CIRURGIA GERAL Flashcards

(1146 cards)

1
Q

aQuais os valores de PIC normal e alterada?

A

10 e 22

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2
Q

Como se calcula a PPC?

A

PAM-PIC

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3
Q

Cite a escala de coma de glasgow

A

O4V5M6.
O: espontâneo> ao comando verbal> à dor
V: orientado> desorientado> palavras inapropriadas> sons incompreensíveis> nada
M: responde a comando> localiza dor> flexão normal à dor > flexão anormal (decorticação) > extensão (descerebração) > nada

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4
Q

Quais as lesões difusas após TCE?

A

Concussão: RNC <6h
Lesão axonal difusa: RNC >6h
Edema cerebral difuso

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5
Q

Quais as lesões focais?

A

Hematoma epidural (biconvexo)
Hematoma subdural: venoso, formato de foice, ultrapassas suturas
HIP: isquemia associada
HSA: acompanha giros; - comum no trauma

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6
Q

Indicações neuroimagem TCE LEVE

A

Glasgow <15 pós 2h, duas êmeses, amnésia retrógada >30min, perda de consciência >5m, anticoagulantes, >65, trauma de alta energia

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7
Q

Medidas de 1a linha para HIC refratária

A

SOFT PACK, sedação terapêutica, aumento de PAM para aumentar PPC

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8
Q

Medidas de 2a linha para HIC refratária

A

Barbitúricos (podem fazer hipotensão), hipotermia controlada, hiperventilação

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9
Q

Medidas temporárias (terapia ponte) - cuidar com efeito reverso

A

Salina hipertônica, manitol

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10
Q

Etiologia do sangramento e clínica do hematoma epidural

A

A. meníngea média e intervalo lúcido. RNC <6h

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11
Q

Tríade de cushing

A

Bradicardia + hipertensão + arritmia respiratória

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12
Q

Luxação atlanto-occipital

A

Mecanismo shaken-baby. Normalmente morre na hora.

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13
Q

Fratura de Jefferson

A

Destruição dos anéis de C1 - Atlas. Não mata porque nao causa lesão medular

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14
Q

Fratura de C2

A

Fratura do enforcado; fratura do processo posterior

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15
Q

Local mais comum de fratura e luxação na coluna

A

C5/ C5-C6

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16
Q

Fratura de Chance

A

Fratura transversa no corpo vertebral. Sinal do cinto de segurança. lesões de alça e retroperitônio

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17
Q

Defina choque neurogênico e discorra acerca do manejo

A

Choque com perda de tônus vasomotor; cursa com bradicardia e hipotensão. Manejar com RL, DVA** e cx

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18
Q

Defina choque medular e discorra acerca do manejo

A

Flacidez e perda dos reflexos, podendo cursar com paraplegia e tetraplegia (quadriplegia). Dura até duas semanas, depois > déficit espástico. Pode melhora em até 12m. Tto cx. Reflexos voltam caudocranialmente; primeiro é o bulbocavernoso.

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19
Q

Sd central da medula

A

Perda de força MMSS>MMII. Hiperextensão em paciente com estenose cervical. Normalmente não tem fratura, prognóstico menos pior.

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20
Q

Sd anterior da medula

A

Paraplegia sem dor. Pressão e propriocepção normais

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21
Q

Sd de Brown-Sequard

A

Hemissecção da medula.
Perda motora ipsilateral + proprioceptiva ipsilateral + sensibilidade a dor e temperatura contralateral

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22
Q

Quais lesões osteomusculares devem ser avaliadas na avaliação primária?

A

As que cursam com risco de morte. Amputação traumática, crush síndrome, fraturas bilaterais de fêmur e lesões arteriais graves.

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23
Q

Quais lesões osteomusculares devem ser avaliadas na avaliação secundária?

A

Fraturas expostas, lesões vasculares menores, sd compartimentar, fraturas de ossos longos

