Gastro (CA/Sd. Disfágica/Dor Abd.) Flashcards

1
Q

Qual o mecanismo etiopatogênico da Acalásia?

A

Destruição dos plexos de Meissner e/ou Auerbach

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2
Q

Em qual forma de Acalásia há destruição somente do plexo de Auerbach?

A

Acalásia primária

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3
Q

Em qual forma de Acalásia há destruição dos plexos de Auerbach e Meissner?

A

Acalásia secundária (Chagas)

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4
Q

Quais as condições definidoras da Acalásia?

A

Perda de relaxamento + hipertonia do EEI (P > 35 mmHg)

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5
Q

Qual a clínica sugestiva de Acalásia?

A

↓Peso + disfagia + regurgitação

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6
Q

Quais os exames diagnósticos propostos para investigação de Acalásia? Qual é o padrão-ouro?

A

(1) Esofagomanometria (padrão-ouro).

(2) Esofagografia baritada

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7
Q

Qual o achado radiográfico característico da Acalásia?

A

“Sinal da ponta de lápis” (Esofagografia baritada)

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8
Q

No que consiste uma Acalásia grau I de Rezende?

A

Dilatação até 4 cm

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9
Q

No que consiste uma Acalásia grau II de Rezende?

A

Dilatação entre 4-7 cm

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10
Q

No que consiste uma Acalásia grau III de Rezende?

A

Dilatação entre 7 a 10 cm

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11
Q

No que consiste uma Acalásia grau IV de Rezende?

A

Dilatação maior que 10 cm

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12
Q

Qual a terapêutica proposta para Acalásia grau I de Rezende?

A

Nitrato ± BCC ± Sildenafil ± Botox.

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13
Q

Qual a terapêutica proposta para Acalásia grau II de Rezende?

A

Dilatação pneumática por balão.

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14
Q

Qual a terapêutica proposta para Acalásia grau III de Rezende?

A

Cardiomiotomia a Heller + Fundoplicatura parcial (↓refluxo)

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15
Q

Qual a terapêutica proposta para Acalásia grau IV de Rezende?

A

Esofagectomia total

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16
Q

Quais as condições definidoras da Espasmo Esofagiano Difuso?

A

Contrações vigorosas e simultâneas do esôfago

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17
Q

Qual a clínica sugestiva de Espasmo Esofagiano Difuso?

A

Precordialgia intensa + disfagia

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18
Q

Quais os exames diagnósticos propostos para investigação de Espasmo Esofagiano Difuso? Qual o padrão-ouro?

A

(1) Esofagomanometria + teste provocativo (padrão-ouro).

(2) Esofagografia baritada.

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19
Q

Qual o achado radiográfico característico de Espasmo Esofagiano Difuso?

A

“Sinal do Saca-Rolhas”

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20
Q

Qual a terapêutica proposta para o Espasmo Esofagiano Difuso?

A

(1) Nitratos ± BCC.

2) Miotomia longitudinal (raro

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21
Q

Quais as condições definidoras da DRGE?

A

Hipotonia + déficit de relaxamento do EEI

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22
Q

Quais os sintomas típicos esofagianos da DRGE?

A

Pirose e Regurgitação

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23
Q

Quais os sintomas atípicos extraesofagianos (superiores e inferiores) da DRGE?

A

(1) Superiores: faringite, rouquidão

(2) Inferiores: tosse crônica, broncoespasmo,pneumonia de repetição

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24
Q

Quais as indicações de EDA diante da suspeita de DRGE?

A

(1) Sinais de alarme.
(2) Idade > 45a.
(3) Falha do tratamento empírico.

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25
Q

Quais os sinais de alarme que indicam a realização de EDA diante da suspeita de DRGE?

A

“DOEA”

(1) Disfagia
(2) Odinofagia
(3) Emagrecimento
(4) Anemia

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26
Q

Quais os métodos diagnósticos de DRGE? Qual o padrão-ouro?

A

(1) pHmetria esofágica de 24h (padrão-ouro)

(2) Impedanciometria

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27
Q

Quais as três terapêuticas propostas para DRGE?

A

(1) Medidas antirrefluxo.
(2) IBP.
(3) Tratamento cirúrgico.

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28
Q

Quais as cinco medidas antirrefluxo propostas para o tratamento da DRGE?

A

(1) Controle dietético
(2) ↓Peso
(3) ↑Cabeceira
(4) Evitar comer antes de deitar
(5) Suspender alimentos deflagradores

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29
Q

Qual o tempo proposto de uso de IBP na terapêutica da DRGE?

A

08 semanas.

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30
Q

Qual a principal medida cirúrgica para terapêutica da DRGE?

A

Fundoplicatura de Nissen.

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31
Q

Quais as três indicações para tratamento cirúrgico da DRGE?

A

(1) Refratário (IBP > 10a).
(2) Recorrente.
(3) Estenose e/ou úlcera.

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32
Q

Quais exames devem ser necessariamente realizados antes do tratamento cirúrgico para DRGE?

A

(1) pHmetria esofágica (confirmação).

(2) Esofagomanometria.

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33
Q

No que consiste a técnica de Dor para tratamento de DRGE?

A

Fundoplicatura parcial anterior.

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34
Q

No que consiste a técnica de Toupet-Lind para tratamento de DRGE?

A

Fundoplicatura parcial posterior.

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35
Q

No que consiste o Esôfago de Barrett?

A

Metaplasia intestinal por agressão ácida do esôfago.

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36
Q

Qual a história natural do Esôfago de Barrett?

A

(1) Metaplasia intestinal
(2) Displasia de baixo grau
(3) Displasia de alto grau (CA in situ)
(4) Adenocarcinoma invasivo

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37
Q

Qual a recomendação de EDA para portadores de Esôfago de Barrett?

A

EDA a cada 3-5 anos

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38
Q

Qual a recomendação de EDA para portadores de Displasia de Baixo Grau em esôfago?

A

EDA a cada 6-12 meses ± ressecção endoscópica.

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39
Q

Qual a recomendação de EDA para portadores de Displasia de Alto Grau em esôfago?

A

EDA + ressecção endoscópica.

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40
Q

Quais os dois principais tipos histológicos de Câncer de Esôfago?

A

(1) Escamoso/Epidermoide

(2) Adenocarcinoma

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41
Q

Quais as três condições clínicas que estão caracteristicamente relacionadas ao desenvolvimento de Neoplasia Escamosa/Epidermoide de Esôfago?

A

(1) Tilose palmo-plantar
(2) Acalásia
(3) Estenose cáustica

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42
Q

Qual o perfil clínico típico de pacientes com Neoplasia Escamosa/Epidermoide de Esôfago?

A

Negro, magro, etilista, tabagista, ingere bebidas quentes.

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43
Q

Qual o perfil clínico típico de pacientes com Adenocarcinoma de Esôfago?

A

Branco, obeso

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44
Q

Qual a principal condição clínica caracteristicamente relacionada ao desenvolvimento de Adenocarcinoma de Esôfago?

