Abdome Agudo Inflamatório Flashcards

1
Q

Qual a complicação mais comum no pós op de apendicectomia aberta?

A

Infecção de parede (do sítio cirúrgico).
- se pus ou sepse, fzr ex de imagem para investigar abscesso intracavitário

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2
Q

Dieta e alta na apendicite não complicada (fases I e II) e na complicada (fases III e IV)?

A

NAO COMPLICADA
- Dieta leve
- Alta no 1o dia pós op com sintomáticos

COMPLICADA
- 3 a 5 dias se ATB

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3
Q

Posição do pct na apendicentomia por videolaparoscopia?

A

Trendelenburg com rotação parcial para a esquerda

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4
Q

Fases da apendicite e uso de ATB

A

NAO COMPLICADA (<48h)
(Fzr ATB profilaxia, suspender após a cirurgia; pode manter até 12h)

1) CATARRAL/EDEMATOSA
- edema e distensão
- inflamação s/ sinais de complicação

2) ÚLCERO FLEGMONOSA / INFLAMATÓRIA
- isquemia e ulceração

COMPLICADA (>48h)
(Fzr ATB terapia, por 3-5 dias)

3) GANGRENOSA
- abscesso + necrose transmural

4) PERFURATIVA
- perfuração + peritonite

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5
Q

Exames de imagem na apendicectomia

A

Padrao ouro = TC de abd
- se dúvida diagnostica ou quadro arrastado
- jovens, adultos e idosos

USG ou RNM
- se gestante ou criança

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6
Q

Score de Alvarado
- para que serve?
- qual a interpretação de pontos?

A

Para suspeita de apendicite.
Vai de 0-10 pontos.

0-3: baixa probabilidade
4-6: provável (solic ex de imagem)
>= 7: alto risco (cirurgia)

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7
Q

Diferença entre dor visceral e parietal na apendicite

A

dor visceral
- inespecífica
- referida (de acordo com a porção do intestino acometida): peribilical

dor parietal
- localizada e específica: FID

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8
Q

CD na apendicectomia qnd exame de imagem mostra abscesso, fleimão, com quadro arrastado?

A

abscesso pequeno
- ATB terapia por 7-8 dias
- apendicectomia de intervalo (após 4-6 semanas)

abscesso grande > 4cm
- ATB terapia por 7-8 dias
- drenagem percutânea guiada por USG ou TC
- cirurgia após 4-6 semanas

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9
Q

Etiologias da apendicite por faixa etária

A

causa mais comum geral: FECALITOS

Crianças: hiperplasia linfoide

Adultos: fecalitos

Idosos: neoplasias

Outras: estase, ascaris.

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10
Q

Incisões na apendicite

A

1) McBurney (oblíqua)
- mais usada
- encontro entre o terço lateral e o terço médio, na linha imaginária traçada entre a espinha ilíaca anterior e a cicatriz umbilical

2) de Rocky-Davis (transversa)
- inicia 2 a 3 cm medial à espinha ilíaca direita, com 5cm de extensão, em direção à espinha ilíaca esquerda

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11
Q

Apendicite na gestação
- diagnóstico
- cirurgia

A
  • RNM: exame de (mas USG pode tbm);
  • laparoscopia: melhor no 2o trimestre
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12
Q

Qual idade fzr colonoscopia antes da apendicectomia para diagnostico diferencial com CA colorretal?

A

> 49 anos

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13
Q

Sinais semiológicos na apendicite
- Blumberg
- Rovsing
- Obturador
- Psoas

A

Blumberg
- descompressão brusca dolorosa no pto de McBurney, na FID

Rovsing
- Dor referida em FID à palpação em FIE

Obturador
- Dor hipogástrica à rotação interna da coxa direita flexionada

Psoas
- em decúbito lateral esquerdo, dor hipogástrica à extensão + abdução do MID

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14
Q

Quais os fatores de risco na colelitíase?

