IAMSPE Flashcards

1
Q

Tempo de jejum pré operatório

A

Líquidos claro = 2h
Leite materno = 4h
Dieta leve, leite normal, fórmulas = 6h
Comida sólida, gordurosa, carne = 8h

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2
Q

Escala de Alvarado - para qual situação é utilizada e qual a conduta de acordo com a pontuação?

A

Utilizado para apendicite aguda

  • Vale 1 ponto:
    - Anorexia
    - Náusea
    - Migração da dor
    - Descompressão dolorosa
    - Febre
    - Desvio à esquerda
  • Valem 2 pontos:
    - Dor à compressão local
    - Leucocitose
  • Pontuação 1-4 = alta da apendicite
  • Pontuação 5-6 = USG/observar
  • Pontuação 7-10 = cirurgia
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3
Q

A hérnia umbilical da criança, quanto à sua origem, costuma ser (…), enquanto a do adulto costuma ser (…)

A

Congênita (Congênita - Criança)

Adquirida (Adquirida - Adulto)

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4
Q

Quando operar hérnia umbilical na criança?

A

Se houver hérnia inguinal concomitante
Se > 2cm
Se associada a DVP
Se não fechamento após 4-6 anos

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5
Q

O uso de estrogênio no pré operatório tem sido associado a aumento do riscos e TEV, devendo ser interrompido por um período de (…) antes da cirurgia

A

4 semanas

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6
Q

Alho, ginseng, ginkgo biloba são (…), devendo ser suspensos antes de uma cirurgia

A

Anticoagulantes

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7
Q

AAS e clopidrogrel devem ser suspensos (…) antes de uma cirurgia eletiva

A

5-7 dias

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8
Q

Se um paciente precisar passar por uma cirurgia eletiva/semi-eletiva e tomar AAS por uma SCA recente (e não estiver compensado da sua doença CV), como proceder em relação à suspensão da medicação?

A

Não suspende

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9
Q

Cirurgia limpa

A

Não tem perda de técnica
Não entra em mucosa
Não tem infecção

ATB profilático simples ou não fazer (cefalo de primeira - cefazolina)

Ex: hérnias, mama, vascular, CARDIOTORACICAS, ortop com prótese, Neurocir sem prótese

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10
Q

Cirurgia potencialmente contaminada

A

Entra de forma controlada em mucosa

Ex: gastrectomia; RTU próstata; traqueobronquica; Jejuno sem obstrução; via biliar; histerectomia ou cesárea

  • Enterobacterias = Cefalosporina de primeira (cefazolina)
  • Vias aéreas, esôfago, Neurocir = amoxi-clav
  • Vias urinárias = Ciprofloxacino
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11
Q

Cirurgia contaminada

A

Perda de técnica
Entra na mucosa
Tem fezes na cavidade
Perda de continuidade

Ex: AA obstrutivo, trauma há muito tempo

Ceftriaxona + metronidazol
Genta + clinda
Clavulin

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12
Q

Cirurgia infectada

A

Tem infecção

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13
Q

O que é o seroma

A

Possível complicação pós op de ferida cirúrgica

Coleção de gordura liquefeita, soro e líquido linfático que se forma sob a incisão

Não usa ATB
Cinta, compressão, no max abrir um pontinha para drenar

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14
Q

Exames pré operatórios para cirurgias simples, sem risco de sangramento importante (hernioplastia inguinal, rinoplastia)

A

< 40 anos
- mulheres = teste gravidez
- homens = nada

40-49 anos
- mulheres = Hb/Ht e teste gravidez
- homens = ECG

50-64 anos
- mulheres = Hb/Ht e ECG
- homens = ECG

> 65 anos
- todos = Hb/Ht + Ur/Cr + glicemia, RX, ECG

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15
Q

Sinal de Laffont

A

Dor referida em ombro direito indicando hemorragia retroperitoneal por irritação do nervo frênico; pode estar presente na rotura uterina

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16
Q

Sinal de Frommel

A

Corresponde à tensão nos ligamentos redondos; um dos sinais de iminência de rotura

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17
Q

Sinal de Hastings

A

Preferência da parturiente pelo decúbito lateral homônimo ao lado da implantação da placenta; indica DPP

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18
Q

Sinal de Clark

A

Crepitação à palpacao abdominal, sugestivo de enfisema subcutâneo, podendo ser decorrente de passagem de ar da vagina através do útero roto