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24
Q

Avaliação terciária

A

Fraturas menores, FCC, ferimentos descolastes, parecias e lesões nervosas

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25
Critérios avaliados pelo MESS
idade, status clínico, isquemia, mecanismo.
26
Critérios avaliados pelo ISS
Avalia regiões do corpo que sofreram trauma
27
Fluxograma manejo trauma musculoesquelético
28
Classificação de Gustilo Anderson
29
Descreva a modalidade trimodal do trauma e quais as causas de morte e a prevenção de cada pico
Primeiro pico: tce/trm, lesão de grandes vasos > prevenção primária. Segundo pico: obstrução VA/ pneumotórax etc > atendimento inicial. Terceiro: sepse etc > padronização hospitalar
30
Definição via aérea definitiva e quais são
Tubo na traqueia, com cuff insuflado abaixo das cordas vocais, conectado a sistema de ventilação. Tubo oro, nado, circo cir e tqt
31
No que consiste a manobra de BURP?
Outra pessoa fazer pressão no sentido posterior, superior e lateral para facilitar visualização de cordas vocais na IOT
32
Descreva a sequência atrasada:
Dissociação: quetamina lento Proclive Pré oxigenação Bloqueador: succnil Oxigenação aprecia mantendo proclive (cânula por 60s) IOT Contraindica: trauma de face e VA grave. Bom para: TCE
33
LEMON
L: look externally E: evaluate (3-3-2) M: mallampati O: obstrução N: mobilização pescoço
34
DOPES
IOT mas não ventila D: deslocamento/desconexão O: obstrução P: pneumotórax E: equipamento S: sibilo/sedacão
35
Qual o manejo caso falha de IOT
Tentou e não conseguiu? Chama alguém mais experiente> 3 tentativas sem sucesso? VA cirúrgica. Opções: VA avançada enquanto isso.
36
Quando faz TQT direto?
Fratura de laringe
37
Crico cirúrgica. Contraindicação e tempo de permanência?
<12 anos. 72h
38
Tríade letal/ diamante letal
Hipotermia + acidose + coagulopatia > + hipocalcemia
39
Gradue choque hipovolêmico
40
Discorra sobre a tabela de resposta ao tto de choque hipovolêmico
41
Defina tríade de beck
Hipotensão, hipofonese de bulhas e turgência de jugular
42
Qual o acesso venoso central de escolha no trauma?
Femoral
43
Critérios para utilização de transamin
FC >110; PAS <90. Pode usar até 3h do trauma. 1G EV bolus + 1g EV em 8h
44
Shock index
FC/PAS. >0.8-1.1 grande chance de PTM. >1.3 aciona!
45
ABC score
FC >= 110, PAS <=90, FAST+, trauma penetrante de tronco. 2 ou + positivos > PTM
46
Como fazer PTM?
1:1:1 ou 2:1:1:1. Cálcio a cada duas bolsas, evitar coloide
47
Qual o fator de coagulação mais consumindo no trauma?
Fibrinogênio (fator 1)
48
Hipotensão permissiva: objetivos, contraindicações
Objetiva PAS 70/80 (ou 80/90) e PAM 50/60 Contraindicações: TCE, TRM, gestação
49
Em que consiste a cx de controle de danos?
 1t: controle, fechamento temporário  2t: controle tríade letal UTI * Cogitar anticoagular com 24h  3t: revisão cx em 48/72h
50
Qual o trauma mais comum no politraumatizado?
Trauma de tórax
51
Causas de morte imediata no trauma de tórax
Rotura de aorta Contusão cardíaca Lesões penetrantes graves
52
Risco iminente de morte no trauma de tórax
Pneumotórax hipertensivo e aberto, hemotórax maciço, tamponamento cardíaco, lesão traqueobrônquica central
53
Risco potencial de morte no trauma de tórax
Hemopneumotórax, contusão pulmonar e tórax instável, pneumomediastino, ruptura de aorta/ trauma cardíaco, lesões traqueobrônquicas, trauma de esôfago/ quilotórax, sd do esmagamento, fraturas, enfisema SC, hérnia diafragmática
54
Definição de hemotórax maciço
1.500ml de sangue ou 1/3 ou mais do volume de sangue do pote
55
Delimite o quadrilátero de Ziedler
Entre 2o EIC, 10 EIC, linha paraesternal direita e linha axilar anterior esquerda
56
Fluxograma de PCR no trauma de tórax
1. IOT, RCP, acesso e reposição 2. Descompressão torácica digital bilateral 3. Toraco de reanimação se indicada
57
Definição conceitual pneumotórax? Toda presença de ar na cavidade pleural é pneumotórax?
Presença de ar no espaço pleural, que leva a colapso pulmonar impedindo expansão fisiológica Não, existe cavidade pleural residual > não impede expansão
58
Qual a principal causa de pneumotórax simples?
Iatrogenia
59
Definição pneumotórax oculto e conduta
Só aparece na TC. Tto conservador se oligoassintomático, 1/3 x 20% x 3cm do pulmão. Interna doente, faz exame físico seriado e exame de imagem de controle
60
Quando mandatoriamente drena pneumo?
>20% da cavidade pleural (ou >32%), desde que possa internar e fazer seguimento, ou caso espontâneo, se for primário e unilateral
61
A partir de quantos ml o hemotórax aparece na TC?
200ml. Cuidar pra nao infectar.
62
Delimite a transição toracoabdominal
Superior: anterior 4eic - mamilo; posterior 7o eic - ângulo da escápula. Inferior: borda última costela
63
Se teve trauma penetrante na região toraco-abdominal, deve fazer videolaparo/ toraco dx? Pode fazer exploração digital?
Não explora tórax digitalmente. Se FAST/ TC mostram líquido livre, vai pra VLP. Se hemopneumotórax, faz toracoscopia. Se nenhum achado, procura ativamente lesão no diafragma > a direita dá pra ser conservador, esquerda sempre rafia. *Questão pediu internação com exame físico seriado pra paciente sem nenhuma queixa mas lesão na região e exame LIMPO
64
Como manejar risco de hérnia diafragmática crônica:
Falha de dx na fase aguda Como evitar: se teve trauma penetrante na região toraco-abdominal > fazer videolaparoscopia/ toracoscopia diagnóstica! Exames de imagem são ruins!
65
Definição pneumotórax espontâneo primário e secundário e catamenial
- Primário: sem doença pulmonar conhecida Paciente hígido, jovem, longilíneo - Secundário: doença pulmonar conhecida, como as obstrutivas e linfanligeiomatose - Catamenial: pneumotórax cíclico à direita (92%), após relação sexual, com conteúdo serohemático
66
Manejo pneumotórax espontâneo
Simples, laminar, <3cm - expectante. Maiores - drenagem tubular ou tentar aspirar. Primário: abordagem definitiva no primeiro (laparoscopia com pleurodese): >2/3 episódios unilaterais, se escape aéreo prolongado, ocupação de risco, volumoso, 1 bilateral, instabilidade, desejo de evitar recorrência Nos secundários: normalmente drena, espera resolver fístula aérea e tenta manejar doença de base. Transplante, pleurodese etc. No catamenial: análogo gnrh, plicatura diafragmática, exérese dos implantes, pleurodese
67
Qual a cirurgia para correção definitiva de pneumotórax espontâneo primário?
Segmentectomia apical com pleurectomia e pleurodese
68
Esse achado é relacionado a qual quadro? Como manejar estas lesões?
Pneumotórax espontâneo catamenial Retirada das lesões, fundoplicatura diafragmática, manejo fármaco
69
O uso de O2 pode auxiliar a reabsorção do pneumotórax?
Sim, pelo aumento da difusão do mesmo
70
Quilotórax pós traumático: características gerais
Raro, iatrogênico QC: líquido leitoso, triglicerídeos elevados no líq drenado CD: até 50% fecham espontaneamente; cx se não resolver em 14d
71
Sd do esmagamento: características
 QC: * Compressão torácica vigorosa > insuficiência respiratória. * Lesão osteomuscular grave > rabdomiólise * Pletora, petéquias > asfixia traumática * Compressão de veia cava > edema maciço  CD: suporte e hidratação
72
Interpretação do POCUS pulmonar no trauma
 Linhas A: normais. Horizontais, paralelas, hiperecoicas * Reverberação da linha pleural  Linhas B: vertical, inicial na linha pleural, movimenta com lung-sliding, apaga linhas a * Patológica: >3 campo * Pneumoia, covid etc * Simétrica: congestão * Assimétrica: pneumonia etc  Sinal da praia: lung sliding  Código de barras: sem lung sliding * Sugere pneumotórax mas pode ser várias outras coisas  Lung point: ponto de parada abrupta de lung sliding > patognomônico!
73
Pan TC e FAST fazem parte de qual avaliação?
Primária
74
Trauma pediátrico: particularidades
* Desalinhamento natural da via aérea > mais anteriorizada, com traqueia mais curta * Cartilagens não formadas: crico cir >=12 * Não rotacionar 180 graus cânula de guedel * IOT com cuff de baixa pressão <30 * Não fazer intubação naso * Caixa torácica mais complacente * FR + aumentada > menos tolerância hipóxia * 70+2x idade * Acesso intraósseo * Criança demora mais para fazer hipotensão o Mesmo na presença de choque * Hipotensão permissiva e risco de cristaloide em excesso aplica aqui tb * + suscetíveis hipotermia * Abaulamento de fontanela e lesões expansivas * Crianças apresentam espaço subaracnoide pequeno > mais suscetíveis a lesões de parênquima cerebral!