A

5 Fs
- Female
- Forty (> 40 anos)
- Fertile (fertilidade, multíparas)
- Fat (obesidade)
- Family (hist familiar)

outros
- hipertrigliceridemia, Sd metabólica
- perda rápida de peso
- ceftriaxona, ACO,
- gestação
- Doença ileal, cirrose, anemia hemolítica

OBS.: colesterol sérico elevado não aumenta risco

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15
Q

clínica na colelitíase, Dx e Tto

A

Maioria assintomática
- Dx: USG de rotina por outra razão
- Tto: expectante (observação)
- Cirurgia se:
microcálculos, cálculos > 3 cm, vesícula em porcelana, pólipos, adenoma, anemia falciforme, doença hemolítica, drenagem anômala, By pass gástrico, DM, NPT prolongada, jovens < 50 anos

No sintomático = cólica biliar:
- dor tipo cólica em HCD (< 6h)
- piora pós alimentação
- auto limitada
- Dx: USG
- Tto: cirurgia eletiva

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16
Q

Fisiopatologia na colelitíase

A

Desbalanço na proporção dos componentes da bile:

  • sais biliares
  • colesterol (a maioria dos cálc)
  • lecitina
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17
Q

Tipos de cálculos, prevalência e

A

puros
- de colesterol
- branquinhos, perolados
- maioria dos casos de cólica biliar

mistos
- colesterol, sais de cálcio e pigmentos
- amarelados

pigmentares
- pigmento bilirrubina
- são negros
- em casos de doença hemolítica ou cirrose
- 10% dos casos

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18
Q

Como os microcálculos (lama biliar) podem se manifestar na clínica? Como diagnosticar?

A

Como cólica biliar (e até pancreatite), mas sem aparecer na USG.
Fzr USG endoscópico (ecoendoscopia), colecistografia ou análise da bile para conseguir ver essa lama biliar que a USG tradicional não consegue.

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19
Q

Estruturas que formam o triângulo de Calot ou Trígono cisto-hepático e qual a sua importância?

A

Borda inferior hepática (superiormente)
Ducto cístico (lateralmente)
Ducto hepático comum (medialmente)

  • serve para identificar a artéria cística que passa dentro desse triângulo, na cirurgia.
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20
Q

Como identificar colecistite enfisematosa? Qual o tto?

A

Na TC, presença de ar na parede da vesícula biliar, assoaciado ao quadro se colecistite aguda (dor em HCD, febre, náuseas e vômitos, leucocitose e mal estar).

tto: colecistectomia

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21
Q

O que é a colangiografia intraoperatória, indicações, como é feita?

A

Para estudo da via biliar em pcts com colecistite ou história prévia, durante a colecistectomia, para reduzir risco de lesão da via biliar, como fístulas.

Indicada se:
- dúvida intraoperatória
- suspeita de coledocolitíase

procedimento:
- por canulação com cateter intracath do ducto cistico e injeção de contraste, com imagem radioscópica em tempo real.
- vai contrastar as vias biliares e permitir entender a anatomia local e maior segurança durante a colecistectomia

visualizar 3 etapas:
1) vias biliares extra-hepáticas (cístico, colédoco, comum) + vias biliares intra-hepáticas (ducto hepático E e D, ductos segmentares
2) sem falhas de enchimento
3) escoamento pro duodeno

pode ser feito em cirurgia aberta e por vídeo

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22
Q

Opções de tratamento cirúrgico da colecistopatia calculosa e da colecistite aguda?

A

▪️Colecistectomia
- laparoscopia (padrão ouro)
- aberta

▪️Drenagem da vesícula:
- percutânea (se contraindicação a anestesia geral, colecistite grave, apresentação tardia >72h, falha no tro clínico)
- endoscópica
(transpapilar por CPRE ou transmural com USG endoscópico
- cirúrgica (drenagem cirúrgica (tira corpo e fundo) Ou (colocação de dreno por laparotomia)

▪️Colecistectomia subtotal

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23
Q

Contraindicações absolutas à videolaparoscopia para colecistectomia? (4)

A
  • Não tolera anestesia geral
  • Peritonite c comprometimento hemodinâmico
  • CA de vias biliares
  • Coagulopatia refratária
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24
Q

O que é a Sd de Bouvert e qual a CD?

