Choque séptico Flashcards

1
Q

Do grego

A

Sepsis-> putrefação

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2
Q

Prevalência nas UTIs e mortalidade

A

15%

50%

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3
Q

Custo com cada paciente

A

50 mil dólares por paciente

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4
Q

Critérios para SEPSE antigos e atuais

A

Abolido - SIRS
Novo - SOFA ( com recursos)
Novo para locais sem recursos QUICKSOFA

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5
Q

SOFA, o que avalia ( 6) e quando diagnostica SEPSE

A
Sequential Organ Failure Assessment 
Respiratório
Coagulação
Fígado Bilirrubinas 
Cardiovascular ( hipotensão)
Neurológico 
Renal ( creatinina e débito urinário)

SOFA >= 2 ==>sepse

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6
Q

Q SOFA

o que é ?

A

Score de triagem de pacientes com alto risco de mortalidade ou permanecer + de 3 dias na UTI

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7
Q

Q SOFA

Como fazer?

A

Taquipneia ( > 22 IRPM)
Alteração de Nível de Consciência ( ECG)
Hipotensão sistólica ( PAS < 100 mmHg)

Score >= 2

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8
Q

Fisiopatologia da SEPSE

A

NO2 gera hiporreatividade e aumento da permeabilidade vascular.
Gera má distribuição do fluxo sanguíneo regional, associado a episódios trombóticos na microvasculatura, causa hipoxemia.

Hipoxemia gera difunção mitocondrial, mecanismo fisiopatológico significativo na disfunção múltipla de órgãos.

Isso é causado pela liberação de citocinas por contato com os patógenos. Células endoteliais com toxinas, citocinas -> aumento da produção de NO2

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9
Q

Pacientes que tem melhor prognóstico da sepse tem, no quesito de inflamação, …

A

melhor balanço entre estado inflamatório e de imunossupressão

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10
Q

Disfunção cardíaca na sepse

A

Inicialmente hipovolemia, secundária a baixa ingestão de líquidos e aumento da permeabilidade capilar, com perda de volume para o 3º espaço.

Com a correção da hipovolemia haverá um débito cardíaco normal, baixa resistência vascular sistêmica e alteração na extração de O2 pelos tecidos.

Isso causará: taquicardia, alargamento da pressão de pulso e extremidades aquecidas. Um estado hiperdinâmico que ocorre em mais de 90% dos pacientes.

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11
Q

Disfunção cardíaca transitória na sepse

A

Miocardiopatia da sepse.

Alargamento das câmaras e redução da fração de ejeção, revertidas até duas semanas do seu início.

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12
Q

Disfunção renal da sepse

A

Oligúria e aumento da ureia e creatinina

Isquemia no túbulo por lesão direta ou baixa perfusão local

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13
Q

Lesão pulmonar aguda
Fisiopatologia
Imagem

A

Lesão do endotélio pulmonar -> edema intersticial -> desequilíbrio V/Q

Infiltrados pulmonares nos 4 campos pleuropulmonares do RX de Tórax

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14
Q

Disfunção da coagulação na sepse
patologia
consequências
laboratório

A

Estado pró-coagulante com a coagulação intravascular disseminada (CIVD)
redução dos sistemas anticoagulantes e fibrinolítico.

Fenômenos microtrombóticos e sangramento em punção

Lab: plaquetopenia, aumento do tempo de protrombina e de tromboplastina parcial ativada, redução do fibrinogênio e aumento dos produtos de degradação da fibrina.

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15
Q

Exames na suspeita de sepse ( 7)

A

Causa : Hemograma
Gaso arterial/ venosa central

Disfunção met: Lactato

Renal: Ureia, creatinina e eletrólitos

Coagulação: TAP, TTPA e plaquetas

Fígado: Bilirrubina + Enzimas hepáticas

Causa: Culturas

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16
Q

Princípios do tratamento da sepse

A

AB precoce
Suporte HD inicial
Suporte às demais disfunções orgânicas

17
Q

Tempo de tratamento com ATB

A

7 dias

18
Q

Tempo de tratamento com ATB exceção

A

Focos fechados ( endocárdio)

19
Q

Como fazer a AB precoce na Sepse

A

AB espectro estreito -> Infecções comunitárias

AB amplo espectro -> Nosocomiais

Cobertura para MOo multirresistentes.

Antes de administrar coletar hemocultura e cultura de foco infeccioso. Não pode atrasar em mais de 45 min a terapia AB

20
Q

Manejo hemodinâmico no paciente com sepse. Elegibilidade

A

Pacientes com sinais de hipoperfusão:

  • hipotensão
  • hipoperfusão tecidual ( diminuição do tempo de enchimento capilar)
  • hiperlactatemia > 4mmol/l

Outros pacientes sépticos só recebem se em déficit de líquidos.

21
Q

Recomendações da Surviving Sepsis Campaing para manejo hemodinâmico

A

30 ml/kg de cristaloide em pacientes com hipoperfusão

usar coloide albumina para pacientes com necessidades de grandes quantidades de fluidos

Não usar coloides sintéticos (amido)
lembrar do NaCl na lesão renal

22
Q

Pacientes com cuidado especial para expansão volêmica

A

DRC dialítico
Anúricos
ICC
Idosos com disfunção diastólica

23
Q

O que fazer no pacientes com cuidado especial

A

Bolus de 250 ml e acompanhar resposta - > congestão pulmonar

24
Q

Sepse após reposição volêmica com PAM < 65 mm Hg

A

Prescrevo:

Noradrenalina 0,01 microgramas/kg.min

25
Q

Melhor fluido na sepse

A

Cristaloides balanceados ( Ringer ou Plasmalyte)

26
Q

Pacientes com disfunção miocárdica aguda relacionada à sepse ou disfunção sistólica se beneficiam de:

A

Inotrópicos, como a Dobutamina

27
Q

Abordagem da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo

A

VM protetora

Posição prona por pelo menos 12 horas

28
Q

IRA

A

Terapia substitutiva renal em pacients com edema tecidual e instabilidade hemodinâmica

29
Q

Alvo de glicemia e dieta

A

140 -180 mg/dl

Dieta enteral precocemente, foco nas calorias

30
Q

Suporte hemoterápico

A

Transfundir se menor que 7 Hb

31
Q

Profilaxias

A

Para úlcera de estresse em pacientes em VM por mais de 48 horas.

TVP -> Heparina de baixo PM
Heparina não fracionada em pacientes com disfunção renal

Profilaxia para úlceras de pressão

Prevenção para infecção nosocomial