ATLS - Avaliação Inicial, Vias Aéreas e Trauma Torácico Flashcards

(165 cards)

1
Q

ATLS

O trauma é a principal causa de morte entre os jovens.

A

Verdadeiro.

Maior exposição a acidentes automobilísticos, acidentes de trabalho, violência interpessoal etc.

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2
Q

ATLS

ATLS.

A

Advenced Traume Life Suport.

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3
Q

ATLS

Qual o objetivo da criação do ATLS?

A

Sistematizar o atendimento aos politraumatizados.

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4
Q

ATLS

Definição de politraumatizado.

A

Paciente que sofreu múltiplas lesões graves, envolvendo pelos menos 2 sistemas do corpo, com risco iminente à vida.

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5
Q

ATLS

Distribuição trimodal das mortes.

A

1º Pico: mortes imediatas;
2º Pico: mortes precoces;
3º Pico: mortes tardias.

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6
Q

ATLS

O que significa o 1º pico de mortes no contexto do trauma?

A

Mortes que ocorrem segundos ou minutos após o trauma.

  1. TCE grave;
  2. Rotura cardíaca;
  3. Laceração de grandes vasos;
  4. Grandes lesões de árvore traqueobrônquica;
  5. Lesão do tronco encefálico.
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7
Q

ATLS

O que significa o 2º pico de mortes no contexto do trauma?

A

São mortes que ocorrem em minutos até algumas horas após o trauma.

  1. Pneumotórax hipertensivo;
  2. Hipovolemia grave;
  3. Somatório da lesão de múltiplos sistemas.
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8
Q

ATLS

O que significa o 3º pico de morte no contexto do trauma?

A

São mortes que ocorrem em alguns dias até semanas após o trauma, como complicações tardias.

  1. Embolia pulmonar;
  2. Sepse;
  3. Pneumonia;
  4. Disfunção de múltiplos órgãos.
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9
Q

ATLS

Os emergencistas conseguem atuar no 1º pico da mortalidade?

A

Falso, os médicos conseguem atuar a partir do 2º pico.

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10
Q

ATLS

Golden Hour

A

Atendimentos realizados na primeira hora após o trauma.

(grandes chances de reduzir a morbimortalidade)

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11
Q

ATLS

Quais as principais lesões na avaliação primária?

A

Lesões com risco imediato de morte:

  1. Obstrução de via aérea;
  2. Pneumotórax hipertensivo;
  3. Pneumotórax aberto;
  4. Hemotórax maciço;
  5. Tamponamento cardíaco;
  6. Lesão da árvore traqueobrônquica.
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12
Q

ATLS

Principal causa de morte prevenível após o trauma?

A

Hipovolemia.

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13
Q

ATLS

Como evitar as mortes no 1º pico?

A

Prevenção primária.

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14
Q

ATLS

Como evitar as mortes no 2º pico?

A

Atendimento inicial adequado.

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15
Q

ATLS

Como evitar as mortes no 3º pico?

A

Atendimento inicial + cuidados hospitalares.

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16
Q

ATLS

Primeira conduta recomendada para a equipe do SAMU ao chegar na cena?

A

Garantir a segurança da cena.

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17
Q

ATLS

Verdadeiro ou falso?

Podemos deixar o paciente em prancha rígida ao chegar do transporte?

A

Falso.

Devemos passar o paciente para a maca pois deixar o paciente em prancha rígida aumenta as chances de úlcera de pressão.

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18
Q

ATLS

Como é organizado o atendimento inicial da vítima de trauma?

A

ABCDE

  1. Airway (via aérea + imobilizado cervical);
  2. Breathing (ventilação);
  3. Circulation (circulação);
  4. Desability (neurológico);
  5. Exposure (exposição + controle de temperatura).
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19
Q

ATLS

Condutas no “A” do ATLS?

A

IMPOCA
1. Imobilização cervical (colar cervical, headblock);
2. Movimentação do paciente em bloco e transporte com prancha rígida;
3. Patência de via aérea;
4. Oferta de 02 a 100% sob máscara não reinalante com reservatório a 10-15 l/min;
5. Controle de saturação através de oximetria;
6. Avaliar a necessidade de via aérea definitiva.

