CASO 2 - HEMORRAGIAS NA SEGUNDA METADE DA GESTAÇÃO Flashcards

1
Q

REFERENCIAS

A
  1. Montenegro CAB, Filho JDR. Rezende Obstetrícia Fundamental, 14ª edição: Grupo GEN; 2017.
  2. WILLIAM
  3. EMERGENCIA OBSTETRICA IMIP
  4. M.E.D

(TOQUE EM 5)

PMFN

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2
Q

INSTRUÇÕES

A

1) Leia a pergunta – sem virar a carta!

2) Em seguida, responda como for melhor no momento: por escrito, em voz alta, ou apenas mentalmente;

3) Depois, clique para virar a carta e conferir a resposta certa;

4) Utilize a escala de 1 a 5 para definir seu domínio naquela carta. Quanto menor o domínio, mais aquela carta se repetirá ao longo do Deck

PMFN

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3
Q

OBJETIVOS

A

CASO 2 - 25/03
1. Definir placenta prévia, reconhecendo seus tipos e fatores de risco;
2. Descrever o quadro clínico da placenta prévia, atribuindo a conduta e o prognóstico.

Sobre Descolamento prematuro de placenta normalmente inserida (DPPNI):
3. Definir DPPNI, reconhecendo os seus fatores de risco e elementos envolvidos em sua fisiopatologia;
4. Descrever o quadro clínico do DPPNI, diferenciando de placenta prévia;
5. Explicar a conduta diante do quadro de DPPNI, atribuindo o prognóstico.

Sobre rotura de vasa prévia, rotura de seio marginal e rotura uterina:
6. Distinguir cada uma delas, diferenciando suas manifestações clínicas e alterações no exame físico;
7. Explicar a conduta cada uma delas, atribuindo o prognóstico.

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4
Q

HEMORRAGIAS NA SEGUNDA METADE DA GESTAÇÃO

Principais causas? (3)

A
  • Descolamento prematuro de placenta
  • Placenta prévia
  • Roturas
    (uterina, de seio marginal e de vasa prévia)
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5
Q

HEMORRAGIAS NA SEGUNDA METADE DA GESTAÇÃO

Consequências (3)

A
  • Aumento da morbimortalidade materna e perinatal
  • Aumento de partos operatórios
  • Aumento da prematuridade
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6
Q

PLACENTA PREVIA

DEFINIÇÃO

A

É a implantação de qualquer parte da placenta no Segmento inferior do útero, após 28 semanas de gestação

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7
Q

PLACENTA PREVIA

Por que só pode ser definida após 28 semanas?

A

A placenta muitas vezes “migra” ao longo da gestação.

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8
Q

PLACENTA PREVIA

CLASSIFICAÇÃO - LOCALIZAÇÃO (3)

A
  • A placenta pode cobrir totalmente, (TOTAL)
  • parcialmente ou (PARCIAL)
  • avizinhar-se do orifício cervical interno (OI) (MARGINAL)
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9
Q

PLACENTA PREVIA

Significado da expressão “prévia” em obstetricia

A

elemento que se interpõe entre a apresentação fetal e o colo uterino.

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10
Q

PLACENTA PREVIA

Fator de risco mais importante

A

IDADE

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11
Q

PLACENTA PREVIA

Fatores de risco (7)

A
  • IDADE
  • MULTIPARIDADE
  • TABAGISMO
  • ENDOMETRITE
  • CESARIANA PRÉVIA
  • INTERVENÇÕES UTERINAS ANTERIORES (MIOMECTOMIA, CURETAGEM);
  • SITUAÇÕES DE SOBREDISTENSÃO UTERINA (GEMELARIDADE, HIDROPISIA FETAL).
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12
Q

PLACENTA PREVIA

Quadro clínico

A

Hemorragia indolor com sangue vermelho rutilante,
desvinculada de esforços físicos ou traumatismos (espontânea).

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13
Q

PLACENTA PREVIA

Quando pensar em placenta prévia em uma questão?

