Alergia Ocular Flashcards

(37 cards)

1
Q

Qual a forma mais comum de alergia ocular?

A

Conjuntivite Alérgica

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Q

Quais as formas de conjuntivite alérgica?

A

Sazonal (piora periodicamente) e
Perene

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Q

Qual o mecanismo da conjuntivite alérgica?

A

Exclusivamente hipersensibilidade tipo 1
IgE gera ativação de mastócitos e liberação de histamina.

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4
Q

Qual a clínica da conjuntivite alérgica?

A
  • Prurido
  • Hiperemia conjuntival
  • Quemose
  • Papilas < 1 mm mais comuns na conjuntiva tarsal superior
  • Raramente acomete a córnea
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Q

Qual o padrão das papilas na conjuntivite alérgica?

A
  • Menores que 1 mm
  • Mais localizadas na conjuntiva tarsal superior
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6
Q

Quais os alérgenos envolvidos nas diferentes formas da conjuntivite alérgica?

A
  • Sazonal: Pólens
  • Perene: Ácaros e outros alérgenos perenes
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7
Q

Quais as características laboratoriais da conjuntivite alérgica?

A
  • Presença de eosinófilos em raspado conjuntival
  • Patch test para identificação do alérgeno
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8
Q

Como tratar a conjuntivite alérgica?

A

GERAL
* Higiene ambiental - reduzir exposição a alérgenos
* Compressas frias
* Lubrificante sem conservante
………………………………………………
ESPECÍFICO
* Anti-histamínicos: emedastina, epinastina - início de ação imediato
* Estabilizadores de membrana de mastócitos: Cromoglicato dissódico, lodoxamida - ação em 2 semanas
* Antialérgicos de dupla ação: Olopatadina, cetotifeno
* Corticoides: raramente necessários, exceto em acometimento corneano grave

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9
Q

Qual é a epidemiologia da Ceratoconjuntivite Primaveril?

A

Meninos de 2 a 10 anos de idade com atopia, em regiões de clima quente e seco.

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10
Q

V ou F

A Ceratoconjuntivite Primaveril tende a melhorar na puberdade

A

Verdadeiro

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11
Q

Qual o mecanismo da Ceratoconjuntivite Primaveril?

A

Hipersensibilidade Tipo 1 (IgE) + Tipo 4 (Células)

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12
Q

Qual a clínica na Ceratoconjuntivite Primaveril?

A
  • Prurido
  • Lacrimejamento
  • Fotofobia
  • Secreção mucosa
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13
Q

Quais as formas da Ceratoconjuntivite Primaveril?

A

Palpebral
Límbica
Mista

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14
Q

Qual o comportamento clínico da forma palpebral da Ceratoconjuntivite Primaveril?

A
  • Papilas > 1,0 mm
  • Sinal de Maxwell-Lyons (acúmulo de secreção entre as papilas)
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15
Q

Sinal de Maxwell-Lyons

A

Acúmulo de secreção entre as papilas da conjuntiva tarsal superior

Ceratoconjuntivite Primaveril

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16
Q

Qual o comportamento da forma límbica da Ceratoconjuntivite Primaveril?

A
  • Limbo gelatinoso, com papilas
  • Pseudofossetas
17
Q

Como é a forma mista da Ceratoconjuntivite Primaveril?

A

Mistura a forma palpebral e a límbica.

18
Q

Pontos de Horner-Trantas

A

Pontos esbranquiçados limbares, formados por agregados de eosinófilos.

Mais comuns no limbo superior.

19
Q

Úlcera em Escudo

A

Defeitos epiteliais e úlceras, geralmente superiores, pelo atrito mecânico com as papilas.

20
Q

Quais as lesões e sinais típicos da Ceratoconjuntivite Primaveril?

A
  • Papilas grandes superiores
  • Sinal de Maxwell-Lyons
  • Nódulos de Horner-Trantas
  • Limbo gelatinoso
  • Pseudofossetas
  • Úlcera em escudo
21
Q

Qual o tratamento da Ceratoconjuntivite Primaveril?

A
  • Higiene ambiental
  • Compressas frias
  • Lubrificante sem conservante
  • Anti-alérgicos
  • Estabilizadores de membrana de mastócitos¹
  • Dupla ação
  • Corticoides
  • Imunossupresores (ciclosporina ou tacrolimus)

1 - reduzem necessidade de corticoide

22
Q

Quais as indicações de corticoide na Ceratoconjuntivite Primaveril?

A
  • Alergia grave
  • Ceratopatia importante
  • Úlcera em escudo
23
Q

Quais as vias de aplicação de corticoides na Ceratoconjuntivite Primaveril?

A
  • Supratarsal (triancinolona ou dexametasona)
  • Tópica (prednisolona)
24
Q

Como tratar a úlcera em escudo?

A
  • Corticoides tópicos em alta frequência e curto tempo
  • Debridamento da base da úlcera
  • Antibiótico profilático
25
Quando indicar cirurgia na Ceratoconjuntivite Primaveril?
Casos graves com alta dependência de corticoides.
26
Qual a cirurgia feita na Ceratoconjuntivite Primaveril?
Ressecção de papilas com autotransplante conjuntival.
27
Qual a forma mais grave das alergias oculares comuns?
Dermatoceratoconjuntivite atópica
28
Qual a epidemiologia da Dermatoceratoconjuntivite atópica?
Adultos (> 40 anos), do sexo masculino, atópicos, com história de ceratoconjuntivite primaveril na infância
29
Qual o mecanismo da Dermatoceratoconjuntivite atópica?
Hipersensibilidade tipo 1 (IgE) + tipo 4 (linfócitos)
30
Qual a clínica da Dermatoceratoconjuntivite atópica?
**GERAIS** * Prurido * Fotofobia * Lacrimejamento ........................................................ **MANIFESTAÇÕES PALPEBRAIS** * Descamação * Espessamento * Madarose * Entrópio ou ectrópio ........................................................ **MANIFESTAÇÕES CORNEANAS** * Pannus * Opacidades corneanas * Olho seco secundário
31
Qual a localização das papilas na Dermatoceratoconjuntivite Atópica?
Conjuntiva tarsal inferior (único exemplo)
32
Quais as doenças oportunistas associadas à Dermatoceratoconjuntivite Atópica?
* HSV * Infecções fúngicas * Blefarite estafilocócica
33
Como tratar a Dermatoceratoconjuntivite Atópica?
* Higiene ambiental * Compressas frias * Lubrificantes sem conservantes * **Crises**: anti-histamínicos * **Manutenção**: estabilizadores de m. mastócitos * **Acometimento corneano**: corticoide em alta frequência por pouco tempo
34
Quais os fatores de risco para Conjuntivite Papilar Gigante?
* LC (principalmente gelatinosas) * Próteses oculares * Fios de sutura * Faixa/buckle de silicone * Bolha filtrante
35
Qual o mecanismo da Conjuntivite Papilar Gigante?
Estímulo mecânico gera reação de hipersensibilidade tipo 1 (igE) e 4 (linfócitos)
36
Qual a clínica da Conjuntivite Papilar Gigante?
* Papilas > 1 a 3 mm * Intolerância e mobilidade das LC * Localização das papilas próximas ao estímulo * Ceratopatia é rara
37
Como tratar a Conjuntivite Papilar Gigante?
* Identificar e tratar a causa * Interromper LC por 30 dias * Mudar os parâmetros da LC ao retornar: Mudar para rígida, mudar a solução de limpeza, lentes de troca diária, limpeza enzimática * Sintomáticos * Estabilizador de membrana 30 minutos antes de por a lente e 30 minutos depois de tirar a lente