8. SEVIÇOS PÚBLICOS Flashcards

1
Q

8.1. CONCEITO

A

8.1. CONCEITO
No tocante aos serviços públicos, a discussão inaugural fica por parte do conceito de serviço
público, ou seja, o que se entende por serviço público. Nessa esteira, preleciona Matheus Carvalho
(Manual de D. Administrativo, 2016): “o conceito de serviços públicos vem sofrendo algumas
alterações, ao longo da história, e a definição destas atividades, ainda na doutrina moderna, encontram
divergências
”.

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2
Q

8.1. CONCEITO

Escola do Serviço Público – defendia que serviço público é toda atividade de prestação do Estado voltado à?

A

busca interesse público.

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3
Q

8.1. CONCEITO

Com a criação da Escola do Serviço Público se defendia que o Direito Administrativo teria por
objeto unicamente a disciplina …..

considerando-se como serviço qualquer atividade executada pelo Estado, desde que fosse realizada com a finalidade de satisfazer…….

A

….disciplina jurídica dos serviços públicos, ou seja, os serviços prestados pelo Estado a toda coletividade, necessários a coexistência dos cidadãos,

……. satisfazer as necessidades coletivas”.

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4
Q

8.1. CONCEITO

serviço público é a única prestação de serviço prestada pelo estado?

A

O entendimento sofre críticas, posto que não é a única atividade do Estado.

Trata-se apenas de uma das várias espécies de prestação de serviço público propriamente.

O entendimento majoritário e moderno contempla um conceito mais restrito, para que não se
confunda a prestação de serviço com outras atividades do Estado, por exemplo, execução de obras.

não.

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5
Q

8.1. CONCEITO

A

Nessa esteira, ensina Matheus Carvalho “atualmente, a doutrina vem considerando fundamental

diferenciar as atividades do Estado, traçando as distinções entre serviços públicos, exploração de
atividade econômica pelo Estado, execução de obras públicas e exercício do poder de polícia, mesmo
sendo

todas essas atividades orientadas de forma a garantir o interesse da coletividade”.

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6
Q

8.2. ELEMENTOS CARACTERIZADORES

Para que um serviço seja caracterizado como “serviço público”, torna-se necessária a existência
de três elementos, os quais denominaremos de elementos “caracterizadores”.

Substrato material: o serviço público é uma ……… pela sociedade.

É uma utilidade, por meio da qual o Estado permite que a sociedade usufrua de uma determinada comodidade e utilidade, de forma contínua.

A

● Substrato material: o serviço público é uma atividade materialmente usufruída pela sociedade.

É uma utilidade, por meio da qual o Estado permite que a sociedade usufrua de uma determinada comodidade e utilidade, de forma contínua.

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7
Q

● Substrato material:

Nestes casos, o Estado assume essas condutas, de forma a oferecer aos cidadãos as benesses
decorrentes da vida em sociedade”.

palavras chaves: utilidade contínua, benesse, comodidade

A

● Substrato material:
:
“O serviço público é uma comodidade ou utilidade fruível pelo particular, de forma contínua,
sem interrupções indevidas.
:
Enfim, configura:
:
* prestação de atividade continuada pela Administração Pública, na busca do interesse público, fornecendo uma comodidade que será usufruída por toda a sociedade.

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8
Q

● Trato formal:

o serviço público deve seguir as regras do ….

A

● Trato formal: o serviço público é prestado sob o regime de direito público.

Destaca-se que, mesmo que prestados por pessoas jurídicas de direito privado, deverá observar as regras referentes ao regime de direito público.

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9
Q

● Elemento subjetivo: o serviço público deve ser prestado por quem?

A

pelo Estado (direta ou indiretamente).

Diante da apresentação dos elementos caracterizadores do serviço público já não é mais possível confundi-los com as obras públicas (as quais não são contínuas).

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10
Q

A obra não se confunde com a prestação
do serviço (é temporária), ainda que ela seja indispensável a posterior prestação do serviço, por exemplo, a construção da obra de um hospital e a prestação do serviço de saúde.
:
o que é o poder de polícia?
:
:
Por fim, porque não se confunde o serviço público com a exploração de atividade econômica?

A

Além disso, não se pode confundir o serviço público com o exercício do poder de polícia (o
Estado impõe restrições à coletividade em decorrência do interesse da própria sociedade
).
:
Por fim, não se confunde o serviço público com a exploração de atividade econômica.
:
Quando o Estado explora atividade econômica, ele o faz com base no regime jurídico de direito privado, e não de direito público (conforme se pode extrair do substrato material – elemento caracterizador do serviço público).