75
Trauma na gestante: particularidades
* Hipocapnia é comum devido a maior ventilação – minuto * Compressão do diafragma pode causar desvio cefálico das esturturas * Capacidade residual funcional diminuída * Compressão cava pelo útero > menos retorno venoso * Vasoconstrição placentária para compensar sangramento > diminui p mãe mas causa sofrimento fetal – sinal + sensível para choque hipovolêmico materno * Risco de embolia amniótica e CIVD * Pcte decúbito lateral esq ou manual * Evitar vasopressor * Cardiotoco e consulta c especialista sempre * Gestante Rh - > risco de aloimunização se feto rh positivo devido a hemorragia o Na dúvida> realizar imunoglobulina anti-rh se >11 semanas de gestação * Terminação da gestação o Mãe: sangramento com instabilidade o Fetal: sofrimento com feto com >22/23 semanas * Cesárea post-mortem: apenas na iminência de PCR materna até 4 minutos
76
Trauma em idosos: particularidades
 Mecanismos: quedas > acidente > violência > outros * Reserva respiratória diminuída * Broncoaspiram mais * Não respondem tanto ao choque com taquicardia e hipotensão * Sangram mais * Alto risco de delirium * Mais suscetíveis a hipotermia e alterações do ambiente * Rigidez * Doses menores IOT * RNC +
77
Qual a localização mais comum de trauma abdominal penetrante?
FAB: fígado > delgado > diafragma > cólon FAF: delgado > cólon > fígado > vascular
78
Fluxograma manejo trauma abdominal penetrante
- Lesão estômago: * Até 3cm pode rafiar em 2 planos * A partir daí > gastrectomia subtotal *TC: ruim para diafragma e víscera oca * Obesos: dificuldade exame físico seriado
79
Trauma abdominal contuso: localização
Baço > fígado > delgado
80
Trauma abdominal contuso: fluxograma de manejo
* Indicação mais clássica de VLP no trauma abdominal contuso: líquido livre sem lesões de vísceras parenquimatosas
81
Trauma abdominal contuso: condições para tratamento não operatório
82
Gradue as queimaduras
1o grau: epiderme. 2o grau: superficial se derme papilar, profunda se derme reticular. Presença de flictenas (ATLS não desbrida, cx sim) 3o grau: derme toda e inviável, sem eritema, ou até SC. Indolor, branco nacarado etc
83
O que são as zonas de Jackson?
Coagulação com morte total circundado por estase (isquemia) com células viáveis circundado por halo de hiperemia com todas as células viáveis
84
Definição grande queimado
85
Diferença das fases patológicas no grande queimado
24-72h: fase hipodinâmica, com choque hipovolêmico Após: fase hiperdinâmica
86
Calcule a área queimada no adulto
+ 1o palma mão na tabaqueira anatômica +-
87
Calcule a área queimada na criança
88
Imunização anti-tetânica
Ideal: 3 doses <1ano, reforço com 15 meses e 4 anos, após isso a cada 10, e último reforço há menos de 5 anos
89
Quando fazer soro antitetânico?
+ de 10% SCQ e com esquema vacinal desconhecido ou incompleto
90
Calcule a qtd de ringer aquecido a infundir e tempo
2ml/ adulto, 3ml/ criança/ 4ml se elétrica. 50% primeiras 8h, 50% em 16. Se criança <30kg, associar glicose à solução. Parkland: 4 pra adulto jovem também (diferente atls). Lembrar de Brooke.
91
Meta diurese em queimaduras
0,5ml/kg/h adulto 1ml/kg/h criança 1-1,5ml/kg/h queimadura elétrica ou 70-100ml/hr
92
Nomes de curativos estéreis
Sulfadiazina de prata, nitrato de cério
93
Efeitos colaterais sulfadiazina de prata
Leucopenia, lesão de córnea, retardo na cicatrização, despigmentação
94
Padrão ouro de cx para grande queimado
Excisão tangencial seguida de enxertia de pele parcial - limitar até 20% SCQ por cx. Fazer precocemente - até 5o dia.
95
QC e manejo intoxicação por CO
Manejo: FIO2 100%
96
QC e manejo intoxicação por cianeto
Confusão, RNC, acidose metabólica, hipercalemia persistente. O2 100% + b12
97
Sequela mais comum de queimadura
Cicatriz hipertrófica
98
Defina úlcera de marjolin
CEC invasivo indiferenciado. Sobrevida ruim, aparece em cicatrizes instáveis, com latência de 20-30 anos.
99
O que define queimadura elétrica de baixa e alta voltagem?
< > 1000v
100
O que diz a lei de Joule?
Quanto maior a resistência, maior a dissipação de calor > queimadura de dentro pra fora, pois o osso libera calor
101
Qual a pressão compartimentar na sd compartimentar?
>30
102
Labs rabdomiólise
CPK +, K+, mioglobinúria, hipocalcemia
103
Defina flashburn
Ausência de circulação de corrente pelo corpo > mecanismo de lesão por dissipação de calor e contusão
104
Do que se trata esta imagem?
Lesão de Lichtenberg. Sinal patognomônico de trauma por raio
105
Mecanismo patogênico de lesões por alcális e ácidos
Ácido: necrose por coagulação, úlceras superficiais Álcalis: necrose por liquefação, mais profundas e dolorosas
106
Manejo queimadura química
Proteção individual > descontaminação > irrigação por 30min ou mais> não neutralizar devido a reação exotérmica > ver se o agente pode ter algum manejo específico
107
Queimadura por ácido fluorídrico - labs e manejo
Hipo Ca, hipo MG, hiper K Gluconato de cálcio
108
Diferença de local fasciotomia e escarotomia
Fasciotomia: sala de emergência, fazer preferencialmente em queimadura térmica pois não sentem dor. Na queimadura elétrica, fazer escarotomia no CC.
109
Papel vitamina C
Prolina > hidroxiprolina, aminoácido essencial para síntese de colágeno
110
Definição de tratamento cirúrgico a ser usado no manejo de sequelas de queimadura
111
Definição de retalho e diferença entre simples e composto.
Transferência de tecido com suprimento sanguíneo próprio. Simples: apenas um tipo de tecido. Composto: mais de um tecido (miocutâneo etc)
112
Classificação da vascularização dos retalhos musculares
Mathes-Nahai (1-5 sendo os últimos os mais vascularizados)
113
Manejo contratura
Rearranjo tecidual, ressecção + fechamento primário, zetaplastia
114
Quadro clínico cisto do ducto tireoglosso
Nódulo assintomático, palpável em linha média, que apresenta mobilidade durante deglutição e protusão da língua. Até 25% podem estar a 2cm da linha média.
115
USG cisto ducto tireoglosso
Nódulo anecoico com paredes finas, vê o caminho
116
Tto cisto ducto tireoglosso
Ressecção de todo o trajeto em bloco + porção central do hioide
117
Patologia anomalias aparelho branquial
Não corrimento de obliteração adequada do 2o arco branquial, com persistência do seio cervical de Hiss. (4-7 semana)
118
Apresentações anomalias aparelho branquial
Cisto, sinus, fístulas (anteriores ao ECM)
119
Diagnóstico cisto branquial
PAAF: cristais de colesterol - patognomônico
120
Diferença entre linfangioma micro e macrocístico
Micro: <1cm; linfangioma circumscriptum Macro: >1cm, higroma cístico (transiluminação)
121
Manejo linfangioma
Intervir se grandes, dolorosas, ameaça estrutura vital. Escleroterapia com picibanil ou bleomicina: primeira opção Outras como laser, propanolol, rapamicina, ablação, excisão cirúrgica
122
Hemangioma costuma regredir sozinho?
90% até 1 ano de idade
123
Localização e clínica cisto dermoide
Mole, móvel, não aderido, presente na linha média em região supra-hióideo, não elevado na deglutição. Crescimento lento.
124
USG e PAAF cisto dermoide
Saco de bolas de gude. Paaf com conteúdo mesodermico ou epitelial
125
Localização mais comum de costela cervical e lateralidade
C7, normalmente bilateral
126
Torcicolo congênito - achados e manejo
Pseudotumor de fibrose/ fibromatosis colli no USG <1 ano: sem cx, fisio >1 ano: avaliar se há assimetria facial ou mobilidade cervical limitada, com <15% de rotação - considerar cirurgia
127
Qual camada é mais superficial: basal ou espinhosa?
Espinhosa
128
Subtipos mais comuns de CBC
Nodular (++++), superficial
129
Fatores de pior prognóstico CBC
Jovem, área de fusão embrionária, próximo a orifícios naturais, recidiva Subtipos: esclerodermiforme, basoescamoso e micronodular
130
Lesão precursora CEC
Queratose actínica
131
Qual o tipo de biópsia a ser feita no CBC?
Incisional
132
Margens livres exérese CA pele
Antigamente: 10mm. Atual: 4-5mm
133
