Câncer colorretal Flashcards

(59 cards)

1
Q

O cólon direito é irrigado pela artéria …

A

mesentérica superior

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2
Q

A artéria mesentérica superior se divide em … (3)

A
  • ileocólica
  • cólica direita
  • cólica média
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3
Q

Quais as porções do intestino nutridas pela artéria ileocólica?

A

Íleo terminal, ceco, apêndice

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4
Q

Quais as porções do intestino nutridas pela artéria cólica direita?

A

cólon ascendente

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5
Q

Quais as porções do intestino nutridas pela artéria cólica média?

A

Metade do transverso

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6
Q

Artéria mesentérica inferior

Ramos e porções do intestino que vascularizam

A

Mesentérica inferior: metade do cólon transverso e o descendente pela cólica esquerda, o sigmoide pela sigmoidea, e a artéria retal superior vasculariza o reto

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7
Q

Arcada de Riolando

A

comunicação entre a cólica média e cólica esquerda

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8
Q

Artéria marginal de Drumond

A

presente em todo o cólon ligando os vasos vizinhos

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9
Q

Pontos sensíveis do intestino, propensos a isquemia

A
  • Ponto de Griffith: na região do ângulo esplênico do cólon
  • Ponto de Sudeck: na transição retosigmoidiana (flexura retossigmóidea)
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10
Q

95% dos casos são adenocarcinoma.

V ou F

A

VERDADEIRO

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11
Q

Local mais comum CCR

A

reto e sigmoide

(porém está havendo uma migração dos tumores para o lado direito)

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12
Q

CCR

Carcinomas sincrônicos

A

1,5 a 8%

Mais de um tumor entre colo e reto coexistindo ao mesmo tempo

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13
Q

CCR

Carcinomas metacrônicos

A

4%

Tumores que surgem após o tratamento do primeiro câncer

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14
Q

Fatores de risco

A
  • Idade
  • Sexo (levemente aumentado nos homens)
  • Raça negra
  • Genética
  • Histórico familiar e ambiental
  • Polipose adenomatosa familiar
  • Consumo de carne vermelha, gordura e açúcar
  • DII (a partir de 8 anos do diagnóstico de Crohn ou princupalde de RCU)
  • Tabagismo, etilismo
  • DM
  • Obesidade
  • Ureterossigmoidostomia
  • Irradiação de tumores ginecológicos ou de tumores de próstata
  • Ressecção colorretal por neoplasia prévia
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15
Q

Fatores protetores

A
  • Fibras (por causar um trânsito intestinal mais acelerado)
  • Frutas, verduras (vitaminas C, E, betacaroteno, cálcio)
  • AAS
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16
Q

O Câncer colorretal pode ser esporádico, familiar ou genético.

Geralmente acontece de que forma?

A

De forma esporádica: não associado a mutação (mas se houver história familiar a chance de ocorrer é maior, mesmo de forma não genética)

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17
Q

Pólipos

A

Lesões na superfície interna do trato gastrointestinal (que se projetam para o lúmen)

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18
Q

Principal gene relacionado com as mutações dos pólipos

A

APC

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19
Q

Pólipos com potencial neoplásico

A

Adenomas

*Alguns hamartromas podem malignizar, mas é raro, geralmente quando isso acontece é porque são grandes e surgem adenomas no seu interior

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20
Q

Pólipos sem potencial neoplásico

A
  • Hiperplásicos
  • Hamartrosos
  • Inflamatórios (presentes das DII)
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21
Q

Tipo de adenoma que mais maligniza

A

Viloso = vilão

Menos frequente, mas o que mais maligniza (10% do total e desses 40% malignizam)

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22
Q

A sequência adenoma - carcinoma é rápida, durando cerca de 2 anos.

V ou F?

