Gastroenterologia Pediatrica/ Desidratação Flashcards

1
Q

Qual é o principal fator de risco evitável para o desenvolvimento de alergia a proteína do leite de vaca?

A

Desmame precoce.

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2
Q

Qual a forma de apresentação mais frequente da Alergia a proteína do leite de vaca?

A

Proctocolite (fezes com sangue).

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3
Q

Um quadro diarreico prolongado associado a muco e sangue no RN, afetando o estado geral levemente, nos remete a qual diagnóstico principalmente?

A

Alergia a proteína do leite. Sendo muitas vezes a conduta, retirar o leite de vaca da dieta materna.

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4
Q

Qual é o padrão-ouro para diagnóstico de alergia a proteína do leite de vaca?

A

Teste terapêutico de retirada da dieta materna seguido de provocação oral por reintrodução da dieta.

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5
Q

Na APLV sempre encontraremos IgE específico para leite no sangue?

A

Não. Pode ser um APLV não mediada.
*Importante: A fisiopatologia será relacionada à mediação ou não por IgE. No caso da não-mediada, os sintomas mais comuns passam a ser de regurgitação, irritabilidade e perda ponderal leve.
Em quadros mediados: proctocolite (muco e sangue), dermatite atópica, DRGE.

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6
Q

Quais as fórmulas lácteas recomendadas para substituir o leite de vaca na APLV?

A

Fórmulas extensamente hidrolisadas ou à base de aminoácidos.

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7
Q

Quais são as orientações posturais para evitar refluxo gastroesofágico em lactentes?

A

Posição vertical por 30 minutos após a mamada e dormir em decúbito dorsal com cabeceira elevada 30 graus.

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8
Q

Lactente com DRGE após desmame + dermatite atópica + fezes com sangue, devo pensar em?

A

Alergia a proteína do leite de vaca.

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9
Q

Como consigo diferenciar um quadro de refluxo gastroesofágico fisiológico de uma DRGE?

A

Na DRGE haverá mais manifestações clínicas como irritabilidade, baixo ganho ponderal**, sintomas disfágicos e alterações do sono.

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10
Q

Quais são as indicações de tratamento farmacológico em quadros de DRGE na pediatra?

A

Sintomas moderados a graves, desaceleração do crescimento esperado, esofagite comprovada por endoscopia.

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11
Q

Qual é a tríade clínica da doença celíaca?

A

Desnutrição + esteatorreia + distensão abdominal*

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12
Q

Qual o exame obrigatório para o diagnóstico de doença celíaca?

A

Biópsia intestinal com encontro de atrofia vilositária e hiperplasia das criptas. (Realizada Via EDA)

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13
Q

Quais possíveis testes sorológicos para doença celíaca?

A

Anticorpos antiendomísio igA e antitransglutaminase tecidual igA. (Alta especifidade e alta sensibilidade).
Sempre dosar igG e iGA totais.

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14
Q

Como é o Quadro clínico do reflexo gastro-cólico exacerbado do RN?

A

Diarreia explosiva, por vezes amarelada/esverdeada e SEM manifestação sistêmica.

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15
Q

Quadro diarreico associado a hiperemia anal nos remete a qual diagnóstico?

A

Intolerância a lactose. “Fezes mais ácidas”.

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16
Q

Defina intolerância à lactose secundária:

A

aquela presente em lactentes, que ocorre logo após uma agressão ao tecido intestinal por infecções, como rotavírus.

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17
Q

Um quadro diarreico prolongado associado a muco e sangue no RN, afetando o estado geral levemente, nos remete a qual diagnóstico principalmente?

A

Alergia a proteína do leite. Sendo muitas vezes a conduta, retirar o leite de vaca da dieta materna

18
Q

Como diferenciar um quadro de alergia a proteina do leite de um infeccioso?