A

Esôfago de Barrett (DRGE) 10% dos pacientes

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45
Q

Quais os exames complementares propostos para o diagnóstico de CA de esôfago? Qual o padrão-ouro?

A

(1) EDA + biópsia (padrão-ouro)

(2) Esofagografia

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46
Q

Qual o achado radiográfico característico do CA de esôfago?

A

“Sinal da maçã mordida”

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47
Q

Quais os exames complementares propostos para o ESTADIAMENTO do CA de esôfago?

A

(1) USG endoscópico (T/N).

2) PET-Scan ou TC tx/abd/pelve (M

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48
Q

Quais são os dois estádios de CA de esôfago considerados INOPERÁVEIS?

A

T4b e M1

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49
Q

Qual o tratamento cirúrgico proposto para o CA de esôfago?

A

Esofagectomia + linfadenectomia transtorácica ou transhiatal

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50
Q

Quais os tratamentos paliativos propostos para o CA de esôfago?

A

(1) RDT
(2) Gastrostomia.
(3) Stent/dilatação esofágica.

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51
Q

Esofagomanometria é considerada padrão-ouro para diagnóstico de quais condições?

A

Acalásia e Espasmo Esofagiano Difuso

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52
Q

Qual região do estômago é responsável pela maior parte da produção ácida?

A

Fundo

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53
Q

Quais as células responsáveis pela produção ácida no estômago?

A

Células parietais

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54
Q

Qual o princípio sítio de produção da Gastrina? Qual seu efeito?

A

Células G do Antro

Ativação das células parietais (↑H)

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55
Q

Qual o principal sítio de produção da Somatostatina? Qual seu efeito?

A

Células D do Antro

Inibição da Gastrina (↓H)

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56
Q

Qual o principal efeito da ativação vagal sobre a produção ácida do estômago?

A

Ativação das células parietais (↑H).

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57
Q

Qual o principal efeito da Histamina sobre a produção ácida do estômago?

A

Ativação das células parietais (↑H).

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58
Q

Qual a principal substância responsável pela manutenção da barreira mucosa gástrica?

A

Prostaglandinas.

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59
Q

Qual o principal inibidor fisiológico da produção ácida do estômago?

A

Somatostatina (Cél. D do Antro) → ↓Gastrina.

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60
Q

A HIPERCLORIDIA é resultante de qual mecanismo de infecção do H. pylori?

A

Infecção do Antro + destruição das células D.

↓Somatostatina = ↑Gastrina (⇈H).

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61
Q

A HIPOCLORIDRIA é resultante de qual mecanismo de infecção do H. pylori?

A

Infecção disseminada + destruição de células parietais.

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62
Q

O Linfoma MALT é resultante de qual mecanismo de infecção do H. pylori?

A

Estimulação persistente de linfócitos B.

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63
Q

No que consiste a Síndrome de Zollinger-Ellison?

A

Gastrinoma produtor de Gastrina (⇈H)

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64
Q

Quais achados clínicos levam a pensar em Síndrome de Zollinger-Ellison?

A

Úlceras refratárias, atípicas, sem presença de H. pylori ou consumo de AINEs.

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65
Q

Qual o quadro clínico sugestivo de Úlcera Péptica Gástrica?

A

Dispepsia com piora à alimentação.

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66
Q

Quais as recomendações para controle de cura pós-tratamento de infecção por H. pylori?

A

(1) Testar H. pylori após 4 semanas do tratamento

(2) Nova EDA após 4 semanas se úlcera gástrica

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67
Q

Quais as duas principais indicações de tratamento cirúrgico para Úlcera Péptica?

A

(1) Refratariedade/recidiva

2) Complicação aguda (perfuração, hemorragia

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68
Q

Qual o objetivo da Classificação de Forrest?

A

Avaliar risco de ressangramento gástrico.

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69
Q

No que consiste uma úlcera Forrest Ia?

A

Sangramento ativo arterial pulsátil

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70
Q

No que consiste uma úlcera Forrest Ib?

A

Sangramento ativo lento babando

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71
Q

No que consiste uma úlcera Forrest IIa?

A

Vaso visível não-sangrante

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72
Q

No que consiste uma úlcera Forrest IIb?

A

Coágulo aderido

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73
Q

No que consiste uma úlcera Forrest IIc?

A

Hematina visível

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74
Q

No que consiste uma úlcera Forrest III?

A

Base limpa, sem sangramento

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75
Q

Quais classificações de Forrest são consideradas de ALTO RISCO para ressangramento?

A

Ia, Ib, IIa

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76
Q

Qual classificação de Forrest é considerada de MÉDIO RISCO para ressangramento?

A

IIb

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77
Q

Quais classificações de Forrest são consideradas de BAIXO RISCO para ressangramento?

A

IIc e III

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78
Q

Qual a terapêutica proposta para úlceras de alto risco de ressangramento?

A

Terapia endoscópica combinada com Epinefrina + Termocoagulação.

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79
Q

Quais os três tipos de úlceras que resultam de mecanismos de HIPERCLORIDRIA?

A

(1) Duodenal.
(2) Gástrica II (corpo + duodeno).
(3) Gástrica III (pré-Pilórica).

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80
Q

Quais os dois tipos de úlceras que resultam de mecanismos de HIPOCLORIDRIA?

A

(1) Gástrica I (pequena curvatura baixa).

2) Gástrica IV (pequena curvatura alta

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81
Q

Qual a localização de uma Úlcera Gástrica tipo I?

A

Pequena curvatura baixa (incisura angular).

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82
Q

Qual a localização de uma Úlcera Gástrica tipo III?

A

Pré-pilórica.

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83
Q

Qual a localização de uma Úlcera Gástrica tipo IV?

A

Pequena curvatura alta.

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84
Q

Qual a terapêutica cirúrgica proposta para tratamento de úlcera por mecanismo de HIPERCLORIDRIA?

A

Vagotomia ± antrectomia/piloroplastia.

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85
Q

No que consiste uma reconstrução à Billroth I?

A

Reconstrução de trânsito por Gastroduodenostomia.

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86
Q

No que consiste uma reconstrução à Billroth II?

A

Reconstrução de trânsito por Gastrojejunostomia + alça aferente.

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87
Q

Qual a terapêutica cirúrgica proposta para o tratamento de Úlcera Gástrica tipo I (peq. curv. baixa)?

A

Antrectomia + reconstrução Billroth I

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88
Q

Qual a terapêutica cirúrgica proposta para o tratamento de Úlcera Gástrica tipo II (corpo/duodeno) e III (pré-pilórica)?

A

Vagotomia + antrectomia + reconstrução Billroth II (ou I)

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89
Q

Qual a terapêutica cirúrgica proposta para o tratamento de Úlcera Gástrica tipo IV (peq. curv. alta)?

A

Gastrectomia subtotal + reconstrução Y de Roux

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90
Q

Quais as três principais síndromes pós-gastrectomia?