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11
Q

Fala-se que o regime de prestação
do serviço é um regime público, exceto quando prestado por particulares em regime de delegação.

v ou f

A

● Trato formal:

O serviço público é regido por normas de direito público. Fala-se que o regime de prestação
do serviço é um regime público, ainda que prestado por particulares em regime de delegação.
Isso decorre do fato de que estas atividades são prestadas com a intenção de se beneficiar toda a
coletividade
, não visando a obtenção de vantagens ou interesses egoísticos de determinados
cidadãos, caso contrário, o ente público não assumiria, como sua, a execução.

falso

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12
Q

RESUMO DOS TRÊS ELEMENTOS:

Para que uma atividade seja conceituada como serviço público devem estar presentes 3
elementos determinados pela lei:

trato formal:

significa
dizer que todas as….

A

✔ Substrato material: trata da ideia de o serviço público é uma utilidade ou comodidade
material prestada à população de forma contínua;
✔ Trato formal: prestada sobre o regime de direito público, ainda que parcialmente. Significa
dizer que todas as prerrogativas e limitações da AP são aplicadas;
✔ Elemento subjetivo: a atividade deve ser prestada pelo Estado, seja de forma direta ou
indireta.

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13
Q

8.3. PREVISÃO LEGAL

Os serviços públicos são, em princípio, regulamentados pela Lei nº 8.987 de 95. Sendo a
legislação base que trata de serviços públicos.

8.4. PRINCÍPIOS

8.4.1. DEVER DE PRESTAÇÃO DO ESTADO

Qualquer serviço público deve ser prestado pelo Estado (direta ou indiretamente).
:
Matheus Carvalho ensina “trata-se de princípio definido pela doutrina estabelecendo que
:
o poder público não poderá se escusar da prestação de serviços públicos, configurando-se poder-dever do ente estatal, que tem a possibilidade de prestá-lo como? .

A

diretamente ou mediante delegação a particulares, mediante contratos de concessão e permissão”

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14
Q

8.4.2. CONTINUIDADE

Princípio chamado também de princípio……
:

O serviço público deve ser prestado de forma contínua, exceto nos casos de (5):
:

:

:

A

como princípio da permanência”.
:
Exceções:

razões de ordem técnica por ocasião de situação de emergência
:
inadimplemento do usuário previamente comunicado)
:
ou ainda, em decorrência do exercício do direito de greve (observando-se o mínimo);
:
exceção de contrato não cumprido (suporta até 90 dias de inadimplemento do Poder Público),
:
ocupação temporária e reversão.

Obs.: A paralisação dos serviços públicos não pode atingir os denominados “serviços essenciais
à coletividade, em decorrência do inadimplemento, de modo que deverá proceder com a cobrança e continuar a prestar o serviço paralelamente”.

o princípio da continuidade “traduz-se na ideia de prestação
ininterrupta da atividade administrativa e dos serviços prestados à coletividade, evitando interrupções indevidas”

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15
Q

DECISÕES RECENTES NA JURIS SOBRE O TEMA

O corte de serviços essenciais, tais como água e energia elétrica, pressupõe o inadimplemento de
conta regular
, sendo inviável, portanto, a suspensão do abastecimento em razão de débitos antigos.

A

É possível o corte da energia elétrica por fraude no medidor, desde que cumpridos alguns
requisitos.

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16
Q

Quando o devedor for ente público, poderá ser realizado o corte de energia
em nome da preservação do próprio interesse coletivo.

v ou f

A

não poderá ser realizado o corte de energia
indiscriminadamente em nome da preservação do próprio interesse coletivo, sob pena de atingir a
prestação de serviços públicos essenciais, tais como hospitais, centros de saúde, creches, escolas e iluminação pública.

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17
Q

A mera divulgação da suspensão no fornecimento de serviço de energia elétrica por meio de emissoras de rádio, dias antes da interrupção, não satisfaz a exigência de aviso prévio.

v ou f

A

falso

A divulgação da suspensão no fornecimento de serviço de energia elétrica por meio de emissoras
de rádio, dias antes da interrupção, satisfaz a exigência de aviso prévio

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18
Q

v ou f

É ilegítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando inadimplente pessoa
jurídica de direito público, mesmo se precedido de notificação e a interrupção não atinja as
unidades prestadoras de serviços indispensáveis à população.

A

falso

É legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando inadimplente pessoa
jurídica de direito público, desde que precedido de notificação e a interrupção não atinja as
unidades prestadoras de serviços indispensáveis à população.

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19
Q

Na hipótese de débito estrito de recuperação de consumo efetivo por fraude no aparelho medidor
atribuída ao consumidor, desde que apurado em observância aos princípios do contraditório e da ampla
defesa,
:
é possível o corte administrativo do fornecimento do serviço de energia elétrica, mediante prévio aviso ao consumidor, pelo inadimplemento do consumo recuperado correspondente ao período de …….. dias anterior à constatação da fraude, contanto que executado o corte em até xxxxxxx dias após o vencimento do débito, sem prejuízo do direito de a concessionária utilizar os meios judiciais ordinários de cobrança da dívida, inclusive antecedente aos mencionados xxxxxxxxx dias de retroação.

