Cardio Flashcards
(43 cards)
Classificação da retinopatia hipertensiva
Grau 1: estreitamento arteriolar
Grau 2: cruzamento arteriovenoso patológico
Grau 3: hemorragia ou exsudato retiniano
Grau 4: papiledema
OBS: graus 3 e 4 são modificações agudas (emergências hipertensivas)
Tto da emergência hipertensiva (presença de lesão aguda de órgão alvo)
Anti-hipertensivo EV (nitroprussiato de sódio)
Alvo: reduzir a PA em 25% na 1a hora
Tto da urgência hipertensiva (pcte sem lesão aguda de órgão alvo, mas com presença de fatores de risco)
Anti-hipertensivo VO (captopril)
Alvo: PA 160/100 em 24/48h
O que é pseudocrise hipertensiva
PA elevada em pcte assintomático, com exames todos normais, em uso irregular das medicações
Clínica de HAS renovascular (estenose de artéria renal por aterosclerose ou displasia fibromuscular)
Aumento de aldosterona
Aumento de renina
Hipocalemia, alcalose, piora do quadro com uso de IECA/BRA (se bilateral ou se unilateral em rim único), sopro abdominal de artéria renal.
OBS: Se hipertensão renovascular por aterosclerose unilateral em pctes com os dois rins, eu trato com IECA/BRA + AAS + estatina
Clínica de HAS secundária por hiperaldosteronisno primário
Aumento de aldosterona
Redução da renina
Hipocalcemia e alcalose
Em quais pctes com SCA sem supra de ST devo fazer CATE imediato (em < 2h)
Se instabilidade, complicações mecânicas (ex: insuficiência mitral aguda), angina refratária, IC aguda, supra de ST/TV/FV transitória
Em quais pctes com SCA sem supra de ST devo fazer CATE precoce (em < 24h)
Pacientes com papel alterado:
ECG, alterado, troponina alterada, Grace alto (> 140)
CATE Precoce = Papel alterado
Pcte com SCA que evolui com hipotensão + congestão pulmonar + sopro pansistolico, pensar em…
Ruptura do septo IV ou do músculo papilar
Clínica da cardiomiopatia hipertrófica
Paciente jovem atleta (principal causa de morte súbita em atletas) + exame físico de exceção: sopro sistólico que AUMENTA com a manobra de vasalva e na posição ortostática (que reduzem o retorno venoso) e DIMINUI com agachamento (que aumenta o retorno venoso)
Na cardiomiopatia hipertrofica há hipertrofia septal assimétrica de origem genética
Clínica da cardiomiopatia de Takotsubo
Mulher > 50 anos + dor precordial súbita após estresse emocional ou físico + supra de ST e aumento discreto de troponina + abaulamento do ápice de VE + CATE normal
Tto: suporte (é reversível)
Clínica de pericardite
- Dor torácica continua, tipo pleuritica, que melhora se sentado e inclinado para frente + atrito pericárdico
- Pode haver quadro viral inespecífico associado (a principal etiologia é viral/idiopática)
- ECG: supra de ST difuso com concavidade para cima + infra de PR
- Pode haver complicação com tamponamento cardíaco: tríade de Beck (hipotensão + turgência jugular + hipofonese de bulhas) + pulso paradoxal (redução da PA sistólica e da amplitude do pulso arterial durante a inspiração)
Tto da pericardite
AINE + colchicina
Se refratário, usar corticoide
Sopro da estenose mitral
Sopro diastólico + hiperfonese de B1 + estalido de abertura + reforço pré-sistólico
Há piora com taquicardia (não toleram taquicardia)
Clínica da insuficiência mitral
Sopro sistolico + B3 (sobrecarga de volume) + B1 hipofonetica
Clínica da estenose aortica
Sopro sistolico em diamante + B4 (sobrecarga de pressão) + hipofonese de B2 + estalido de ejeção + pulso tardus e parvus + sopro sistolico no foco mitral + angina e síncope
Clínica da insuficiência aortica
Sopro diastolico + sopro de austin flint (sopro de estenose mitral) + pulso de corrigan (em martelo d’água)
Se sopro sistolico com desdobramento fixo de B2, pensar em..
Comunicação interatrial
Se sopro sistolico + desdobramento continuo de B2 + hiperfonese de B2, pensar em..
Hipertensão pulmonar
No pcte com FA com indicação de anticoagulação, vou preferir usar varfarin no lugar dos DOACs apenas se..
Prótese mecânica, estenose mitral moderada/grave ou ClCr < 15
Quando anticoagular a longo prazo na FA
Chadsvasc > 2 em homens ou > 3 em mulheres
Diferença entre IC diastólica e IC de alto débito
IC diastólica: FE normal + DC baixo
IC de alto débito: FE normal + DC alto
Classificação evolutiva da IC
A: presença de fatores de risco
B: doença estrutural assintomática (já ocorre remodelamento)
C: doença estrutural sintomática
D: sintomas refratários
Terapia padrão da IC de FEVE reduzida
IECA / BRA / valsartan-sacubitril \+ Betabloqueador \+ Espironolatona \+ Inibidor SGLT2 (glifozinas)
Todos reduzem mortalidade