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20
Q

ATLS

Verdadeiro ou falso?

No “A” do ATLS, devemos primeiro imobilizar a coluna cervical antes de partir para avaliação da via aérea.

A

**Verdadeiro. **

(risco de piorar uma possível lesão medular se não imobilizar antes)

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21
Q

ATLS

Causas comuns de impedimento ao fluxo aéreo a ser avaliado no “A” do ATLS.

A
  1. Queda da base da língua;
  2. Corpos estranhos;
  3. Sangue;
  4. Secreção.
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22
Q

ATLS

Manobras para a queda de base de língua?

A
  1. Manobra de elevação do mento (chin-lift);
  2. Manobra de tração da mandíbula (jaw-thrust);
  3. Cânula orofaringe (guedel).
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23
Q

ATLS

Condutas no “B” do ATLS?

A
  1. Exame físico do aparelho respiratório para identificar e tratar afeções ventilatórias (pneumotórax, hemotórax, etc.)

(inspeção, palpação e ausculta).

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24
Q

ATLS

Condutas no “C” do ATLS?

A

EI DIA

  1. Exame físico (PA, FC, bulhas , jugular e monitorização cardíaca);
  2. Identificar focos de hemorragia;
  3. Dois acessos venosos periféricos calibrosos (mínimo 18G);
  4. Infusão de 1L no adulto e 20 ml/kg na criança de cristaloide aquecido e transamin;
  5. Avaliar a necessidade de sangue.
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25
# **ATLS** No "C" do ATLS, se eu não conseguir acesso venosso periférico o que pode ser feito?
central, safena ou intraósseo.
26
# **ATLS** **Verdadeiro ou Falso?** Em crianças <6 anos, se eu não conseguir o acesso venoso periférico, a escolha é o acesso central?
Falso. | A segunda escolha em criança é a punção intra-óssea.
27
# **ATLS** Qual indicador mais sensível para avaliar a resposta à reposição volêmica do paciente vítima de trauma?
Débito urinário.
28
# **ATLS** Condutas no “D” do ATLS?
1. Avaliar o glasgow e pupilas.
29
# **ATLS** Condutas no “E” do ATLS?
1. Exposição; 2. Controle ambiental (evitar hipotermia).
30
# **ATLS** Tríade letal do trauma?
1. Hipotermia; 2. Coagulopatia; 3. Acidose.
31
# **ATLS** Mecanismo fisiopatológico da tríade letal.
Hipotermia —> redução da ação enzimática —> coagulopatia —> sangramento —> acidose.
32
# **ATLS** Sequência de atendimento do PHTLS?
X-ABCDE. (“**x**” é a medida para conter exsanguinação no atendimento pré-hospitalar).
33
# **ATLS** Medidas auxiliares da avaliação primária.
Exames/procedimentos que podem ser feitos duramente avaliação primária do ABCDE: **CAGA FLORES** 1. **CA**apnografia; 2. **GA**sometria; 3. **F**ast ou E-FAST; 4. **L**avado peritoneal diagnóstico; 5. **O**ximetria; 6. **R**X de tórax e pelve; 7. **E**CG; 8. **S**NG e SVD (salvo contraindicações).
34
# **ATLS** Contraindicação ao cateter vesical?
Na possibilidade de lesão uretral. **BUFS** 1. **B**exigoma (retenção urinária); 2. **U**retrorragia; 3. **F**ratura de pelve; 4. **S**angue no períneo (hematoma).
35
# **ATLS** Tomografia e uretrocistografia retrograda pode ser solicitado na avaliação primária do trauma?
Falso.
36
# **ATLS** Quais são as únicas radiografias preconizadas pelo ATLS durante a ***avaliação primária***?
1. Tórax AP; 2. Pelve AP. | (aparelho portátil, dentro da sala de trauma)
37