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19
Q

Sinal de Bandl

A

Sinal de iminência de rotura uterina
Anel de constrição entre istmo e corpo uterino

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20
Q

A gestante diabética deve ter sua glicemia medida (…) vezes ao dia

A

No mínimo, 4
A depender, até 6 vezes

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21
Q

Tipos de fórcipe

A
  1. Simpson > mais anatômico; utilizado para pequenas rotações (< 45 graus)
  2. Kielland > tem articulação central para correção de assinclitismo; pode ser utilizado para grandes rotações (> 45 graus)
  3. Piper > utilizado para apresentações pélvicas
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22
Q

O que é placenta subcenturiada?

A

É uma anomalia em que um ou mais lóbulos placentários se encontram separados do disco placentário principal, embora ainda com conexão vascular

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23
Q

O que é o NIPT? Quais doenças avalia?

A

Teste pré natal não invasivo - exame de rastreamento de cromossomopatias que se baseia na detecção de DNA fetal de origem placentária na circulação periferica materna.

Rastreia Down, Edwards (18), Patau (13), Turner, Klinefelter, Jacob, XXX e XXY

Teste ampliado: rastreia sd de deleção 1p36, Cri Du chat, Angelman, DiGeorge, Prader-Willi

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24
Q

Na gestação gemelar monozigótica, qual o tempo de divisão celular que determina a corionicidade e número de bolsas amnioticas?

A
  • Se divisão até o QUARTO dia = dicoriônica, diamniótica
  • Se divisão até OITAVO dia = monocoriônica diamniótica (maioria das monozigóticas)
  • Se divisão até DÉCIMO SEGUNDO dia = mono mono
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25
Q

Metas glicêmicas na gestante diabética

A
  • Em jejum = < 95
  • 1h pós prandial = < 140
  • 2h pós prandial = < 120
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26
Q

O que configura endometriose profunda?

A

Focos da doença penetrando mais que 5mm

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27
Q

A infecção fetal por parvovirus tem sido associada a (…)

A

Abortos espontâneos, hidropsia fetal não imune e óbito intrauterino

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28
Q

Tríade de Bumm

A

Útero doloroso, amolecido e involuído > endometrite puerperal

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29
Q

A gravidade da doença hemolítica perinatal está associada a altos títulos de anticorpos (>16); nestas pacientes de alto risco deve-se avaliar 2 aspectos:

A

Pico de velocidade sistólica da cerebral média

Sinais ultrassonográficos indiretos associados a anemia fetal (edema de tecido subcutâneo, alterações cardíacas, derrame pericárdico, ascite, hepatomegalia, polidramnio)

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30
Q

Quadro clínico da rotura de vasa prévia

A

Sangramento após amniotomia (espontânea ou não), vermelho vivo, intenso, grave.

A origem do sangramento é FETAL; há sofrimento fetal

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31
Q

Anosmia e infertilidade, pensar em (…)

A

Sd de Kallman

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32
Q

Principais fatores de infertilidade feminina

A

Fator ovulatorio
Fator tubário

Mais ou menos na mesma proporção

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33
Q

Para profilaxia da febre reumatica, o ATB pode ser introduzido até (…)

A

O nono dia

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34
Q

No caso de suspeita de amigdalite por strepto pyogenes com teste rápido negativo, como proceder?

A

Cultura

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35
Q

Teste do coraçãozinho normal

A

Feito entre 24-48h de vida, em MSD e um membro inferior

Normal quando ambas as medidas estiverem >/= 95% E com uma diferença de no máximo 3%

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36
Q

Conduta frente a teste do coraçãozinho com medida entre 90-94% ou diferença entre as medidas >/= 4%

A

Repetir o teste em 1h (até 2 vezes) - total de 3 medidas

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37
Q

Quando consideramos um teste do coraçãozinho alterado?

A

Sat </= 89% OU 3 falhas&raquo_space; ECOTT

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38
Q

Doenças a serem incluídas no teste do pezinho (em ordem)

A

Toxoplasmose congênita
Galactosemias
Aminoacidopatias
Doenças lisossômicas
Imunodeficiências primárias
Atrofia muscular espinhal

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39
Q

Cesárea sem trabalho de parto, com membranas íntegras e GBS positivo, precisa de profilaxia?