A

Ambos geram diarreia mucosanguinolenta. Porém no quadro infeccioso haverá mais manifestações sistêmicas

19
Q

Quadro de diarreia crônica, intermitente, sem sangue ou muco, distensão abdominal e gerando atraso no desenvolvimento, pensar em?

A

Doença celíaca. Obs: anemia ferropriva. DD com sindrome do intestino irritável.

20
Q

✅✅Qual é o conceito de GECA e suas subdivisões?

A

Quadro de diarreia aguda, presumivelmente infecciosa, que costuma cursar com FEBRE🔥, vômitos e mal-estar.

✅DISENTERIA: Diarreia secretora toxicogenica ( toxicogênica = secretória / cólera), invasiva (shiguela e salmonela),
- SHII(guella): (a mais comum), sangue, convulsão.
- Campylobacter/ “campylobaRRÉ” (doença de barré)
- E. Coli enteroINVASIVA / enteroHEMORRAGICA
(disenteria sem febre / e a principal causa de SHU)
-Salmonela
🚨Obs: vírus não causa disenteria.
🚨OBS2: shiguela e e.coli enteroHEMORRAGICA = SHU*

✅Aquosa: por rotavírus (aquosa - principalmente menores de 2 anos)(“rota de água 💧”), E.coli enteroTOxicogênica (“do TUrista “/ enteroPAtogênica (“PERsistente”)

21
Q

Qual é o efeito do zinco no tratamento da geca?

A

Ele diminui possibilidade de novos quadros conseguintes e reduz a duração.
É um micronutriente importantíssimo para a regulação enzimática intestinal.

22
Q

Quais são as indicações de gavagem/ gastroclise (SRO Por sonda nasogástrica) em um quadro de GECA?

A

Índice de retenção < 20 % (paciente no hospital com a reidratação oral, observou-se o peso ganho de acordo com o SRO empregado). Vômitos persistentes com TRO e dificuldade de ingestão oral.
Obs: realizá-la lentamente.

23
Q

Qual é o distúrbio metabólico mais comum na desidratação grave?

A

Acidose metabólica.

24
Q

Qual o volume EV inicial para pacientes com desidratação grave?

A

<5 anos: SF 0,9% 20 ml/ kg*
>5 anos 30 ml/kg*
*Desidratação grave = sf EV.

25
Q

Qual é a principal causa de diarreia persistente pós-gastroenterite aguda?

A

Intolerância transitória a lactose.

26
Q

Quais são os parâmetros utilizados para analisar a desidratação em casos de GECA?

A

Estado mental, olhos, lágrimas, boca, sede, sinal da prega, pulso, enchimento capilar.

27
Q

Cite os sinais de desidratação grave:

A

Comatoso, olhos muito fundos,lágrimas ausentes, boca muito seca , sede (incapaz de beber), sinal da prega desaparece muito lentamente (>2seg), pulso muito débil/ ausente, enchimento capilar >5 seg.

*precisam de apenas 1 critério.

28
Q

Como é o plano A para desidratação? (Pct hidratado)

A

Tratamento em casa!

SRO (“soro caseiro”)a cada evacuação. Alimentação habitual. Zinco, 10 mg/dia, por 10-14 dias.

29
Q

✅Como é o plano B para desidratação? (Desidratado em algum grau) (“Desidratação moderada”)

A

Tratamento no ps!
Jejum (para qualquer alimento além do leite materno), mantém o aleitamento materno.
✅TRO: SRO 50-100 ML/KG em 4-6h.
Obs: composição (NA + Glicose/ para a absorção intestinal)
Se continuar desidratado: Pode-se realizar a “gavagem”/“gastroclise”. (SRO por SNG). (Interessante parara quadros de menor retenção hídrica. )
Se melhora clínica: passar para o plano A.