A

Quando há sangramento na segunda metade da gestação (no final do segundo e início do terceiro trimestre), vivo, indolor, de início e cessar súbito (autolimitado), sem outros sintomas.

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14
Q

PLACENTA PREVIA

Sangramento sentinela - Definição

A

Sangramento intermitente e abundante, de coloração vermelho vivo, que ocorre ao final do segundo e início do terceiro trimestre.
Principalmente em gestantes com placenta prévia total.

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15
Q

PLACENTA PREVIA

EXAMA FISICO - PRIMEIROS PASSOS.

A

-Sinais vitais
Obstétrico:
* palpação abdominal
* Medida de altura uterina
* Ausculta dos batimentos cardíacos fetais
* Exame especular cuidadoso.
* NAO REALIZAR TOQUE ATÉ SABER LOCAL DA PLACENTA

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16
Q

PLACENTA PREVIA

MOTIVO - TOQUE VAGINAL NAO SER FEITO

A

Pode desencadear sangramento intenso.

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17
Q

PLACENTA PREVIA

O que revela a Palpação abdominal.

A

Tônus uterino normal e estática fetal alterada, como situações oblíquas e transversas, apresentação pélvica e cefálicas altas

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18
Q

PLACENTA PREVIA

Exames laboratoriais pedidos (4)

A

Hematócrito
hemoglobina
Tipagem sanguínea ABO Rh
Coagulograma

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19
Q

PLACENTA PREVIA

Qual exame complementar mais seguro e mais simples para confirmar o diagnóstico?

A

USG

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20
Q

PLACENTA PREVIA

Por que a ultrassonografia transvaginal é preferida para o diagnóstico

A

Falso-positivos no exame realizado pela via transvaginal é menor do que quando realizado pela via abdominal.

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21
Q

PLACENTA PREVIA

O que a Dopplerfluxometria obstétrica determina?

A

visualiza a zona de inserção do funículo na placenta, onde é produzido sopro audível, isócrono com pulso fetal.

Realizada para diagnosticar acretismo placentário, ou mesmo placenta increta ou percreta.

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22
Q

PLACENTA PREVIA

Utilidade da ressonância magnética

A

Pode confirmar o acretismo placentário suspeitado pela ultrassonografia.

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23
Q

PLACENTA PREVIA

Quais aspectos determinam a conduta na placenta prévia? (4)

A
  • Intensidade do sangramento
  • Condição hemodinâmica materna
  • Idade gestacional
  • Tipo de inserção viciosa da placenta
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24
Q

PLACENTA PREVIA

CONDUTA GESTAÇÃO PRE TERMO (3)

A
  1. Conduta expectante
  2. Evitar relações sexuais.
  3. Considerar uso de corticoterapia e tocolíticos.
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25
Q

PLACENTA PREVIA

CONDUTA GESTAÇÃO ATERMO

A

Realizar o parto.
Via de parto baseada na USG sobre o tipo de PP.

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26
Q

PLACENTA PREVIA

CONDUTA - Borda placentária a menos de 2 cm do orifício cervical interno.

A

Cesariana aumenta consideravelmente.

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27
Q

PLACENTA PREVIA

CONDUTA Placenta prévia total

A

A via de parto é sempre cesariana

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28
Q

PLACENTA PREVIA

CONDUTA Placenta prévia parcial

A

Cesariana, exceto em multíparas se o parto estiver próximo do fim, o sangramento seja discreto, e não haja um obstáculo mecânico importante ao parto vaginal.

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29
Q

PLACENTA PREVIA

CONDUTA Placenta prévia marginal ou baixa

A

vaginal pode ser permitido se o sangramento não é muito intenso e a mãe encontra-se estável hemodinamicamente.

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30
Q

PLACENTA PREVIA

Quando o parto vaginal pode ser permitido na placenta prévia marginal?

A

Quando a placenta é de menor grau, com borda fina e apresentação cefálica encaixada, pressionando a borda placentária.

