CASO 7 - HIV | TOXOPLASMA | SÍFILIS Flashcards

1
Q

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

A
  1. Reconhecer a epidemiologia da sífilis na gestação, identificando as principais consequências da infecção neonatal;
  2. Analisar o resultado da sorologia para sífilis na mãe, avaliando qual a melhor conduta terapêutica diante de cada caso;
  3. Reconhecer a epidemiologia da infecção pelo HIV na gestação, identificando o manejo adequado no período pré-concepcional, pré-natal, parto e pós-parto da puérpera e do recém-nascido;
  4. Discriminar as principais formas de transmissão do Toxoplasma gondii, atribuindo as medidas de prevenção e tratamento da gestante.
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2
Q

QUANDO FAZER VDRL?

A

TODO TRIMESTRE DA GESTAÇÃO (3)

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3
Q

QUANDO FAZER PESQUISA POR ANTI-HIV I E II?

A

1º E 3º TRI

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4
Q

QUANDO FAZER PESQUISA ANTIGENOS DA TOXOPLASMOSE?

A

TODO TRIMESTRE DA GESTAÇÃO (3)

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5
Q

EXAME SOROLOGICO NAO RECOMENDADO DE ROTINA

A

IGM - RUBEOLA
EM PCTS ASSINTOMATICAS

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6
Q

DEFINIÇÃO - TORCHS

A

Agentes infecciosos causadores de doenças congenitas
* Toxoplasmose,
* outros agentes (vírus varicela zoster (VVZ), parvovírus B19 e VIH),
* rubéola,
* CMV
* herpes simples
* Sífilis.

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7
Q

HIV

DEFINIÇÃO

A

VIRUS DA IMUNODEFICIENCIA HUMANA

Virus que atacam as células do sistema imune do corpo, principalmente os linfócitos CD4+, causando alterações na função/produção e baixa de imunidade.

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8
Q

HIV

TIPO DE VIRUS - HIV

A

RNA

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9
Q

HIV

QUANDO FAZER TESTAGEM

A

ALÉM DA ROTINA DE PRE NATAL NO 1 E 3º TRIMESTRE.

TODA VEZ QUE HOUVER VIOLENCIA SEXUAL

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10
Q

HIV

FORMAS DE TRANSMISSÃO

A
  • Contato sexual.
  • Contato Fluido Contaminado
  • Transmissao vertical
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11
Q

HIV

DIAGNÓSTICO

A
  • TESTE RAPIDO
  • TESTE LABORATORIAL

CONFIRMAR:
* CARGA VIRAL - HIV

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12
Q

HIV

SOROLOGIA NÃO FEITA DURANTE O PRÉ-NATAL

A

Grávidas que não realizaram a sorologia na gestação são submetidas ao teste rápido no parto.

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13
Q

HIV

VIAS DE TRANSMISSÃO - MÃE FETO (3)

A
  1. transplacentária,
  2. paranatal e
  3. amamentação.
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14
Q

HIV

COMO REDUZIR A TRANSMISSAO VERTICAL (MÃE-FETO)

A
  • Terapia antirretroviral na gestação,
  • Cesárea e
  • a proibição da amamentação,

a transmissão vertical do HIV fica reduzida a < 1%.

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15
Q

HIV

EXAMES EXTRAS - QUANDO GESTANTE POSITIVA PARA HIV

A
  1. Provas de função renal e hepática,
  2. hemograma,
  3. urina 1 e urocultura (refeitos a cada trimestre),
  4. sorologia para hepatite A, toxoplasmose (para as não imunes) edoença de Chagas em grupos de risco,
  5. Vacinas para pneumococo, meningococo e Haemophilus (para gestantes com menos de 19 anos e não vacinadas previamente), hepatite A para as suscetíveis,
  6. pesquisa de tuberculose para pacientes com sintomas respiratórios e em situação de risco.
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16
Q

HIV

ENCAMINHAMENTO - DIAGNÓSTICO GESTAÇÃO

A

Devem ser encaminhadas para o pré-natal de alto risco.

