Caso 5: HIV e AIDS Flashcards
(12 cards)
agentes etiológicos
- como se multiplicam
HIV-1 e HIV-2 são retrovírus citopáticos e não oncogênicos, pertencentes ao gênero Lentivirus
e à família Retroviridae
Para se multiplicarem, necessitam de uma enzima (transcriptase
reversa) responsável pela transcrição do ácido ribonucleico (RNA) viral para uma cópia do ácido
desoxirribonucleico (DNA), e tornam-se capazes de se integrar ao genoma do hospedeiro.
modo de transmissão
O HIV pode ser transmitido por via sexual (esperma e secreção vaginal), sanguínea (via parenteral
e gestação/parto para a criança) e aleitamento materno. A transmissão vertical para a criança pode
ocorrer durante a gestação, o parto e a amamentação
período de incubação - período médio entre a infecção do HIV e os sinais e sintomas da fase aguda -> denominada?
O tempo médio entre a infecção pelo HIV e o aparecimento de sinais e de sintomas da fase aguda,
denominada síndrome retroviral aguda (SRA), é de uma a três semanas.
PERÍODO DE LATÊNCIA CLÍNICA
Após a infecção aguda, o tempo para o desenvolvimento de sinais e sintomas da aids é em média
de dez anos. Entretanto, sinais e sintomas de imunodeficiência associada à infecção pelo HIV, não
aids, podem aparecer com período de latência variável após a infecção aguda
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
A partir do momento em que a pessoa é infectada, ela tem a capacidade de transmitir o HIV
Durante o período de infecção recente, ou em pessoas sem tratamento antirretroviral, ou durante
o estágio mais avançado da infecção, a carga viral do HIV é mais alta e existe aumento da
transmissibilidade do vírus.
IST favorecem a transmissão
A replicação viral ativa e a livre circulação do vírus na corrente sanguínea causam a formação de
um pico de viremia por volta de 21 a 28 dias após a exposição ao HIV. Essa viremia, geralmente
transitória no início da infecção, está associada a um declínio acentuado no número de Linfócitos T
CD4+, que se reverte rapidamente, com a diminuição da carga viral. Após isso, segue-se um longo
período de queda gradual de Linfócitos T CD4+ e aumento de carga viral, até chegar ao estágio de
doença avançada.
SUSCETIBILIDADE
No Brasil, a epidemia de HIV está concentrada em alguns segmentos populacionais que representam
a maior proporção de casos novos da infecção, como gays e outros homens que fazem sexo com
homens (HSH), pessoas trans e travestis e trabalhadoras(es) do sexo. Além disso, destaca-se o
aumento da infecção pelo HIV em adolescentes e jovens.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - infecção aguda
- ocorre
- caracteriza-se
Essa fase ocorre nas primeiras semanas da infecção pelo HIV, quando o vírus é replicado
intensivamente nos tecidos linfoides
caracteriza-se tanto por viremia elevada quanto por resposta imune intensa e queda rápida
na contagem de Linfócitos T CD4+, de caráter transitório
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - infecção aguda
Essa infecção é acompanhada por um conjunto de manifestações clínicas, denominado
- as principais manifestações clínicas incluem
- sintomas digestivos como
- alguns pacientes também podem apresentar
síndrome
retroviral aguda (SRA).
febre, cefaleia, astenia,
linfadenomegalia, faringite, exantema, anorexia, sudorese e mialgia
náuseas, vômitos, diarreia, perda de peso e úlceras orais podem estar presentes.
Alguns pacientes
também podem apresentar candidíase oral, neuropatia periférica, meningoencefalite asséptica e
síndrome de Guillain-Barré
A SRA é autolimitada e a maior parte dos sinais e dos sintomas desaparece em três a quatro semanas.
Linfadenopatia, letargia e astenia podem persistir por vários meses. A presença de manifestações
clínicas mais intensas e prolongadas (por período superior a 14 dias) pode estar associada à
progressão mais rápida da doença.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - LATÊNCIA CLÍNICA E FASE SINTOMÁTICA
- exame físico
- alterações laboratoriais
- os exames sorológicos para HIV são reagentes? e a contagem de CD4
- Enquanto a contagem de LT-CD4+ permanece acima de X células/mm3, os episódios infecciosos
mais frequentes são geralmente
Nessa fase, o exame físico costuma ser normal, exceto pela linfadenopatia, que pode persistir após
a infecção aguda
Podem ocorrer alterações nos exames laboratoriais, como plaquetopenia, anemia
e leucopenia leves
Os exames sorológicos para HIV são reagentes e a contagem de LT-CD4+ pode
estar estável ou em declínio.
Enquanto a contagem de LT-CD4+ permanece acima de 350 células/mm3, os episódios infecciosos
mais frequentes são geralmente bacterianos, como as infecções respiratórias ou mesmo a
tuberculose
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - LATÊNCIA CLÍNICA E FASE SINTOMÁTICA
sintomas constitucionais
- A X é um marcador clínico precoce de imunodepressão grave, e foi associada
ao subsequente desenvolvimento de pneumonia por Y
À medida que a infecção progride surgem sintomas constitucionais (febre baixa, perda ponderal,
sudorese noturna, fadiga), diarreia crônica, cefaleia, alterações neurológicas, infecções bacterianas
(exemplos: pneumonia, sinusite) e lesões orais, como a leucoplasia oral pilosa, além do herpes-
-zóster.
X: candidíase oral
Y: Pneumocystis jirovecii.
Além da leucoplasia
oral pilosa, a diarreia crônica e febre de origem indeterminada também são preditores de evolução
para aids.
AIDS
o que é definidor de aids
entre as infecções oportunistas destacam-se
neoplasias mais comuns
Nessas situações a contagem de LT-CD4+ situa-se, na maioria das vezes,
abaixo de
O aparecimento de infecções oportunistas e neoplasias é definidor de aids. Entre as infecções
oportunistas, destacam-se: pneumocistose, neurotoxoplasmose, tuberculose pulmonar atípica ou
disseminada, meningite criptocócica e retinite por citomegalovírus.
As neoplasias mais comuns são sarcoma de Kaposi, linfoma não Hodgkin e câncer de colo uterino
em mulheres jovens.
Nessas situações, a contagem de LT-CD4+ situa-se, na maioria das vezes,
abaixo de 200 células/mm3
Além das infecções e das manifestações não infecciosas, o HIV pode causar doenças por dano direto
a certos órgãos ou por processos inflamatórios, tais como miocardiopatia, nefropatia e neuropatias,
que podem estar presentes durante toda a evolução da infecção pelo vírus.
DIAGNÓSTICO