Fases da apendicite
1: edema e distensão 2: isquemia e ulceração 3: abscesso e necrose 4: peritonite e perfuração
134
Sinais clínicos apendicite
Blumberg Rovsing Dunphy: dor a percussão ou ao tossir Lenander: diferença de t >1 axilar e retal Psoas: em decúbito lateral esquerdo, dor à extensão e abdução coxa dir Obturador: dor à rotação interna da coxa dir flexionada Aaron: Palpação e pressão no ponto de mcburney> dor na região epigástrica/tórax Sinal de Ten horn: dor em FID ao tracionar testículo direito Summer: aumento da sensibilidade em FID Lapinsky: dor a compressao em FID quando paciente levanta perna direita
135
Escore de alvarado: descreva
136
Qual o exame padrão ouro para apendicite?
TC
137
Qual o melhor exame para gestante com suspeita de apendicite?
RM
138
Condições para apendicectomia de intervalo
Paciente estável Coleção puncionável ou pequena (4cm) Melhora com tto
139
O que fazer na apendicectomia de intervalo?
Drenagem guiada ATB por 14 dias Colono 3 semanas Cx 6 semanas
140
Quando faz ATB terapêutico na apendicectomia?
Fase 3 e 4
141
No que consiste a apendagite epiplóica e qual seu tto?
Trombose espontânea da veia central do apêndice epiplóico > necrose asséptica. Trata com AINE e analgésico por 7 dias.
142
No que consiste o divertículo de Meckel? Cite suas características
Malformação congênita mais comum do TGI. Ressecar e anastomosar apenas se sintomas. Regra dos 2: 2% da pop, 2/1 H:M, 2 pés (60cm) válvula ileocecal, antes dos 2 anos, 2 tipo de mucosa (normal e heterotópica)
143
Qual a causa mais comum de apendicite em criança e adulto?
Hiperplasia linfoide: crianças Fecalito: adulto Outras: neoplasias, parasitas, estase
144
Como posicionar a mesa para apendicectomia VLP?
Trend + rotação parcial para esquerda
145
Fatores de risco colelitíase
5F: fértil, familiar, feminino, FAT, forty (+40) + outros - lembrar de ceftriaxona, ACO, obesidade, gestação
146
Indicação cx colelitíase assintomática
Vesícula em porcelana Adenomas, pólipos Cálculos >3 (2-3), microcálculos Doenças hemolíticas Anemia falciforme Bypass Jovens >50a DM, NPT prolongada Drenagem anômala
147
Como é formada a bile?
Triângulo: sais biliares, lecitina e colesterol
148
A maioria dos cálculos são formados pelo quê?
Colesterol
149
Quantos % são cálculos pigmentares? devemos pensar em quais doenças?
10%. Doenças hemolíticas ou cirrose.
150
Qual linfonodo ajuda a encontrar a artéria cística? Qual a origem dessa artéria?
De mascagni Origem mais comum: artéria hepática direita
151
Qual o padrão ouro p/ dx de colecistite?
DISIDA, Cintilografia com HIDA
152
Classificação de Tokyo para dx de colecistite aguda
A: sinais locais de inflamação (Murphy, dor, rigidez HCD) B: sinais sistêmicos de inflamação (febre, PCR, leucocitose) C: achado de imagem Todos: dx 2/3: suspeita
153
Gradação do nível de colecistite - tokyo
1/leve: sem nenhum critério 2/ moderado: leucocitose >18k, massa palpável, duração >72h, complicações locais 3/ grave: disfunção orgânica, hipotensão, IRA, RNC, coagulopatia, Irpa
154
Fatores de risco colecistite
Sexo feminino, gravidez, acho, idade, DM, dislipidemia, estase, patologias, lesão espinhal, somatostatina, ceftriaxona
155
No que consiste a visão de segurança na CVLP?
Limpeza do trígono hepático Porção distal do platô cístico exposto Apenas duas estruturas entrando na VB: ducto e artéria cística
156
Delimite o triângulo de calot e qual seu conteúdo
Ducto hepático comum, ducto cístico e borda inferior do fígado. Conteúdo: artéria cística
157
No que consiste o sulco de rouviere?
Acima dele, seguro dissecar na CVLP
158
Colangiografia pode fazer por cateter simples?
Sim (intracath)
159
Pancreatite indica CPRE?
Não por si só, apenas se junto a colangite, coledocolitíase etc (necessidade de drenar via biliar)
160
Contraindicações VLP para colecistectomia
161
No que consiste fazer uma colecistectomia à Torek?
Colecistectomia parcial, deixando a parede posterior aderida ao fígado, com cauterização da mesma e drenagem da cavidade em caso de colecistectomia difícil
162
Principal causa de fístula VB
Iatrogenia
163
Ordem de manejo pra lesão VB
Prótese > plastia > biliodigestivas (estenoses tardias ou transecção total)
164
Como ocorre o íleo biliar?
Fístula colecistoduodenal > duodeno comunica com VB > aerobilia, migração do cálculo p/ intestino > impacta na válvula ileocecal
165
Qual é a tríade de rigler?
Corresponde ao ileo biliar. Aerobilia + cálculo + distensão abdominal (abdome obstrutivo)
166
Sd de bouveret
Similar ao ileo biliar, mas fistuliza pra estômago e impacta no piloro
167
Sd de mirizzi
Cálculo impactado no infundíbulo, comprimindo vb comum e podendo formar fístula
168
Fatores de risco sd de mirizzi
Cístico longo e implantação baixa e paralela ao ducto hepático
169
Classificação de Csendes para sd de mirizzi
1: obstrução extrínseca 2: erosão 1/3 do ducto hepático 3: erosão 2/3 do ducto hepático 4: fístula colecistobiliar total
170
Manejo sd de mirizzi de acordo com graus
1: colecistectomia 2: coleciste + fechamento da fístula + tubo T ou coledocoplastia 3: coledocoplastia ou derivação BD 4: derivação BD - Colangiografia intraop em TODOS!
171
Qual o valor que divide fístula biliar em baixo e alto débito?
300ml/ 24h (300 já é alto)
172
Colecistite enfisematosa: qc e fatores de risco
FR: idosos, dm, demora para atendimento, homens QC: crepitação da parede, hemólise (BI), pode perfurar
173
Qual o bicho principal da colecistite enfisematosa?
Clostridium
174
Colecistite enfisematosa pode fazer só drenagem + atb?
Via de regra, não. Vai mais pra cx.
175
Tto para colecistite alitiásica
Colecistotomia enquanto pacientes estão graves na UTI + cx tardia
176
Qual o padrão de icterícia na coledocolitíase?
Flutuante
177
Preditores de coledocolitíase
178
Preditores de falha da CPRE
Cálculo >2cm, micro cálculos, cálculos intra hepáticos, abordagem prévia, colédoco >2cm e disfuncional
179
Quando consideramos coledocolitíase primária?
Depois de 2 anos da colecistectomia
180
Etiologia coledocolitíase primária
Corpo estranho, estenose VB, infecção, cisto, cálculos marrons ou pretos
181
Manejo coledocolitíase primária
1a opção: CPRE Se colédoco dilatado (>12mm): cirurgia biliodigestiva
182
Qual o principal bicho da colangite?
E. coli
183
Tríade de ut
Febre + dor HCD + icterícia
184
Pêntade de Reynolds
febre + dor HCD + icterícia + RNC + hipotensão
185
Critérios dx de Tokyo para colangite
A: sinais sistêmicos de inflamação: febre, leucocitose, calafrios B: colestase: bilirrubina >2, TGO, TGP, FA e GGT elevadas C: imagem Todos: colangite aguda 2/3: suspeita
186
Classificação de colangite pelos critérios de tokyo
Leve: sem nenhum critério positivo Moderada: leuco >12k ou <4, >75 anos, bilirrubina total >5, hipoalbuminemia, febre >39 Grave: disfunções
187
Tto colangite aguda
Leve: atb + suporte + drenagem 24-48h Moderada: atb+ suporte + drenagem imediata Grave: atb+ suporte + drenagem imediata + UTI
188
Qual a primeira drenagem a ser pensada em caso de colangite?
CPRE
189
Drenagem percutânea e endoscópica tem semelhança na urgência?
Sim, descomprimem igual > mas CPRE é menos invasiva
190
Qual a principal causa de perfuração esofágica?
Traumática (EDA)
191
O que é a sd de boerhaave?
Perfuração esofágica após vômitos incoercíveis ou esforço extenuante
192
No que consiste a tríade de Mackler?
QC da sd de boerhaave. Enfisema de subcutâneo + vômitos + dor torácica inferior
193
Tto mais comum para úlcera perfurada
Sutura + patch de epiplon (patch de graham)
194
Quando faz gastrectomia para ulcera perfurada?
Úlcera >2cm, complicada
195
O que é o sinal de Jobert?
Timpanismo à percussão hepática
196
O que é sinal de Chilaiditi?
Presença do colon entre fígado e diafragma > cuidado para não confundir com pneumoperitônio
197
O sinal de rigler é sugestivo de qual quadro?
Pneumoperitônio
198
Há possibilidade de tto não cx para ulcera perfurada?
Sim, em casos de alto risco cirúrgico, pneumoperitônio pequeno etc
199
Tipos de abdome agudo vascular e quais os mais comuns
Arterial, venosa, não oclusiva, angina intestinal. Arterial embolica e trombótica são os mais comuns. Depois > venosa e não oclusiva.
200