A

90 (noventa)

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20
Q

Como #JÁCAIU esse assunto na prova de concurso?
Ano: 2022 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-GO Prova: Delegado de Polícia Substituto.
Uma concessionária de serviço público de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica emite
aviso, em emissoras de rádio da região afetada, de que haverá suspensão no fornecimento de serviço de
energia elétrica dentro de dois dias, para manutenção das instalações distribuidoras. Sobre a situação
narrada, é correto afirmar que
A. a interrupção descrita caracteriza-se como descontinuidade do serviço e, a depender das
consequências impostas aos usuários, a concessionária poderá ser penalizada.
B. a concessionária deve informar direta, pessoal e individualmente a todos os indivíduos afetados pela
interrupção com o mínimo de uma semana de antecedência.
C. a divulgação da suspensão no fornecimento de serviço de energia elétrica por meio de emissoras de
rádio, dias antes da interrupção, satisfaz a exigência do aviso prévio previsto em lei.
D. a interrupção poderá se dar tão somente em situação de emergência; nos demais casos, como no
narrado, a concessionária deverá fornecer meios alternativos para a plena continuidade dos serviços
prestados, sob pena de caracterizar-se descontinuidade do serviço.

E. a interrupção, conforme o caso descrito, não poderá iniciar-se na sexta-feira, no sábado ou no domingo
nem em feriado ou no dia anterior a feriado.

A

C

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21
Q

Como #JÁCAIU esse assunto na prova de concurso?
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RO Prova: Delegado de Polícia.
A respeito da prestação de serviços públicos essenciais e da possibilidade de sua interrupção, observada
a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), é legítimo o corte do fornecimento de serviços
públicos essenciais
A. quando inadimplente o usuário, independentemente de prévia notificação.
B. quando inadimplente pessoa jurídica de direito público, desde que tenha havido prévia notificação e
a interrupção não atinja as unidades prestadoras de serviços indispensáveis à população.
C. em unidade de saúde, ainda que ela esteja inadimplente.
D. quando o débito decorrer de irregularidade no hidrômetro ou no medidor de energia elétrica, apurada
unilateralmente pela concessionária.
E. por débitos de usuário anterior, considerada a natureza real da dívida.

A

B

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22
Q

Como #JÁCAIU esse assunto na prova de concurso?
Ano: 2022 Banca: VUNESP Órgão: PC-RR Prova: Delegado de Polícia Civil.
Segundo o que estabelece a Lei nº 8.987/1995, é correto afirmar, sobre a concessão e permissão da
prestação de serviço público, que
A. não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou
após prévio aviso, quando motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações e por
inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.
B. as concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, são obrigadas a oferecer ao
consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de três datas opcionais para
escolherem os dias de vencimento de seus débitos.
C. a tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e, somente nos casos expressamente
previstos em decreto, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço público alternativo
e gratuito para o usuário.
D. a outorga de concessão ou permissão terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade
técnica ou econômica justificada no ato da administração que anteceder o edital de licitação.
E. incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os
prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, em solidariedade com o poder
público.

A

A

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23
Q

8.4.3. UNIVERSALIDADE (GENERALIDADE)

O serviço público deve ser prestado a …

A

todos.

  • Não se permitindo que seja prestado apenas para determinada camada da população, devendo ser usufruído por todos, dentro do limite do possível.
  • deve ser prestado ao maior número possível de pessoas.
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24
Q

8.4.4. MODICIDADE DAS TARIFAS

O serviço público deve ser prestado a preço baixo, dentro dos limites do possível, bem como as
tarifas devem ser xxxxxxxx.

A necessidade de modicidade é decorrente também do princípio da
xxxxxxxx isto porque se os preços cobrados pela prestação do serviço forem muito altos, este será
restrito a um grupo determinado de pessoas da coletividade, descaracterizando assim a xxxxxxxxdo serviço público.

A

8.4.4. MODICIDADE DAS TARIFAS
O serviço público deve ser prestado a preço baixo, dentro dos limites do possível, bem como as
tarifas devem ser módicas. A necessidade de modicidade é decorrente também do princípio da
universalidade, isto porque se os preços cobrados pela prestação do serviço forem muito altos, este será
restrito a um grupo determinado de pessoas da coletividade, descaracterizando assim a generalidade
(universalidade)
do serviço público.

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25
Q

8.4.5. CORTESIA

A
  • Educação na prestação do serviço público
  • respeitar o usuário.
  • dever do prestador de serviço público de ser cortês e educado em sua prestação
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26
Q

8.4.6. ADAPTABILIDADE

Também denominado de princípio da xxxxxxx, preconiza que dentro das possibilidades, o
poder público deve buscar ……………

O Estado deve se
adaptar às..;

A

8.4.6. ADAPTABILIDADE
Também denominado de princípio da atualidade, preconiza que dentro das possibilidades, o
poder público deve buscar atualização das técnicas de prestação de serviço.
:
Nessa esteira, o art. 6º, §2º
da Lei 8.987/95, define que “atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e
das instalações e sua conservação, bem como, a melhoria e expansão do serviço”.
:
….. técnicas mais modernas.