A

(1) Síndrome de Dumping (precoce/tardia)
(2) Gastrite Alcalina por Refluxo Biliar
(3) Síndrome da Alça Aferente

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91
Q

Qual o evento caracterizador da Síndrome de Dumping?

A

Passagem direta de alimento ao duodeno

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92
Q

Qual a clínica caraterística da Síndrome de Dumping precoce?

A

Distensão + dor + náuseas + diarreia + hiperativação simpática em até 20 min pós-alimentação

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93
Q

Qual a clínica característica da Síndrome de Dumping tardia?

A

Hipoglicemia (↑Insulina) 2-3h pós-alimentação

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94
Q

A Gastrite Alcalina por Refluxo Biliar é mais comum em qual tipo de cirurgia?

A

Reconstrução à Billroth II (alça aferente)

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95
Q

Qual a clínica característica de Gastrite Alcalina por Refluxo Biliar?

A

Dor contínua sem melhora com vômitos

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96
Q

Quais as duas medidas terapêuticas propostas para Gastrite Alcalina por Refluxo Biliar?

A

(1) Billroth II → Y de Roux

(2) Colestiramina

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97
Q

A Síndrome da Alça Aferente ocorre apenas em qual tipo de cirurgia?

A

Reconstrução à Billroth II (alça aferente).

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Q

A Síndrome da Alça Aferente ocorre apenas em qual tipo de cirurgia?

A

Reconstrução à Billroth II (alça aferente).

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99
Q

Qual a clínica característica da Síndrome da Alça Aferente?

A

Dor com piora após alimentação, aliviada por vômito bilioso em jato

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100
Q

Qual das síndromes pós-gastrectomia caracteristicamente tem melhora após vômitos?

A

Síndrome da Alça Aferente

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101
Q

Qual das síndromes pós-gastrectomia caracteristicamente NÃO tem melhora após vômitos?

A

Gastrite Alcalina por Refluxo Biliar

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102
Q

Qual a principal terapêutica proposta para a Síndrome da Alça Aferente?

A

Billroth II → Y de Roux

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103
Q

Quais os três principais tipos histológicos do Câncer Gástrico?

A

(1) Adenocarcinoma (95%)
(2) Linfoma (3%)
(3) Tumor Estromal (GIST) (1%)

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104
Q

Quais os cinco principais fatores de risco para Câncer Gástrico?

A

(1) Anemia perniciosa
(2) História familiar
(3) Tabagismo
(4) Gastrite crônica atrófica por H. pylori
(5) Pólipo adenomatoso

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105
Q

Qual mecanismo justifica a gênese do Câncer Gástrico a partir da Gastrite Crônica Atrófica por H. pylori?

A

Hipocloridria → metaplasia intestinal

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106
Q

Quais as duas principais formas de classificação do Câncer Gástrico?

A

(1) Histológica (Lauren).

2) Macroscópica (Bormann

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107
Q

Quais as características do Câncer Gástrico tipo INTESTINAL (Lauren) quanto a diferenciação, disseminação e perfil de paciente?

A

(1) Bem diferenciado (glandular)
(2) Disseminação hematogênica
(3) Homens idosos

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108
Q

Quais as características do Câncer Gástrico tipo DIFUSO (Lauren) quanto a diferenciação, disseminação e perfil de paciente?

A

(1) Indiferenciado (céls. em anel de sinete)
(2) Disseminação linfática
(3) Jovens

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109
Q

Qual a célula tipicamente encontrada no Câncer Gástrico tipo Difuso de Lauren?

A

Células em anel de sinete

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110
Q

Quais as principais síndromes paraneoplásicas associadas ao câncer gástrico?

A

(1) Síndrome Nefrótica.
(2) Acantose nigricans.
(3) Leser-Trélat (queratose seborreica).

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111
Q

Quais os cinco achados clínicos clássicos do Câncer Gástrico?

A

(1) Nódulo de Virchow
(2) Nódulo de Irish
(3) Nódulo Sister Mary-Joseph
(4) Tumor de Krukenberg
(5) Prateleiras de Blumer

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112
Q

No que consiste o Nódulo de Virchow?

A

Palpação de nódulo supraclavicular à ESQUERDA

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113
Q

No que consiste o Nódulo de Irish?

A

Palpação de nódulo axilar à ESQUERDA

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114
Q

No que consiste o Nódulo Sister Mary-Joseph?

A

Nódulo umbilical metastático palpável

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115
Q

No que consiste um câncer gástrico grau I de Bormann?

A

Tumor polipoide

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116
Q

No que consiste um câncer gástrico grau II de Bormann?

A

Úlcera com bordas nítidas

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117
Q

No que consiste um câncer gástrico grau III de Bormann?

A

Úlcera com bordas não-nítidas

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118
Q

No que consiste um câncer gástrico grau IV de Bormann?

A

Infiltração (linite plástica)

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119
Q

No que consiste um câncer gástrico grau V de Bormann?

A

Não se enquadra em nenhuma classificação prévia

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120
Q

No que consiste o Tumor de Krukenberg?

A

Neoplasia ovariana secretora originada de CA gastrointestinal

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121
Q

No que consiste as Prateleiras de Blumer?

A

Metástases peritoneais palpáveis em fundo de saco.

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122
Q

Quais os dois exames complementares indicados para diagnóstico de Câncer Gástrico? Qual o padrão-ouro?

A

(1) EDA (padrão-ouro)

(2) Seriografia

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123
Q

Quais os exames complementares indicados para o ESTADIAMENTO do Câncer Gástrico?

A

(1) USG endoscópico
(2) TC abd/pelve
(3) Videolaparoscopia (localizado?)

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124
Q

Qual a terapêutica cirúrgica proposta para tratamento de Câncer Gástrico DISTAL?

A

Ressecção com margem de 6 cm + linfadenectomia D2 + gastrectomia subtotal + Billroth II ou Y de Roux.

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125
Q

Qual a terapêutica cirúrgica proposta para tratamento de Câncer Gástrico PROXIMAL?

A

Ressecção com margem de 6 cm + linfadenectomia D2 + gastrectomia total + Y de Roux.

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126
Q

Qual a definição de Câncer Gástrico Precoce?

A

Atinge mucosa + submucosa, COM ou SEM linfonodos acometidos.

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127
Q

Quais as quatro indicações para tratamento endoscópico do Câncer Gástrico (Precoce)?

A

(1) Limitado à mucosa.
(2) Não-ulcerado.
(3) Sem invasão linfovascular.
(4) < 2 cm.

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128
Q

Qual tipo de diarreia cursa caracteristicamente com grande volume de evacuações?

A

Diarreia Alta (Intest. Delgado)

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129
Q

Qual tipo de diarreia cursa caracteristicamente com alta frequência de evacuações?

A

Diarreia Baixa (Intest. Grosso)

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130
Q

Qual a queixa típica de diarreias altas?

