Endocrinologia e HAS Flashcards

1
Q

Quais as complicações que podem ocorrer após a tireoidectomia?

A
  1. Lesão do n. laríngeo superior - ramo externo promove a modulação da voz e o interno da sensibilidade a laringe
  2. Lesão do n. laríngeo recorrente - responsável pelo controle motor das cordas vocais
  3. Hipoparatireoidismo e hipocalcemia
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2
Q

Qual o principal exame para avaliação tireoidiana?

A

TSH - mais sensível, muda mais rapidamente

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3
Q

Quais os efeitos obtidos após administração de iodo?

A

Wollf-chaikoff: hipo Jod-Basedow: hiper

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4
Q

Pacientes com doença de hashimoto tem risco de…

A

Linfoma da tireoide

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5
Q

A crise tireotóxica pode ser de dois tipos, como diferenciá-los?

A

Tipos: com ou sem hipertireoidismo Diferença: captação de iodo na RAIU

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6
Q

Quando tratar pacientes com hipotireoidismo subclínico?

A

Gestação, suspeita ou confirmação de infertilidade, sintomáticos com interferência nas atividades diárias, TSH maior ou igual 10, dislipidemia em pacientes cardíacos

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7
Q

Alterações laboratoriais da HAC perdedora de sal

A

Hiponatremia, hipercalemia e acidose metabólica

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8
Q

Diferenças da insuficiência adrenal primária e secundária

A
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9
Q

Quando é indicada a realização de paratireoidectomia?

A

Pacientes sintomáticos

Pacientes assintomáticos: clearance de creatinina < 60, calciúria > 400 em 24h, idade > 50 anos, cálcio > 1 do limite, nefrolitíase, fratura vertebral ou osteoporose

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10
Q

Definição de síndrome metabólica

A

Resistência à insulina acompanhada por pelo menos mais 3 das seguintes condições:

  • aumento da pressão arterial (≥ 130 x 80)
  • aumento de triglicerídeos (≥ 150)
  • diminuição de HDL (homens < 40 e mulheres < 50)
  • aumento da circunferência abdominal (homens > 102 e mulheres > 88)
  • hiperglicemia (≥ 100).
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11
Q

Como se dá o diagnóstico de HAS?

A
  • Média de 2 medidas no consultório

BR: ≥ 140 x 90 / EUA ≥ 130 x 80

  • 1 medida ≥ 180 x 110
  • LOA
  • MAPA: dia ≥ 135 x 85; vigília ≥ 130 x 80; sono ≥ 120 x 70
  • MRPA: ≥ 135 x 85
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12
Q

Quais são as LOAs de HAS?

A

Coração: IAM, ICC, etc

Cérebro: AVE, demência, etc

Aorta

Arteriopatia periférica

Lesões renais: a nefroesclerose hipertensiva pode ser benigna quando ocorre por processo crônico, no qual há arteriolosclerose hialina e hipertrofia da camada média. Já os casos malignos ocorrem por processo agudo, no qual há arteriolosclerose hiperplásica (“bulbo de cebola”) e necrose fibrinóide

Retinopatia hipertensiva: classificada de acordo com a classificação de KWB. I. estreitamento arteriolar II. cruzamento AV patológico III. hemorragia e exsudato IV. papiledema

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13
Q

Quais os principais efeitos colaterais dos anti-hipertensivos de primeira linha e suas indicações?

A
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14
Q

O que é hipertensão resistente?

A

HAS que não tem PA diminuída com uso de 3 drogas, sendo uma delas os tiazídicos.

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15
Q

Achados do hiperaldosteronismo

A

hipocalemia, cãimbras e constipação

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16
Q

Quais as diferenças da emergência e da urgência hipertensiva?

A

Emergência

LOA

Reduzir a PA em 20 a 25% na primeira hora

Uso de drogas IV (nitroprussiato, nitroglicerina, beta bloqueador)

Urgência

Sem LOA

Meta: PA de 160 x 100 em 24 a 48h

Uso de drogas VO (captopril, furosemida, clonidina)

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17
Q

Quando usar fibratos?

A

TG ≥ 500

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18
Q

Quadro clínico da encefalopatia hipertensiva

A

Pico hipertensivo

+

Início progressivo dos sintomas

+

Alterações do SNC (cefaleia, turvação visual, tontura, convulsão)

+

Ausência de sinais focais

+

Retinopatia grau III ou IV

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19
Q

Quais as principais causas de hipercolesterolemia secundária?