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27
Q

8.4.7. ISONOMIA

Também denominado de princípio da xxxxx, deve ser analisado sob a ótica da isonomia formal e na isonomia material.
:
A isonomia a ser resguardada será não apenas a isonomia formal, disposta na lei, mas principalmente a isonomia material (conceito de isonomia material).
:
O princípio da isonomia ganha uma roupagem especial na prestação dos serviços públicos.
:
Primeiro diz respeito à prestação de serviços para todos, muito próximo à universalidade.
:
Segundo pela ideia de que ninguém será mais ou menos beneficiado em razão de credo, cor, altura, peso, etc. na prestação dos serviços.
:
Hoje há uma busca pela isonomia material (Ideia de tratamento igual aos iguais e desigual aos desiguais nas medidas das suas desigualdades.
:
Essa ideia traz a discussão de quem seriam os desiguais e ainda, quais as medidas das suas desigualdades) e pela isonomia formal.

A

.4.7. ISONOMIA
Também denominado de princípio da igualdade, deve ser analisado sob a ótica da isonomia
formal e na isonomia material. A isonomia a ser resguardada será não apenas a isonomia formal, disposta na lei, mas principalmente a isonomia material (tratar os desiguais desigualmente, na medida de sua
desigualdade
).
O princípio da isonomia ganha uma roupagem especial na prestação dos serviços públicos.
Primeiro diz respeito à prestação de serviços para todos, muito próximo à universalidade. Segundo
pela ideia de que ninguém será mais ou menos beneficiado em razão de credo, cor, altura, peso,
etc. na prestação dos serviços. Hoje há uma busca pela isonomia material (Ideia de tratamento igual
aos iguais e desigual aos desiguais nas medidas das suas desigualdades. Essa ideia traz a discussão de
quem seriam os desiguais e ainda, quais as medidas das suas desigualdades.) e pela isonomia formal.

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28
Q

É legítimo o corte no fornecimento de serviços públicos essenciais quando inadimplente pessoa
jurídica de direito público, desde que …
2

A

precedido de notificação e a interrupção não atinja as
unidades prestadoras de serviços indispensáveis à população.

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29
Q

8.5. CLASSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

referida classificação que toma por base a fruição do serviço?

Serviços singulares – uti singuli

São aqueles prestados….
:
Podem ainda ser denominados de …..
:
São custeados por meio da cobrança de….

É exemplo de serviço uti singuli o serviço de ….

A

Serviços públicos gerais x Serviços públicos singulares (individuais):

…a todos, mas o Estado possui condições de saber o quantum aquele indivíduo está usufruindo do serviço.

…por isso, a cobrança pode ser feita mediante o pagamento de taxas ou tarifas.

…divisíveis.

…. taxas ou tarifas, que será proporcional a sua utilização.

….energia elétrica.

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30
Q

**Serviços públicos gerais - uti universi

(indivisíveis)**

São serviços que ….
:
(ex.: ……. …….).
:
…..É cobrado por meio ……

A

São serviços que não podem ser divididos em sua
utilização, ou seja, não é possível saber quanto
cada usuário utilizou destes serviços
.
:
são prestados a todos e usufruídos
por todos simultaneamente. (ex.: iluminação
pública).
:
……É cobrado por meio da receita geral dos
impostos, posto que não é possível a cobrança
individual.

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31
Q

Serviços Públicos exclusivos indelegáveis; Serviços de Outorga Obrigatória; Serviço não
exclusivo:

referida classificação toma por base as situações nas quais ……………

A
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32
Q

Serviços públicos exclusivos, não delegáveis (indelegável)
:
São aqueles serviços que…….

Pode transferir para particular?

Exemplos: segurança pública….

A

somente podem ser prestados diretamente
pelo Estado

particulares.

não se admitindo a transferência a

…….o serviço postal e o correio aéreo nacional,

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33
Q

Serviços públicos com delegação obrigatória

Conceito:

Exemplo: Meios de Comunicação (Televisão e Rádio) – art. 223 da Constituição Federal.

A

……pelo Estado e, necessariamente, devem ser delegados a particulares que terão o poder de execução destas atividades em virtude da transferência do serviço.
:
O Estado não pode monopolizar esses serviços, não obstante tenha o dever de prestação.
:
Exemplo:

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34
Q

Serviços públicos exclusivos delegáveis (com possibilidade de delegação

Conceito:

Exemplo: Transporte Público, Energia Elétrica.

A

São os serviços que devem ser necessariamente prestados pelo Estado, que pode realizar esta prestação diretamente ou mediante delegação a particulares.

O Estado deve prestar, mas poderá delegar, contemplando uma prestação indireta.