# **ATLS** Quando as radiografias de coluna cervical devem ser realizadas?
Apenas na avaliação secundária.
38
# **ATLS** **Verdadeiro ou falso?** Gestantes possuem contraindicações à realização de exames radiológicos em um cenário de trauma.
**Falso.** (relação risco beneficio, o exame pode ajudar a salvar a vida da mãe e do bebe).
39
# **ATLS** **Verdadeiro ou falso?** Cateter de O2 (tipo óculos) pode ser utilizado no contexto de trauma.
Falso.
40
# **ATLS** O que é “via aérea definitiva”?
Tubo em posição traqueal, com balonete insuflado abaixo das pregas vocais, ligada a uma fonte enriquecida de oxigênio.
41
# **ATLS** Pra que serve o balote na via aérea definitiva?
Proteger a via aérea, evitando broncoaspiração.
42
# **ATLS** Quais são as indicações de ***via aérea definitiva*** em contexto de trauma?
**GALO SACO TH** 1. **G**lasgow ≤8; 2. **A**pneia; 3. **L**esão térmica de laringe; 4. **O**xigenção inadequada (sat <90% / paO2 < 60 mmHg); 5. **SA**ngramento profuso de via aérea; 6. **CO**nvulsões reentrantes; 7. **T**rauma maxilofacial extenso; 8. **H**ematoma cervical expansivo (risco de compressão traqueal).
43
# **ATLS** Como obter uma via aérea definitiva?
1. **Não cirúrgica**: - Intubação orotraqueal; - Intubação nasotraqueal. 2. **Cirúrgica**: - Cricotireoidostomia; - Traqueostomia.
44
# **ATLS** Qual a via aérea de escolha no contexto de trauma?
Intubação orotraqueal.
45
# **ATLS** Quais as contra indicações absolutas à intubação nasotraqueal?
1. Apneia (pois o procedimento é mais demorado); 2. Fratura de base de crânio (risco do tubo parar no cérebro); 3. Inconsciência.
46
# **ATLS** Quais são os sinais de fratura de base de crânio?
1. Sinal do Guaxinim; 2. Sinal de Battle (equimose retroauricular); 3. Rinoliquorreia; 4. Otoliquorreia.
47
# **ATLS** **Verdadeiro ou falso?** Todo paciente vítima de trauma que necessita de IOT deve ser feita assistida por droga.
**Falso. ** (Se o paciente não estiver com reflexo de tosse presente e não estiver com suspeita de TCE o ATLS permite a IOT sem drogas)
48
# **ATLS** Como saber se a secreção que esta saindo pelo ouvido ou pelo nariz é líquor?
Através do sinal do duplo halo. (colocar a secreção no lençol, se houver líquor misturado com sangue, o sinal do duplo halo aparece devido à diferença de densidade entre ambos)
49
# **ATLS** Maneira rápida de avaliar se existe fluxo na via aérea?
Através da fonação.
50
# **ATLS** Como deve ser a IOT no trauma?
Sequência rápida. | (assistida por drogas)
51
# **ATLS** Quais fármacos utlizar na IOT em sequência rápida?
1. Etomidato 0,3 mg/kg; 2. Succinilcolina 1-2 mg/kg. | (**3**tomidado / succ**1**n**1**lcol**1**na)
52
# **ATLS** Manobra de Sellick.
Manobra utilizada em sequência rápida de IOT para evitar broncoaspirção.
53
# **ATLS** Quando a via aérea cirurgica está indicada?
Qualquer fator que impossibilite a visualização da laringe: 1. Hemorragia facial profusa; 2. Trauma maxilofacial extenso; 3. Edema de glote; 4. Distorção da anatomia cervical. | (não da pra intubar, e agora? **CRICO**que eu faço!)
54
# **ATLS** Qual a via aérea cirurgica de escolha no trauma?
Cricotireoidostomia. | (traqueostomia é mais demorado, costuma ser procedimento eletivo)
55
# **ATLS** Contraindicações à cricotireoidostomia?
1. Fratura de laringe; 2. <12 anos. | (realizar traqueostomia, conduta de exceção)
56
