CIR 2 - Síndrome disfágica e dispéptica Flashcards

(42 cards)

1
Q

Local de ocorrência do divertículo de Zenker

A

No triângulo de Killian: acima do músculo cricofaríngeo e abaixo do esfíncter esofagiano superior
Divertículo falso (por pulsão)

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2
Q

Complicação + grave do divertículo de Zenker

A

Perfuração e mediastinite

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3
Q

Tratamento do divertículo de Zenker

A

< 2 cm: miotomia

> = 2 cm: miotomia + pexia (até 5 cm) ou diverticulectomia

> = 3 cm: EDA (miotomia + diverticulectomia)

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4
Q

Forma mais comum de acalásia

A

Primária (idiopática): destruição do plexo de Auerbach

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5
Q

Valor da pressão do EEI a partir do qual há perda de relaxamento fisiológico

A

Pressão > 35 mmHg

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6
Q

Diagnóstico de acalásia

A

Esofagografia baritada: imagem em “bico de pássaro”
EDA: afastar câncer e avaliar o grau de esofagite
Esofagomanometria: padrão-ouro

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7
Q

Classificação de Mascarenhas e tratamento de acordo com cada classificação

A

I- Dilatação até 4 cm - tratamento conservador (nitrato, botox, BCC, sildenafil)
II- 4-7 cm - Dilatação endoscópica
II- 7-10 cm - Cardiomiotomia a Heller + fundoplicatura (evitar refluxo)
IV- > 10 cm (dolicomegaesôfago) - esofagectomia

Se displasia de alto grau: esofagectomia também está indicada

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8
Q

Quais os principais achados da esofagomanometria na acalásia?

A

1) Déficit do relaxamento fisiológico do EEI durante a deglutição;
2) Graus variados de hipertonia do EEI;
3) Aperistalse ou ausência de contrações progressivas eficazes

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9
Q

Acalásia é fator de risco para qual patologia?

A

CA de esôfago (tanto escamoso quanto adenocarcinoma)

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10
Q

Tríade clínica da acalásia

A

Disfagia + regurgitação + perda de peso

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11
Q

Classificação de Rezende e Moreira para acalásia

A

I- Esôfago de calibre aparentemente normal + pequena retenção de contraste
II- Esôfago com pequeno e moderado aumento de calibre + retenção apreciável de contraste + hipertonia ou não do EEI
III- Esôfago com grande aumento de calibre + hipotonia do EEI + grande retenção de contraste
IV- Dolicomegaesôfago + grande retenção de contraste + atonia + esôfago alongado, dobrando-se sobre a cúpula diafragmática

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12
Q

Classificação de Pinotti para acalásia

A

Incipiente: sem dilatação com pequena estase de contraste

Não avançado: dilatação até 7 cm; estase considerável e aperistalse

Avançado: dilatação acima de 7 cm; esôfago atônico ou ondas de contração muito fracas

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13
Q

Estreitamento laminar do corpo do esôfago

A

Anel de Schatzki (Sd de Steakhouse)

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14
Q

Esofagografia evidenciando esôfago em “saca-rolhas”:

contrações simultâneas nos 2/3 distais do esôfago

A

Espasmo esofagiano difuso

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15
Q

Paciente com risco aumentado de CA de esôfago com síndrome dispéptica

A

> 40 anos

Sinais de alarme: perda de peso, anemia, disfagia ou odinofagia

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16
Q

Conduta na síndrome dispéptica

A

> 40 anos ou sinais de alarme: EDA = dispepsia orgânica (câncer; úlcera péptica) OU dispepsia funcional (sem lesões)
Se dispepsia funcional = Testa e trata H. pylori

< 40 anos e sem sinais de alarme: testa e trata H. pylori

Se tratado o H. pylori, mantiver dispepsia = IBP -> tricíclico -> procinético

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17
Q

Complicações da DRGE

A

Esofagite
Úlcera
Estenose péptica (disfagia)
Esôfago de Barrett

18
Q

Quando realizar EDA na DRGE?

A

Idade > 40-45 anos
Sinais de alarme
Refratariedade ao tratamento clínico

19
Q

Definição do esôfago de Barrett

A

Substituição do epitélio escamoso para epitélio colunar (metaplasia intestinal)

20
Q

Cirurgia na DRGE e indicações

A

Fundoplicatura total de Nissen (360º) ou parcial (anterior ou posterior)
Evitar a total se: P < 30 mmHg distal ou < 60% de atividade peristáltica

Indicações: sintomas mesmo com IBP dose dobrada; alternativa ao uso crônico e se complicações (estenose, úlcera)

Fazer antes: pHmetria 24h (padrão-ouro) e esofagomanometria (escolha da técnica)

21
Q

Conduta no esôfago de Barrett

A

IBP 1x/dia

Sem displasia: EDA a cada 3-5 anos
Displasia de baixo grau: Ablação endoscópica ou EDA anual
Displasia de alto grau (in situ): Ablação endoscópica
Adenocarcinoma: estadiamento

22
Q

Fisiopatologia da infecção pelo H. pylori

A

(1) Infecta o antro (estimulando as células produtoras de gastrina): hipercloridria
(2) Infecta tudo: hipocloridria e redução da barreira mucosa