A

Não

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40
Q

Triângulo de avaliação do PALS

A

Serve para indicar sala de emergência

Ver a aparência, respiração e circulação da criança; qualquer coisa alterada > sala de emergência

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41
Q

Doença autoimune mais comum em crianças com DM1

A

Tireoidite de hashimoto

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42
Q

Criança entre 6-11 anos com sintomas de asma menos de 2x ao mês. Qual o tratamento inicial?

A

Sem tto continuo
ICS + SABA de alívio

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43
Q

Tratamento da criança de 6-11 anos com asma, com sintomas >/= 2x ao mês

A

ICS em dose baixa + SABA de alívio

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44
Q

Tratamento da criança de 6-11 anos com asma, com sintomas na maioria dos dias OU com despertar noturno >/= 1x/semana

A

Step 3 - ICS dose média ou ICS-LABA dose baixa
+ SABA alívio

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45
Q

Step 4 do tratamento de asma na criança 6-11 anos

A

ICS-LABA dose média e encaminhar para especialista

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46
Q

Anomalia congênita mais comumente associada a pacientes com coarctação de aorta

A

Válvula aórtica bicúspide

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47
Q

Cleft mitral está frequentemente associado a (…)

A

Defeito do septo AV

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48
Q

Principais achados de IC no lactente

A

Taquicardia
Hepatomegalia
Cardiomegalia

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49
Q

O diagnóstico de certeza da doença celíaca geralmente é por meio de biópsia, porém, é possível fazer o dx sem biópsia. Como?

A

Solicitar antitransglutaninase IgA + IgA total
- Se IgA normal e TGA > 10x LSN > pedir Antiendomísio; se reagente, confirma DX
- Se IgA normal e TGA < 10x LSN > BX

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50
Q

A cardiopatia congênita mais comum na sd de Marfan é (…)

A

Prolapso de valva mitral

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51
Q

A cardiopatia mais associada à sd de Turner é (…)

A

Coarctação de aorta

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52
Q

A neoplasia mais frequente nos lactentes é (…)

A

Neuroblastoma (origem nas células da crista neural)

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53
Q

A sd de Noonan é uma doença autossômica dominante, associada a (alta/baixa) estatura e cardiopatia congênita, sendo a mais comum a (…)

A

Baixa estatura

Estenose pulmonar

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54
Q

A baixa estatura, na sd de Noonan, é (proporcional/desproporcional)

A

Proporcional

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55
Q

Alterações clínicas frequentes da sd de Noonan

A

Ptose palpebral
Alterações torácicas
Estenose pulmonar
Baixa estatura proporcional
Atraso de fala e DNPM

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56
Q

Causa mais comum de SHU na infância

A

E coli produtora de toxina shiga (STEC)

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57
Q

Tratamento da doença de Kawasaki

A

Imunoglobulina 2mg/kg

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58
Q

Quando é feito o reforço da Pneumo-10?

A

12 meses

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59
Q

Quando é feito o reforço da meningo C?

A

12 meses

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60
Q

Vacinas dos 15 meses

A

Reforço de DTP
VOP
Hepatite A
Tetra viral

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61
Q

Vacina febre amarela

A

9 meses
Reforço aos 4 anos

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62
Q

Infecções de repetição iniciadas por volta dos 6 meses e ausência de amígdalas palatinas são sugestivas de (…)

A

Agamaglobulinemia ligada ao X

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63
Q

Criança com abscessos estafilocócicos recorrentes na pele. Pensar em (…)

A

Síndrome de hiper-IgE

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64
Q

Em doença meningocócica invasiva, como sepse ou meningite, além de imunodeficiências mais comuns, pensar em (…)

A

Deficiência de C3

65
Q

As doses injetáveis da vacinas contra pólio possuem (…) sorotipos, enquanto as orais possuem (…)

A

3 sorotipos

2 sorotipos

66
Q

O melhor indicador de desidratação na criança é a perda de peso. Como se classifica a gravidade da desidratação de acordo com esse percentual?