# **ATLS** Porque a cricotireoidostomia é contra indicado em <12 anos?
Risco de estenose de traqueia.
57
# **ATLS** Como realizar a cricotireoidostomia?
1. Palpar a membrana cricotireóidea; 2. Incissão sobre a membrana; 3. Divulsionar a membra com kelly; 4. Passa a cânula de traqueostomia ou tubo de IOT (tamanho 5-7mm).
58
# **ATLS** Como desconfiar de fratura de laringe?
1. Equimose na região cervical; 2. Palpação cervical com crepitação; 3. Rouquidão; 4. Enfisema cervical.
59
# **ATLS** Vias aéreas alternativas?
1. Máscara laríngea; 2. Combitube; 3. Cricotireoidostomia por punção. | (quando a IOT é inviável, até conseguir a via aérea definitiva)
60
# **ATLS** Como realizar a cricotireoidostomia por punção?
1. Palpar a membrana cricotireóidea; 2. Puncionar com jelco 14 (adultos) ou jelco 16/18 (crianças); 3. Tirar agulha que vem dentro do jelco; 4. Deixar apenas a canula plástica; 5. Conecta tubo em "T" e fornece O2 a 15l/min; 6. Ocluir a outra ponta por 1s e soltar por 4s.
61
# **ATLS** **Verdadeirou ou Falso?** A cricotireoidostomia por punção é contraindicada em < 12 anos.
Falso. | (diferentemente da cricotireoisdostomia cirúrgica)
62
# **ATLS** Qual o tempo máximo da cricotireoisdostomia por punção?
30-40 min. | (risco de carbonarcose)
63
# **ATLS** Quantidade de sangue no corpo humano?
Em média 5 litros. | (varia em função do sexo, peso e altura)
64
# **ATLS** Quais são as principais causas de dessaturação em paciente com via aérea definitiva?
**PODES** 1. Pneumotórax; 2. Obstrução por secreção; 3. Deslocamento do tubo; 4. Equipamento (não funcionante); 5. Sibilos e sedação.
65
# **ATLS** Quando podemos partir para a avaliação secundária?
Apenas quando o paciente estiver estável a nível hemodinâmico e respiratório.
66
# **ATLS** O que é a avaliação secundária?
1. Exame minucioso da cabeça aos pés; 2. Anamnese dirigida: - **A**lergias; - **M**edicações em uso; - **P**assado medico/prenhez; - **L**íquido e alimentos ingeridos; - **A**mbiente e mecanismo de trauma.
67
# **ATLS** Quais são as medidas auxiliares da avaliação secundária?
1. Radiografia de membros; 2. Radiografia de coluna; 3. Exames contrastados; 4. Tomografia; 5. Exames endoscópicos; 6. Uretrocistografia retrograda; 7. SNG e SVD (pode ser feita na avaliação primária ou na secundária).
68
# **ATLS** **Verdadeiro ou falso?** Avaliação secundária pode ser feita em paciente instáveis.
Falso.
69
# **ATLS** **Verdadeiro ou falso?** A avaliação secundária só deve ser iniciada após o término da avaliação primária e o paciente deve estar estável e apresentando sinais consistentes de melhora.
Verdadeiro.
70
# **ATLS** Quais as principais lesões a serem avaliadas na avaliação secundária?
Lesões com risco potencial de morte: 1. Pneumotórax simples; 2. Hemotórax; 3. Tórax instável; 4. Contusão pulmonar; 5. Trauma cardíaco contuso; 6. Rotura aortica; 7. Lesão diafragmática; 8. Lesão esofágica.
71
# **ATLS** Quais são os 3 parâmetros avaliados na escala de coma de glasgow?
1. Abertura ocular (4 pts.) 2. Resposta verbal (5 pts.) 3. Resposta motora (6 pts.)
72
# **ATLS** Quais são as pontuações associadas à abertura ocular na escala de coma de Glasgow?
**ESP**erando a **CHAMAD**a **DO** **AU**gusto 1. **ESP**ontânea: 4 pontos; 2. **CHAMAD**o: 3 pontos; 3. **DO**r: 2 pontos; 4. **AU**sente: 1 ponto.
73
# **ATLS** Resposta ***ocular*** : 4 pontos?
Espontâneo. | (**ESP**erando)