30
Q

✅✅Como é o plano C par desidratação? (Desidratado grave)

A

Tratamento na retaguarda. EV! (Já não é a mais a composição do SRO, mas sim ringer ou SF)
Fase de expansão (ou “fase rápida”):
✅ - Menor de 1 ano SF 30 ml/kg para correr em 30 min e o restante 70 ml/kg para correr em 5 horas.
- Maior de 1 ano 30 ml/kg. Se necessário, realizar 70 ml/kg de ringer lactato em 2,5 h.

Obs: Se Recém-nascidos ou cardiopatas, 10 ml/kg.
Fase de manutenção: opta-se por por solução isotônica (77 mmol/litro para prevenção de hiponatremia).

31
Q

Como é a clínica clássica da fibrose cística? E seus possíveis distúrbios hidroeletrolíticos?

A

Tosse crônica, diarreia (“fezes que flutuam”) e desnutrição.

Obs: 90% leva a insuficiência pancreática.
**Risco de alcalose metabólica, hipocloremia, hiponatremia. Distúrbios que se dão devido às perdas intestinais de eletrólitos.

32
Q

Quais são os distúrbios hidroeletrolíticos de um quadro de vômitos e diarreia?

A

Acidose metabólica, hiponatremia, hipocalemia (pra compensar a perda de H+, aumenta-se a perda renal de H+.

33
Q

Paciente com quadro intestinal + anemia refratária + dermatite herpetiforme, pensar em?

A

Doença celíaca.

34
Q

Qual é o tratamento para a doença celíaca ?

A
  • Exclusão de trigo e cevada dos alimentos.
  • Suplementaçao de vitaminas e oligoelementos (zinco e ferro).
  • Retirada da lactose da alimentação.
  • Acompanhamento vitalício.
35
Q

✅Qual é o conceito de doença diarreica aguda?

A
  • diarreia: 3 ou mais evacuações amolecidas ou líquidas em 24 horas. ✅Duração de até 14 dias. (Aguda)
    14-30 (persistente). Acima de 30 dias (crônica).
36
Q

Qual é a conduta em um paciente com choque hipovolêmico?

A
  • Realização de uma expansão volêmica com um bôlus de cristalóide de 20 ml/kg em 5 a 20 minutos, reavaliando os sinais vitais periodicamente.
37
Q

✅ ✅Qual é a grande diferença de um tratamento de disenteria por shiguella e outra por E.coli enterohemorragica?

A

🚨 Primeiro é importante se atentar a clínica:

  • geralmente um quadro de Shigellose é uma disenteria acompanhada de febre e outras manifestações clínicas! (Esse quadro é tratado com Antibióticos: ceftriaxone ou ciprofloxacino).
  • O quadro por E.coli enterohemorragica, não terá febre e NÃO deve ser tratado com ATB pelo risco de desenvolver SHU. 🚨
38
Q

✅No quadro de diarreia persistente (>14 dias), qual doença devemos nos atentar?

A
  • Intolerância secundária à lactose, por uma rotavirose, por exemplo. (Observar os sinais clínicos: flatulência, hiperemia perianal, distensão abd)
    Conduta? Reduzir ingesta de leite.
39
Q

✅Rn prematuro que evolui com distensão abdominal e fezes sanguinolentas, podendo evoluir para pneumatose intestinal. Qual o diagnóstico?

A

Enterocolite necrosante.

✅Obs: quando evolui para pneumoperitônio é indicação cirúrgica.

40
Q

✅Rn termo, com quadro de distensão abdominal, parada na eliminação de fezes. Apresenta, ao enema opaco, uma imagem de “cone de transição”. Qual o diagnóstico?

A

Doença de Hirschsprung.

“Aganglionosenintestinal congênita”: sua biópsia demonstra ausência dos plexos de meissner e awerbach.

41
Q

✅Quadro de vômitos em RN, quais são os 2 diagnósticos que devo me atentar?

A

✅Estenose hipertrófica de piloro.
✅Hiperplasia adrenal congênita perdedora de sal: haverá ⬇️21 hidroxilase, ⬇️Cortisol, ⬇️Aldosterona = ✅ hiponatremia e hipercalemia!