A

Falso

A sequência adenoma - carcinoma é lenta (5 a 10 anos), gradual, há tempo para screening (por colono) e reduzir a incidência do câncer retirando-se os pólipos potencialmente carcinogênicos

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23
Q

Características do pólipo de risco

A
  • Adenoma
  • Maior que 2 cm
  • Com presença de displasia
  • Viloso
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24
Q

Diagnóstico e tratamento dos pólipos

A
  • Colonoscopia (faz polipectomia e sempre mandar para o anatomopatológico)
  • Adenomas: ressecção completa.
  • Grandes adenomas: mucosectomia endoscópica ou tratamento cirúrgico.
25
Síndromes polipoides de origem genética: * Adenomas: * Polipose adenomatosa familiar (PAF)
* Mutação do gene APC (gene supressor tumoral) * Intestino forrado de pólipos (\> de 100) * 100% de câncer até 40-55 anos * \<1% dos CCR * Manifestações extracolônicas (adenoma de duodeno) * Proctocolectomia total
26
Síndromes polipoides de origem genética: * Adenomas * **Adenoma de Gardner**
* Variante da PAF * PAF + tumores de partes moles, cistos cutâneos, osteomas, tumores desmoides, tumores de estômago, pâncreas ou intestino delgado, dentes suprerários * 87 a 100% dos pacientes tem hipertrofia congênita do epitélio retiniano pigmentado (ajuda no diagnóstico)
27
Síndromes polipoides de origem genética * Adenomas * **Adenoma de Turcot**
PAF + tumor do SN (gliomas, neurinomas e tumores intracraniano)
28
Síndromes polipoides de origem genética * **Hamartomas**: * **Síndrome de Peutz-Jeghers**:
* Pólipos hamartomatosos no TGI * Mais frequentes no delgado * Pode causar: sangramentos, intussuscepção, manchas melanóticas nos lábios, dedos e boca * Criança ou adolescente chega no PS obstruído com intuscepção.
29
Síndromes polipoides de origem genética * Hamartomas: * **Polipose juvenil**
* Rara * 0,01% dos CACR
30
Síndromes polipoides de origem genética * Hamartromas * **Síndrome de Colden**
Pólipo harmatromatoso + câncer de mama
31
CÂNCER COLORRETAL HEREDITÁRIO NÃO – POLIPOSE (HNPCC) OU SÍNDROME DE LYNCH
* **É o mais comum dos cânceres colorretal hereditários conhecidos (mais que PAF)** * 3 a 5% dos CCR * **Originam-se de pólipos esporádicos** * Mutações em genes de proteínas de reparo: MLH1 e MSH2 * Indivíduo tem **vários membros da família** acometidos * **O intestino não é forrado por pólipos**
32
mais comum dos cânceres colorretal hereditários conhecidos
33
Síndrome de Lynch ou HNPCC Diagnóstico clínico
Critérios de Amsterdã
34
Síndrome de Lynch ou HNPCC Rastreamento
Começa a fazer colonoscopia em toda a família 10 anos antes do caso mais jovem de CCR entre os parentes
35
Lynch 1
Câncer de cólon em jovem
36
Lynch 2
​Câncer colorretal + extracolônico * Mama, útero, endométrio, ovário * Intestino delgado, estômago, via biliar * Trato urinário * Cérebro
37
CCR TUMOR FAMILIAR
* Não preenchem critérios para as demais síndromes * 20% dos casos de CCR * Nas famílias afetadas, o CA é muito frequente para ser considerado esporádico
38
CCR ## Footnote CÂNCER ESPORÁDICO
* Mais comum: 70-80% * Pacientes sem história familiar * Acima de 50 anos * Com fatores de risco
39
CCR ## Footnote RASTREAMENTO POPULACIONAL
* Apartir dos 50 anos (risco moderado) * Sangue oculto nas fezes, se positivo → colonoscopia * Colono de 10 em 10 anos * Com 50 anos faz colono, se normal repete a cada 10 e para o rastreamento com 80 * Se presença de pólipos na colonoscopia a avaliação é individual de acordo com os achados
40
CCR Sinais e sintomas
* Sinais: mudança de hábito intestinal, sangramento, anemia * Palpação abdominal: massas, distensão * Toque retal: detecção de 80% dos tumores do reto * Prateleira de Blumer (espessamento da região do fundo de saco sentido no toque retal) * Exame ginecológico (comprometimento do útero, vagina e anexos)
41
CCR Sinais e sintomas indicativos de tumor do lado direito