A

Até 5% - desidratação leve
5-10% - moderada
Mais de 10% - grave

67
Q

RN com hipóxia que não melhora com O2 terapia, deve-se pensar em (…)

A

Cardiopatia congênita com circulação pulmonar dependente do canal arterial

68
Q

Principal complicação da AIJ sistêmica

A

Síndrome de ativação macrofágica (SAM)

  • Agentes desencadeantes: infecções; medicamentos; reativação da doença
  • Cursa com função deficiente de linfócitos NK
  • Mielograma: macrófagos ativados ou histiócitos com eritrocitos em granulos fagocíticos
69
Q

Indicação de rastreio de câncer de pulmão, pelo MS, é (controverso/bem-estabelecido)

A

Controverso; não há indicação formal

70
Q

Princípios éticos-doutrinários do SUS

A

Universalidade
Equidade
Integralidade

71
Q

Princípios organizativo-operativos do SUS

A

Hierarquização e regionalização
Descentralização (municipalização)
Participação popular

72
Q

O sistema de saúde brasileiro é do tipo (…) social - modelo (…)

A

Seguridade social
Beverediano

73
Q

As normas operacionais mais importantes para o processo de descentralização da saúde no SUS foram (…)

A

NOB 93 - criou as comissões intergestoras bipartite e tripartite

NOB 96 - criou o PAB (piso de atenção básica) e colocou a importância do PLANEJAMENTO em saúde

74
Q

NOAS que iniciaram o processo de regionalização da saúde no SUS

A

NOAS 2001 e 2002
Pacto pela saúde
Colegiado de gestão regional
Decreto 7508 de 2011

75
Q

A comissão tripartite é formada por (…)

A

Ministério da saúde
CONASS (estados)
CONASEMS (municípios)

76
Q

A comissão bipartite é formado por (…)

A

Secretarias estaduais e COSEMS

77
Q

A lei que definiu a obrigatoriedade da participação social no SUS foi (…)

A

Lei 8142 de 1990

78
Q

(…)% da composição nos Conselhos e Conferências de saúde tem que corresponder aos usuários

A

50%

79
Q

O papel das conferências nacionais de saúde é (…)

A

Analisar a situação de saúde e propor diretrizes para o PLANEJAMENTO em saúde

80
Q

Primeiro passo na elaboração de um plano municipal de saúde

A

Caracterizar a população

81
Q

Instrumentos do PLANEJAMENTO no SUS

A

Plano municipal de saúde (PMS) >
- Análise situacional da saúde no município
- Objetivos, diretrizes, metas
- monitoramento e avaliação
- Validade de 4 anos (= conferências)

Plano anual de saúde (PAS) >
- Ações a serem realizadas
- Recursos a serem mobilizados
- Metas a serem alcançadas
- validade de 1 ano

Relatório anual de gestão (RAG)

82
Q

Atributos essenciais da APS

A

Coordenação do cuidado
Integralidade
Acesso
Longitudinalidade

83
Q

Atributos derivados da APS

A

Orientação familiar
Orientação comunitária
Competência cultural

84
Q

Critérios do Previne Brasil

A

Captação ponderada
Pagamento por desempenho
Incentivo para ações estratégicas

85
Q

Indicadores de desempenho do Previne Brasil

A
  • Mínimo de 6 consulta pré natal, sendo a primeira até 12a semana
  • Exames de HIV e sífilis na gestação
  • Consultas odontológicas no pré natal
  • Exames CO
  • Vacinação em crianças com 12 meses (principalmente penta e VIP)
  • PA em HAS E HbA1c em DM a cada 6m
86
Q

Atualizações do SINAN para doenças de notificação compulsória

A
  • Doença de Chagas crônica
  • Acidentes de trabalho (TODOS - não mais restrito a MMM)
  • Síndrome congênita por Zika (antes era em outra plataforma)
  • Monkeypox
  • SRAG (também era em outra plataforma)
87
Q

Schilling I nas doenças associadas ao trabalho

A

O trabalho é causa NECESSÁRIA para o desenvolvimento da doença (sem a atividade, não haveria a doença).

Ex: intoxicação por chumbo, silicose, doenças profissionais

88
Q

Diferenças de doenças PROFISSIONAIS e doenças DO TRABALHO

A

Doenças profissionais > Schilling I (sem a exposição, não existe a doença)

Doenças do trabalho > adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado; geralmente são doenças mais genéricas, que a pessoa PODERIA desenvolver de outras formas; tem relação com o MEIO (Schilling II ou III)
Exemplos: ergonomia precária (LER/DORT); ruído excessivo (surdez/PAIR); trabalhador frigorífico (vírus/bacterias)

89
Q

Schilling II

A

O trabalho é fator contributivo, mas não NECESSÁRIO (varizes MMII)

90
Q

Schilling III

A

Trabalho provoca um distúrbio latente ou agrava doença preexistente (asma)

91
Q

Não são consideradas doenças do trabalho

A
  • Doenças degenerativas (multifatorial)
  • Doenças inerentes ao grupo etário (artrose)
  • Doenças que não produzam incapacidade laborativa
  • Doença endêmica adquirida por habitantes de região em que se desenvolva o trabalho
92
Q

Qual o prazo para fazer abertura de uma CAT?