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31
Q

PLACENTA PREVIA

amniotomia INDICAÇÃO

A

Ela só está indicada nos casos de placenta marginal e baixa.

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32
Q

PLACENTA PREVIA

Via de parto com feto morto?

A

A via de parto é sempre cesariana.

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33
Q

PLACENTA PREVIA

Complicações (10)

A
  • Atonia pós-parto,
  • hemorragia,
  • parto prematuro,
  • infecção puerperal,
  • amniorrexe prematura,
  • lacerações de trajeto,
  • apresentações anômalas,
  • distocia de parto,
  • discinesias uterinas,
  • acretismo placentário.
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34
Q

PLACENTA PREVIA

Conduta - sangramento vaginal intenso (3)

A
  • o uso de uterotônicos,
  • manobras de compressão uterina
  • intervenções cirúrgicas.
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35
Q

PLACENTA PREVIA

Qual é a importância do acretismo placentário ?

A

Ocasiona complicações como hemorragia anteparto, hemorragia intraparto, hemorragia pós-parto, necessidade de hemotransfusão, septicemia, infecção puerperal, endometrite, tromboflebite, parto prematuro, malformações fetais, necessidade de cesariana e restrição de crescimento intrauterino.

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36
Q

DPPNI

DEFINIÇÃO DE Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)?

A

Separação da placenta após 20 semanas de gestação.

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37
Q

DPPNI

Incidência

A

Aproximadamente 1 a 2% das gestações, principalmente entre 24 e 26 semanas.

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38
Q

DPPNI

Riscos fetais (5)

A
  1. Prematuridade,
  2. restrição de crescimento fetal,
  3. baixo peso ao nascer,
  4. sofrimento fetal e
  5. óbito perinatal.
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39
Q

DPPNI

Riscos maternos? (4)

A
  1. Coagulação Intravascular Disseminada (CID),
  2. hemorragia,
  3. choque,
  4. histerectomia.
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39
Q

DPPNI

Classificação

A

Varia de 0 (assintomático) a III (grave), com IIIA (sem coagulopatia) e IIIB (com coagulopatia).

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40
Q

DPPNI

Grau 0

A

Diagnóstico retrospectivo pelo exame da placenta que mostra o hematoma.

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41
Q

DPPNI

Grau I

A

Sangramento vaginal, sem dor. Vitalidade fetal preservada.

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42
Q

DPPNI

GRAU II

A

Sangramento vaginal moderado, dor abdominal, hipertonia uterina, taquicardia materna e sinais de sofrimento fetal.

43
Q

DPPNI

GRAU III

A

Sangramento genital importante, hipotonia uterina, hipotensão materna e óbito fetal.

43
Q

DPPNI

miomatose uterina

A

Os miomas uterinos, principalmente se localizados no local de implantação da placenta, predispõem ao descolamento.

44
Q

DPPNI

Fator etiológico mais importante?

A

A hipertensão arterial, que responde por até 50% dos casos de DPP não traumático.

45
Q

DPPNI

O que é a versão fetal externa?

A

Procedimento obstétrico que altera artificialmente a apresentação fetal, pode provocar DPP se o cordão umbilical é curto.

46
Q

DPPNI

traumatismo abdominal causa dpp?

A

O DPP pode decorrer de traumatismos diretos sobre o abdome, como o decorrente de acidentes automobilísticos ou de violenta agressão física.

47
Q

DPPNI

USO DE SUBSTANCIAS - FATORES DE RISCO (3)

A

TABAGISMO
COCAINA
ALCOOLISMO

48
Q

DPPNI

FATOR DE RISCO (3)

A

IDADE >35A
DPP ANTERIOR
HIPERTENSAO CRONICA

49
Q

DPPNI

FISIOPATOLOGIA INICIAL

A

hemorragia decidual –>
inicia o descolamento é o primeiro fenômeno fisiopatológico envolvido.
Hematoma retroplacentário, que tende a invadir a placenta, formando uma “cratera” na sua superfície. Este processo aumenta a área descolada num ciclo vicioso

50
Q

DPPNI

O que acontece em 20% dos casos em relação a hemorragia placentaria?