23
Q

Tratamento de doença ulcerosa péptica

A
  • IBP 4-8 semanas
  • Questionar uso de AINEs
  • Pesquisar e erradicar H. pylori
    EDA: teste rápido da urease / histologia
    Sem EDA: urease respiratória / Ag fecal / sorologia
24
Q

Erradicação do H. pylori e controle de cura

A

Claritromicina 500 mg 2x/dia
Amoxicilina 1g 2x/dia
Omeprazol 20 mg 2x/dia

Controle de cura: úlcera gástrica (nova EDA) e H. pylori (4 semanas depois e sem usar a sorologia)

25
Tratamento cirúrgico na doença ulcerosa péptica: indicações
Refratariedade/recidiva Perfuração Hemorragia refratária Obstrução
26
Tipos de úlcera
Hipercloridria: - Duodenal - Gástrica II (corpo) - Gástrica III (pré-pilórica) Hipocloridria: - Gástrica I (pequena curvatura baixa) - Gástrica IV (pequena curvatura alta)
27
Cirurgia na úlcera péptica
Úlcera duodenal (HIPERCLORIDRIA): vagotomia troncular + piloroplastia OU vagotomia troncular + gastrectomia com reconstrução à BI ou BII Gástrica tipo I (pequena curvatura baixa - HIPOCLORIDRIA): gastrectomia distal + BI Gástricas tipos II e III (HIPERCLORIDRIA): vagotomia troncular + gastrectomia distal com reconstrução à BI ou BII Gástrica tipo IV (pequena curvatura alta - HIPOCLORIDRIA): gastrectomia subtotal + reconstrução em Y de Roux
28
Síndrome de Dumping
Dumping precoce (15-20 min): resultado da distensão intestinal. Sintomas gastrointestinais como dor, náuseas e diarreia. Sintomas vasomotores como taquicardia, palpitação e rubor. Dumping tardio (2-3h): hipoglicemia TTO: fracionar dieta / deitar após a alimentação
29
Gastrite alcalina (gastropatia por refluxo biliar)
Refluxo biliar e pancreático; mais comum em Billroth II; clínica de dor contínua sem melhora com vômitos (biliosos); tratamento: Y de Roux / colestiramina (?)
30
Síndrome da alça aferente
Alça aferente = semi-obstrução Só ocorre em BII Clínica: dor que melhora com vômitos TTO: Y de Roux
31
NEM tipo 1 (Sd de Wermer)
3 P's Pâncreas: Gastrinoma Pituitária: Prolactinoma Paratireoide: Hiperparatireoidismo
32
Sd de Zollinger-Ellison: confirmação
Gastrinemia (> 1000 pg/mL) pH gástrico (< 2,5) Teste da secretina (aumento de gastrinemia)
33
Classificação de Savary-Miller (esofagite de refluxo)
I- Erosões em apenas uma prega longitudinal esofágica II- Erosões em mais de uma prega III- Erosões em mais de uma prega, ocupando toda a circunferência do esôfago IV- Presença de úlcera esofágica ou estenose péptica do esôfago distal, isoladas ou associadas às lesões de I a III V- Esôfago de Barret, isolado ou associado às lesões de I a IV
34
Classificação endoscópica de Los Angeles
A- Uma ou mais erosões até 5 mm B- Uma ou mais erosões > 5 mm em sua maior extensão, não contínuas entre os ápices de duas pregas esofágicas C- Erosões contínuas (ou convergentes) entre os ápices de pelo menos duas pregas, envolvendo menos do que 75% do órgão D- Erosões ocupando pelo menos 75% da circunferência do órgão
35
Local + comum em que há perfuração na doença ulcerosa péptica
Parede anterior do bulbo duodenal
36
Local + comum em que há sangramento na doença ulcerosa péptica
Parede posterior do bulbo duodenal (aa. gastroduodenal)
37
Quais as indicações clássicas para erradicação do H. pylori?
1- Dispepsia 2- Doença ulcerosa péptica 3- Linfoma MALT
38
Classificação de Sakita
A - active H - healing S - scar
39
Classificação de Forrest (estimar o risco de ressangramento da úlcera péptica)
Forrest I: hemorragia ativa - risco alto (90%) Ia- arterial em jato Ib- lento, "babando" Forrest II: sinais de hemorragia recente IIa- vaso visível não sangrante (50%) IIb- coágulo aderido (30%) IIc- hematina na base da úlcera (10%) Forrest III: base clara, sem sangramento - risco baixo (< 5%)
40
Localização mais comum dos gastrinomas
Parede duodenal
41
Tipos de hérnia de hiato (protusão do estômago ou parte dele para região acima do diafragma)
Hérnia de hiato por deslizamento ou tipo I: 95% dos casos; tanto a junção esofagogástrica (JEG) quanto o fundo gástrico herniam para o tórax através do diafragma Hérnia de hiato por rolamento ou paraesofágica (tipo II): o fundo gástrico hernia mas a JEG continua no seu local habitual Hérnia de hiato mista ou tipo III: a JEG se hernia mas o fundo gástrico se hernia mais ainda Hérnia de hiato tipo IV: herniação gástrica e de outros orgãos (delgado, cólon, baço, etc)
42
Tratamento de sangramento de úlcera péptica com alto risco de ressangramento (Forrest 2A ou mais)
Terapia combinada: escleroterapia com adrenalina seguida de termocoagulação ou uso de hemoclips