Cirurgia Flashcards

(68 cards)

1
Q

Fatores de risco para CEC esofágico

A

Tabagismo
Etilismo
HPV 16 e 18
Acalasia
Bebidas quentes

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2
Q

Fatores de risco para adenocarcinoma esofágico

A

Obesidade
DRGE
Bisfosfonatos

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3
Q

Local preferencial de CEC e adenocarcinoma esofágico

A

CEC > médio e proximal

Adenocarcinoma > distal/transição EG

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4
Q

Exames a serem solicitado a no estadiamento do CA de esôfago

A

CEC > TC tórax, cervical, abdome/pelve / eco EDA (se tumor precoce) / PET CT / laringobroncoscopia (ver invasão e tumores sincronicos)

Adenocarcinoma > TC tórax, cervical, abdome/pelve / eco EDA (se tumor precoce) / PET CT

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5
Q

Tratamento de CA de esôfago T1aN0

A

T1a > Restrito à mucosa

Tratamento endoscópio

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6
Q

Tratamento de CA de esôfago T1bN0

A

Restrito à submucosa

Esofagectomia up front

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7
Q

Tratamento de CA de esôfago T3, T4 ou qualquer grau com acometimento linfonodal

A

Neoadjuvância

Protocolo CROSS (RT + QT) > geralmente para CEC
Protocolo FLOT > só QT; geralmente para adenocarcinoma

5-7 semanas após neo > re-estadiar e SEMPRE fazer esofagectomia

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8
Q

O que determina a irressecabilidade de um tumor de esôfago?

A
  • envolvimento de aorta, coluna ou via aérea
  • metástase à distância
  • linfonodomegalia não regional
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9
Q

Tipos de esofagectomia

A

> Esofagectomia em 3 campos (McKeown)
- Mais feita no Brasil
- 3 acessos: toracotomia direita + laparotomia supra umbilical + anastomose CERVICAL

> Esofagectomia transhiatal com anastomose cervical
- não consegue tirar direito linfonodoa torácicos

> Esofagectomia transtorácica Ivor-Lewis
- Laparotomia + toracotomia direita + anastomose INTRATORÁCICA

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10
Q

Classificação de Siewert para adenocarcinoma

A

Ponto zero = transição esôfago-gástrica

S1 > +1 ao +5 (câncer do esôfago)
S2 > -2 ao +1 (câncer da junção)
S3 > -5 ao -2 (câncer gástrico)

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11
Q

Contraindicações absolutas de VLP

A
  • instabilidade hemodinâmica
  • TCE grave (porque aumenta a PIC)
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12
Q

Contraindicações relativas de VLP

A
  • doença cardiopulmonar grave
  • TCE moderado
  • Cirurgias prévias
  • obesidade mórbida
  • hipertensão portal
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13
Q

Critérios clássicos para ressecação endoscópica de tumor gástrico

A
  • tumor restrito à mucosa (T1a)
  • tumor < 2cm
  • tumor bem diferenciado
  • não ulcerado
  • sem invasão linfovascular
  • sem acometimento de linfonodo
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14
Q

Tratamento do GIST gástrico

A

Ressecção tumoral em cunha sem linfadenectomia

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15
Q

Terapia adjuvante no GIST gástrico

A

Imatinibe (gleevec), se lesão > 2cm

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16
Q

Tipos de fístula pós gastrectomia com reconstrução em Y de Roux

A
  • Fístula esofagojejunal (pode ser investigada com azul de metileno)
  • Fístula gastrojejunal
  • Fístula pancreática (associada a linfadenectomia)
  • Deiscência do coro duodenal (dosar amilase e bilirrubina; pode receber dieta VO, pois deiscência está fora do trânsito)
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17
Q

Definição de câncer gástrico precoce

A

Invasão até a submucosa, independente de acometimento linfonodal

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18
Q

Cromogranina A é marcador para qual tumor?

A

Tumor neuroendócrino

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19
Q

c-KIT é marcador de qual tumor?