35
Q

Serviço público não exclusivo do Estado

Conceito:

Exemplo:

A

Nesses casos, o Estado presta o serviço público, e os particulares
também o fazem, sem a necessidade de delegação.
:
Destaque-se, o fato de o particular prestar aquele serviço não retira do Poder
Público o dever deste de prestar o serviço.
:
O Estado tem o dever de
prestar de forma direta, e os particulares podem prestar por sua conta
em risco (independentemente de delegação).
:
Exemplo: Saúde,
Educação, Previdência.
:
Destaque-se os serviços de saúde, educação e previdência que
são prestados pelo particular, somente mediante fiscalização do
Estado, e também serão prestados pelo Estado obrigatoriamente (são
serviços de utilidade pública, também denominados de serviços
públicos impróprios, impróprio pois lhes falta o elemento
caracterizador “elemento subjetivo).

36
Q

resumo

indelegável
delegação obrigatória
delegável possibilidade
não exclusivo do Estado

A
37
Q

Serviços públicos próprios

Aqueles que

A

somente podem ser prestados pelo Estado, de forma direta ou indireta mediante delegação a particulares.

38
Q

Serviços públicos impróprios

São aqueles que,

A

não obstante sejam essenciais à coletividade e
satisfaçam os interesses dos administrados, podem ser executados
por particulares sem a necessidade de delegação pelo ente estatal.

39
Q

Atenção!!!
:
Serviços públicos exclusivos de Estado são chamados de serviços públicos próprios.
:
Os serviços públicos não exclusivos de Estado são chamados de serviços públicos impróprios, por não serem?
:

A

propriamente ditos serviços públicos quando prestados pelo particular. Seriam serviços de utilidade pública.

40
Q

Os serviços podem ser prestados por particulares com fins lucrativos, assim como pode também, os serviços serem prestados sem fins lucrativos (o Estado pode fomentar essa atividade).
:
A prestação do serviço sem fins lucrativos é o que se denomina de “xxxx”
:

A

Administração Dialógica”.

Também pode ser denominada de Administração associada.

41
Q

A administração dialógica vem surgindo como uma forma de?

A expressão desta Administração Dialógica se dá, principalmente, pela criação das…

A

……se permitir o acesso dos particulares à atuação administrativa, ensejando a possibilidade de se vislumbrar a atuação do ente público em que se admita a participação de particulares.

:
parcerias firmadas entre o Estado e particulares, com a finalidade de satisfazer as necessidades coletivas.
:
Neste sentido, os órgãos e entidades administrativas devem atuar a partir de bases e de procedimentos que privilegiam o emprego de técnicas, métodos e instrumentos negociais,
:
visando atingir resultados que poderiam ser buscados por meio da ação impositiva e unilateral da Administração. (Matheus Carvalho, Manual de Direito Administrativo, 2016).
:
É o diálogo do particular com a Administração no sentido de buscar o interesse público.

42
Q

8.5.1. OUTORGA E DELEGAÇÃO

Quando estudado sobre organização administrativa ficou definido que em determinadas situações, para garantir a maior essa prestação, eficiência nas prestações dos serviços o Estado descentraliza tanto aos entes da API e aos particulares.
:
Essa descentralização pode se dar de duas formas:

A

:
….. outorga e delegação.

43
Q

OUTORGA

tbm denominada de:

A

DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇO:

44
Q

OUTORGA / DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇO:

o Estado transfere o que, á quem?

A

à outra pessoa jurídica a titularidade e a prestação dos serviços.

45
Q

Para a doutrina majoritária a outorga só pode ser feita à que pessoas?

A

…as pessoas jurídicas de direito público, com exceção aos
Correios. Não é um entendimento pacífico.

46
Q

Feita por lei ou contrato?

A

➔ POR LEI.

É sempre feita mediante Lei, para pessoa jurídica de D. Público.

47
Q

DELEGAÇÃO

tbm denominada de:

A

DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO:

48
Q

DELEGAÇÃO/ DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO:

o Estado transfere o que, á quem?

A

o Estado se mantém na titularidade dos serviços e delega somente a prestação dos serviços.
:
Feita aos entes da API de direito público e de direito privado.
:
Transfere-se somente o poder de
prestar, e não a titularidade (transferência da execução do serviço
).
:

49
Q

A delegação pode ser feita por lei ou por contrato?

A

assim, classifica-se em:

    • Delegação contratual (negocial);
50
Q

resumo

DELEGAÇÃO LEGAL
:
Atenção!!!
:
1) A outorga é sempre feita mediante lei? Por quê?
:

2) Já a delegação pode ser feita mediante lei ou mediante contrato?

A

Sim, porque autarquias e fundações públicas são criadas por lei.

…Já a delegação pode ser feita mediante lei ou mediante contrato? Sim!

51
Q

DELEGAÇÃO CONTRATUAL DOS SERVIÇOS

A delegação contratual é aquela que se dá através dos…

Nesse sentido, o art. 175, da Constituição Federal, admite a…

A

…. dos contratos de permissão e concessão.
:

… execução de serviços mediante delegação a particulares, efetivada mediante contratos de concessão e de permissão de serviços públicos.

52
Q

8.6. CONCESSÃO

Administração – contrata empresa –
:
Quem paga a empresa?