Acidose láctica com dor desproporcional: pensar no que?
Abdome agudo vascular
201
Padrão e tto abdome agudo vascular arterial
Pode ser por embolia (mais comum) ou trombose (2o mais comum). Dor súbita, intensa. Faz embolectomia ou cx.
202
Padrão e tto abdome agudo vascular de origem venosa
Dor insidiosa. Faz anticoagulação.
203
Padrão e tto abdome agudo vascular de origem não oclusiva
Drogas, choque. Piora clínica, distensão. Pode fazer papaverina.
204
Padrão de dor angina intestinal
Dor pós prandial, em cólica, com perda de peso
205
Características colite isquêmica
Isquemia transitória decorrente de hipofluxo esplâncnico > dor, diarreia, enterorragia Causas: vasculite, trombose, pós cx de grande porte, atividade física extenuante.
206
Trombose venosa mesentérica. Condutas
Anticoagula + analgesia e EF seriado > Peritonite > laparo, considerar second-look com peritoneostomia Resolução > transaciona pra oral Dor persistente sem peritonite > trombólise
207
Quando indicar laparotomia no abdome agudo vascular?
Sinais de sofrimento de alça
208
Hematoma de parede abdominal: quando pensar?
Dor abdominal súbita, massa abdominal palpável, hx de uso de anticoagulantes. *questão trazia 3 dias Sinal de Fothergill: valsalva e massa segue muito palpável, bem delimitada.
209
Manejo e tto hematoma de reto abdominal
USG, TC Tto clínico: suspender anticoagulante se possível. Arteriografia: se TC mostrar blush ou hematoma em expansão.
210
Qual o local mais propenso de perfuração do intestino grosso?
Ceco
211
Nas úlceras pépticas perfuradas, quais os microorganismos mais frequentes?
E. coli e bacteroides.
212
Classificação das úlceras de acordo com localização, secreção, tipo
213
Classificação trauma renal
Grau 1: hematoma subcapsular ou hematúria macro não justificada por outra causa Grau 2: hematoma perirrenal contido em retroperitônio, não expansivo, e laceração <1cm Grau 3: laceração >3cm Grau 4: laceração que atinge sistema coletor e/ou lesão vascular do hilo renal (vasos principais) e/ou trombose veia renal Grau 5: estilhaçamento renal com parênquima fragmentado ou avulsão completa do hilo.
214
Indicações absolutas de cx no trauma renal
Instabilidade hemodinâmica mantida Lesões grau 5, trombose arterial ou ferimento penetrante (se instável) Hematoma perirrenal pulsátil ou em expansão
215
Indicações angioembolização no trauma renal
Sangramento renal ativo (blush); fístula arteiro-venosa; pseudoaneurisma traumático
216
O que é isto e qual a conduta?
Urinoma. ATB + reavaliar TC em 7 dias Se infecção ou manter achado > drenagem om duplo J e/ou nefrostomia
217
Exames para trauma de ureter
TC de abdome e pleve com contraste e fase excretor tardia (20min) Se no intraop: pielografia ascendente
218
Conduta se trauma de ureter: proximal, distal, parcial
Distal: reimplante direto na bexiga. Pode fazer psoas Hitch e flap de boari. Proximal: uretero-uretero, uretero-calico, transuretero Parcial: duplo J por período maior ou ráfia primária
219
Qual é mais comum: trauma vesical intraperitoneal ou extraperitoneal? Quais suas relações
Extra: + comum, relacionado com fratura de bacia Intra: contuso com explosão vesical
220
Qual é este sinal? a que se refere?
Chama de vela ou gota de lágrima. Lesão extraperitoneal da bexiga.
221
O que é isso?
Trauma vesical intraperitoneal
222
Tto lesão intraperitoneal de bexiga
Rafia da ruptura em 2 planos com fio absorvível + drenagem + atb + svd e repete TC para reavaliar
223
Tto lesão extraperitoneal da bexiga
SVD calibrosa + TC em 14 dias para ver. Cx antes se: lesão de colo vesical, fragmento ósseo associado, lesão de reto, se já irá abordar outro trauma
224
Quais porções da uretra compõem a uretra anterior e posterior?
Anterior: peniana + bulbar Posterior: prostática + membranosa
225
Quais tipos de lesão acometem uretra anterior e posterior?
Anterior: causa mais comum é SVD; traumas urogenitais, queda a cavaleiro Posterior: fratura de pelve
226
Exame padrão ouro para trauma uretral e padrões
Uretrocisto retrógrada e miccional Lesão de uretra anterior: vazamento do contraste Lesão de uretra posterior: vaza mas um pouco chega à bexiga
227
Tratamento trauma de uretra
Se trauma contuso > cistostomia/ realinhamento endoscópico > reavaliar para tratamento definitivo Se penetrante ou fratura peniana > reparo primário
228
Etiologias estenose uretral
Traumática: iatrogênica e traumatismo direto Inflamatória: pós uretrites ou balanite xerótica obliterante
229
Tto estenose uretral
Meato uretral e fosse navicular: meatotomia/meatoplastia. se balanite xerótica obliterante, enxerto de mucosa oral é possível. Uretra peniana: uretroplastia substitutiva/ dilatação uretral/ uretrotomia interna Uretra bulbar: uretroplastia anastomótica se estenose curta (2.5), interna se ainda menor (1), uretroplastia com enxerto se maiores Uretra posterior: anastomótica com ou sem enxerto. Pode usar manobras de Webster aqui.
230
Trauma testicular: principais tipos
Deslocamento, hematocele, ruptura
231
Manejo hematocele
Cirurgia se hematoma >3x o volume do testículo ou sinais de sd compartimental Se <: conservador
232
Ruptura testicular: manejo
Remove coágulo, resseca túbulo inviável e fecha albugínea
233
Quais são as fases da cicatrização fisiológica e seu tempo?
Inflamatória: até 4-6 dia (primeira semana +-) Proliferativa: 7-21 dia (questão trouxe a partir do 3) Maturação/reproliferativa: até 1-2 anos
234
Características fase inflamatória da cicatrização fisiológica
Hemostasia (vasoconstrição etc), com plaqueta (hemos primária) e cascata de coagulação (hemos secundária) Neutrófilos 24-48h (primeiras células a chegar) Macrófagos 3-5o dia ("maestros"> principal que produzem é o fator crescimento de fibroblastos)
235
Qual a ordem correta da fase inflamatória?
Vasoconstrição > dilatação > aumento permeabilidade
236
Características fase proliferativa
Fibroblastos 7o dia (primeiro colágeno tipo 3) MEC com tecido de granulação, neoangiogênese Re-epitelização (queratinócitos) > vão melhor em tecido mais úmido
237
Características fase maturação/ reproliferativa
Reorganização MEC Síntese total é igual a degradação total Colágeno tipo 3 > tipo 1 (o mais comum da pele) Aumento da força tênsil (nunca 100%) Contração (miofibroblastos, alfa-actina)
238
Diferença entre contração e contratura
Contração: esperado Contratura: cicatrização patológica
239
Características cicatriz hipertrófica
Não cresce além dos limites, não tem predisposição genética, causa sintomas, risco de recorrência é baixa, há regressão espontânea, região mais comum é área de tensão. Fator etiopatogênico: na fase de manutenção, o equilíbrio do colágeno tem produção > degradação Tto: expectante ou uni/ multimodal
240
Histologia cicatriz hipertrófica
Fibras colágenas em forma fibrilar, regulares e mais delgadas. Geralmente paralelas à superfície cutânea.
241
Características queloide
Cresce além dos limites, tem predisposição genética, causa sintoma, risco de recorrência é alto, não regride espontaneamente. Regiões mais comuns: orelhas, ombro, tórax, dorso. Tto: multimodal.
242
Ferida crônica: tempo
Que não cicatrizam após 4 semanas/ 3 meses; que não reduzem 20-40% da sua área em 2-4 semanas.
243
Histologia queloide
Fibras eosinofílicas espessas e poucas faixas de fibroblastos.
244
Ferida crônica: características e manejo
Cicatrização "parada na fase inflamatória" (pode ser na proliferativa). Principal causa: infecção Principais etiologias: úlcera venosa, diabética e de pressão Tto: controle clínico, curativo, desbravamento (enzimático, autolítico, mecânico e cirúrgico).
245
Diferença entre fechamento primário, secundário e terciário
1: aproxima borda com sutura 2: não aproxima as bordas 3: primário retardado
246
O íleo apresenta _ arcadas que o jejuno
Mais
247
A arcada de Drummond e arco de Riolan comunicam quais vasos?
Mesentérica superior com a inferior
248
O sistema porta possui válvula?
Não
249
Sinal radiográfico de colite isquêmica?
Distensão com perda de haustrações
250
Locais mais comuns de serem acometidos na colite isquemica
Ponto de Griffiths (flexura esplênica, separação entre mesentérica superior e inferior) Ponto de Sudeck (junção sigmoideana, separação entre mesentérica inferior e retal superior)