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17
Q

HIV

TERAPIA ANTIRETROVIRAL (TARV) - ESQUEMA PREFERENCIAL

A

TDF+3TC+DTG
* TENOFOVIR
* LAMIVUDINA
* DOLUTEGRAVIR

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18
Q

HIV

IMPORTANCIA - GENOTIPAGEM

A

Ocorrência de transmissão de cepas resistentes a uma ou mais classes de antirretrovirais. A genotipagem consegue ajustar a medicação conforme

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19
Q

HIV

GENOTIPAGEM. CARGA VIRAL; CONT CD4 - QUANDO AVALIAR

A
  • Na primeira consulta pré-natal,
  • repetida de 4-6 semanas após o início do tratamento.
  • a última determinação é feita com 34 semanas para escolher a via de parto.
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20
Q

HIV

O bebê recebe a —– por solução oral nas primeiras 8 horas após o nascimento, permanecendo o tratamento por 6 semanas.

A

AZT - ZIDOVUDINA

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21
Q

HIV - GESTANTE

AZT IV - NAO NECESSARIO

A
  • CV indetectável > 34s
  • TARV com boa adesão
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22
Q

HIV

QUANDO FAZER AZT IV NA GESTANTE?

A

No parto vaginal:
a AZT é venosa até a ligadura do cordão;
na cesárea indicada:
a AZT IV deve ser iniciada 3 horas antes.

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23
Q

HIV

QUAIS SAO OS CUIDADOS OBSTETRICOS NO PARTO DA UMA PCT HIV+

A

*O parto instrumentalizado deverá ser evitado. A aplicação de fórceps ou vácuo-extrator será admitida somente com indicação obstétrica precisa

*Toques sucessivos durante o trabalho de parto, bem como amniotomia artificial, devem ser evitados

*Se a carga viral for > 50 cópias e < 1.000 cópias, o tempo prolongado de bolsa rota deve ser evitado.

*A ligadura do cordão deve ser feita logo após a expulsão do feto. O cordão nunca deve ser ordenhado

*A episiotomia deve ser feita apenas após avaliação criteriosa e protegida por compressas úmidas com o degermante utilizado na assepsia inicial

*Nas cesarianas, deve-se proceder com o parto empelicado sempre que possível. Antes da histerotomia, é preciso fazer a hemostasia do máximo de vasos sanguíneos da parede abdominal materna, com troca de campos estéreis, reduzindo o contato do feto com o sangue materno.

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24
Q

HIV

ALEITAMENTO NATURAL - QUANDO FAZER?

A

Não é permitido, pois se trata de via de transmissão do HIV.

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25
Q

HIV

AMAMENTAÇÃO - EVITAR COMPLICAÇOES

A

Indica-se a prescrição de cabergolina 0,5 mg, dois comprimidos via oral, tomados simultaneamente. Para evitar a lactação.

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26
Q

HIV

ESCOLHA VIA DE PARTO

A
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27
Q

SÍFILIS

AGENTE CAUSADOR

A

TREPONEMA PALLIDUM

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28
Q

SÍFILIS

EVOLUÇÃO DE CASOS NO BRASIL

A

AUMENTO DE 5000% ENTRE 2010 E 2015

29
Q

SÍFILIS

RN COM SIFILIS CONGENITA

A

6,5 A CADA 1000 NASCIDOS VIVOS

30
Q

SÍFILIS

ESTÁGIOS DA INFECÇÃO

A

FASE INICIAL
1. Incubação,
2. primária,
3. secundária,

FASE TARDIA
4. latente inicial,
5. latente tardia e
6. terciária.

31
Q

SÍFILIS

PRIMÁRIA - CARACTERISTICAS

A

Cancro duro indolor na genitália (lábios) e linfadenopatia, geralmente 3 semanas após o contato.

32
Q

SÍFILIS

SECUNDÁRIA - CARACTERISTICAS

A

Espiroquetemia
A bactéria se espalha na corrente sanguínea, causando uma erupção cutânea disseminada especialmente em mãos e pés, aumento dos linfonodos e, menos comumente, sintomas em outros órgãos e nao especificos como febre perda de peso.

33
Q

SÍFILIS

SECUNDARIA - QUANDO OCORRE

A

1-6 Meses após a lesão primáriia

34
Q

SÍFILIS

TERCIARIA - CARACTERISTICAS

A

As manifestações mais graves da sífilis terciária incluem aquelas que afetam o sistema cardiovascular (aorta) ou o SNC (tabes dorsalis, demência), e levam à morte.