A

Qnd o cálculo biliar impacta no piloro.
CD: gastrostomia (GTT) pra retirar o cálculo e posterior correção

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25
Q

Preditores de coledocolitíase (alto risco e moderado risco) e a CD em cada caso

A

alto risco
- vê o cálculo no exame de imagem
- colangite
Bilirrubina > 4
CD: CPRE

moderado risco
- dilatação de colédoco no UGS > 6mm
- idade > 55 anos
- alteração de enzimas hepáticas
CD: colangioRNM ou Colangigragia intraoperatória

baixo risco
- sem os outros critérios
CD: colecistectomia VLP

26
Q

Quais sintomas ou alterações não estão presentes na coledocolitíase e na colecistite aguda?

A

Coledocolitíase não faz febre!

Colecistite aguda não aumenta bilirrubinas ou transaminases

27
Q

Valores de bilirrubina para aparecer na esclera e na pele

A

Na esclera se > 2,5

Na pele se > 5

28
Q

Para quais situações utilizar os critérios de Tokio? Como interpretar os pontos?

A

Para diagnóstico, classificação e escolha do tratamento na colecistite aguda e na colangite aguda

interpretação:
- Se 3/3 sintomas = colangite
- Se 2/3 sintomas = apenas provável

29
Q

Tratamento da colangite aguda conforme classificação de gravidade dos critérios de Tokio?

A

LEVE: ATB + suporte + drenagem em 24-48h

MODERADA: ATB + suporte + drenagem imediata

GRAVE: ATB + suporte em UTI + drenagem imediata

30
Q

Modalidades de tto para colangite?

A
  • CPRE
  • DTPG (drenagem trans-hepática percutânea)
  • Cirurgia
31
Q

Sintomas no abcesso hepático. Qual o mais comum?

A

Febre (mais comum)
Dor em HCD (sinal de Murphy -)
Hepatomegalia
Astenia, anoxeria, náuseas, diarreia, perda ponderal

32
Q

Qual o sinal semiológico sugestivo de abscesso amebiano?

A

Sinal de Torres-homem:
Dor à punho-percussão da loja hepática

33
Q

Em caso de ruptura de abscesso hepático, para quais os locais irá o conteúdo?

A

Tórax (4x mais que no abd)
Abdome

34
Q

Em qual lobo do fígado ocorre mais o abscesso hepático?

A

Lobo direito

35
Q

Qual o tipo mais comum de abscesso hepático? Suas principais etiologias? Em qual tipo de abscesso hepático é mais comum a icterícia?

A

Piogênico (80% dos casos): causa icterícia.

etiologias: E. Coli (aerobio gram -) e Klebsiella não neumomiar (anaeróbio)

O amebiano n tem icterícia

36
Q

Como diferenciar abscesso hepático de cisto hepático nos exames de imagem?

A

Edema perilesional e heterogeneidade

37
Q

CD no abscesso amebiano?

A

Agente tecidual
- metronidazol ou Tinidasol
+
Agente luminal (p cistos)
- etofamida ou teclosan ou paramomicina

OBS.: drenagem é raramente necessária

38
Q

CD no abscesso piogênico?

A

ATB por 4-6 semanas
- Ceftriaxona + metro
Ou
- Tazocin (em casos graves)

Drenagem percutânea
- se < 4cm: por aspiração
- se > 4cm: por USG

39
Q

Classificação Clínica de ATLANTA na pancreatite aguda

A

LEVE
- a mais comum
- só edema
- sem complicações pu disfunção orgânica
- é automimitado (3-4d)

MODERADO
- há complicação local OU
- disfunção orgânica transitória por < 48h

GRAVE
- há complicações locais (necrose, abscesso, coleção, pseudocisto)
- há disfunção orgânica persistente > 48h
- quadro mais arrastado (3-6 semanas)

OBS
complicações locais:
necrose, abscesso, coleção, pseudocisto

disfunção orgânica
PA < 90
Cr > 2 refratária à reposição volêmica
Sangramento GI > 500mL em 24h
Insuficiência respiratória

40
Q

Quais os fatores de risco independentes para pancreatite aguda?