A

Presença de restos alimentares nas fezes

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131
Q

Qual a queixa típica de diarreias baixas?

A

Tenesmo e urgência evacuatória

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132
Q

No que consiste uma Diarreia Aguda?

A

Duração inferior a 14 dias (2 sem)

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133
Q

No que consiste uma Diarreia Crônica?

A

Duração superior a 4 semanas (1 mês)

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134
Q

Qual o tipo de diarreia mais comumente encontrada em Síndromes Disabsortivas?

A

Diarreia ALTA e CRÔNICA.

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135
Q

A absorção de gordura depende de quais mecanismos intestinais?

A

Atuação da Lipase e Sais Biliares.

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136
Q

A falha de absorção de gordura resulta em qual achado clínico?

A

Esteatorreia

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137
Q

A absorção de carboidratos depende de quais mecanismos intestinais?

A

Atuação da Amilase e Dissacaridases

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138
Q

A falha de absorção de carboidratos resulta em qual achado clínico?

A

Flatulência e Fezes Ácidas

139
Q

A absorção de proteínas depende de quais mecanismos intestinais?

A

Atuação da Pepsina e Tripsina

140
Q

A falha de absorção de proteínas resulta em qual achado clínico?

A

Edema

141
Q

A absorção de ferro ocorre em quais segmentos intestinais?

A

Duodeno e Jejuno

142
Q

A absorção de Ácido Fólico ocorre em quais segmentos intestinais?

A

Duodeno e Jejuno

143
Q

A absorção de Vitamina B12 depende de quais mecanismos intestinais? Onde ela ocorre?

A

(1) Ligante R e Fator Intrínseco

(2) íleo distal

144
Q

Quais as duas principais consequências da falha de absorção de Vitamina B12?

A

(1) Anemia Megaloblástica

(2) Alterações neurológicas

145
Q

Quais são as vitaminas consideradas lipossolúveis?

A

Vitaminas A, D, E e K.

146
Q

Quais as quatro principais consequências da falha de absorção das Vitaminas Lipossolúveis?

A

Cegueira (A), Doenças Ósseas (D), Ataxia (E) e Coagulopatias (K).

147
Q

Na recirculação êntero-hepática, em qual porção intestinal ocorre a maior parte da reabsorção de sais biliares?

A

Íleo.

148
Q

Na abordagem da Esteatorreia, quais os três exames que compõem a primeira etapa da investigação?

A

(1) Teste quantitativo da gordura fecal
(2) Teste qualitativo da gordura fecal
(3) Esteatócrito (semiquantitativo)

149
Q

Qual o principal teste qualitativo de gordura fecal?

A

SUDAN III

150
Q

Qual o principal teste quantitativo de gordura fecal? Qual achado indica anormalidade?

A

Teste quantitativo de gordura fecal > 7 g/dia

151
Q

Na abordagem da Esteatorreia, qual exame compõem a segunda etapa da investigação?

A

D-xilose urinária

152
Q

Na realização do teste da D-Xilose Urinária, qual achado indica mucosa normal? O que isso sugere?

A

> 5g (Doença Pancreática?).

153
Q

Na realização do teste da D-Xilose Urinária, qual achado indica mucosa anormal? O que isso sugere?

A

< 5g (Lesão de mucosa? ⇈Bactérias?)

154
Q

Na abordagem da Esteatorreia, qual exame a ser solicitado diante da suspeita de doença pancreática?

A

Teste da Secretina

155
Q

Na abordagem da Esteatorreia, qual exame a ser solicitado diante da suspeita de lesão da mucosa?

A

Exames de imagem

156
Q

Na abordagem da Esteatorreia, qual exame a ser solicitado diante da suspeita de supercrescimento bacteriano?

A

Aspirado + cultura

157
Q

Na abordagem da Esteatorreia, qual exame a ser solicitado diante da suspeita de deficiência de lactase?

A

Teste da Exalação de Hidrogênio

158
Q

Qual o agente etiológico da Doença de Whipple?

A

Tropheryma whipplei

159
Q

Qual a epidemiologia clássica da Doença de Whipple?

A

Homens > 50a, trabalhadores da zona rural

160
Q

Qual o quadro clínico sugestivo de Doença de Whipple?

A

Esteatorreia, emagrecimento, dor abdominal

+ Artrite + Alterações Neurológicas.

161
Q

Qual o sinal considerado patognomônico da Doença de Whipple?

A

Miorritmia oculomastigatória

162
Q

A Doença de Whipple é confirmada através de qual achado de biópsia?

A

Macrófagos PAS positivos

163
Q

Qual a principal medida terapêutica proposta para Doença de Whipple?

A

Ceftriaxona EV por 2 semanas + SMZ/TMP por 1 ano.

164
Q

Qual mutação é normalmente encontrada em pacientes com Doença Celíaca?

A

HLA-DQ2/DQ8

165
Q

Qual o principal composto que atua como “gatilho” imunológico na Doença Celíaca?

A

Gliadina (derivado do Glúten)

166
Q

Quais os três autoanticorpos relacionados a Doença Celíaca?

A

(1) Antitransglutaminase IgA/IgG
(2) Antigliadina IgA/IgG
(3) Antiendomisio IgA

167
Q

Quais as duas principais alterações visualizadas na mucosa intestinal de pacientes com Doença Celíaca?

A

(1) Antitransglutaminase IgA/IgG
(2) Antigliadina IgA/IgG
(3) Antiendomisio IgA

168
Q

Quais as duas principais formas de apresentação clínica da Doença Celíaca?

A

(1) Diarreia alta + Esteatorreia

(2) Osteopenia + ↓P + Anemia ferropriva refratária

169
Q

Quais os quatro distúrbios imunológicos comumente associados à Doença Celíaca?

A

(1) DM tipo I.
(2) Tireoidite autoimune.
(3) Deficiência de IgA.
(4) Dermatite herpetiforme (dispensa biópsia).

170
Q

Como é realizado o diagnóstico de Doença Celíaca?

A

Melhora clínica + ↓anticorpos após oferta de dieta sem glúten, diante de clínica com autoanticorpos e biópsia positivos.

171
Q

A Doença Celíaca eleva o risco de desenvolvimento de qual neoplasia?

A

Linfoma intestinal

172
Q

Qual mutação está relacionada ao desenvolvimento de Doença de Crohn?

A

NOD/CARD15

173
Q

O cigarro exerce efeito PROTETOR contra qual doença inflamatória intestinal?

A

Retocolite Ulcerativa

174
Q

Qual o padrão de acometimento intestinal da Retocolite Ulcerativa? Quais as camadas e regiões atingidas?

A

(1) Ascendente + Contínuo.
(2) Limitado a mucosa.
(3) Limitado ao retocólon.

175
Q

Quais os três achados anatomopatológicos mais clássicos da Retocolite Ulcerativa?

A

(1) Perda de haustrações (“cano de chumbo”).
(2) Pseudopólipos (pós-inflamatórios).
(3) Cripitite.