74
# **ATLS** Resposta ***ocular*** : 3 pontos?
Chamado. | (**CHAMAD**a)
75
# **ATLS** Resposta ***ocular*** : 2 pontos?
Dor. | (**DO**)
76
# **ATLS** Resposta ***ocular*** : 1 pontos?
Ausente. | (**AU**gusto)
77
# **ATLS** Quais são as pontuações associadas à resposta verbal na escala de coma de Glasgow?
**ORIENT**e **CO**m **PALAVRAS** **SO** **AU**gusto 1. **ORIENT**ada: 5 pontos; 2. **CO**nfusa conversa: 4 pontos; 3. **PALAVRAS** inapropiadas: 3 pontos; 4. **SO**ns incompreensíveis: 2 pontos; 5. **AU**sente: 1 ponto.
78
# **ATLS** Resposta ***verbal***: 5 pontos?
Orientada. | (**ORIENT**e)
79
# **ATLS** Resposta ***verbal***: 4 pontos?
Confusa conversa. | (**CO**m)
80
# **ATLS** Resposta ***verbal***: 3 pontos?
Palavras inapropriadas. | (**PALAVRAS**)
81
# **ATLS** Resposta ***verbal***: 2 pontos?
Sons incompreensíveis. | (**SO**)
82
# **ATLS** Resposta ***verbal***: 1 ponto?
Ausente. | (**AU**gusto)
83
# **ATLS** Quais são as pontuações associadas à ***resposta motora*** na escala de coma de Glasgow?
**O** **LOCAL** **FLEX** **NORMAL** **ANORMAL** **EXTEN**de **AU**ricula 1. **O**bedece aos comandos: 6 pontos; 2. **LOCAL**iza estímulo tátil: 5 pontos; 3. **FLEX**ão normal: 4 pontos; 4. **FLEX**ão anormal: 3 pontos; 5. **EXTEN**são anormal: 2 pontos; 6. **AU**sente: 1 ponto.
84
# **ATLS** Resposta ***motora***: 6 pontos?
Obedece a comandos. | (**O**)
85
# **ATLS** Resposta ***motora***: 5 pontos?
Localiza estímulo tátil. | (**LOCAL**)
86
# **ATLS** Resposta ***motora***: 4 pontos?
Flexão normal. | (**FLEX**iona **NORMAL**)
87
# **ATLS** Resposta ***motora***: 3 pontos?
Flexão anormal (**decorticado**); | (**FLEX**iona **ANORMAL**)
88
# **ATLS** Resposta ***motora***: 2 pontos?
Extensão anormal (**descerebração**). | (**EXTEN**de)
89
# **ATLS** Resposta ***motora***: 1 ponto?
Ausente. | (**AU**ricula)
90
# **ATLS** O que a **Escala de Coma de Glasgow-P** avalia?
resposta pupilar.
91
# **ATLS** Qual a fóruma da Escala de Coma de Glasgow-P?
ECG-P= ECG - resposta pupilar.
92
# **ATLS** Como calcular a resposta pupilar?
1. Reação pupilar bilateral: 0 pontos; 2. Reação pupilar unilateral: 1 ponto; 3. Ausencia de reação pupilar: 2 pontos.
93
# **ATLS** Qual a principal contraindicação à passagem de sonda nasogástrica no paciente vítima de trauma?
Suspeita de fratura da base de crânio.
94
# **ATLS** Pneumotórax simples.
Acumulo de ar dentro do espaço pleural, entre o pulmão e a caixa torácica.
95
# **ATLS** Pneumotórax: apresentação clínica?
1. Dor torácica; 2. Redução do murmúrio vesicular; 3. Redução da espansibilidade; 4. Timpanismo a percussão; 5. Hipóxia;
96
# **ATLS** Pneumotórax: tratamento padrão?
Drenagem torácica fechada em selo dágua.
97
# **ATLS** Como é feito a drenagem torácica em selo d'água?
1. Incissão na pele no 5º EIC entre a linha axilar anterior e a média; 2. Divulsionar pele, subcutâneo e musculatura com kelly; 3. Introduzir o dedo para garantir que esta dentro da cavidade; 4. Introduzir o dreno.
98
# **ATLS** Pneumotórax: abordagem conservadora?
Não realização da drenagem em selo dágua. | (o própio organismo consegue reabsorver)
99
# **ATLS** Candidatos a abordagem convervadora do pneumtórax?
1. Pneumotórax pequeno; 2. Pneumotórax oculto; 3. Paciente assintomático; 4. Sem proposta de ventilçao mecânica ou transporte aéreo.
100