A

CAIO
C de comorbidades
A de alcoolismo
I de idade > 60 anos
O de obesidade (IMC >= 30)

41
Q

Quais os Critérios prognósticos na Pancreatite aguda?

A

1) Ranson
- Na admissão (LEGAL)
- Após 48h (FECHOU)

2) Baltazar
- com base na TC após 48h
- qnt mais inflamação e necrose, pior
(O contraste não chega na necrose)

3) Bisap
- RNC
- SIRS
- idade > 60
- derrame pleural

4) Apache II
- 12 itens
- idade, comorbidades
- grave se > 8

42
Q

Critério diagnóstico de pancreatite aguda

A

CRITÉRIOS DE BANKS
(2 ou mais)

  • dor abdominal (epigastralgia) que irradia em faixa para dorso
  • elevação de amilase e/ou lipase 3x
  • achado de imagem (TC) característico (só se dúvida diagnóstica, qnd não fechar os outros critérios)

OBS.: para pesquisar a etiologia (maioria biliar), fzr USG

43
Q

Qual enzima pancreática eleva mais cedo na pancreatite aguda? Qua é mais específica?

A

amilase eleva primeiro**.
lipase é mais específica.

44
Q

CD na pancreatite aguda?
Qual o tripé do tto?

A

tripé do tto:
- hidratação + analgesia + jejum

IMPORTANTE
- monitorização de sinais vitais
- protetor gástrico: omeprazol
- antiemético
- ATB: só se estava melhorando e voltar a piorar, ou se houver necrose infectada

classificação:
LEVE:
- tratar causa base (biliar = colecistectomia, etilismo = parar de beber)

MODERADA/GRAVE:
- semi / uti
- TC em 48h a 7 dias, p/ avaliar complicações

45
Q

Quais as complicações da pancreatite aguda e a CD em cada uma?

A

PSEUDOCISTO
- surge após 4-6 semanas
- coleção homogênea (líquido) encapsulado
- parede inflamada bem delimitada
- ausência de necrose
CD:
- Drenagem: se dor, n consegue se alimentar
- Drenagem endoscópica = derivação com TGI (a melhor)
- punção por radio intervenção: se está infectado e pct grave

NECROSE
Step up approach (fica de longe, dxa o pâncreas quieto), ou seja, começar com o menos invasivo:
1) suporte
2) drenagem por rádio intervenção
3) dreno, endoscopia
4) VLP retroperitoneal
5) necrosectomia aberta

46
Q

Reintrodução da dieta na pancreatite aguda

A

Dieta VO precoce:
- quadro leve
- após 2 dias, se RHA+, fome, Flatos +

Dieta enteral precoce:
- quadro moderado
- após 72h
- passar SNE por via endoscópica pós pilórica
- se gastroparesia, enjoado, vomitando

Dieta por NPT
- quadro grave
- enjoado, gastroparesia, não aceita dieta nasoenteral

47
Q

Qnd operar a vesícula na pancreatite aguda? E se há no exame de imagem um cálculo impactado, o q fzr?

A

Se for de origem biliar, sempre:

QUADRO LEVE:
- na mesma internação, após 7 dias, qnd está melhor, comendo, etc.