176
Q

Qual o padrão de acometimento intestinal da Doença de Crohn? Quais as camadas e regiões atingidas?

A

(1) Todo TGI + descontínuo.

(2) Transmural.

177
Q

Qual região do TGI é caracteristicamente poupada pela Doença de Crohn?

A

Reto.

178
Q

Quais os três achados anatomopatológicos mais clássicos da Doença de Crohn?

A

(1) Mucosa em “pedra de calçamento”.
(2) Granuloma não-caseoso.
(3) Úlceras aftoides.

179
Q

Qual doença inflamatória intestinal está mais relacionada a estenoses, fístulas e fissuras?

A

Doença de Crohn

180
Q

Qual o tipo de diarreia encontrado em quadros de doença inflamatória intestinal?

A

Invasiva, crônica

181
Q

Qual doença inflamatória intestinal está relacionada à má-absorção, obstrução intestinal e massas palpáveis?

A

Doença de Crohn

182
Q

Qual doença inflamatória intestinal está relacionada a tenesmo, urgência evacuatória e hemorragias?

A

Retocolite Ulcerativa

183
Q

Quais as duas principais manifestações extraintestinais da Retocolite Ulcerativa?

A

(1) Colangite esclerosante

(2) Pioderma gangrenoso

184
Q

Quais as três principais manifestações extraintestinais da Doença de Crohn?

A

(1) Eritema nodoso
(2) Espondilite anquilosante
(3) Cálculo renal

185
Q

Qual a principal manifestação extraintestinal comum às doenças inflamatórias intestinais?

A

Uveíte

186
Q

Qual o principal método diagnóstico diante de suspeita de doença inflamatória intestinal?

A

EDA + biópsia

187
Q

Quais os três principais autoanticorpos relacionados à Doença de Crohn?

A

(1) ASCA (“Sim Crohn”)
(2) Anti-OmpC
(3) Anti-CBir1

188
Q

Qual o principal autoanticorpos relacionado à Retocolite Ulcerativa?

A

p-ANCA

189
Q

Quais as duas principais complicações mais frequentemente encontradas na Retocolite Ulcerativa?

A

Megacólon tóxico e CA colorretal.

190
Q

Quais achados clínicos/radiográficos que sugerem quadro de Megacólon tóxico?

A

(1) Distensão/dor + “sepse”.

(2) Cólon transverso > 6cm no Raio-x

191
Q

Qual a terapêutica proposta para Megacólon tóxico no contexto da Doença Inflamatória Intestinal?

A

ATB + corticoide EV ± Ciclosporina.

Refratário: colectomia.

192
Q

Qual o principal fator de risco para desenvolvimento de CA colorretal no contexto da Doença Inflamatória Intestinal?

A

Longa extensa e longa duração da doença.

193
Q

Qual a indicação de rastreio de CA colorretal no contexto da Doença Inflamatória Intestinal?

A

Colono + biópsia anuais após 8-10 anos de doença.

194
Q

Quais as quatro classes de medicamentos que compõem a terapêutica “step-up” para Doença Inflamatória Intestinal?

A

(1) Aminosalicilatos.
(2) Corticoides.
(3) Imunossupressores.
(4) Inibidores do TNF-α.

195
Q

Quais as duas principais drogas recomendadas para manutenção de tratamento da Doença Inflamatória Intestinal?

A

(1) Aminosalicilato.

(2) Imunossupressor.

196
Q

Quais as seis principais indicações para tratamento cirúrgico da Doença Inflamatória Intestinal?

A

(1) Instabilidade clínica.
(2) Obstrução intestinal.
(3) Displasia de alto grau/CA.
(4) Hemorragia grave
(5) Megacólon tóxico refratário.
(6) Fístulas persistentes

197
Q

Quais as três técnicas indicadas para o tratamento cirúrgico da Retocolite Ulcerativa?

A

(1) Proctocolectomia + ileostomia
(2) Colectomia + anastom. bolsa ileal + reto
(3) Colectomia + anastom. bolsa ileal + ânus

198
Q

Quais as duas técnicas indicadas para o tratamento cirúrgico da Retocolite Ulcerativa?

A

(1) Ressecção do segmento afetado

2) Estricturoplastia (estenoplastia

199
Q

O Tronco Celíaco é diretamente responsável pelo suprimento de quais estruturas?

A

Estômago, duodeno, fígado, baço e pâncreas

200
Q

A Artéria Mesentérica Superior é diretamente responsável pelo suprimento de quais estruturas?

A

Intestino Delgado, Cólon Ascendente e Cólon Transverso

201
Q

A Artéria Mesentérica Inferior é diretamente responsável pelo suprimento de quais estruturas?

A

Cólon Transverso, Cólon Descendente, Cólon Sigmoide, Reto SUPERIOR

202
Q

As Arcadas Pancreatoduodenais derivam de qual sistema arterial?

A

Tronco Celíaco

203
Q

As Artérias Marginais e o Arco de Riolan derivam de qual sistema arterial?

A

Artéria Mesentérica Superior

204
Q

Quais as duas principais doenças intestinais MACROvasculares?

A

Isquemia Mesentérica Crônica e Aguda

205
Q

Qual a principal doença intestinal MICROvascular?

A

Isquemia Colônica (colite isquêmica)

206
Q

Qual a principal etiologia da Isquemia Mesentérica Crônica?

A

Aterosclerose

207
Q

Qual a manifestação clínica típica da Isquemia Mesentérica Crônica?

A

Angina mesentérica

208
Q

Qual a principal terapêutica proposta para a Isquemia Mesentérica Crônica?

A

Revascularização (cirurgia/Stent)

209
Q

Quais as quatro principais etiologias da Isquemia Mesentérica Aguda?

A

(1) Embolia (FA) - 30%
(2) Vasoespasmo (sepse, drogas) 20%
(3) Trombose arterial (aterosclerose) 15%
(4) Trombose venosa (↑coagulabilidade) 5%

210
Q

Quais as quatro principais manifestações clínicas da Isquemia Mesentérica Aguda?

A

(1) Dor abdominal intensa + exame normal + fatores de risco
(2) T reto < T axilar
(3) Acidose metabólica
(4) Irritação peritoneal tardia

211
Q

Quais os principais métodos diagnósticos para Isquemia Mesentérica Aguda?

A

(1) Angiografia mesentérica

(2) AngioTomografia

212
Q

Qual o principal achado na angiografia mesentérica da Isquemia Mesentérica Aguda?

A

Embolia (50%): Oclusão arterial SEM colaterais

213
Q

Qual o segundo achado mais frequente na angiografia mesentérica da Isquemia Mesentérica Aguda?

A

Isquemia não oclusiva (20%): “Tudo estreitado”

214
Q

Qual o terceiro achado mais frequente na angiografia mesentérica da Isquemia Mesentérica Aguda?

A

Trombose arterial (15%): Oclusão arterial COM colaterais

215
Q

Qual o achado menos frequente na angiografia mesentérica da Isquemia Mesentérica Aguda?