A

A perda sanguínea se restringe ao espaço retroplacentário e não ocorre sangramento vaginal, representando a chamada “hemorragia oculta”.

51
Q

DPPNI

Area da placenta descolada que leva a morte fetal?

A

mais de 50%

52
Q

DPPNI

Sangue extravasado em contato com o útero - Fisiopatologia

A

Ação irritante sobre a musculatura uterina, levando contração.

53
Q

DPPNI

DEFINIÇÃO - hipertonia por taquissistolia

A

Aumento exagerado da frequência das metrossístoles que leva ao quadro de hipertonia.

54
Q

DPPNI

DEFINIÇÃO - hipertonia autêntica

A

Ação irritativa do sangue sobre a fibra muscular.

55
Q

DPPNI

DEFINIÇÃO - discrasia sanguínea

A

Lesão tecidual –> liberação de tromboplastina e a formação de um coágulo retroplacentário, levando ao consumo dos fatores de coagulação.

56
Q

DPPNI

O que acontece quando a tromboplastina passa para a circulação materna?

A

Estimula a liberação da cascata de coagulação nos capilares maternos, levando à Coagulação Intravascular Disseminada (CIVD).

56
Q

DPPNI

Quadro clínico característico (3)

A
  1. Dor abdominal,
  2. associada ou não ao sangramento vaginal,
  3. e aumento do tônus uterino.
57
Q

DPPNI

DEFINIÇÃO - CIVD

A

Promove a formação de coágulos na rede vascular, resultando em repercussões hemodinâmicas que podem levar a paciente a óbito.

58
Q

DPPNI

TIPOS DE MANIFESTACAO - sangramento. (3)

A
  1. hemoâmnio,
  2. hemorragia exteriorizada,
  3. um sangramento retroplacentário.
59
Q

DPPNI

Resultado da apoplexia uteroplacentária ou infiltração sanguínea intramiometrial, que ocasiona deficit contrátil.

A

“útero de Couvelaire”

60
Q

DPPNI

o que deve conter a anamnese? (4)

A
  1. Antecedentes de hipertensão,
  2. ocorrência de trauma,
  3. abuso de drogas ou álcool e
  4. a presença de outros fatores de risco associados.
61
Q

DPPNI

Quais são os dois achados do quadro clinico - diagnóstico de DPP?

A

Hipertensão e hipertonia.

61
Q

DPPNI

Quando pensar em DPP em uma questão?

A

Quando estiver no enunciado: sangramento escuro na segunda metade da gestação, associado à hipertonia e sofrimento fetal
A presença de hipertensão arterial também é muito sugestiva.

62
Q

DPPNI

Primeiro passo no exame físico

A

Aferição de sinais vitais:
ABC DA EMERG.

63
Q

DPPNI

NOME PARA CONDIÇÃO ONDE Mesmo na vigência de perda sanguínea de vulto, a frequência de pulso se mantém normal.

A

Pulso paradoxal de Boero
(só ocorre nas fases iniciais do quadro.)

64
Q

DPPNI

ACHADOS DA palpação uterina

A
  • taquissistolia e,
  • hipertonia uterina
65
Q

DPPNI

exames laboratoriais - DIAGNOTICO (4)

A
  1. Hemograma com contagem de plaquetas,
  2. tipagem sanguínea ABO Rh,
  3. coagulograma
  4. exames de rotina para doença hipertensiva.
66
Q

DPPNI

O QUE FAZER NO EXAME FISICO (4)

A

● ABC da reanimação: vias aéreas pérvias, padrões de respiração e circulação.
● Sinais vitais: observar taquicardia e alterações posturais da pressão.
● Exame obstétrico: medida da altura uterina, BCF, hipertonia uterina; contrações tetânicas à palpação abdominal.
● Monitorização fetal: padrão não tranquilizador.

