Cap. 339 - DRPQ e outros Distúrbios Tubulares Hereditários Flashcards

(97 cards)

1
Q

O diagnóstico genético é fácil tendo em conta que os genes causadores da doença estão bem identificados.

A

F. O diagnóstico é difícil

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2
Q

Os quistos renais surgem de ciliopatias, sendo o fenótipo mais comum.

A

V

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3
Q

Transmissão AD

A

DRPQ-AD
Doença quística medular
Esclerose tuberosa
Von-Hippel Lindau

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4
Q

As DRPQ são um grupo de doenças geneticamente homogéneas e uma das principais causas de IR.

A

F. Geneticamente heterogéneas

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5
Q

Os quistos renais são muitas vezes encontrados numa ampla gama de doenças sindrómicas.

A

V

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6
Q

A DRPQ-AD é a doença poligénica potencialmente fatal mais comum.

A

F. Monogénica

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7
Q

Na DRPQ-AD, ocorre formação progressiva de quistos com revestimento epitelial do rim.

A

V

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8
Q

Na DRPQ-AD, mais de 50% dos túbulos renais estão envolvidos na formação progressiva de quistos.

A

F. Apenas 5%

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9
Q

O fenótipo mais comum da DRPQ-AD é a presença de quistos renais.

A

V

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10
Q

A DRPQ-AD, ao contrário de outras doenças causadoras de quistos renais, não é uma ciliopatia.

A

F. É uma ciliopatia.

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11
Q

A grande maioria dos doentes com DRPQ-AD são diagnosticados clinicamente durante a sua vida.

A

F. Apenas 50%

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12
Q

A DRPQ-AD é caracterizada pela formação progressiva de quistos renais bilaterais.

A

V

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13
Q

Na DRPQ-AD, os rins podem aumentar até 4x o seu comprimento e 2x o seu peso normal.

A

F. 20x o peso

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14
Q

Em contexto de DRPQ-AD, a dor no dorso ou flanco é resultado de ruptura do quisto, ocorrendo em 40% dos doentes.

A

F. Infecção do quisto, hemorragia ou nefrolitíase. Ocorre em 60%

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15
Q

A hematúria macroscópica ocorre em 40% dos doentes com DRPQ-AD, sendo o resultado de nefrolitíase.

A

F. Ruptura do quisto.

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16
Q

A hematúria macroscópica, apesar de ocorrer em 40% dos doentes, não costuma ser recorrente.

A

F. É recorrente.

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17
Q

A infecção renal é a principal causa de morte nos doentes com DRPQ-AD.

A

F. Segunda causa de morte.

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18
Q

Os estudos de imagem radiológicos são úteis na distinção entre infecção e hemorragia de um quisto.

A

F. Não são úteis.

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19
Q

Os cálculos renais ocorrem em 80% dos doentes com DRPQ-AD.

A

F. 20%

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20
Q

Na DRPQ-AD, ao contrário da população em geral, mais de metade dos cálculos são de ácido úrico, seguidos pelos cálculos de fosfato de cálcio.

A

F. Seguidos pelos de oxalato de cálcio.

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21
Q

As complicações CV são a principal causa de morte nos doentes com DRPQ-AD.

A

V

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22
Q

A HTA é uma complicação comum nos doentes com DRPQ-AD.

A

V

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23
Q

A HTA, em contexto da DRPQ-AD, é secundária à diminuição da TFG.

A

F. Ocorre antes da TFG.

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24
Q

A progressão da DRPQ-AD têm uma variabilidade inter-familiar mínima, mas grande variabilidade intra-familiar.