Concessão:

O que é?

A

Administração – contrata empresa –
:
empresa é remunerada pelo usuário do serviço.
:
Quem paga a empresa é o usuário do serviço que for prestado.
:
A Empresa explora o serviço concedido e receberá a remuneração dessa forma, amortizando, inclusive, os investimentos que forem feitos.
:
A concessão poderá ser simples (feito conforme esquema), porém, pode ainda a concessão ser precedida de obra pública.
:
Nessa última hipótese, a diferença é que antes de explorar o serviço, a empresa deverá realizar uma obra.
:
Após a execução da obra, a empresa passa a explorar o serviço.

Nas palavras de Maria Sylvia Zanella Di Pietro:
Concessão de serviço público é o contrato administrativo pelo qual a Administração Pública
delega a outrem a execução de um serviço público, para que o execute em seu próprio nome, por
sua conta e risco, assegurando-lhe a remuneração mediante tarifa paga pelo usuário ou outra
forma de remuneração decorrente da exploração do serviço. Esse é o conceito aplicável às
concessões disciplinadas pela Lei nº 8.987 e que poderá ser alterado em relação às parcerias
público-privadas, porque, nesse caso, a remuneração por tarifa tende a deixar de ser a forma
principal ou única de remuneração das empresas concessionárias.

53
Q

concessão

Conforme está expresso na lei 8.987/95:
Art. 2º Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: (…)
II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente,
mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou
consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e
por prazo determinado; (Redação dada pela Lei nº 14.133, de 2021)
III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou
parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse
público, delegados pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou
diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para
a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja
remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;
(Redação dada pela Lei nº 14.133, de 2021)

A
54
Q

Concessão Simples X Concessão precedida de obra

Concessão Simples – tem por objeto imediato o que? .

A

a execução de determinada atividade caracterizada como serviço público, a ser desfrutada pela coletividade

55
Q

Concessão Simples X Concessão precedida de obra

Concessão Precedida de Obra:
compreende uma duplicidade de objetos.

A

O primeiro deles encerra um ajuste entre o concedente e o concessionário para o fim de ser executada determinada obra pública.
:
Há aqui verdadeiro contrato de construção de obra, assemelhado aos contratos administrativos de obra em geral, deles se distinguindo, contudo, pela circunstância de que o concedente não remunera o concessionário pela execução.
:
O segundo objeto desta modalidade de concessão será a transferência da exploração da obra que foi realizada, por prazo determinado.
:
O serviço público de exploração daquela obra é que se traduz na real concessão.

56
Q

A concessão de serviços públicos definida no direito positivo pelo artigo 2º, II e III, da Lei nº
8.987, foi alterada pelo artigo 179 da Lei nº 14.133/21 (Nova Lei de Licitações), que inclui a referência
ao diálogo competitivo, ao lado da concorrência, como modalidade de licitação cabível.

A
57
Q

ANTES DA LEI Nº 14.133/21
Licitação APENAS na modalidade concorrência.

A

APÓS A LEI Nº 14.133/21
Licitação na modalidade concorrência + diálogo
competitivo.

58
Q

ATENÇÃO!

A concessão tem que ser feita “sempre através de ….

A

licitação”, consoante o exige o artigo 175 da CF, a modalidade cabível é a concorrência ou o diálogo competitivo.

59
Q

8.6.1. PARTES DO CONTRATO DE CONCESSÃO
:
Assim como nos demais contratos, a concessão deve ser formada por duas partes pactuantes,
quais sejam

A

, o Poder Público contratante e o particular contratado, denominados respectivamente de,
concedente e concessionário.

60
Q

Concedente (Poder Concedente): são os….

A

:
Entes da Administração Direta que delegam à
particulares, mediante acordo, a execução de determinados serviços públicos.
:

61
Q

Concessionária: é o

A

particular que celebra o contrato administrativo, tornando-se executor do serviço público descentralizado.
:

62
Q

O contrato de concessão de serviços públicos somente pode ser celebrado com QUE TIPO de pessoas?

A

pessoas jurídicas ou consórcios de empresas.
:
Não se admite contrato de concessão celebrado com pessoas físicas.

63
Q

O poder concedente só transfere ao concessionário a execução do serviço, continuando titular do mesmo, o que lhe permite dele dispor de acordo com o interesse público;
:
essa titularidade é que lhe permite alterar as cláusulas regulamentares ou rescindir o contrato por motivo de interesse público.

A

O poder concedente só transfere ao concessionário a execução do serviço, continuando titular do mesmo, o que lhe permite dele dispor de acordo com o interesse público;
:
essa titularidade é que lhe permite alterar as cláusulas regulamentares ou rescindir o contrato por motivo de interesse público.

64
Q

8.6.2. CONTRATO DE CONCESSÃO E PECULIARIDADES
As regras referentes aos contratos administrativos aplicam-se de igual modo aos contratos de
concessão, por exemplo, a existência das cláusulas exorbitantes.