A

GIST

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20
Q

Conduta no esôfago de Barrett com displasia de baixo grau

A

Vigilância endoscópica

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21
Q

Tumor gástrico de submucosa mais comum

A

GIST

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22
Q

Aspecto endoscópico do GIST

A

Lesão gástrica que abaula a mucosa + umbilicação

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23
Q

Tumor gástrico mesenquimal mais comum

A

GIST

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24
Q

Tumor esofágico mesenquimal mais comum

A

Leiomioma

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25
Fórmula de Parkland e tempo de infusão
4 x SCQ x peso Metade deve ser infundida nas primeiras 8h do trauma; a outra metade, nas 16h subsequentes
26
Preditores muito fortes de coledocolitíase
Coledocolitíase no usg Colangite Bilirrubina > 4
27
Preditores fortes de coledocolitíase
Colédoco > 6mm Bilirrubina 1,8-4
28
Preditores moderados de coledocolitíase
Alteração de enzimas Idade > 55 Pancreatite aguda
29
Reflexo cremastérico e sinal de Prehn na orquiepididimite e na torção testicular
- Torção: reflexo ausente; sinal de Prehn ausente (ausência de melhora com elevação do testiculo) - Orquiepididimite: reflexo presente; sinal presente
30
CA de cólon com linfonodo positivo é, automaticamente, estádio …
III
31
CA colorretal com metástase à distância é, necessariamente, estádio …
IV
32
Quando fazer neoadjuvância no CA colorretal?
Só é possível no CA de reto EXTRAPERITONEAL. T3, T4 ou N+ Tumores que envolvem esfíncter Envolvimento de fáscia mesorretal
33
Quando está indicada a QT adjuvante no CA colorretal?
N+ T4 Cirurgia de urgência Tumor pouco diferenciado Invasão angiolinfatica ou perineural
34
Padrão de cripta de Kudo
Endomicroscopia que vê padrão das criptas Padrão I-IV = ressecção endoscópica Vn = cirurgia
35
Elegibilidade para cirurgia bariátrica
- Ausência de doenças psiquiátricas e endocrinológicas - Sem uso de drogas ilícitas - Tratamento clínico prévio (2 anos) - Ser > 18 anos - IMC >/= 40 sem comorbidades - IMC 35-40 com comorbidades - IMC 30-35 com DM2 refratário
36
Hormônios que a cirurgia bariátrica altera
- Grelina - diminui! produzido no fundo gástrico; hormônio da fome - GLP-1 - aumenta! produzido pelo ileo; possui efeito incretínico; diminui resistência à insulina e aumenta sua produção; aumenta saciedade - Peptídeo Y - aumenta! produzido no ileo e cólon; diminui esvaziamento gástrico; promove saciedade
37
Exames pré operatórios para cirurgia bariátrica
- EDA - USG abdome superior - RX tórax - Espirometria (se sinais de pneumopatia) - Densitometria óssea (se > 60 anos) - pHmetria (se sintomas de DRGE e gastrectomia vertical) - Laboratoriais
38
Complicações agudas da cirurgia bariátrica
Fístula Hemorragia
39
Complicações crônicas da cirurgia bariátrica
DRGE (sleeve) Hérnia interna (bypass e derivações intestinais) - quadro de obstrução Desnutrição Anemia
40
Tendência atual para tratamento de fístula pós cirurgia bariátrica
Tratamento endoscópico (só serve se a fístula tem comunicação com o tubo digestivo; se for fístula do estômago excluso, não dá para acessar por EDA) - Endoscopic vacuum therapy (EVT) - Próteses - Drenagem interna
41
Principal causa de intussucepção intestinal
Na criança, primária (3 meses - 2/3 anos) Causas secundárias: - Divertículo de Meckel - Linfoma ileal - Hamartomas intestinais