# **ATLS** O que é um pneumotórax pequeno?
Distância entre o parênquima e o arcabouço torácico <2-3cm.
101
# **ATLS** O que é pneumotórax oculto?
Pneumotórax que não é visualizado na radiografia, apenas na tomografia.
102
# **ATLS** Pneumotórax hipertensivo.
1. Aumento de pressão na caviade pleural; 2. Compressão do parênquima pulmonar; 3. Desvio do mediastino; 4. Distorção das veias cavas; 5. Choque obstrutivo. | (potencialment letal)
103
# **ATLS** Pneumotórax hipertensivo: apresentação clínica?
1. Redução do murmúrio vesicular; 2. Timpanismo à percussão; 3. Redução da expansibilidade; 4. Hipóxia e taquipnéia; 5. Taquicardia e hipotensão; 6. Turgência jugular; 7. Desvio de traquéia.
104
# **ATLS** **Verdadeiro ou Falso?** O diagnóstico de pneumotórax hipertensivo requer imagem de raio-x.
Falso. (o diagnóstico de pneumotórax hipertensivo é exclusivamente clínico e não admite nenhum exame complementar para sua investigação ou confirmação) | (proscrito)
105
# **ATLS** Pneumotórax hipertensivo: tratamento?
* 1ª etapa: toraconcentese no 5º EIC entre a linha axilar anterior e média; * 2ª etapa: drenagem em selo dágua no 5º EIC entre a linha axilar anterior e média.
106
# **ATLS** Pneumotórax aberto.
Lesão na parede torácica de tamanho igual ou seperior a 2/3 ao diâmetro da traquéia. | (o ar passa preferencialmente pela lesão da parede)
107
# **ATLS** Pneumotórax aberto: apresentação cliínica?
1. Redução do murmúrio vesicular; 2. Redução da expansibilidade torácica; 3. Timpanismo a percussão; 4. Hipóxia e taquipnéia; 5. Ferimento torácico soprante.
108
# **ATLS** Pneumotórax aberto: tratamento?
* 1º Tempo: tratamento provisório com curativo de três pontas; * 2º Tempo: tratamento definitivo com drenagem torácica + reconstrução da parede.
109
# **ATLS** **Verdadeiro ou Falso?** A drenagem do pneumotórax aberto pode ser realizado pelo orifício que já está aberto no tórax?
Falso. | (5º EIC entre a linha axilar anterior e a média)
110
# **ATLS** Lesão de árvore traqueobrônquica.
Lesão da grande via aéra respiratória que leva a formação de um pneumotórax volumoso.
111
# **ATLS** Lesão de árvore traqueobrônquica: apresentação clíncia?
1. Pneumotórax volumoso; 2. Enfisema subcutâneo extenso; 3. Insuficiência respiratória; 4. Vazamento de ar em grande quantidade após a drenagem e ausência de expansão ao raio-x.
112
# **ATLS** Lesão de árvore traqueobrônquica: confirmação diagnóstica?
Broncoscopia.
113
# **ATLS** Lesão de árvore traqueobrônquica: medidas terapêuticas iniciais?
1. Passagem de segundo dreno de tórax; 2. Intubação + insuflar o cuff distalmente à lesão (se lesão traqueal).
114
# **ATLS** Lesão de árvore traqueobrônquica: tratamento definitivo?
Toracotomia.
115
# **ATLS** Hemotórax.
Sangue no interior da cavidade pleural.
116
# **ATLS** Hemotórax: apresentação clínica?
1. Redução do murmúrio vesicular; 2. Redução da expansibilidade torácica; 3. Macicez ou submacicez à percussão; 4. Sinais de hipovolemia; 5. Não há turgência jugular.
117
# **ATLS** Hemotórax maciço.
O hemotórax é chamado de maciço nos casos em que o volume de sangue é superior a 1/3 do volume total do tórax ou então a 1500mL.
118
# **ATLS** Hemotórax maciço: apresentação clínica?
1. Sinais de hemotórax; 2. Choque hipovolêmico; 3. Piora ventilatória.
119
