: Sem limitação: sintomas c/ grandes esforços, > 6 METs
II: Limitação leve: médios esforços (4-6 METs)
III: Limitação moderada (andar, vestir-se) < 4 METs
IV: Limitação grave: EM REPOUSO!

381
Q

Quais as medicações deve ser feita no estágio B da IC?

A

(1) IECA/BRA, não fazer se:
(a) Cr > 3 ou K+ > 5,5
(b) Estenose bilateral da artéria renal ou uni se rim único
(2) Se não tolera IECA/BRA: Hidralazina+Nitrato
(3) Betabloqueador:
(a) Bisoprolol
(b) Metoprolol (Succinato)
(c) Carverdilol

382
Q

Medicações NYHA I (>6 METs)?

A

“IGUAL B”

(1) IECA/BRA
(2) Betabloq

383
Q

Medicações NYHA II (4-6 METs)?

A

Acrescentar: FAD

1) Furosemida (se hipervolemia
(2) Aldactone (ñ usar se Cr> 2 / K+ > 5)
(3) Digital

384
Q

Medicações NYHA III (<4 METs)?

A

Adicionar: HIDRALAZINA + NITRATO

Maior benefício negros

385
Q

O que fazer em NYHA IV (limitação em repouso)?

A

Tentar otimizar as medicações

386
Q

Quais as drogas que AUMENTAM a sobrevida na IC com FE Reduzida?

A

“BIA”

1) Betabloq (bisoprolol, metoprolol, carvedilol
(2) IECA/BRA II
(3) Aldactone (espironolactona)

387
Q

Na IC se QRS > 120-150ms ou FE < 35%, o que fazer?

A

Ressincronização Ventricular (marca-passo)

Se FE < 30%: CRT-D (ressincronização com desfibrilação)

388
Q

Na IC, caso a FC ≥ 70 bpm, qual medicação pode ser adicionada?

A

IVABRADINA (inibidor de corrent If)

389
Q

Em pacientes que toleram o IECA em altas doses, mas ainda continuam sintomáticos, o que fazer?

A

IECA → VALSARTAN + SACUBITRIL

390
Q

Qual o cuidado no tratamento da IC com FE PRESERVADA?

A

(1) Controlar PA, FC
(2) Usar diuréticos com cuidado
(3) DIGOXINA(digital) É PROIBIDO!!

391
Q

Quais as indicações de CDI?

A

(1) Classe I: FE < 30%

(2) Classe II-III: FE < 35%

392
Q

Quem é perfil A da IC descompensada? Qual o tratamento?

A

QUENTE E SECO!! (Que Sorte)

1) Investigar outra causa (TEP, anemia…

393
Q

Quem é perfil B da IC descompensada? Qual o tratamento?

A

QUENTE E ÚMIDO! + COMUM!!

(1) Vasodilatador + Diurético

394
Q

Quem é perfil C da IC descompensada? Qual o tratamento?

A

FRIO E ÚMIDO!! + GRAVE!!

(1) Dobutamina +/-Noradrenalina
(2) Suspender betabloq se muito grave

395
Q

Quem é perfil D ou L da IC descompensada? Qual o tratamento?

A

FRIO E SECO!!

1) Hidratação venosa cautelosa (+ dobutamina??