251
Qual exame faz para colite isquêmica?
Colonoscopia
252
Manejo colite isquemica
Normalmente não precisa operar. Dieta zero + hidratar + atb normalmente é suficiente
253
No que consiste a síndrome da artéria mesentérica superior ou sd de wilkie?
Compressão da terceira porção duodenal pela AMS. Quadro clínico inespecífico. Comum em mulheres com escoliose.
254
Qual a principal etiologia de abdome agudo vascular de origem venosa?
Trombose mesentérico-portal > anticoagulação plena. No exame de imagem: falha de enchimento?!
255
Sinal de Danforth: o que é e a qual quadro se refere?
Dor no ombro associada à inspiracão profunda. Relacionada com hemoperitônio.
256
Quais os 3 pontos de estreitamento da via urinária?
JUP Cruzamento com vasos ilíacos JUV: principal
257
Cite 3 fatores protetores contra cálculos urinários
Ingesta hídrica Citrato Proteína Tamm Horsfall
258
Quais são as indicações de avaliação de análise metabólica de cálculos urinários?
Cálculos recorrentes Cálculos múltiplos ITU + litíase Crianças - mesmo que cálculo isolado HF Sd genéticas
259
Quais exames solicitar para avaliação metabólica de litíase urinária?
De todas as alterações, mais comum: baixo volume urinário
260
Quais alterações possíveis em uma análise metabólica de cálculos urinários?
Estruvita: + ácido aceto hidroxâmico Cistina: citrato alcaliniza, específico é o quelante tiopronina Citrato: alcaliniza urina, pode ser usado junto com diurético pra hipercalciúria tb
261
Urolitíase e paciente com sd intestinal, disaborção, desnutrição e pós bari: qual contexto Lab pensar?
Hiperoxaluria
262
Quando faz alopurinol para paciente com urolitíase?
Cálculo de cálcio com hiperuricosúria + cálcio normal (ácido úrico pode agir como centro pra formar os de cálcio) > alopurinol
263
Quais bactérias são responsáveis por propiciar formação de cálculos de estruvita? Como?
PPK: proteus, pseudomonas, klebsiella > produzem urease > aumenta amônia > pH alto/alcalino > cálculos de estruvita Estruvita = fosfato amonáico magnesiano
264
Quando fazer nefrectomia em caso de cálculo coraliforme?
Função renal <10%
265
Qual o exame padrão ouro para diagnóstico de urolitíase?
Tomografia sem contraste
266
Como prescrever terapia expulsiva para urolitíase e quais são as indicações e contra?
- Indicação: cálculos de até 5mm (ideal) - até 10mm 95% dos cálculos de até 4mm saem em 40 dias - Interromper: dor refratária, infecção ou piora Cr - Como: alfa-bloqueador por 4-6 semanas (doxasozina, prasozina, terasozina) - Contra: imunossupressão, grande demais, bilateral, infecção, pielonefrite obstrutiva etc
267
Quais os métodos de desobstrução para pielonefrite obstrutiva?
Duplo J Nefrostomia - Prioridade não é retirar cálculo, lembrar que procedimentos como ureteroscopia podem aumentar chance de sepse nesses casos
268
Qual o sinal desse rim e qual o dx?
Sinal da pata de urso Pielonefrite xantogranulomatosa
269
Como é realizada a divisão entre ureter distal e proximal?
Distal: abaixo dos vasos ilíacos Proximal: acima dos vasos
270
Como é realizado o tratamento de cálculos ureterais de acordo com a anatomia do ureter?
- Distal: <1cm: ureteroscopia semirrígida (ULT SMR) ou LECO >1cm: SMR - Proximais: <1cm: LECO ou ULT FLEX >1CM: FLEX preferível
271
Como é realizado o tratamento de cálculos renais?
- <2cm: ULT FLEX, LECO ou minipercutânea - >2cm: NLPC ou ECIRS (combinado com percutânea + flexível para o mesmo cálculo)
272
Indicações cirurgia percutânea para cálculos renais
Indicações: cálculos >2cm, múltiplos ou coraliformes, falha terapêutica com outros métodos, grandes cálculos em ureter proximal
273
Quais as complicações de tratamentos percutâneos para cálculos renais?
Hemorragia Perfuração do cólon Hidrotórax/ pneumotórax
274
O que é o guys stone score? Qual a classificação?
Score desenvolvido para predizer os desfechos de litotomia percutânea.
275
Litíase extracorpórea: indicações e contraindicações
- Indicações: Cálculos pequenos (até 2cm) Anatomia favorável, sem alteração que dificulte migração do cálculo Moles <1000UH Distância pele-cálculo <10cm - Contraindicações: gestação, ITU, coagulopatia, aneurisma de aorta, HAS grave, obstrução de VVUU, má formação
276
Complicações LECO
Dor Equimose Hematúria RUA de cálculos Hematoma perirrenal
277
Método dusting e fragmentação na ureteroscopia: benefícios e desvantagens
Dusting: menos lesão ureteral, ruim para pedras duras, caro Fragmentação: lesa mais ureter, mas quebra cálculos mais duros
278
Classificação de PULS para lesões ureterais pós endoscópicas
279
Cite causas de pancreatite aguda
280
QC pancreatite
Dor abdominal em faixa, que irradia para dorso Prece maometana Náusea e vômito Sinal de cullen
281
Diagnóstico pancreatite aguda
2 de 3> confirma
282
Classifique os casos de pancreatite aguda
O hr conta a partir dos sintomas
283
Quais as complicações pós pancreatite aguda?
Pseudocisto Necrose pancreática > step-up-approach
284
Pseudocisto pós pancreatite aguda: características e manejo
Coleção líquida encapsulada homogênea Parede inflamatória bem definida Ausência de necrose 4 semanas após quadro inicial Normalmente não precisa fazer nada, maioria é reabsorvido. Drena se sintomas, derivação definitiva com TGI é melhor. Pode puncionar por radio-intervenção tb
285
Necrose pancreática pós pancreatite aguda: manejo
Step-up-approach 1. UTI 2. Drenagem por radio-inter (se coleção infectada, aí + meropenem) 3. Drenos, endoscopia 4. VLP retroperitoneal 5. Necrosectomia aberta (melhor após 4 semanas) Coleção infectada > melhor RI
286
Escores de prognóstico pancreatite
- Ranson: pouco específico. LEGAL FECHOU. >3: pior prognóstico - BISAP - Apache - II: >8: grave - Balthazar: escore TC depois de 48h > contraste não chega na necrose - Atlanta: qualquer falência orgânica ou complicação > grave
287
CPRE em paciente com pancreatite aguda: faz ou não?
Apenas se colangite aguda associada; se não, pode fazer piora clínica
288
O que é doença diverticular?
Protusão de órgão oco, protusão dos divertículos colônicos > pseudodiverticular (só a mucosa)
289
População mais acometida para doença diverticular? e pela diverticulite?
Doença diverticular: constipação, dieta pobre em fibras, esforço, ocidente, idoso Diverticulite: ocidente, idoso, homem, tabagista, sedentário, medicação, obeso
290
Quais as complicações mais comuns da doença diverticular e em qual lado ocorrem mais:
Mais comum: diverticulite aguda > à esquerda, hipertônica 2a mais comum: sangramento > à direita, hipotônica
291
Qual o padrão ouro para dx de diverticulite aguda?
TC com contraste
292
O que é classificação de Hinchey?
Classifica a diverticulite aguda complicada Tem a modificada: Ia flegmão, Ib abscesso pericólico
293
Qual o tratamento da diverticulite aguda?
Hinchey 0: atb e observação - discutível, certo seria analgesia + aine e reavaliação I: antibiótico e observação (pode fazer drenagem no Ib) II: ATB e drenagem III: atb e cirurgia > via de regra, hartmann também IV: atb e Hartmann Cef + metro - 7 a 10 dias
294
Diverticulite de repetição: qual a pior crise e qual a principal complicação?
A primeira costuma ser a pior Fístula colovesical > pneumatúria, fecalúria, dor abdominal
295
Como dx e corrige a fístula colovesical como complicação da diverticulite aguda?
Faz colonoscopia Colectomia, anastomose primária, rafia de bexiga, patch de omento
296
Quanto tempo após crise de diverticulite aguda faz colonoscopia? Qual preparo?
Anterógrado 8 semanas
297
É uma possibilidade fazer colectomia em casos de diverticulite de repetição?
Sim
298
Quais os tipos de abscesso hepático? Qual o mais comum?
Amebiano: entamoeba histolytica. paciente proveniente de área endêmica - quadro de diarreia meses antes Piogênico: + comum. Quadro intra-abdominal prévio, infecção prévia (até endocardite), fatores de risco
299
Quais os germes mais encontrados nos abscessos hepáticos piogênicos?
e.coli e klebsiella
300
QC abscesso hepático
Quadro arrastado, diagnóstico difícil Dor, febre, perda de peso, hepatomegalia, icterícia
301
Qual lobo mais comum de ter abscesso hepático?
Direito
302
Tto abscesso hepático: amebiano e piogênico