A

Trombose Venosa (5%): “Tudo congesto”

216
Q

Qual o principal achado tomográfico da Isquemia Mesentérica Aguda?

A

Pneumatose intestinal

217
Q

Qual a terapêutica proposta para Isquemia Mesentérica Aguda por Embolia ou Trombose Arterial?

A

Embolectomia/trombectomia + ressecção (se necessário) + papaverina (pós-op: evitar vasoespasmo)

218
Q

Qual a terapêutica proposta para Isquemia Mesentérica Aguda por Vasoespasmo?

A

Papaverina intra-arterial

219
Q

Qual a terapêutica proposta para Isquemia Mesentérica Aguda por Trombose Venosa?

A

Heparinização

220
Q

Quais as duas principais áreas de fragilidade vascular no cólon?

A

(1) Junção retossigmoide (de Sudeck)

2) Flexura esplênica (de Griffiths

221
Q

Quais as principais manifestações clínicas da Isquemia Colônica?

A

Idoso com:

(1) Cólica
(2) Diarreia mucossanguinolenta
(3) Febre
(4) ↓PA

222
Q

Quais os dois principais métodos diagnósticos para Isquemia Colônica?

A

(1) Clister opaco

(2) Colonoscopia

223
Q

Qual o achado radiográfico característico da Isquemia Colônica?

A

“Sinal das impressões digitais”

224
Q

Quais processos agudos indicam realização de colectomia parcial/total para tratamento da Isquemia Colônica?

A

(1) Peritonite
(2) Hemorragia
(3) Colite fulminante refratária

225
Q

Quais processos crônicos indicam realização de colectomia parcial/total para tratamento da Isquemia Colônica?

A

(1) Estenose

(2) Obstrução

226
Q

Quais os quatro principais achados clínicos da Obstrução Intestinal?

A

(1) Parada de eliminação de gases e fezes
(2) Peristalse metálica de luta
(3) Dor abd em Cólica
(4) Diarreia paradoxal
(5) Distensão abdominal

227
Q

Qual o achado clínico precoce de uma Obstrução Intestinal ALTA?

A

Vômitos precoces → Alcalose metabólica

228
Q

Quais as duas principais causas de Obstrução Intestinal FUNCIONAL?

A

(1) Íleo paralítico (difusa)

2) Síndrome de Ogilvie (pseudo-obstrução

229
Q

Qual causa de Obstrução Intestinal Funcional acomete classicamente apenas o cólon?

A

Síndrome de Ogilvie

230
Q

Qual causa de Obstrução Intestinal Funcional tem relação com pós-operatório, drogas e distúrbios hidroeletrlíticos (HIPOCALEMIA)?

A

Íleo paralítico

231
Q

Qual causa de Obstrução Intestinal Funcional costuma ter peristalse preservada?

A

Síndrome de Ogilvie

232
Q

Qual causa de Obstrução Intestinal Funcional tem maior relação com pacientes críticos?

A

Síndrome de Ogilvie.

233
Q

Quais as cinco medidas terapêuticas propostas para Obstrução Intestinal Funcional por Íleo Paralítico?

A

Suporte:

(1) SNG
(2) Hidratação venosa
(3) Suspensão de drogas
(4) Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos

234
Q

Quanto tempo de pós-operatório para que o ID volte a funcionar?

A

24 horas

235
Q

Quanto tempo de pós-operatório para que o ESTÔMAGO volte a funcionar?

A

48horas

236
Q

Quanto tempo de pós-operatório para que o CÓLON volte a funcionar?

A

72 horas

237
Q

A Síndrome de Ogilvie é encontrada mais em que tipo de paciente?

A

Pacientes GRAVES – sepse, IAM, trauma.

238
Q

Quais as duas medidas terapêuticas propostas para Obstrução Intestinal Funcional por Síndrome de Ogilvie?

A

(1) Neostigmina

(2) Se muito grave: COLONOSCOPIA DESCOMPRESSIVA

239
Q

Quais as quatro principais causas de Obstrução Intestinal Mecânica em Intestino Delgado?

A

(1) Aderência
(2) Hérnias
(3) Câncer
(4) Íleo biliar

240
Q

Quais as três principais causas de Obstrução Intestinal Mecânica em Cólon?

A

(1) Câncer
(2) Volvo de sigmoide
(3) Divertículo

241
Q

Quais as quatro principais causas de Obstrução Intestinal Mecânica na Infância?

A

(1) Intussuscepção
(2) Áscaris
(3) Benzoar (corpo estranho)
(4) Hérnia

242
Q

Quais as três principais manifestações clínicas de Obstrução Intestinal Mecânica por Intussuscepção?

A

(1) Dor abdominal
(2) Massa palpável em”Salsicha”
(3) Fezes em framboesa

243
Q

Quais os três exames complementares propostos para investigação de Obstrução Intestinal Mecânica por Intussuscepção?

A

(1) Radiografia
(2) USG
(3) Enema baritado

244
Q

Quais as duas condutas terapêuticas propostas para Obstrução Intestinal Mecânica por Intussuscepção?

A

(1) Redução com enema ou ar

(2) Se Refratário ou Câncer → Cirurgia

245
Q

Qual o achado radiográfico que sugere obstrução intestinal em Delgado?

A

“Empilhamento de moedas”.

246
Q

Quais os achados radiográficos que sugerem obstrução intestinal em Cólon?

A

Distensões periféricas e formação de haustrações visíveis

247
Q

Qual a terapêutica proposta para obstrução intestinal parcial estável?

A

Sonda Nasogástrica + corrigir distúrbios hidroeletrolíticos + observar 24-48 horas.

248
Q

Quais as indicações de cirurgia imediata em caso de obstrução intestinal?

A

Estrangulamento ou Obstrução TOTAL

249
Q

No que consiste um Volvo de Sigmoide não-complicado?

A

Ausência de irritação peritoneal

250
Q

No que consiste um Volvo de Sigmoide complicado?

A

Sinais de estrangulamento

251
Q

Quais as duas medidas terapêuticas propostas para o Volvo de Sigmoide não-complicado?

A

Descompressão endoscópica + Sigmoidectomia eletiva

252
Q

Qual a principal medida terapêutica proposta para o Volvo de Sigmoide complicado?

A

Sigmoidectomia à Hartmann

253
Q

Qual doença manifesta-se tipicamente como síndrome disabsortiva e dermatite herpetiforme?

A

Doença Celíaca

254
Q

O diagnóstico de Síndrome do Intestino Irritável pode ser sugerido a partir de qual relato do paciente?

A

Alterações do TGI que não despertam o paciente.

255
Q

No que consistem os Critérios de Roma IV para diagnóstico de Síndrome do Intestino Irritável?

A

(1) Sem causa orgânica ou endócrina.