# **ATLS** Como diferenciar um pneumotóra hipertensivo de um hemotórax maciço?
1. Pneumotórax hipertensivo: timpanismo e turgência jugular; 2. Hemotórax maciço: macicez a percussão e ausência de turgência jugular.
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# **ATLS** Hemotórax: tratamento?
Drenagem torácica: 1. ≤1500 mL (observar o sangramento); 2. Sangramento <200 mL/h -> suporte clínico; 3. Sangramento ≥200 mL/h por 2 a 4 horas -> toracotomia.
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# **ATLS** Hemotórax maciço: tratamento?
Volume ≥ 1500mL = toracotomia.
122
# **ATLS** Fraturas do arcabouço torácico.
Fraturas de esterno, escápula, 1º e 2º arcos costais. Investigar ruptura traumática de aorta. | (decorrente de trauma de alta energia)
123
# **ATLS** Fratura de costelas: tratamento?
Tratamento conservador.
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# **ATLS** Tórax instável.
Ao menos dois pontos de fratura em dois arcos costais consecutivos.
125
# **ATLS** Tórax instável: clínica?
Respiração paradoxal (sinal patognomônico).
126
# **ATLS** **Verdadeiro ou Falso?** Todo tórax instável é associado à uma contusão pulmonar e a gravidade da contusão é o que determina o prognóstico do paciente.
Verdadeiro.
127
# **ATLS** Tórax instável: tratamento?
Tratar a contusão pulmonar.
128
# **ATLS** Contusão pulmonar.
Lesão do parênquima pulmonar propriamente dito: 1. Edema do parênquima; 2. Acúmulo alveolar de sangue e exsudato; 3. Prejuízo das trocas gasosas.
129
# **ATLS** Contusão pulmonar: apresentação clínica?
1. Hipoxemia; 2. Movimentação reduzida da caixa torácica (por dor); 3. Fraturas de arcos costais 4. Piora progressiva.
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# **ATLS** **Verdadeiro ou Falso?** Crianças podem apresentar contusão pulmonar sem ter fratura de arcos costais.
Verdadeiro. | (arcabouço costal mais flexível)
131
# **ATLS** Contusão pulmonar: tratamento?
**SUPORTE** 1. Analgesia; 2. Evitar hiper hidratação; 3. Suporte ventilatório; 4. Fisioterapia respiratória.
132
# **ATLS** Contusão pulmonar: apresentação radiológica?
1. Fratura de arcos costais; 2. Padrão de infiltrado pulmonar.
133
# **ATLS** Tamponamento cardíaco.
Acumulo de líquido no saco pericardico.
134
# **ATLS** **Verdeiro ou falso?** O tamponamento cardiaco acontece mais nos traumas contusos?
Falso. | (o tamponamento é mais comum nos traumas penetrantes)
135
# **ATLS** Zona de Ziedler.
Região delimitada do tórax que quando é atingida por um ferimento penetrante devemos levantar a hipótese de tamponamento cardíaco.
136
# **ATLS** Zona de Ziedler: limites?
1. Superior: linha horizontal do ângulo de Louis; 2. Inferior: 10ª costela; 3. Lateral direita: linha paraesternal direita; 4. Lateral esquerda: linha axilar anterior esquerda.
137
# **ATLS** Tamponamento cardíaco: apresentação clínica?
* **Tríade de Beck:** 1. Hipotenção; 2. Turgência jugular; 3. Hipofonese de bulhas. * **Pulso Paradoxal:** 1. Queda de 10 mmHg da PAS na inspiração. | (tríade de beck)
138
# **ATLS** **Verdadeiro ou Falso?** A tríade de beck está presente em sua forma completa na maioria dos casos.
Falso. | (só está presente em menos de 30% dos casos)
139
# **ATLS** Tamponamento cardíaco: diagnóstico?
Clínico. | (pode ser confirmado com o FAST)
140
# **ATLS** Tamponamento cardíaco: tratamento?
Toracotomia anterolatral esquerda (de emergência) ou esternotomia.