QUADRO MODERADO OU GRAVE
- após resolução total da pancreatite (após 3 semanas)

se cálculo impactado = fzr CPRE
- se sem colangite: cpre tardia
- se colangite: cpre de urgência

48
Q

Sinais de mau prognóstico na pancreatite aguda

A

EQUIMOSES: indicam hemorragia retroperitoneal (não são patognomônicos)

1) SINAL DE CULLEN
- equimose de abdome (ao redor do umbigo)
- consequência do hemoperitôneo

2) SINAL DE GREY-TURNER
- equimose em flancos
- reflete catabolismo tecidual da hemoglobina

3) SINAL DE FOX
- equimose inguinal e em base escrotal

49
Q

Classificação de Hinchey para diverticulite complicada

A
  1. Abscesso pericólico pequeno
  2. Abscesso pélvico à distância
  3. Peritonite purulenta
  4. Peritonite fecaloide
50
Q

Qnd indicar cirurgia eletiva após episódio de diverticulite aguda?
Qual a cirurgia?

A

colectomia videolaparoscópica

  • diverticulite crônica latente (ficam com dor e alterações intestinais após o tto conservador);
  • pcts imunossuprimidos ou com alto risco de apresentarem episódios mais graves e recorrentes (HIV, DM descompensada, quimioterapia, tto com corticoide, DRC, lupus e desnutridos)
51
Q

Como é formado o divertículo na doença diverticular

A

Da herniaçao da mucosa do cólon (é um pseudodivertículo, pois nao pega todas as camadas), nos locais onde as artérias retas atravessam a parede

52
Q

Pct com mieloma múltiplo e quadro de pancreatite aguda. Qual a provável etiologia da pancreatite nesse caso?

A

hiperCALCEMIA

53
Q

Pq pode ocorrer hiperglicemia e hipocalemia na PANCREATITE grave?

A
  • Aumento de glicemia por insuficiência pancreática.
  • hipocalcemia por aumento da procalcitonina, que leva à queda do calcio sérico.
54
Q

Medida inicial da colangite aguda?

A
  • Antibioticoterapia.
  • a CPRE pode ser feita em até 24/48h nos casos leves.
55
Q

Bacterias mais associadas aos quadros graves de colangite?

A

Bacterioides fragilis
Clostridium

56
Q

Sinal do iliopsoas

A

Relevação e extensão dolorosa da perna contra resistência.
- indica processos inflamatórios proximos ao músculo iliopsoas, como um abscesso retrocecal

57
Q

Quais os 4 critérios pancreatite aguda para diagnóstico, classificação, gravidade e prognóstico?

A

Diagnóstico: Banks (2/3)
- clínica típica
- elevação de AMIL ou LIP 3x
- exame de imagem compatível

Classificação: Atlanta
- leve (só edema)
- moderada (complic local ou disfunção por < 48h)
- grave (complic loc + disfunção > 48h)

Gravidade: Ranson
- na admissão
- 48 depois

Prognóstico pela TC: Baltazar
- grau de inflamação
- grau de necrose

58
Q

Principal complicação na diverticulite de repetição? Qual a clínica?

A

Fístula colovesical
- entre a bexiga e o cólon

▪️CLÍNICA:
- dor abd
- pneumatúria (bolhas de gás na urina)
- fecalúria (sai fezes na urina)

59
Q

Critérios prognósticos de Ranson na pancreatite aguda

A

NA ADMISSÃO
- idade > 55
- leuc > 16.000
- glicose > 200
- enzimas que se elevam na necrose:
•LDH > 350
• TGO > 250

48h DEPOIS
- queda do Ht
- eleva ureia
- queda do Ca
- Queda da PaO2
- BE < 4 (acid metab)
- Sequestro de líquido > 6.000mL

INTERPRETAÇAO
LEVE: 1 ou 2 pontos
GRAVE: >= 3 pontos

60
Q

Qnd fzr cirurgia na pancreatite?

A

Necrose infectada
(Aparece a partir do 4o dia, na TC com bolhas de ar)

Espera 10 dias para Abordar com
Cirurgia, se o pct n melhorar após ATB e suporte clínico

61
Q

Faz ATB em todos os casos de diverticulite?

A

SIM!

ceftriaxone + metronidazol

62
Q

Qual investigação necessita ser feita em caso de diverticulite aguda?
Com qual exame? Após quanto tempo?

A

CA colorretal
- colonoscopia após 4-6 semanas (se fizer na fase inflamatória pode perfurar)