Amebiano: ATB com ação luminal (paromomicina) + ATB com ação tecidual (metronidazol) 7-10d - drenagem raramente é necessária, teste de fezes é negativo Piogênico: ATB por tempo prolongado (4-6 semanas) + drenagem percutânea
303
Como fazer a drenagem percutânea no abscesso hepático piogênico?
<4cm: drenagem por aspiração >4cm: guiada e manter o dreno lá - retira quando débito mínimo e controle de imagem ok
304
Quando opera abscesso hepático piogênico?
Múltiplos ou loculados Contúdo viscoso espesso Outra doença que requeira tratamento cirúrgico Refratários ao tratamento
305
Qual a marca que diferencia abscesso de cisto hepático nos exames de imagem?
Edema perilesional e heterogeneicidade
306
Quando ocorre ruptura do abscesso, o mais comum é estender para qual cavidade?
Torácica
307
O que é sinal do torres-homem?
Sinal que se caracteriza por dor à percussão da loja hepática, sobretudo no abscesso
308
A amebíase causa infecção hepática por qual via?
Ascensão do sistema venoso portal
309
Abscesso hepático normalmente é mono ou polimicrobiano?
Polimicrobiano
310
Diferenciação abdome agudo alto e baixo
- Alto: delgado, vômitos precoces biliosos, menos distensão, bridas, alcalose (vômitos) Hérnia interna - tumor - bezoar Faz distensão central e empilhamento de moedas - Baixo: colon e reto, vômitos tardios fecaloides, mais distensão, acidose (perdas) Neoplasia - volvo - megacolon - DII
311
Volvo de sigmoide: manejo
Sem peritonite/sofrimento: devolvulação por retossigmoidoscopia rígida (manobra de brusgaard), deixar sonda retal e programar cirurgia para mesmo internamento de preferência Se peritonite/sofrimento: laparotomia Anastomose se estável Hartmann se instável, colostomia terminal Dá pra fazer CTC pra ajudar a reduzir edema
312
Sd de ogilvie: definição e achados
Pseudo-obstrução colônia aguda por excesso de estímulo simpático > cólon para de funcionar Achados: dilatação maciça do colon sem obstrução mecânica
313
Sd de ogilvie: manejo
1. Tto clínico 2. Neostigmina em UTI> depois, colono descompressiva (ar) 3. Cx se refratário + ceco > 10/12cm cecostomia se muito grave ou colectomia, ileostomia terminal
314
Dentre as causas neoplásicas para obstrução de delgado, quais as neoplasias mais comuns?
Ovário e colon
315
A intussucepção no adulto normalmente é um evento primário?
Não Normalmente decorre de: linfoma, divertículo de meckel, entre outras
316
A aerobilia no contexto de íleo biliar é indicativo de que?
Fístula colecistoentérica
317
Volvo de ceco: população mais comum
Mulheres, jovens, gestantes
318
Diferença QC torção testicular e orquiepididimite
Torção: náusea, vômito, normalmente inicia período noturno
319
Qual torção testicular é mais comum: intra ou extravaginal
Intra Se extra> pensar em RN ou pré natal
320
Sinais clínicos de torção testicular?
Reflexo cremastérico abolido Sinal de Brunzel: testículo elevado Sinal de Angell: testículo horizontalizado
321
Etiologia orquiepididimite de acordo com faixa etária
Criança: viral Adulto jovem: IST Idoso: ITU
322
O que é sinal de Prehn?
Eleva escroto> se aliviar dor, é positivo Leva a pensar em epididimite
323
O que é blue dot sign?
Sinal de torção do apêndice testicular (hidatide de morgagni) - Conservador: analgésico, aine etc > cx em casos refratários
324
O que é isso?
Torção apêndice testicular
325
Vascularização testículo
326
Qual a chance de ter viabilidade depois de 24h em caso de torção testicular?
Não é mínima, é ZERO Até 6h, é 90-100%
327
Qual a diferença entre priapismo isquêmico e não isquêmico?
328
Definição priapismo
Ereção não desejada que pode iniciar ou não durante estímulo, por >2/3h
329
Priapismo de baixo fluxo e alto fluxo: relacionados a que?
Baixo fluxo/ isquêmico > fenômeno vaso-oclusivo (anemia falciforme, medicações) Alto fluxo > fenômeno fístuloso AV (trauma perineal)
330
Gasometria dos corpos cavernosos em casos de priapismo: alterações
331
Manejo priapismo
332
Seguimento priapismo: o que pode ocorrer?
Fibrose dos corpos cavernosos e disfunção erétil
333
Fratura peniana: definição
Ruptura traumática da túnica albugínea
334
O que é pênis em berinjela?
Deformidade por fratura
335
Exames fratura peniana
USG, UCRM
336
Tratamento fratura peniana
Correção cirúrgica imediata, independente do tamanho, + SVD 10-14d Se suspeita de lesão uretral, avaliar uretra em toda sua curvatura
337
Complicações fratura peniana
Infecção, curvatura (+ comum), disfunção erétil, fístula arteiro-venosa, priapismo
338
Camadas do pênis
Pele Fáscia superficial Fáscia profunda (de Buck) Túnica albugínea Corpos cavernosos Corpo esponjoso
339
Bico de pássaro no exame de imagem: qual abd agudo?
Volvo de sigmoide
340
Hérnia inguinal direta e indireta: diferenças
341
Triangulo de Hasselbach: formação
Vasos epigástricos inferiores (profundos) Ligamento inguinal Borda lateral do reto abdominal
342
Limites canal inguinal e conteúdo
P baixo lig inguinal: hérnia femoral Homens: cordão espermático, cremaster, artéria e veia testicular, ducto deferente, vasos cremastéricos, processo vaginalis, ramo genital do nervo genitofemoral Mulheres: ligamento redondo
343
O m. cremaster é contínuo à qual músculo da parede abdominal?
M. oblíquo interno
344
O que é orifício miopectíno de frouchard? Quais hérnias passam por ele?
Região da parede abdominal anterior que não é protegida por músculo (aponeuroses). Região posterior da região inguinal. Delimitado por: psoas lateralmente, arco tendíneo/ obliquo interno e transverso superiormente, reto abdominal e pubis medialmente, ligamento de cooper inferiormente > dividido no meio pelo trato iliopúbico Y invertido: em cima vasos epigástricos inferiores/profundos, embaixo ducto deferente e cordão espermático Conteúdo orifício: Hérnias inguinais diretas, indiretas e demorais
345
Limites canal femoral
Ligamento inguinal (poupart); superior Veia femoral; lateral Ligamento lacunar; medial > mais facilidade de incisão para reduzir conteúdo
346
Classificação de Nyhus para hérnias
Mista sem recidiva: 3B
347
Hérnia inguinal: epidemiologia
+ homem + inguinal que femoral (dentre as femorais, mais comum em mulher) Direita > esquerda Indireta + comum
348
Diferenças entre hérnia inguinal direta e indireta
Indireta: se move de lateral para medial no canal inguinal
349
Hernioplastia: em quem é permitido fazer watchful waiting?
Homem oligo/assintomático com risco cx alto
350
Precisa distinguir entre hérnia direta e indireta para planejar a cirurgia?
Não
351
Lichtenstein vs TAPP/TEP
TAPP/TEP: acesso posterior
352
Triângulo da morte/ do desastre: características
Entre o ducto deferente e os vasos espermáticos Vasos ilíacos externos passam logo abaixo, virando femorais
353
Triângulo da dor: características
Entre vasos espermáticos e porção lateral do ligamento inguinal (trato ileo-púbico) Passagem do nervo cutâneo lateral da coxa, ramo femoral do genitofemoral e nervo femoral
354
De qual tipo é essa hérnia?
Direta
355
Hérnia femoral: características
356
Hérnia femoral: técnicas cirúrgicas
McVay: reparo anterior, sem tela. Sutura o tendão conjunto junto ao ligamento de Cooper. Se for ter que seccionar algo, secciona o ligamento lacunar. Plug femoral: rápida, fácil, barata, acesso infra-inguinal preferível VLP: preferível!!! Rives-Stoppa: casos complexos. Tela pré-peritoneal. *Trabucco: acesso posterior, tela pré, sem fixação por suturas
357
Hérnia crural se insere mediamente a qual estrutura?
A: veia femoral
358
Hérnia umbilical: características
359
Quando operar hérnia umbilical?
Sintomáticos Grandes defeitos Encarceramento - raro Adegalçamento de pele Ascite incontrolável Isquemia, ulceração, cx por outras causas
360
Quando coloca tela em hérnia umbilical?
361
Classificação lesões por pressão
2: flictenas
362
Em LPP, usa enxerto ou retalho?
Retalho, enxerto nunca
363
Qual destes é mais suscetível à isquemia: músculo, SC ou pele?
Músculo
364
O que é úlcera de marjolin?
Degeneração maligna de feridas crônicas não cicatrizadas ou cicatrizadas por 2a intenção > CEC invasivo maioria dos cassos
365
Fios de sutura: características
Absorvíveis biológicos: são reabsorvidos por proteólise, que faz mais inflamação que hidrólise (monocryl, vicryl). Multifilamentar: + infecção Vicryl: poligalactina