42
Criança de 2 anos com sangue nas fezes e mais nada. Provável dx?
Divertículo de Meckel (Sem dor, sem obstrucao; porém, pode ser sangramento grave, com choque)
43
Divertículo de Meckel é um divertículo (verdadeiro/falso). O epitélio mais frequentemente associado é o (…)
Verdadeiro Gástrico
44
Padrão ouro para dx de divertículo de Meckel
Cintilografia com TC-99 > marca as células gástricas p
45
Conduta frente a menino com anus imperfurado
Rx toracoabdominal Echocardiograma Descartar atresia de esôfago USG de rins e vias = descartar anomalias associadas (VACTERL)
46
Conduta frente a menina com anus imperfurado
Rx toracoabdominal Ecocardio Descartar atresia de esôfago USG de rins e vias USG de abdome (descartar hudrocolpo, se CLOACA)
47
Torção testicular no pré-natal costuma ser (intra ou extravaginal)
Extravaginal
48
GIST < 2cm em paciente assintomático. Qual a conduta?
Seguimento clínico
49
Indicação de adjuvância com imatinib no GIST
c-KIT postivo Tumor extra gástrico > 10cm > 10 mitoses por campo 50x > 5mm e > 5 mitoses 50x Rotura da cápsula Recidiva/metastase
50
Principais fatores ambientais relacionados a fissura lábio palatina
Infecções primeiro tri Etilismo Tabagismo Uso de anticonvulsivantes Uso de ácido retinóico
51
Tipo de fissura lábio palatina mais comum
Lábio palatina unilateral completa (geralmente à esquerda)
52
A fissura palatina ISOLADA é mais frequentemente (isolada/relacionada a síndromes)
Síndromes
53
Tratamento da fissura lábio palatina
- Dos 3-6 meses > queiloplastia (para permitir amamentação) - Dos 12-18 meses > palatoplastia (desenvolvimento da fala) - Dos 8-12 anos > enxerto ósseo alveolar - A partir dos 15 anos > rinoplastia e/ou cirurgia ortognática
54
Queda a cavaleiro geralmente causa lesão de uretra (…)
Bulbar (anterior)
55
Trauma de uretra posterior/membranosa geralmente se relaciona com que tipo de trauma?
Trauma de pelve complexo
56
Há indicação de colecistectomia no mesmo ato cirúrgico de uma cirurgia bariátrica?
Não. Aumenta incidência de complicações
57
Dumping precoce
Rápida chegada de bolo alimentar ao intestino após refeição copiosa e rica em carboidratos, que absorve muita água, resultando em distensão abdominal e resposta simpática. Sintomas geralmente em 15min - cólica, hipotensão, diarreia
58
Dumping tardio
Dentro de 2h após refeição rica em açúcares - pico de insulina > hipoglicemia rebote
59
Hipoglicemia pós bariátrica
É diferente do dumping tardio. Ocorre por elevação de GLP1 pós prandial. Tto com acarbose
60
Por quanto tempo se mantém a profilaxia para TEV em paciente com cirurgia oncológica curativa?
4 semanas
61
Por quanto tempo se mantém a profilaxia para TEV em paciente submetido a artroplastia de quadril e de joelho?
Quadril > 4-5 semanas Joelho > 10-14 dias no mínimo; pod chegar a 4 semanas
62
Infecção de FO superficial - conduta?
Retirada de pontos Desbridamento Curativo diário
63
Infecção de FO profunda - conduta?
Vai ter acometimento de músculo e fáscia Vai ter sepse, peritonite, taquicardia Operar de novo - desbridar, lavar, ATB
64
Infecção de FO intracavitária - conduta?
Repetir imagem Drenar coleção
65
RN com sinal da dupla bolha. Pensar em (…)
Atresia duodenal
66
RN com vômitos não biliosos e oliva pilórica. Pensar em (…)
Estenose hipertrofica do piloro
67
RN prematuro com pneumatose, pensar em (…)
Enterocolite
68
RN com fezes explosivas, pensar em (…)
Hirschprung