35
Q

SÍFILIS

TERCIARIA - APARECE QUANDO

A

A fase terciária ou tardia é o estágio de destruição tecidual que aparece de 10 a 25 anos após a fase inicial em quase 35% dos pacientes não tratados.

36
Q

SÍFILIS

PROGNÓSTICO

A
  • 1/3 dos indivíduos infectados permanece em estágio latente por toda a vida;
  • 1/3 sofre cura espontânea
  • 1/3 desenvolve fase terciaria.
37
Q

SÍFILIS

DIAGNÓSTICO

A

Testes não específicos
* VDRL

Testes específicos (treponêmicos)
* FTA-Abs
* teste rápido.

38
Q

SÍFILIS

O rastreamento é feito com o —–, mas a ocorrência de falso-positivos demanda a confirmação por —–.

A

O rastreamento é feito com o VDRL, mas a ocorrência de falso-positivos demanda a confirmação por FTA-Abs.

39
Q

SÍFILIS

QUANDO REALIZAR RASTREIO NA GESTANTE

A
  • 1º CONSULTA PRÉ-NATAL
  • 3º TRIMESTRE
40
Q

SÍFILIS

COMPLICAÇÕES - SIFILIS NAO TRATADA

A
  • Perda fetal/natimorto,
  • neomorto,
  • parto pré-termo/baixo peso,
  • infante com sífilis congênita,
  • prognóstico adverso global.
41
Q

SÍFILIS

ACHADOS USG - GESTANTES INFECTADAS

A
  1. Hepatomegalia,
  2. aumento da velocidade sistólica máxima na artéria cerebral média,
  3. placentomegalia,
  4. polidrâmnio,
  5. ascite e
  6. hidropisia.
42
Q

SÍFILIS

APARECIMENTO SINTOMAS SIFILIS CONGENITA

A

NOS PRIMEIROS 2 ANOS DE VIDA. SE >2 ANOS (SIFILIS CONGENITA TARDIA)

43
Q

SÍFILIS

MANIFESTAÇÃOS - SIFILIS CONGENITA

A

SIFILIS CONGENITA PRECOCE:
A hepatoesplenomegalia e o exantema

SIFILIS CONGENITA TARDIA:
infecção crônica dos ossos (nariz em sela, fronte olímpica), dos dentes e do SNC.

44
Q

SÍFILIS

TTO

A

PENICILIZA G BENZATINA IM

45
Q

SÍFILIS

REAÇÃO ADVERSA AO TTO

A

Reação de Jarisch-Herxheimer
Pode ocorrer em até 44% das pacientes grávidas e causar contrações, parto pré-termo, anormalidades na frequência cardíaca fetal e até morte do recém-nascido.

46
Q

SÍFILIS

SIFILIS INADEQUADAMENTE TRATADA - DEFINIÇÃO

A
  • TTO INCOMPLETO
  • TTO COM DROGA ERRADA
  • PARCEIRO SEUXAL NAO TRATADAO
  • TTO COMPLETO HÁ MENOS DE 30 DIAS DO PARTO
47
Q

SÍFILIS

CONDUTA - SIFILIS INADEQ. TRATADA

A

RN DEVE SER TRATADO PARA SIFILIS CONGENITA

48
Q

SÍFILIS

SE PCT FOR ALERGICA A PENICILINA?