* O cólon direito é maior, as fezes lá estão mais líquidas, então é raro obstruir. * Dor leve no quadrante inferior e anemia crônica (palidez, cansaço, astenia, tontura - sangramento oculto por muito tempo) * Surge uma massa palpável e a síndrome consumptiva * Para as questões: CA no ceco e cólon Ascendente: **Anemia ferropriva + melena OU Anemia crônica + massa palpável.**
42
CCR Sinais e sintomas indicativos de tumor do lado esquerdo
* Geralmente causa abdome agudo obstrutivo pelo calibre menor do tubo e porque as fezes que passam por ali são endurecidas * Redução do calibre das fezes (o tumor comprime) * Tenesmo * Alternância de diarreia e constipação (mudança do hábito intestinal) * Sangue e muco nas fezes * Para provas: Afinamento das fezes + obstrução
43
CCR Sinais e sintomas indicativos do tumor de reto
* Sangue vivo nas fezes * Tenesmo * Fezes em fita (pela compressão do tumor) * Obstrução intestinal
44
Sinal da “Maçã Mordida”
* Enema Opaco * Sugere processo neoplásico maligno (Adenocarcinoma de cólon)
45
CCR Melhor exame para diagnóstico
Colonoscopia + biópsia **Nenhum exame substitui**. **Localizar lesão e coletar biópsia.**
46
O CEA ajuda no diagnóstico de CCR?
SÓ TEM VALOR PROGNÓSTICO, NÃO TEM NENHUM VALOR DIAGNÓSTICO (várias circunstâncias podem aumentar CEA, inclusive tabagismo)
47
Estadiamento CCR
TNM
48
Fatores relacionados a mau prognóstico
* \< 40 anos * Localização no reto * Produção de mucina * Obstrução * Perfuração * Hemotransfusão * Invasão vascular e perineural * Presença e número de linfonodos positivos * Invasão direta de órgãos (útero, bexiga e delgado)
49
Principais sítios de disseminação
* Fígado (50%) * Pulmão * Ossos * Cérebro
50
Tratamento carcinoma *in situ*
Polipectomia por colonoscopia (se o pólipo for séssil pode haver a necessidade de cirurgia)
51
Tratamento Com intenção curativa
* Resseção cirúrgica do tumor primário e linfonodos regionais * Margem distal livre: 1,5 a 2 cm * Margem proximal: pelo menos 5 cm * Resseção de no mínimo 15 linfonodos * Ressecção completa em monobloco * Ligadura na origem do principal tronco vascular
52
Tratamento Doença disseminada
* Tratamento cirúrgico controverso * A maioria não poderá ser curada * Cirurgia: obstrução intestinal ou sangramento não controlado * Tratamento paliativo com QT sistêmica
53
Tratamento Quimioterapia
* Estágio I: não demonstra benefício clínico * Estágio II: não indicada de rotina * Estágio III: oxaliplatina e fluorouracil (esquema FOLFOX) ou capecitabina (esquema XELOX) - 6 meses * Estagio IV (doença avançada): Quimioterapia hipertérmica intra-peritoneal (HIPEC):
54
Tratamento câncer retal Neoadjuvância
Rádio e quimio pré-operatórios * Diminuição do índice de recidivas pélvicas * Diminuição da massa tumoral * Resposta completa em 15 a 30% * Indicada em tumores abaixo da reflexão peritoneal, e a partir de T3NO (Tumores tocáveis, não disseminados)
55
Emergência com obstrução intestinal secundária a tumor de reto baixo ou médio
* Colostomia em alça, tira da emergência, resolve a obstrução, mas não mecher no tumor * Radio e quimio neoadjuvante para tentar diminuí-lo * Reavaliar
56
Câncer retal Conduta se resposta completa pós-neoadjuvância
Polêmica sobre duas opções (varia entre os serviços): * Ressecção habitual (mesmo regredindo é feita a ressecção, mas é uma cirurgia passível de complicações) * Observação (wath and wait) – se menor sinal de recidiva resseca
57
Câncer retal Conduta se ausência de resposta pós-neoadjuvância
* **Cirurgia de Miles** ou **amputação abdominoperineal do reto** (ressecar todo o ânus, indivíduo fica sem, fica com colostomia definitiva), sempre tirar o mesoreto (onde estão os linfonodos). * **Indicações** * Tumores acometendo aparelho esfincteriano * Tumores baixos em indivíduos com incontinência
58
SEGUIMENTO PÓS OPERATÓRIO Avaliação clínica, CEA
* De 3/3 meses por 2 anos * Após isso, de 6/6 meses dos 2 aos 5 anos * Anualmente após 5 anos
59
São genes sabidamente envolvidos na carcinogênese colorretal, EXCETO: * APC * CDH1 * K-RAS * DCC
CDH1