A

1 dia útil

93
Q

Quantas vias se abre da CAT?

A

4 vias - INSS/segurado/sindicato/empresa

94
Q

Principais causas de morte no Brasil

A

Cardiovasculares
Neoplasias
Externas
Problemas respiratórios

95
Q

Índice de swaroop uemura - níveis

A

1o nível - >/= 75%
2o nível - entre 50-74%
3o nível - entre 25-49%
4o nível - < 25%

96
Q

Agravos a serem notificados em Unidades Sentinela

A
  • Relacionadas à saúde do trabalhador
    > Câncer relacionado ao trabalho
    > Dermatoses ocupacionais
    > LER/DORT
    > PAIR
    > Pneumoconioses rel. ao trabalho
    > Transtornos mentais rel. ao trab.
  • Doenças de transmissão respiratória
    > Doença pneumocócica invasiva
    > SRAG
    > Sd gripal
  • Doenças de transmissão hídrica/alimentar
    > Rotavírus
    > DDA
    > SHU
  • DSTs
    > Corrimento uretral masculino
  • Sd neurológicas pós infecciosas
97
Q

Definição de evento sentinela

A

Ocorrência inesperada que implique em morte ou perda grave e permanente de função

98
Q

Em casos suspeitos de sarampo no local de trabalho, o bloqueio vacinal deve ser feito até (…)

A

72h

99
Q

O que é o custo social de uma doença?

A

Todos os custos relacionados a uma doença: custo financeiro relacionado às despesas com tto (direto), custo financeiro relacionado à perda da força de trabalho (indireto), custos relacionados aos danos psicológicos, ao tempo de vida perdido, ao dinheiro não ganho, à perda de qualidade de vida

100
Q

Razão de masculinidade

A

Número de homens para cada 100 mulheres de uma região

101
Q

A forma mais comum da AIJ é a forma (…)

A

Oligoarticular (1-4 articulações) - corresponde a 50-80% dos casos

102
Q

Principal manifestação extra-articular da AIJ

A

Uveíte anterior aguda

103
Q

A AIJ tem um pico de incidência bifásico, ocorrendo principalmente aos (…) e aos (…) anos

A

1-4 anos

6-12 anos

104
Q

Principal complicação da AIJ sistêmica

A

Síndrome de ativação macrofágica

105
Q

Principal ritmo de PCR na criança

A

Assistolia

106
Q

Em 2021 foi promulgada a lei 14.154, que amplia o escopo das doenças englobas no programa nacional de triagem neonatal na seguinte ordem:

A

Etapa 1 > toxoplasmose congênita

Etapa 2 > galactosemias, aminoácidopatias, distúrbios do ciclo da ureia, distúrbios da beta-oxidação dos ácidos graxos

Etapa 3 > doenças lisossomicas

Etapa 4 > imunodeficiências primárias

Etapa 5 > atrofia muscular espinhal

107
Q

Características tomográficas da pneumocistose

A

PPP - pneumocistose poupa periferia

> vidro fosco peri-hilar

108
Q

Padrão de disseminação da embolização de uma endocardite infecciosa para os pulmões

A

Nódulos cavitados perifericos

109
Q

Antídoto para opipide é (…) e para benzodiazepínico é (…)

A

Naloxona

Flumazenil

110
Q

Causas secundárias de nefropatia membranosa

A

Neo oculta
LES
Captopril
Hepatite B
Ouro

111
Q

Uma causa de síndrome nefrótica por GN mesangiocapilar/membranoproliferativa é (…)

A

Hepatite C
Crioglobulinemia

112
Q

A causa mais comum de sd nefrótica no adulto é (…)