A

DM (aumento de TG e diminuição de HDL) Hipotireoidismo (aumento do LDL) Alcoolismo (aumento do HDL)

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20
Q

Rastreio para dislipidemias

A

Homens > 35a

Mulheres > 45a

Pessoas com risco cardiovascular elevado > 20a

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21
Q

As estatinas estão relacionas a

A

rabdomiolise

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22
Q

Quais efeitos secundários (modestos) do losartan?

A

Antiagregante plaquetário

Uricosúrico (deve ser evitado em pacientes portadores de cálculos urinários de urato)

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23
Q

Indicações para o rastreio da DM

A

ADA

  1. a partir dos 45 anos
  2. independentemente da idade se sobrepeso (IMC > 25 ou 23 em asiáticos) E pelo menos 1 dos seguintes fatores: história familiar de DM em parente de 1º; etnicidade de risco (negros, latinos, nativos americanos, asiáticos, moradores das ilhas do Pacífico), HAS, DLP (HLD < 35 ou TG > 250), sedentarismo, SOP, historia de doença cardiovascular, história prévia de glicemia alterada, DMG, RI

** se normal: repetir em 3 anos

USPSTF

entre 40 a 70 anos e sobrepeso ou obesidade

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24
Q

Diagnóstico de DM

A
  1. Glicemia ≥ 126 e/ou TOTG 75g (2h) ≥ 200 e/ou HbA1c ≥ 6.5% (em 2 ocasiões)
  2. Glicemia casual ≥ 200 associada a sintomas típicos

** o diagnóstico requer 2 testes anormais na mesma amostra ou em amostras diferentes

** em situações anormais de turnover das hemácias, somente a glicemia deve ser usada para avaliar DM !! a glicemia capilar não vale como diagnóstico

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25
Q

Pré DM

A

Glicemia entre 100 e 125

TOTG 75g (2h): 140 a 199

HbA1c entre 5.7 a 6.4%

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26
Q

Ações adicionais dos antidiabéticos

A
  1. Hipoglicemia: sulfonilureia e glinida
  2. Redução da glicemia no pós prandial: acarbose, glinida, incretinomiméticos
  3. Benefício cardiovascular: liraglutida e empaglifozina
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27
Q

O uso prolongado de metformina pode causar

A

Deficiência de vitamina B12

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28
Q

Efeitos adversos da metformina

A

Acidose lática, intolerância gástrica (mais comum)

Deve ser suspensa na véspera de qualquer cirurgia

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29
Q

Diagnóstico de CAD

A
  1. Glicemia > 250
  2. Acidose: pH < 7.3 E BIC < 15
  3. cetonemia/cetonúria
30
Q

Pilares do tratamento da CAD

A
  1. Hidratação (reposição volêmica)
  2. Insulinoterapia
  3. Reposição de K
31
Q

CAD em diabético + infecção invasiva é sugestivo de

A

zigomicose/mucormicose

32
Q

Diagnóstico de estado hiperglicêmico hiperosmolar

A
  1. Hiperglicemia extrema > 600
  2. Hiperosmolaridade acentuada > 30
  3. Ausência de acidose e cetose importante (pH > 7.3, BIC > 18, cetonúria < +2)
33
Q

Cálculo da osmolaridade plasmática

A

2 Na + (glicose/18) + (ureia/6)

34
Q

Tríade de Wipple

A
  1. Glicemia < 54 (alerta quando menor ou igual a 70)
  2. Sintomas compatíveis: tremores finos de extremidades, sudorese fria, palpitações, hipertensão, dificuldade de concentração, incoordenação, ataxia, lentificação do pensamento, torpor, coma e convulsões
  3. Melhora com a normalização da glicemia
35
Q

Parâmetros para diagnóstico de DM e RI

A
36
Q

Quando tratar hipotireoidismo subclínico?

A

Gestantes

Presença de sintomas depressivos

Dislipidemia

TSH > 10

37
Q

Principal ponto do tratamento de dislipidemia

A

Redução dos níveis de LDL

38
Q

Principais alterações do metabolismo lipídico pelo ácido nicotínico

A

TG e HDL

39
Q

Metas de glicemia para pacientes com DM

A

Jejum < 80 - 130

Pós refeições < 180

40
Q

Antidiabetogênicos orais com maior potencial de redução de HbA1c

A

Metformina

Sulfonilureia

41
Q

Tratamento de escolha para diabetes insipidus central

A

Desmopressina

42
Q

Critérios de resolução da CAD

A

Glicemia ≤ 200

BIC ≥ 15

pH ≥ 7.3

43
Q

Primeira alteração na retinopatia diabética

A

Microaneurismas

44
Q

Última alteração na retinopatia diabética

A

Edema macular

45
Q

Quando iniciar insulinoterapia em pacientes com DM2?