A

DESSENSIBILIZAÇÃO DA PCT

49
Q

SÍFILIS

DURAÇÃO TTO - SIFILIS CONGENITA

A

INTERNAMENTO - 10 DIAS

50
Q

SÍFILIS

TTO - SIFILIS PRIMARIA-SECUNDÁRIA-LATENTE EM MENORES DE 1 ANO

A
  • 2 AMPOLAS DE PENICILINA G BENZATINA
  • SEMANALMENTE,
  • FAZENDO CONTROLE COM VDRL

1 AMPOLA = 1,2 MILHOES DE UI

51
Q

SÍFILIS

TTO - SIFILIS TERCIARIA EM MAIORES DE 1 ANO

A
  • 3 AMPOLAS DE PENICILINA G BENZATINA
  • SEMANALMENTE,
  • FAZENDO CONTROLE COM VDRL

1 AMPOLA = 1,2 MILHOES DE UI

52
Q

TOXOPLASMA GONDII

DOENÇA

A

TOXOPLASMOSE É CAUSADA PELO PROTOZOARIO INTRACELULAR TOXOPLASMA GONDII

53
Q

TOXOPLASMA GONDII

HOSPEDEIROS

A

INTERMEDIARIO:
PORCO; OVELHAS E O SER HUMANO.
DEFINITIVO:
FELINOS; GATO DOMESTICO

53
Q

TOXOPLASMA GONDII

FORMAS DE TRANSMISSÃO

A
  • Ingesta de carne crua ou malcozida,
  • Exposição a fezes de gatos contaminadas com oocistos e
  • Transmissão vertical na gravidez.
54
Q

TOXOPLASMA GONDII

TRANSMISSAO VERTICAL - COMO OCORRE E O QUE LEVA

A

Via transplacentária,

  • Abortamento
  • malformação fetal, com graves repercussões no recém-nascido, podendo levar ao óbito.
55
Q

TOXOPLASMA GONDII

QUADRO CLINICO

A

infecção assintomática

Apenas 10 a 20% dos adultos infectados:
* linfadenopatia cervical.
* Febre,
* mal-estar
* hepatoesplenomegalia.

56
Q

TOXOPLASMA GONDII

TRIADE CLASSICA TOXOPLASMÓSICA - TOXOPLASMOSE CONGENITA

A

Está presente em apenas 10% dos casos.

57
Q

TOXOPLASMA GONDII

QUADRO CLINICO - TOXOPLASMOSE CONGENITA

A

Infecção assintomática

Sintomas da infecção aguda
* convulsões,
* esplenomegalia,
* febre,
* anemia,
* icterícia e
* linfadenopatia.

58
Q

TOXOPLASMA GONDII

COMPLICAÇÕES - TOXOPLASMOSE CONGENITA

A

90% das crianças infectadas desenvolvem sequelas:
1. coriorretinite,
2. comprometimento visual ou auditivo,
3. grave retardo no neurodesenvolvimento.

59
Q

TOXOPLASMA GONDII

SOROLOGIA - QUANDO FAZER

A

Sorologia IgG e IgM obrigatória na primeira consulta pré-natal.

60
Q

TOXOPLASMA GONDII

IgG e IgM +

A

DIAGNÓSTICO DE INFECÇÃO ATIVA

61
Q

TOXOPLASMA GONDII

IgG + E IgM -

A

Infecção por toxoplasmose é considerada antiga e o feto, protegido

62
Q

TOXOPLASMA GONDII

INFECÇÃO FETAL - DIAGNÓSTICO

A

PCR-LA após as 18s de Gestação.
ou
Por USG OBSTETRICA

63
Q

TOXOPLASMA GONDII

DIAGNÓSTICO - RN

A

IgM

64
Q

TOXOPLASMA GONDII

TTO

A

ESPIRAMICINA IMEDIATAMENTE APÓS A SOROCONVERSÃO

65
Q

TOXOPLASMA GONDII

IgG E IgM -

A

REPETIR SOROLOGIA MENSALMENTE. PARA IMPEDIR QUE SE NUMA EVENTUAL INFECCAO O TTO NAO DEMORE MAIS DE 3 SEMANAS PARA INICIAR. (janela da espiramicina)

66
Q

TOXOPLASMA GONDII

TTO - INFECÇÃO FETAL

A
  • pirimetamina, 50 mg/dia;
  • sulfadiazina, 3 g/dia;
  • ácido folínico, 15 mg/dia.
  • A espiramicina será mantida durante toda a gestação
67
Q

TOXOPLASMA GONDII

TTO - INFECCAO CONGENITA DO RN

A

O tratamento do infante com infecção congênita toxoplasmósica deve ser feito com pirimetamina/sulfadiazina e ácido folínico por 1 ano.

68
Q

TOXOPLASMA GONDII

ORIENTAÇÃO SOBRE PREVENÇÃO - GRÁVIDA

A
  • Não comer carnes cruas ou malcozidas
  • Ao manipular carnes cruas, não tocar a mucosa dos olhos e da boca
  • Lavar bem frutas e verduras antes de ingeri-las
  • Evitar contato com gatos ou qualquer objeto contaminado com as suas fezes
  • Usar luvas no manuseio da terra (jardinagem)