67
Q

DPPNI

ACHADOS DO TOQUE VAGINAL

A

Bolsa d’água permanentemente tensa.

68
Q

DPPNI

USG NA DPP

A

Tem um papel muito limitado, sendo mais útil para afastar o diagnóstico de placenta prévia na segunda metade da gestação.

69
Q

DPPNI

Quando a USG pode ser realizada no DPP?

A

Estabilidade hemodinâmica materna e vitalidade fetal preservada,

70
Q

DPPNI

Qual é a conduta terapêutica com feto vivo?

A

CESARIANA
Se trabalho de parto iminente- amniotomia sob vigilância contínua e a monitorização do BCF

71
Q

DPPNI

Qual é a conduta terapêutica com feto morto?

A

Parto vaginal.
óbito fetal traz um risco maior de coagulopatia.
É possível a realização de:
amniotomia e ocitocina.

72
Q

DPPNI

Por que a amniotomia é uma boa conduta? (8)

A
  1. Reduz a compressão da veia cava inferior,
  2. dificulta a ampliação da área de descolamento
  3. , melhora a hipertonia uterina,
  4. coordena as contrações,
  5. identifica o hemoâmnio pela exteriorização do sangue,
  6. diminui a pressão intrauterina,
  7. diminui o risco de coagulopatias,
  8. e induz ou acelera o trabalho de parto.
73
Q

DPPNI

Principais complicações? (5)

A

As principais complicações são:
1. choque hipovolêmico,
1. insuficiência renal aguda,
1. necrose hipofisária (síndrome de Sheehan),
1. coagulação intravascular disseminada,
1. e útero de Couvelaire com atonia uterina.

74
Q

ROTURA UTERINA

O que é a rotura uterina?

A

Rompimento parcial ou total do miométrio durante a gravidez ou o trabalho de parto, comunicando a cavidade uterina à cavidade abdominal.

75
Q

ROTURA UTERINA

Consequências?

A

Morte materna e perinatal
Infertilidade

76
Q

ROTURA UTERINA

Causas traumáticas (5)

A
  1. Quedas sobre o ventre,
  2. pancadas resultantes de acidentes de trânsito,
  3. ferimentos penetrantes de armas brancas ou de fogo,
  4. manuseio da cavidade uterina,
  5. versão por manobras externas.
77
Q

ROTURA UTERINA

Rotura Uterina Parcial:

A

Preserva a serosa uterina e geralmente está associada à deiscência de cicatriz uterina.

78
Q

ROTURA UTERINA

Rotura Uterina Total:

A

Rompimento completo da parede uterina, incluindo a serosa. Pode ser espontânea ou traumática.

79
Q

ROTURA UTERINA

QUADRO CLINICO (8)

A
  1. Dor aguda e intensa,
  2. parada súbita da contratilidade uterina,
  3. sangramento vaginal ou até mesmo urinário,
  4. subida da apresentação fetal ao toque vaginal,
  5. palpação de duas massas distintas (a matriz e o feto),
  6. sinais de perda volêmica e/ou choque,
  7. bradicardia ou não detecção dos batimentos fetais,
  8. taquicardia materna importante e hipotensão grave.
80
Q

ROTURA UTERINA

Sinais de iminência (4)

A
  1. Contrações intensas e extremamente dolorosas,
  2. distensão do segmento inferior (Sinal de Bandl),
  3. estiramento dos ligamentos redondos (Sinal de Frommel), e
  4. alterações do BCF.
81
Q

ROTURA UTERINA

Sinais de rotura uterina consumada? (4)

A
  1. Sofrimento fetal grave,
  2. interrupção das metrossístoles,
  3. enfisema subcutâneo (Sinal de Clark),
  4. e “subida” da apresentação (Sinal de Reasens).
82
Q