A

F. Mínima variabilidade intra e interfamiliar.

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25
A DRPQ-AD pode apresentar-se in útero, sendo a DRT comum no final da infância.
F. Final da meia idade
26
Os quistos pancreáticos são a complicação extra-renal mais comum da DRPQ-AD.
F. Quistos hepáticos
27
Os quistos hepáticos são mais comuns em mulheres com gravidezes múltiplas.
V
28
O aneurisma intracraniano é 4 a 5x mais comum nos doentes com DRPQ-AD do que na população em geral.
V
29
Os factores de risco para ruptura de aneurisma intracraniano são tabagismo e HTA.
F. Não estão comprovados. História familiar de AIC é factor de risco.
30
O aneurisma intra-craniano é frequentemente silencioso.
F. 20-50% têm cefaleias de aviso que precedem a hemorragia.
31
Não há exame de rastreio para os aneurismas intracranianos.
F. Faz-se AngioRM em casos de história familiar positiva como rastreio.
32
O prolapso da válvula tricúspide ocorre em até 30% dos doentes.
F. Válvula mitral.
33
Na DRPQ-AD, a maioria dos doentes com prolapso da válvula mitral são assintomáticos mas alguns podem precisar de substituição da válvula.
V
34
Está declarado um aumento de casos de insuficiência aórtica, pulmonar e mitral na DRPQ-AD.
F. Não há pulmonar.
35
O Dx de DRPQ-AD é feito com TC ou RM e são mais sensíveis do que a Eco.
V
36
A RM pode detectar quistos com tamanho de 2-3mm.
V
37
Os inibidores mTOR previnem o crescimento dos quistos e, dessa forma, diminuem o declínio da função renal.
F. Não existe Tx que iniba o crescimento dos quistos nem o declínio da função renal.
38
Um controlo rigoroso da PA significa maiores benefícios clínicos.
F. Pode aumentar a progressão da doença
39
A PA alvo a atingir nos doentes com DRPQ-AD é 140/85.
F. 140/90
40
Apenas uma minoria dos doentes com DRPQ-AD necessitam de diálise peritoneal, hemodiálise ou transplante renal.
F. Mais de metade
41
A diálise peritoneal é o método preferido para doentes com rins maciçamente aumentados.
F. Pode não ser adequada
42
As mutações num único gene são responsáveis por todas as apresentações clínicas da DRPQ-AR.
V
43
Doentes com duas mutações truncadoras parecem ter um início mais tardio da DRPQ-AR.
F. Início mais precoce.
44
A maioria dos doentes com DRPQ-AR nasce com IR e DRET.
V
45
Os lactentes muitas vezes têm uma melhoria transitória da TFG, sendo a morte por IR nesta fase rara.
V
46
Ao nível da DRPQ-AR, a progressão lenta da doença renal é provavelmente devido ao desenvolvimento de quistos pequenos e não da fibrose progressiva.
F. Pela fibrose progressiva
47
A HTA sistémica é frequente nos doentes com função renal alterada, sendo normal nos que têm função renal preservada.
F. Comum a todos os doentes
48
Não existe um tratamento específico para a DRPQ-AR.
V
49
O gene TSC2 está adjacente ao PKHD1 no genoma humano, pelo que alguns pacientes têm delecções no DNA que inactivam estes dois genes, levando a manifestações de DRPQ-AR e Esclerose Tuberosa.
F. PKD1 com manifestações de DRPQ-AD
50
A doença de VHL é autossómica dominante.
V
51
Na doença quística medular, verificam-se níveis aumentados de ácido úrico no tipo 1 e 2.
F. Apenas no 2
52
Se houver hiperuricémia ou gota em pacientes com doença renal intersticial autossómica dominante, mutações UMOD ou REN, estes devem ser tratados com alopurinol ou febuxostat.
V
53
A nefronoftíse é uma entidade rara.
V
54
A nefronoftíse é a forma genética mais comum de IR na infância a requerer terapia de substituição renal
V
55
A síndrome de Joubert pode ser encontrada na nefronoftíse e é definida por achados neurológicos, como hipoplasia do vérmis cerebelar.
V
56
A síndrome de Senior Loken é definida pela presença de nefronoftíse infantil com retinite pigmentosa.
F. Nefronoftíse juvenil
57
Não existem testes específicos nem terapias específicas para a nefronoftíse.
V
58
O rim esponja medular é causado por malformação do desenvolvimento e dilatação quística dos ductos colectores renais.
V
59
As anormalidades congénitas dos rins e do trato urinário podem afectar tanto adultos como crianças.
V
60
As anormalidades congénitas dos rins e do trato urinário são responsáveis por apenas 1/3 dos casos de DRT na infância.