A

GESF

113
Q

Causas de GESF

A

MUITAS coisas podem causar GESF. Lembrar da regra da exceção. O que não for:
- Lesão mínima (AINE, linfoma Hodgkin)
- Nefropatia membranosa (Hepatite B, neo oculta, ouro, LES, captopril)
- GN membranoproliferativa (HCV)

Pensar em GESF

114
Q

Método padrão ouro para avaliação de TFG

A

Clearence de inulina

115
Q

Eritromelalgia é uma síndrome clínica onde há surtos de calor, dor e eritema em extremidades. São possíveis causas:

A

Síndromes mielodisplásicas - trombocitose essencial, policitemia vera, mielofibrose, LMC

116
Q

5 principais informações de um quadro de paracoccidioidomicose

A

Exposição rural
Quadro pulmonar arrastado
Lesões ulcero-vegetantes
Leveduras em roda de Leme
Infiltrado peri-hilar simétrico (asa de morcego)

117
Q

Forma mais comum da nefrite lupica

A

Nefrite lupica proliferativa difusa (tipo IV)

118
Q

O primeiro episódio de diverticulite tende a ser mais (grave/leve)

A

Grave

119
Q

Principais locais de acometimento da endometriose

A

Ovários
Fundo de saco anterior e posterior
Ligamentos útero sacros

120
Q

Teoria mais aceita referente à endometriose

A

Teoria de Sampson - menstruação retrograda

121
Q

Estágios da endometriose

A

Estádio I > implantes isolados, sem aderências

Estádio II > implantes superficiais menores que 5cm, espalhados no peritônio e ovários, sem aderências significativas

Estádio III > múltiplos implantes, aderências tubárias e ovarianas evidentes

Estádio IV > múltiplos implantes superficiais e profundos, incluindo endometriomas e aderências densas e espessas

122
Q

A dor relacionada à endometriose está mais relacionada à localização do implante do que com o estadiamento da doença. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

123
Q

Para enxergar implantes de endometriose é necessário (…)

A

USG com preparo intestinal ou RNM

124
Q

Padrão ouro para endometriose

A

Videolaparoscopia

125
Q

Classificação molecular do câncer de endométrio

A

POLEmut > bom prognóstico

p53 anormal > prognóstico ruim

126
Q

O principal mecanismo bacteriano de virulência, que propicia a ascensão de bactérias no trato urinário são (…)

A

Os pili

127
Q

A síndrome do bebê sacudido acomete predominantemente lactentes de (…)

A

4 a 6 meses; mas, por definição, até os 2 anos de vida

128
Q

Pico da lesão hepática na intoxicação por paracetamol

A

4-5 dias

129
Q

Resposta ao broncodilatador na criança e no adulto

A

Na criança: aumento de 12% da VEF1

No adulto: aumento de 12% da VEF1 E aumento de 200ml

130
Q

O carcinoma escamoso é a forma mais comum de CA de colo uterino; costuma ser causado pelo HPV (…). Já o adenocarcinoma costuma ser causado pelo HPV (…)

A

16

18

131
Q

Fórcipe indicado quando é necessária fazer rotação mais significativa

A

Kielland

132
Q

O fórcipe de Simpson-Braun tem uma articulação (fixa/móvel) e serve, principalmente, para variedades (…)

A

Fixa

Oblíquas e para pega direta

133
Q

O fórcipe de Kielland tem uma articulação (fixa/móvel) e serve para todas as variedades de posição, inclusive as (…)

A

Móvel

Transversas; permite a rotação da cabeça fetal

134
Q

Nas apresentações anteroposteriores (OP e OS), na aplicação do fórcipe, a primeira colher é sempre a (…)

A

Esquerda

135
Q

Nas apresentações oblíquas, na aplicação do fórcipe, a primeira colher é sempre a (…)

A

Posterior

136
Q

Nas apresentações transversas, na aplicação do fórcipe, a primeira colher é sempre a (…)

A

Anterior

137
Q

Marcadores bioquímicos que, em BAIXAS concentrações, predizem pré eclampsia

A

PLGF e PAPP-A

138
Q

No tratamento da sífilis na gestante, o intervalo entre as doses de penicilina é de 7 dias; se esse intervalo ultrapassar (…) dias, é necessário reiniciar o tratamento

A

NOVE dias

(Mudança 2023)

139
Q

Gestante com sorologia para toxoplasmose IgG negativo e IgM positivo. Como proceder?

A

Possível infecção hiperaguda.