141
# **ATLS** Tamponamento cardíaco: qual a conduta frente a paciente instável, sem acesso a cirurgia de emergência?
Pericardiocentese (punção de marfan). | (conduta de exceção)
142
# **ATLS** O que é a pericardiocentese?
Introdução de uma agulha guiada por ultrasom no saco pericárdico para aspirar o conteúdo que está em excesso.
143
# **ATLS** Laceração aórtica: características.
1. Grande causa de morte imediata; 2. Sobreviventes: lesão incompleta; 3. Local comum: aorta descendete, altura do ligamento arterioso; 4. Sinais e sintomas inespecíficos.
143
# **ATLS** Laceração aórtica: o que deve ser feito na suspeita diagnóstica?
Raio-x de tórax.
143
# **ATLS** Laceração aórtica: quando deve surgir a suspeita clínica?
Trauma de alta ernegia.
144
# **ATLS** Quais são os sinais radiológicos de laceração aórtca?
1. Alargamento de mediastino; 2. Fratura de primeiro, segundo arcos costais ou escápula (denotam trauma de alta ernegia); 3. Desvio de traqueia a direita e/ou depressão do bronquio fonte esquerdo e/ou elevação do brônquio fonte direito. 4. Obiliteração do botão aórtico.
145
# **ATLS** Laceração aórtica: como é feita a confirmação diagnóstica?
1. TC de tórax com contraste; 2. Aortografia.
146
# **ATLS** Laceração aórtica: tratamento?
Tratamento cirúrgico endovascular ou aberto.
147
# **ATLS** Lesão na transição toraco-abdominal.
Lesão abaixo do mamilo e acima do limite do rebordo.
148
# **ATLS** Qual a principal preocupação com ferimentos penetrantes na região toraco-abdominal?
Lesão diafragmática.
149
# **ATLS** Lesão na transição toraco-abdominal: conduta?
Paciente estável: 1. Laparoscopia / toracoscopia: diagnóstica e terapêutica. Paciente instável: 1. Laparatomia.
150
# **ATLS** Hérnia diafragmática traumática aguda.
Herniação de conteúdo abdominal para o tórax, principalmente após trauma contusos que elevam a pressão abdominal.
151
# **ATLS** Hérnia diafragmática traumática aguda: clínica?
Sintomas inespecíficos. | (algumas pessoas podem referir dor no ombro)
152
# **ATLS** A maioria das lesões esofágica é secudária a...?
Ferimentos penetrantes.
153
# **ATLS** Lesões esofágica, clínica?
1. Disfagia; 2. Hematêmese.
154
# **ATLS** Lesões esofágica, diagnóstico?
Endoscopia digestiva alta;
155
# **ATLS** Lesões esofágica, tratamento?
Toracotomia + sutura do esôfago + drenam pleural bilateral + drenagem de mediastino.
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# **ATLS** Lesões esofágica: aspectos radiológicos?
1. Pneumomediastino; 2. Derrame pleural; 3. Alteração do contorno mediastinal.
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# **ATLS** Toracotomia de emergência.
Abordagem cirúrgica de emergência para lesões torácicas.
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# **ATLS** Toracotomia de reanimação.
Reanimação cardiorespiratória em PCR traumática.
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# **ATLS** Toracotomia de emergência: indicações?
1. Saída de volume ≥ 1500 mL no momento da drenagem; 2. Saída de volume < 1500 mL, mas com drenagem de sangue contínua ≥ 200mL/h; 3. Tamponamento cardíaco; 4. Lesão de árvore traqueobrônquica, se impossibildade de reparo broncoscópico; 5. Ruptura traumática de aorta sem possibilidade de reparo endovascular; 6. Rotura ou perfuração esofágica.
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