V
61
As infecções renais e a IR correlacionam-se frequentemente com anormalidades estruturais do parênquima renal
V
62
A dor no dorso ou flanco é um sintoma frequente da DRPQ-AR, surgindo em 60% dos casos.
F. DRPQ-AD
63
A proteinúria é uma característica major da DRPQ-AD.
F. Minor
64
Em pessoas em risco entre os 30 e os 59 anos, é critério de Dx na ecografia ter pelo menos 2 quistos renais (unilateral ou bilateral).
F. 15 e os 29
65
Em pessoas em risco entre os 30 e os 59 anos, é critério de Dx na ecografia ter pelo menos 2 quistos em cada rim.
V
66
É critério de Dx de DRPQ-AD na ecografia ter pelo menos 4 quistos em cada rim nos indivíduos de risco com pelo menos 60 anos.
V
67
Os critérios ecográficos têm alta sensibilidade no Dx de pacientes com DRPQ-AD com mutação PKD1 e PKD2.
F. Nos com PKD2, tem menor sensibilidade porque estes têm início da clínica mais tardio e frustre.
68
A alteração genética da DRPQ-AR está no cromossoma 6.
V
69
Na DRPQ-AR, ocorre morte logo após o nascimento em apenas 3% dos casos.
F. 30%
70
Na DRPQ-AR, a morte logo após o nascimento por insuficiência renal ocorre em cerca de 60% dos casos.
F. Insuficiência respiratória
71
Alguns pacientes com o Dx de DRPQ-AR ao 1º ano de idade e com nefromegalia, apresentam declínio lento da FR ao longo de 20 anos.
V
72
Na DRPQ-AR, os macroquistos são incomuns ao nascimento.
V
73
A ET é um síndrome AR raro.
F. AD
74
A esclerose tuberosa é causada por mutações nos genes TSC1, que codifica a tuberina, ou TSC2, que codifica a hamartina.
F. TSC1 - hamartina, TSC2 - tuberina
75
A esclerose tuberosa é caracterizada pela presença de quistos renais que são radiograficamente semelhantes aos da DRPQ-AR.
F. DRPQ-AD
76
Na ET, existe um risco claramente aumentado de carcinoma de células renais, pelo que está recomendada imagiologia periódica regular como rastreio em doentes com envolvimento renal.
V
77
A ET pode levar a DRC significativa e progressão para DRT.
V
78
Todos os doentes com ET apresentam lesões cutâneas.
V
79
A doença de VHL é causada por mutações num oncogene localizado no cílio primário.
F. Gene supressor de tumor
80
As manifestações renais afectam a maioria dos doentes com VHL.
V
81
A doença de VHL caracteriza-se pela presença de múltiplos quistos renais bilaterais e pelo aumento da susceptibilidade ao desenvolvimento de hemangioblastomas, pelo que deve ser feito o rastreio destes doentes.
F. Desenvolvimento de carcinoma de células renais - rastreio com TC ou RM.
82
As abordagens cirúrgias poupadoras de nefrónios não têm resultado na doença de VHL.
F. São cada vez mais usadas.
83
A doença quística medular do rim do tipo 1 é causada por mutações no gene MUC1, que leva à formação de uma neoproteína com efeitos tóxicos para o rim.
V
84
A doença quística medular do rim do tipo 2 é causada por mutações no gene MUC2.
F. Gene UMOD - uromodulina
85
A nefronoftíse apresenta-se com proteinúria marcada e sedimento urinário não activo.
F. Proteinúria leve ou ausente.
86
A DRPQ-AR afecta mais a população pediátrica.
V
87
As mutações do gene PKD1 estão presentes em cerca de 80% dos casos de DRPQ-AD.
F. 85%.
88
A DRPQ-AD afecta todos os grupos étnicos mundialmente, com preferência pelo género masculino.
F. Sem preferência de género.
89
As apresentações clínicas da DRPQ-AD são altamente variáveis.
V
90
Muitos doentes com DRPQ-AD são assintomáticos até à 3ª década de vida, pelo que o diagnóstico é feito acidentalmente.
F. 4-5 décadas
91
O diagnóstico é feito acidentalmente pela descoberta de HTA ou massa abdominal.
V
92
Factores de risco para progressão da DRPQ-AD (5)
``` Diagnóstico precoce HTA Hematúria macroscópica Gravidezes múltiplas Rins grandes ```
93
No Tx da infecção de um quisto renal, usam-se ATB hidrossolúveis para penetrarem na parede do quisto.
F. Lipossolúveis
94
Os ATB preferidos são os macrólidos, co-trimoxazol e o cloranfenicol.
F. Co-trimoxazol, quinolonas e cloranfenicol
95
O Dx de DRPQ-AR é realizado por eco, TC ou RM.
V
96
Na doença quística medular do rim do tipo 2, os quistos são comuns e frequentemente grandes.
F. Não são comuns.
97
A DRPQ-AR está associada a fibrose hepática e doença de Caroli.
V