Iniciar espiramicina e repetir sorologia em 2 semanas
> IgG negativo > falso positivo
> IgG +/IgM + > infecção aguda (espiramicina até 16 semanas e esquema tríplice depois de 16 sem)

140
Q

Frente a uma infecção aguda ou indeterminada de toxo na gestante, qual a conduta ideal?

A

Investigação fetal com amniocentese a partir das 18 semanas
(é aceitável também iniciar tto, se impossibilidade de investigar)

141
Q

O maior risco da parvovirose na gestação é (…)

A

Anemia fetal grave

142
Q

O que é o NIPT? Quais doenças avalia?

A

Teste pré natal não invasivo - exame de rastreamento de cromossomopatias que se baseia na detecção de DNA fetal de origem placentária na circulação periferica materna.

Rastreia Down, Edwards (18), Patau (13), Turner, Klinefelter, Jacob, XXX e XXY

Teste ampliado: rastreia sd de deleção 1p36, Cri Du chat, Angelman, DiGeorge, Prader-Willi

143
Q

Paciente diagnosticada com DM na gestação. Qual o controle glicêmico esperado?

A
  • Em jejum: < 95
  • Pré-prandial: < 100
  • Uma hora após refeição: < 140
  • Duas horas após refeição: < 120
144
Q

Em 2023 a sociedade brasileira de DM soltou uma diretriz em que orienta iniciar insulinoterapia na gestante diabética a partir de (…) medidas alteradas

A

Duas.

Bem recente, ainda não tão aplicado
Habitualmente, inicia-se quando 30% das medidas estão alteradas

145
Q

Como é a classificação de Tokyo para colecistite aguda?

A

Tokyo I = paciente hígido, compensado, com alterações inflamatórias leves

Tokyo II = massa dolorosa palpável em QSD / leucocitose > 18.000 / duração dos sintomas > 72h / marcadores inflamatórios altos (QUALQUER UM)

Tokyo III = presença de disfunção orgânica / instabilidade hemodinâmica / discrasia sanguínea / comorbidades graves (QUALQUER UM)

146
Q

A artéria (…), ramo da (…), habitualmente é ligada na colecistectomia

A

Cística
Hepática direita

147
Q

São princípios do SUS inclusos na lei 8080 em 2015 e 2023:

A

2015 > atendimento à mulher e combate à violência contra a mulher

2023 > combate à violência da criança e adolescente

148
Q

Lei que estabeleceu a participação popular no SUS

A

Lei 8142/90

149
Q

Principal padrão de FAN associado ao LES

A

Nuclear homogêneo - diretamente relacionado com a positividade do Anti-DNA dupla hélice

150
Q

Anticorpos associados ao padrão de FAN nuclear pontilhado grosso

A

Anti-Sm
Anti-RNP

151
Q

Anticorpos ligados ao padrão de FAN pontilhado fino

A

Anti-Ro
Anti-La

152
Q

As hérnias inguinais indiretas ocorrem mais frequentemente em (…) e decorrem de (…)

A

Crianças (indireta = infância)

Persistência do conduto peritônio vaginal

153
Q

As hérnias diretas ocorrem mais frequentemente em (…) e decorrem de (…)

A

Adultos

Fraqueza da parede posterior

154
Q

Classificação de Nyhus

A

Tipo I = hérnia indireta com anel inguinal profundo normal

Tipo II = hérnia indireta com anel inguinal interno alargado, mas com parede posterior preservada

Tipo III =
A = direta
B = indireta com alargamento importante do anel inguinal e destruição da parede posterior (hérnia mista)
C = femoral

Tipo IV = recidivada

155
Q

Melhor forma de avaliar árvore biliar intra-hepática

A

RNM

156
Q

Diagnóstico de pâncreas divisum é melhor realizado por (…)

A

RNM de abdômen em fase T2

157
Q

Pacientes de risco nutricional moderado ou grave, no pré operatório, devem receber (…)

A

Complementação oral e/ou enteral por 7-14 dias antes de cirurgia eletiva

158
Q

O uso de nutrição parenteral deve ser preferido em pacientes com escore NUTRIC (…)

A

> /= 5

NUTRIC < 5 = menor risco nutricional

159
Q

A veia gonadal direita drena para a (…), enquanto a veia gonadal esquerda drena para (…)

A

Diretamente para Veia cava inferior (direita drena direta)

Veia renal esquerda