(2) Dor Abdominal: Pelo menos 3 dias por mês nos últimos 3 meses + 2 dos seguintes:
(a) Relação com evacuação
(b) Alteração na frequência das evacuações
(c) Alteração forma das fezes

256
Q

Quais a terapêutica proposta para a Síndrome do Intestino Irritável?

A

Ajustar a dieta + Antiespasmódicos / antidepressivos tricíclicos

257
Q

Qual o agente etiológico da Colite Pseudomembranosa?

A

Clostridium difficile (anaeróbio Gram+)

258
Q

O diagnóstico de Colite Pseudomembranosa pode ser suspeitado a partir de qual quadro clínico?

A

Diarreia após uso de antibióticos.

259
Q

Quais os três antibióticos mais frequentemente relacionados à Colite Pseudomembranosa?

A

“CAClin”

(1) Cefalosporinas
(2) Ampicilina
(3) Clindamicina

260
Q

Qual o método diagnóstico proposto para Colite Pseudomembranosa?

A

Pesquisar Toxinas (A e B) do C. Diffícile nas Fezes

261
Q

Qual a terapêutica antibiótica proposta para o Colite Pseudomembranosa?

A

Metronidazol VO

Obs: Se paciente grave -> Vancomicina VO

262
Q

No que consistem os tumores da Síndrome Carcinoide?

A

Tumor de células neuroendócrinas enterocromafins.

263
Q

Qual a localização mais comum dos tumores carcinoides?

A

Íleo distal e Apêndice.

264
Q

Qual a complicação mais comum da Síndrome Carcinoide?

A

Deficiência de Niacina (Vit B3) → Pelagra.

265
Q

Quais as abordagens cirúrgicas propostas para tratamento de Tumor Carcinoide em Apêndice?

A

< 1 cm em ponta do apêndice: apendicectomia.

> 1 cm e/ou invasão mesoapêndice: hemicolectomia direita.

266
Q

Qual sítio provoca mais Síndrome Carcinoide com metástases?

A

Íleo + metástase hepática.

267
Q

Quais os quatro componentes do quadro clássico da Síndrome Carcinoide (10% dos casos)?

A

(1) Flushing, ↑FC, ↓PA.
(2) Diarreia.
(3) Asma.
(4) Insuf. tricúspide, estenose pulmonar.

268
Q

Quais os exames complementares que compõem o RASTREAMENTO de Síndrome Carcinoide?

A

(1) Ácido 5-hidroxi-indolacético (5-HIAA) urinário.

(2) Cromogranina A sérica.

269
Q

Quais os exames complementares utilizados para o DIAGNÓSTICO de Síndrome Carcinoide?

A

(1) Cintilografia com análogos de Somatostatina.

(2) TC com demonstração de metástase hepática.

270
Q

Qual a história natural fisiopatológica da Apendicite Aguda?

A

Obstrução → distensão/proliferação → isquemia → perfuração.

271
Q

Quais as quatro principais causas de obstrução do apêndice?

A

(1) Fecalito
(2) Hiperplasia linfoide
(3) Neoplasia
(4) Ascaris

272
Q

Qual a principal queixa clínica relacionada ao diagnóstico de Apendicite Aguda?

A

Anorexia e náuseas

273
Q

No que consiste o Sinal de Blumberg?

A

Descompressão dolorosa em ponto de McBurney

274
Q

No que consiste o Sinal de Rovsing?

A

Pressão em FIE e dor em FID

275
Q

No que consiste o Sinal de Dunphy?

A

Dor FID que piora com a tosse

276
Q

No que consiste o Sinal do Obturador?

A

Flexão da coxa + rotação interna do quadril

277
Q

No que consiste o Sinal de Lenander?

A

Tretal > Taxilar em pelo menos 1º C

278
Q

No que consiste o Sinal do Psoas?

A

Dor à extensão da coxa D em decúbito lateral esquerdo.

279
Q

Em quais situações podem ser solicitados exames de imagem para diagnóstico de Apendicite Aguda?

A

(1) Criança
(2) Idoso
(3) Mulheres
(4) Gestantes

280
Q

Qual a conduta diante de uma Apendicite Precoce sem complicações?

A

Dieta zero + ATB profilático + Apendicectomia (aberta ou vídeo)

281
Q

Qual a conduta diante de uma Apendicite Tardia (>48h) ou Massa Complicada?

A

Solicitar exame de imagem (USG ou TC)

282
Q

Qual a conduta diante de uma Apendicite com Fleimão (< 4 cm)?

A

ATB + colono em 4-6 semanas + apendicectomia em 6-8 semanas

283
Q

Qual a conduta diante de uma Apendicite com Abscesso (> 4 cm)?

A

DRENAR + ATB + colono em 4-6 semanas + apendicectomia em 6-8 semanas

284
Q

Qual complicação da Doença Diverticular é mais encontrada em cólon esquerdo (sigmoide)?

A

Inflamação por obstrução (25%)

285
Q

Qual complicação da Doença Diverticular é mais encontrada em cólon direito?

A

Hemorragia (15%)

286
Q

Como é a imagem na TC da diverticulite aguda?

A

Hipodensa e bem delimitada

287
Q

Quais exames fazer na suspeita de doença diverticular?

A

Colono/Enema

288
Q

Quais exames NUNCA fazer na suspeita de doença diverticulite?

A

Colono/Enema (risco de perfuração)

289
Q

A diverticulite aguda, apresenta um quadro clínico semelhante à?

A

“Apendicite à esquerda”

290
Q

Qual o estágio I de HINCHEY?

A

Abscesso Pericólico

291
Q

Qual o estágio II de HINCHEY?

A

Abscesso Pélvico

292
Q

Qual o estágio III de HINCHEY?

A

Peritonite Purulenta

293
Q

Qual o estágio IV de HINCHEY?

A

Peritonite Fecal

294
Q

Principal etiologia da pancreatite aguda?

A

BILIAR (30-60%)

295
Q

Qual a segunda etiologia mais comum da pancreatite aguda?

A

ÁLCOOL (15-30%)

296
Q

O que é Sinal de Cullen?

A

“C”ullen = “C”entral

Mancha equimótica periumbilical (central)

297
Q

O que é Sinal de Grey-Turner?

A

Mancha equimótica em flancos

298
Q

Como fazer diagnóstico de Apendicite Aguda?

A

2 dos 3:

(1) Dor abdominal em barra, irradia para dorso. Náuseas + Vômitos
(2) Amilase ou Lipase (3x valor normal)
(3) TC / USG (colelitíase)

299
Q

Em casos de Apendicite Aguda, quando solicitar TC?

A

48-72 horas após

300
Q

Quais os Critérios de gravidade da Apendicite Aguda?

A

(1) RANSON ≥ 3
(2) APACHE-II ≥ 8
(3) PCR > 150 mg/dL (após 48h)

301
Q

Quais os critérios à ADMISSÃO de RANSON (Apendicite Aguda)?