ROTURA UTERINA

PREVENÇAO DURANTE O PARTO (2)

A
  1. VIGIAR POR SINAIS DE IMINENCIA
  2. Utilização de uterolíticos pode controlar a distensão do órgão e evitar a rotura.
83
Q

ROTURA UTERINA

Quando o diagnóstico de rotura uterina deve ser considerado? (4)

A
  1. Dor abrupta de forte intensidade,
  2. sinais de choque hipovolêmico
  3. Parada de progressão do trabalho de parto
  4. e elevação da apresentação fetal.
84
Q

ROTURA UTERINA

Qual é a conduta cirúrgica na rotura uterina?

A
  1. simples rafia do útero OU
  2. histerectomia total ou subtotal.
85
Q

ROTURA DE VASA PREVIA

DEFINIÇÃO - VASOS PREVIOS

A

vasos umbilicais cruzam o OCI e se colocam à frente da apresentação FETAL.

86
Q

ROTURA DE VASA PREVIA

FATORES DE RISCO (4)

A
  1. Está associada às inserções marginais do cordão,
  2. placentas bilobadas,
  3. placentas sucenturiadas
  4. e, mais frequentemente, à inserção velamentosa do Cordão umbilical.
87
Q

ROTURA DE VASA PREVIA

QUADRO CLINICO

A

Hemorragia no final da gravidez ou durante o trabalho de parto,
no momento do rompimento da bolsa das águas.

88
Q

ROTURA DE VASA PREVIA

Quando pensar em Rotura de Vasa Prévia em uma questão?

A

Quando estiver no enunciado:
sangramento de grande intensidade durante a ruptura das membranas (amniorrexe) ou após amniotomia, que geralmente evolui com sofrimento fetal.

89
Q

ROTURA DE VASA PREVIA

Por que a perda sanguínea é perigosa?

A

É SANGUE DE ORIGEM FETAL.

90
Q

ROTURA DE VASA PREVIA

Condições - USG pré-natal com dopplerfluxometria colorida para rastreamento. (4)

A
  1. Placentação baixa,
  2. placenta bilobada,
  3. placenta suscenturiada,
  4. gravidez resultante de técnicas de reprodução assistida.
91
Q

ROTURA DE VASA PREVIA

Taxa de mortalidade

A

1/3

92
Q

ROTURA DE VASA PREVIA

Prognóstico pior - veia umbilical ou artéria umbilical

A

Pior quando a veia umbilical é acometida, melhor quando a artéria umbilical é envolvida

93
Q

ROTURA DE VASA PREVIA

Conduta na visualização de vasos previos

A

cesariana - pacientes +36 semanas

94
Q

ROTURA DO SEIO MARGINAL

DEFINIÇÃO

A

O seio marginal é a extrema periferia do espaço interviloso.

94
Q

ROTURA DO SEIO MARGINAL

QUADRO CLINICO (4)

A
  1. Episódios de sangramento vaginal indolores, contínuos, de pequena monta, vermelho vivos,
  2. tônus uterino normal,
  3. batimentos cardíacos fetais normais e
  4. placenta normoposicionada à ultrassonografia.
95
Q

ROTURA DO SEIO MARGINAL

Quando pensar em rotura do seio marginal em uma questão?

A

Quadro clinico da placenta prévia, mas o enunciado da questão descreve o achado ultrassonográfico de placenta normoinserida.

96
Q

ROTURA DO SEIO MARGINAL

DIAGNÓSTICO

A

Saída da placenta mediante histopatológico.

97
Q

ROTURA DO SEIO MARGINAL

CONDUTA (2)

A
  1. Monitorização materno-fetal
  2. e repouso,
98
Q

ROTURA DO SEIO MARGINAL

ORIGEM DO SANGRAMENTO

A

MATERNA

99
Q

ROTURA DO SEIO MARGINAL

PROGNÓSTICO FETAL

A

não há sofrimento fetal.

100
Q

CARDSTUTORIA

TABELA

A