A

Glicemia de jejum > 300

Sintomas de insulinopenia: poliúria, polidipsia, perda de peso, polifagia

46
Q

Estatinas de alta potência

A

Rosuvastatina (20 a 40 mg)

Atorvastatina (40 a 80 mg)

47
Q

Indicadores de alto risco cardiovascular

A

Doença aterosclerótica clínica

LDL > 190

DM entre 40 e 75 anos

48
Q

Metas de LDL

A
  • LDL < 50 ⇒ doença aterosclerótica clínica
  • LDL < 70 ⇒ diabetes, LDL > 190, alto risco cardiovascular
  • LDL < 100 - 130 ⇒ baixo risco cardiovascular, sedentarismo
49
Q

V ou F: o hipotireoidismo aumenta risco de miopatia com uso de estatina

A

Verdadeiro

Porém não é contraindicação ao uso

50
Q

V ou F: estatinas devem ser suspensas no perioperatório

A

Falso

51
Q

Insulinas de ação ultrarápida

A

Lispro

Asparte

Glulisina

52
Q

Insulinas basais

A

Degludeca

Glargina

Detemir

NPH

53
Q

Parâmetros de microalbuminúria

A

30 a 300 mg/dia

20 a 200 mcg/min

54
Q

Classificação de Bethesda + condutas

A
55
Q

Critérios para crise tireotóxica

A
  1. Piora dos sintomas de hipertireoidismo
  2. Hiperpirexia
  3. Taquicardia (geralmente > 140)
  4. Alteração do estado mental
56
Q

Células do tipo órfã Annie sugerem

A

Carcinoma papilífero de tireoide

57
Q

Arritmia mais frequente no hipertireoidismo

A

Taquicardia sinusal

58
Q

Mecanismo de ação das biguanidas e seus efeitos colaterais

A

Diminuição da RI, diminuição da produção hepática de glicose

Desconforto abdominal, diarreia, náusea, deficiência de vitamina B12, acidose láctica

CI: gestação, insuficiência renal (ClCr < 30), insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, insuficiência pulmonar, acidose grave

59
Q

Mecanismo de ação e efeitos colaterais das glitazonas

A

Diminuição da RI em músculo, adipócito e hepatócito

Retenção hídrica, ganho de peso, anemia, ICC, fratura por osteoporose

CI: gestação, ICC, insuficiência hepática

60
Q

Mecanismo de ação e efeitos colaterais das sulfonilureias

A

Secretagogo: aumenta secreção de insulina

Hipoglicemia, ganho de peso

CI: gestação, insuficiência hepática ou renal

(ex: glibenclamida, glicazida, glimeprida)

61
Q

Mecanismo de ação e efeitos colaterais das glinidas

A

Secretagogo

(ex: ripaglinida, nateglinida)

Hipoglicemia, ganho de peso

CI: gestação

62
Q

Mecanismo de ação e efeitos colaterais das gliptinas

A

Inibidores do DPP IV

(linagliptina, saxagliptina)

Angioedema, urticária, pancreatite aguda, aumento de internações por ICC

63
Q

A CAD euglicêmica pode ser causada por

A

Inibidores do SGLT2

64
Q

CAD: reposição de potássio x insulina

A

K < 3.3 - aguardar aumento da concentração de potássio para iniciar insulinoterapia

3.3 < K < 5.3 - reposição de potássio com insulinoterapia

K > 5.3 - insulinoterapia, reposição se níveis < 5.3

65
Q

Tratamento da diabetes insipidus central

A

Desmopressina

66
Q

Alteração mais precoce na retinopatia diabética

A

Microaneurismas

67
Q

Principal mecanismo relacionado à cegueira em pacientes com DM

A

Edema macular

(encontrado em qualquer fase de retinopatia diabética)

68
Q

Características de nódulos tireoideanos: benignos x malignos

A
69
Q

Quando tratar hipotireoidismo subclínico?

A

Sintomáticos

TSH > 10 + anti-TPO alto

Doença cardiovascular + dislipidemia

Gestação ou desejo gestacional

Depressão

70
Q

Quando tratar hipertireoidismo subclínico?

A

TSH < 10 + fator de risco (> 65a, doença cardiovascular, mulheres na pós menopausa ou com risco de osteoporose)

71
Q

Classificação de Bethesda

A