A

“LEGAL”

(1) Leucocitose > 16.000
(2) AST (TGO) > 250
(3) Glicose > 200
(4) Idade > 55a
(5) LDH > 350

302
Q

Quais os critérios nas primeiras 48h de RANSON (Apendicite Aguda)?

A

“FECHOU”

(1) Fluido (Déficit > 6L)
(2) Excesso de base (-) < -4
(3) Cálcio sérico < 8
(4) ↓Hematócrito > 10%
(5) O2 (PaO2 <60)
(6) Ureia elevando-se em + de 10

303
Q

Tratamento da Apendicite Leve (80-90%)?

A

(1) Dieta Zero
(2) Analgesia (opioides)
(3) Hidratação venosa
(4) Eletrólitos + suporte

Obs: em 5-7 dias pode-se retornar à dieta VO

304
Q

Tratamento da Apendicite Grave?

A

Medidas da leve + internar em CTI

(1) HV: reanimação volêmica vigorosa!
(2) ATB NÃO!!!
(3) Suporte enteral
(4) CPRE sempre que colangite ou obstrução persistente

305
Q

Quais as 3 complicações da Apendicite Aguda?

A

(1) Coleção Fluida Aguda (30-50%)
(2) Necrose Grave (Aparece após 3-4 semanas)
(3) Pseudocisto (15%)

306
Q

Qual o grau I de Savary - Miller para Esofagite (DRGE)?

A

Erosão em 1 prega

307
Q

Qual o grau II de Savary - Miller para Esofagite (DRGE)?

A

Erosão em ≥ 2 pregas

308
Q

Qual o grau III de Savary - Miller para Esofagite (DRGE)?

A

Erosão CIRCULAR (360º)

309
Q

Qual o grau IV de Savary - Miller para Esofagite (DRGE)?

A

Úlcera e Estenose Péptica

310
Q

Qual o grau V de Savary - Miller para Esofagite (DRGE)?

A

Esôfago de BARRET

311
Q

O que é o grau A de LOS ANGELES para DRGE?

A

Uma ou mais erosões (até 5 mm)

312
Q

O que é o grau B de LOS ANGELES para DRGE?

A

Uma ou mais erosões (> 5 mm)

313
Q

O que é o grau C de LOS ANGELES para DRGE?

A

Erosões Contínuas (<75%).

314
Q

O que é o grau D de LOS ANGELES para DRGE?

A

Erosões Contínuas (>75%).

315
Q

A Artéria Gástrica Direita é ramo da…

A

Gastroduodenal

316
Q

A Artéria Gástrica Esquerda é ramo do…

A

Tronco Celíaco

317
Q

A Artéria Gastroepiplóica Direita é ramo da…

A

Gastroduodenal

318
Q

A Artéria Gastroepiplóica Esquerda é ramo da…

A

Esplênica

319
Q

Pegadinha de prova: A H. Pylori NÃO está relacionada com…?

A

DRGE!

320
Q

Em caso de sintomas Extraesofagianos na DRGE, como é o manejo terapêutico?

A

Já iniciar tratamento com IBP em dose Dobrada!

321
Q

Quando realizar Fundoplicatura Parcial, ao invés de Fundoplicatura Total na DRGE?

A

Se APERISTALSE!

322
Q

Quais as duas técnicas de cirurgia da Fundoplicatura Parcial Anterior?

A

(1) DOR

(2) THAL

323
Q

Quais as duas técnicas de cirurgia da Fundoplicatura Parcial Posterior?

A

(1) TOUPET

(2) LIND

324
Q

Qual o macete para lembrar das duas técnicas de cirurgia da Fundoplicatura Parcial Posterior?

A

“Pra ficar LIND joga o TOUPET para trás(região posterior”

(1) TOUPET
(2) LIND

325
Q

Devemos pesquisar o que em todo paciente com Úlcera Péptica?

A

HELICOBACTER PYLORI

326
Q

90% das úlceras duodenais são causadas por?

A

H. Pylori

327
Q

A Linha Z marca a Transição de qual Epitélio?

A

Transição entre Epitélio Escamoso e o Juncional Colunar

328
Q

As células PrinciPais do estômago produz?

A

PePsina.

329
Q

Qual a função da Ciclooxigenase 1 (COX-1)?

A

Prostaglandinas “do bem” → Mantenedoras da barreira Mucosa

330
Q

Qual a função da Ciclooxigenase 2 (COX-2)?

A

Prostaglandinas “do mal” → responsáveis pelo processo inflamatório

331
Q

Qual o mecanismo de ação dos AINEs não-seletivos?

A

Inibe ambas ciclooxigenases. Ao inibir COX-1 → perde barreira mucosa → facilita ação do ácido

332
Q

Os AINEs Seletivos para COX-2 podem induzir à…

A

Agregação Plaquetária

333
Q

Quais os ramos do Tronco Celíaco?

A

A. Hepática comum + A. Esplênica + A. Gástrica Esquerda

334
Q

Quais as indicações para ERRADICAR Helicobacter Pylori?

A

(1) Úlcera péptica
(2) Linfoma MALT
(3) Dispepsia funcional
(4) Prevenção de câncer gástrico (Ex: pós-gastrectomia por CA, metaplasia intestinal no estômago, parente de 1º. Grau com CA)
(5) Uso crônico de AAS/AINE
(6) Alto risco para Úlceras

335
Q

Qual o objetivo da VAGOTOMIA?

A

Interromper estímulo colinérgico nas bombas de H+

336
Q

Quando está indicado Tratamento Cirúrgico para Úlcera Péptica?

A

“POH”

(1) perfuração
(2) Obstrução
(3) Hemorragia

337
Q

No Âmbito do tratamento das Úlceras Duodenais e Reconstrução do Trânsito Intestinal, qual técnica apresenta MAIS RECIDIVAS e MENOS COMPLICAÇÕES?

A

VAGOTOMIA SUPERSELETIVA

338
Q

A VAGOTOMIA SUPERSELETIVA também é chamada de?

A

Vagotomia Gástrica Proximal

339
Q

No Âmbito do tratamento das Úlceras Duodenais e Reconstrução do Trânsito Intestinal, qual técnica apresenta MENOS RECIDIVAS e MAIS COMPLICAÇÕES?

A

VAGOTOMIA TRONCULAR + ANTRECTOMIA

340
Q

No Âmbito do tratamento das Úlceras Duodenais e Reconstrução do Trânsito Intestinal, qual técnica mais utilizada?

A

Vagotomia Troncular + Piloroplastia

341
Q

As Úlceras Duodenais PERFURAM mais na parede…

A

ANTERIOR (PA)

342
Q

As Úlceras Duodenais SANGRAM mais na parede…

A

POSTERIOR

343
Q

Qual o Grau mais comum de Bormann (CA gástrico)?

A

Grau III: ULCERADO bem definido!

344
Q

Quais outras doenças podem levar ao quadro de Abdome Agudo?

A

(1) Saturnismo (bloco intoxicações)
(2) Porfiria (bloco hematologia)
(3) Febre Tifoide (bloco infecto)