A

8.6.2. CONTRATO DE CONCESSÃO E PECULIARIDADES
As regras referentes aos contratos administrativos aplicam-se de igual modo aos contratos de
concessão, por exemplo, a existência das cláusulas exorbitantes.

65
Q

A rescisão unilateral da concessão, antes do prazo estabelecido, é conhecida doutrinariamente
sob o nome de encampação; equivale à retomada da execução do serviço pelo poder concedente,
quando a concessão se revelar contrária ao interesse público; como em toda rescisão unilateral,
o concessionário faz jus ao ressarcimento dos prejuízos regularmente comprovados (art. 37 da
Lei nº 8.987/95).
A rescisão unilateral por motivo de inadimplemento contratual é denominada caducidade,
regendo-se pelo artigo 38 da Lei nº 8.987/95; nesse caso, não cabe indenização senão com
relação à parcela não amortizada do capital, representada pelos equipamentos necessários à
prestação do serviço e que reverterão ao concedente (cf. Celso Antônio Bandeira de Mello,
2008:738); quanto ao mais, responde o concessionário pelas consequências de seu
inadimplemento, inclusive sujeitando-se às penalidades administrativas cabíveis.

A

A rescisão unilateral da concessão, antes do prazo estabelecido, é conhecida doutrinariamente
sob o nome de encampação; equivale à retomada da execução do serviço pelo poder concedente,
quando a concessão se revelar contrária ao interesse público; como em toda rescisão unilateral,
o concessionário faz jus ao ressarcimento dos prejuízos regularmente comprovados (art. 37 da
Lei nº 8.987/95).
A rescisão unilateral por motivo de inadimplemento contratual é denominada caducidade,
regendo-se pelo artigo 38 da Lei nº 8.987/95; nesse caso, não cabe indenização senão com
relação à parcela não amortizada do capital, representada pelos equipamentos necessários à
prestação do serviço e que reverterão ao concedente (cf. Celso Antônio Bandeira de Mello,
2008:738); quanto ao mais, responde o concessionário pelas consequências de seu
inadimplemento, inclusive sujeitando-se às penalidades administrativas cabíveis.

66
Q

8.6.2.1. PODER DE RESCISÃO UNILATERAL
Poder de rescisão unilateral (por inadimplemento da concessionária ou por motivo de interesse
público). Nos contratos de concessão, as rescisões têm nome peculiar: caducidade do contrato
(inadimplemento) e encampação (interesse público). Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

A

8.6.2.1. PODER DE RESCISÃO UNILATERAL
Poder de rescisão unilateral (por inadimplemento da concessionária ou por motivo de interesse
público). Nos contratos de concessão, as rescisões têm nome peculiar: caducidade do contrato
(inadimplemento) e encampação (interesse público). Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

67
Q

8.6.2.2. PODER DE FISCALIZAÇÃO
A administração Pública tem a garantia de fiscalizar a execução de forma mais forte. A
lei autoriza a intervenção na concessionária.

A

8.6.2.2. PODER DE FISCALIZAÇÃO
A administração Pública tem a garantia de fiscalizar a execução de forma mais forte. A
lei autoriza a intervenção na concessionária.

68
Q

Havendo indícios de irregularidades na empresa através de um decreto do Chefe do Executivo
do âmbito, será nomeado um agente público como interventor responsável por gerir a empresa
durante todo o procedimento de intervenção.

A

Havendo indícios de irregularidades na empresa através de um decreto do Chefe do Executivo
do âmbito, será nomeado um agente público como interventor responsável por gerir a empresa
durante todo o procedimento de intervenção.

69
Q

A intervenção é decretada para que se abra um processo administrativo para que se apurem as
irregularidades. A AP tem prazo máximo de 30 dias para dar início a este processo administrativo a
contar do decreto de intervenção e mais 180 dias para que o processo termine efetivamente

A

A intervenção é decretada para que se abra um processo administrativo para que se apurem as
irregularidades. A AP tem prazo máximo de 30 dias para dar início a este processo administrativo a
contar do decreto de intervenção e mais 180 dias para que o processo termine efetivamente

70
Q

Atenção!!! 210 dias é o limite máximo para intervenção, pois se não acontece
o empossamento da empresa pelo Estado, o que não é permitido.

A

Atenção!!! 210 dias é o limite máximo para intervenção, pois se não acontece
o empossamento da empresa pelo Estado, o que não é permitido.

71
Q

Ao final da intervenção ou não se apurou nenhuma irregularidade decretando-se o fim da extinção
da intervenção, devolve-se a empresa ao particular e presta contas; ou apure a ocorrência de
irregularidades na empresa, o que irá ocasionar a decorrência da caducidade do contrato (extinção do
contrato de concessão por inadimplemento)

A

Ao final da intervenção ou não se apurou nenhuma irregularidade decretando-se o fim da extinção
da intervenção, devolve-se a empresa ao particular e presta contas; ou apure a ocorrência de
irregularidades na empresa, o que irá ocasionar a decorrência da caducidade do contrato (extinção do
contrato de concessão por inadimplemento)

72
Q

Fim da intervenção, pode-se chegar a duas conclusões:
Ocorrência da irregularidade 🡪 é possível que da intervenção ocorra a caducidade do contrato
de concessão.
Caducidade: extinção unilateral pelo inadimplemento Não ocorrência da irregularidade 🡪 extingue a intervenção, e fará toda a prestação de contas
(no contrato de concessão).

A

Fim da intervenção, pode-se chegar a duas conclusões:
Ocorrência da irregularidade 🡪 é possível que da intervenção ocorra a caducidade do contrato
de concessão.
Caducidade: extinção unilateral pelo inadimplemento - Não ocorrência da irregularidade 🡪 extingue a intervenção, e fará toda a prestação de contas
(no contrato de concessão).

73
Q

8.6.2.2. Ocupação temporária de bens.
A ocupação temporária ocorre quando o Estado durante o contrato ocupa os bens da
concessionária para garantir a continuidade.

A

8.6.2.2. Ocupação temporária de bens.
A ocupação temporária ocorre quando o Estado durante o contrato ocupa os bens da
concessionária para garantir a continuidade.

74
Q

8.6.3. DURAÇÃO DO CONTRATO DE CONCESSÃO
O contrato de concessão, em regra, por sua natureza, não gera despesas ao Estado e, por
conseguinte, não depende de previsão na lei orçamentária, não precisando, portanto, obedecer ao prazo
de duração do crédito orçamentário

A

8.6.3. DURAÇÃO DO CONTRATO DE CONCESSÃO
O contrato de concessão, em regra, por sua natureza, não gera despesas ao Estado e, por
conseguinte, não depende de previsão na lei orçamentária, não precisando, portanto, obedecer ao prazo
de duração do crédito orçamentário

75
Q

Não vincula crédito orçamentário, logo, não precisa respeitar o prazo de vigência do crédito
orçamentário.
A desvinculação ao art. 57 da Lei 8.666/93 não significa celebração do contrato de concessão de
serviços públicos por prazo indeterminado.

A

Não vincula crédito orçamentário, logo, não precisa respeitar o prazo de vigência do crédito
orçamentário.
A desvinculação ao art. 57 da Lei 8.666/93 não significa celebração do contrato de concessão de
serviços públicos por prazo indeterminado.

76
Q

Radiodifusão sonora: o prazo de duração é de 10 anos.
Radiodifusão de sinais e imagens: o prazo de duração será de 15 anos.

A

Radiodifusão sonora: o prazo de duração é de 10 anos.
Radiodifusão de sinais e imagens: o prazo de duração será de 15 anos.

77
Q

8.7. SUBCONTRATAÇÃO (SUBCONCESSÃO)
➔ A subcontratação depende de anuência do poder concedente. Para que seja subcontratado o
objeto do contrato de concessão firmado, ou para que se admita a transferência do controle
acionário da concessionária, é indispensável a anuência do poder concedente, sob pena de se
configurar inadimplemento sujeito à declaração de caducidade do contrato, sem prejuízo das
sanções a serem aplicadas (art. 27, da lei 8.987/95)

A

8.7. SUBCONTRATAÇÃO (SUBCONCESSÃO)
➔ A subcontratação depende de anuência do poder concedente. Para que seja subcontratado o
objeto do contrato de concessão firmado, ou para que se admita a transferência do controle
acionário da concessionária, é indispensável a anuência do poder concedente, sob pena de se
configurar inadimplemento sujeito à declaração de caducidade do contrato, sem prejuízo das
sanções a serem aplicadas (art. 27, da lei 8.987/95)

78
Q

A subcontratação deve ser apenas de parte do objeto do contrato, sob pena de configurar fraude
ao procedimento licitatório.
➔ Deve haver previsão no edital e na legislação.
➔ Deve ser precedido de autorização do poder público.

A

A subcontratação deve ser apenas de parte do objeto do contrato, sob pena de configurar fraude
ao procedimento licitatório.
➔ Deve haver previsão no edital e na legislação.
➔ Deve ser precedido de autorização do poder público.

79
Q

É INDISPENSÁVEL que a subconcessão seja feita através do procedimento licitatório na
modalidade concorrência.

A

É INDISPENSÁVEL que a subconcessão seja feita através do procedimento licitatório na
modalidade concorrência.

80
Q

Nesse sentido, preleciona Matheus Carvalho “no que tange à subconcessão, a lei determina que,
além da autorização específica pelo poder concedente, deverá ser precedida de procedimento licitatório
na modalidade concorrência, para que seja regularmente efetivada”.

A

Nesse sentido, preleciona Matheus Carvalho “no que tange à subconcessão, a lei determina que,
além da autorização específica pelo poder concedente, deverá ser precedida de procedimento licitatório
na modalidade concorrência, para que seja regularmente efetivada”.

81
Q
A
82
Q
A
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Q
A