366
O que determina o tamanho do fio?
Grau de ruptura
367
Em quanto tempo retirar os pontos de acordo com região do corpo?
Face: 3-5 dias Tronco/membros: 7-14 dias Palmas e plantas: 14-21 dias
368
Intoxicação por anestésico local: sinais e sintomas e manejo
369
Tempo de início, duração e dose máxima de anestésicos locais
São bases fracas O que determina tempo de duração é a ligação proteica Qto mais hidrossolúvel, menos potente
370
Anestésicos locais: cite os de baixa, média e alta potência
Baixa: procaína Média: lidocaína Alta: bupi e ropi
371
Síndrome compartimental abdominal: definição, graus
Se o paciente tem HIA 3 ou 4, com disfunção orgânica associada = SCA *Pressão de perfusão da cavidade (PPC) = PAM - PIA
372
Causas SCA
373
Prevenção SCA e manejo inicial
Medir PIA de horário > SVD com medidor de pressão intra-abdominal na bexiga, ou seja, cateter intravesical, coluna de agua com "zero" na sínfise púbica Infunde aproximadamente 25ml de SF
374
Tto cirúrgico de SCA
*Tomar cuidado com presença concomitante de ascite. Se suspeita SCA > peritoneostomia!
375
Hérnia incisional: qual sexo tem mais? qual o principal fator de risco? qual a cd padrão?
Mulher Infecção de sítio cx Hernioplastia incisional com tela eletiva
376
Como é a classificação de hérnias incisionais?
Em linha média e laterais (Ms e Ls) Diâmetro transversal às linhas de força: W1 <4cm W2 4-10 W3 >10cm
377
O que define hérnia incisional complexa?
Tamanho W3: >10cm de largura Relação volume hérnia/cavidade maior que 15-25% Cronicamente habitada Ulceradas, infectadas, recidivadas
378
Hérnias incisionais complexas: qual o manejo pré operatório?
379
Técnicas utilizadas no pré op para facilitar cirurgia de hérnia incisional complexa
380
Como realizar restauração do continente na hérnia incisional complexa?
381
Quais as 4 topografias em que se pode colocar tela para corrigir hérnia incisional?
Pré-aponeurótica (onlay): acima da aponeurose, + utilizada, + complicações, - gravidade Pré-peritoneal (sublay): acima do peritônio, + gravidade apesar de - complicações Intermuscular (inlay): entre ventres musculares, mesma camada da aponeurose. Utilizada quando não é possível aproximar (ponte). + fraqueza de parede. Intraperitoneal (underlay): pouco utilizado, precisa de tela antiaderente
382
Quando remover tela que foi usada em hernioplastia incisional?
Infecção crônica Aguda grave, sistêmica Se infecção de FO sem sinal sistêmico > não remover
383
Paciente obeso e com hérnia incisional complexa: pode operar junto?
Não Faz gastrectomia, preferencialmente vertical inicialmente > depois faz correção de hérnia e consegue converter pra Y de roux; fazer Y antes é muito difícil com hérnia incisional
384
Características do dreno colocado em cx para correção de hérnia incisional
Portovac: aspiração contínua por gradiente de pressão, mecanismo ativo
385
Epônimos de hérnias da parede abdominal
Richter: borda antimesentérica pelo canal femoral Deslizamento: víscera faz o saco herniário
386
Cite duas hérnias lombares e suas características
Manejo: cx com tela pré peritoneal
387
Hérnias de Spiegel: características
388
Como manejar hérnias epigástricas?
389
Fechamento da parede abdominal: qual a melhor técnica?
Small bites (0,5-1cm) > 4:1, idealmente com fio absorvível de longa duração (PDS, vycril ou prolene)
390
Tela profilática: quando fazer?
Em laparo de linha média, nos pacientes com fatores de risco Obesidade, tabagismo, desnutrição, neo maligna, idade avançada, gênero masculino, dpoc, ascite, anemia, icterícia, cx de emergência
391
Quais as principais indicações de peritoneostomia? Qual a técnica?
- INDICAÇÕES: Abdome agudo vascular: penumbra Damage control SCA: como tratamento - TÉCNICAS: Bogotá: não tão boa Vácuo: pressão negativa Objetivo: fechar até 8 dias, depois vai complicando
392
O nervo vago esquerdo e direito assumem quais posições no abdome?
Esquerdo: anterior Direito: posterior
393
Quais as camadas histológicas do esôfago?
Mucosa, submucosa e muscular > não tem serosa. Dá mais fístula e tumor metastatiza mais rápido por não ter serosa
394
Como é a musculatura do terço proximal e distal do esôfago?
Proximal: mm. esquelético Distal: mm. liso
395
CEC e adenocarcinoma de esôfago: características
FR: Acalasia: CEC e adenocarcinoma, mas + CEC Tabagismo: ambos LOC: Adenocarcinoma: + distal CEC: + proximal e médio
396
Como os adenocarcinomas de JEG são classificados?
Siewert tipo 1, 2 e 3
397
Tipos de esofagectomia
Esofagectomia em 3 campos: McKeown, faz anastomose cervical Esofagectomia transhiatal: anastomose cervical (mais fístula, mas risco de mediastinite é menor) Esofagectomia transtorácica: Ivor-Lewis: anastomose intratorácica (risco de mediastinite)
398
Tratamento CA de esôfago
Se lesão bem pequena: USG com NBI para amplificação da imagem e delimitar bem Upfront: sem neoadjuvância
399
Quais as principais complicações de esofagectomia?
+++: Fístula > + entre 5-7 dia, começa com tosse, saliva no dreno etc. Se bloqueada e pequena, dá pra manejar de forma clínica sem abordagem cx Respiratório: TEP, pnm, broncoespasmo Paralisia de corda vocal
400
Dx diferencial de disfagia (fora acalasia e neo)
- Zenker: hipertonia do cricofaríngeo > aumenta pressão na luz do esôfago > herniação mucosa e submucosa. Gde: >5cm. Intermediário dá pra fazer endoscópico tb. - Esofagite eosinofílica: quadro pode abrir repentinamente, micropústulas, traqueização. EDA normal não exclui. *Triângulo de killian: zona de fraqueza importante, normalmente é ali que tem lesão iatrogênica em EDA
401
No que consiste a sd de Plummer Vinson?
Por membranas esofágicas que geram disfagia, associadas à distrofia ungueal, anemia ferropriva e queilite angular. Associada a ++ risco para CA de esôfago
402
O que são anéis de shatzki?
Anéis da JEG secundários a DRGE não tratada Trata com dilatação mecânica + tto DRGE
403
O que é o esôfago em quebra nozes? Quais suas características?
Anormalidade manométrica, incluída entre distúrbios motores primários do esôfago, caracterizado por ondas peristálticas que atingem muita amplitude no esôfago distal. Dx: manometria esofágica com amplitude média >180mmhg e peristaltismo preservado Tto: IBP, nitratos, BCC > se falham, botox, miotomia, dilatação com balão
404
Qual a fisiopatologia da acalasia?
Degeneração progressiva do plexo mientérico (Auerbach) e submucoso (Meissner) Relaxamento incompleto do EEI (pode ter hipertonia tb, mas o critério mesmo é relaxamento) Aperistalse do corpo esofágico - Principal causa no BR é DC
405
Exames dx acalasia
EDA: não serve pra dx, só excluir neo EED: grau de dilatação do esôfago (Rezende Mascarenhas): determina tto Manometria: padrão-ouro, terceiro exame a pedir
406
Classificação de acalasia - Mascarenhas
G1: dilatação <4cm G2: 4-7cm G3: 7-10cm G4: >10cm, dolicomegaesôfago
407
Classificação de acalasia - Rezende
408
Achados no EED de pacientes com acalasia
Dilatação Estreitamento esôfago terminal: bico de pássaro/ cauda de rato Ondas terciárias (não peristálticas) Estase de contraste Ausência de bolha gástrica Dolicomegaesôfago
409
Tratamento acalasia
Grau 1: dilatação EDA, botox, cirurgia e POEM Forma não avançada (2 E 3): cardiomiotomia + fundoplicatura (heller-pinotti) ou POEM (problema: DRGE) > se condição clínica ruim, dá pra tentar os mais de boa também **Questão pedia dilatação endoscópica pra grau 2 Forma avançada (4): esofagectomia, cirurgia de thal-hatafuko, mucosectomia ou cirurgia de serra dória
410
Qual o principal mecanismo fisiopatológico para DRGE? Pode ter hipotonia?
Principal: relaxamento transitório do EEI. Pode ter hipotonia, mas é minoria
411
Quando faço EDA de cara em casos de DRGE?
Sinais de alarme, >40 anos ou refratário a tto clínico
412
Achados EDA que confirmam DRGE
Esofagite B, C e D de Los Angeles - se A, phmetria 24h Estenose péptica Esôfago de Barrett (longo >3cm) - se ultracurto, phmetria 24h Úlcera
413
Classificação Los Angeles
414
pHmetria: quais parâmetros confirmam DRGE?
pH <4 em mais de 7% do tempo Demeester >14,7
415
Tratamento cirúrgico DRGE: padrão-ouro indicação e contraindicação
Padrão-ouro: hiatoplastia com fundoplicatura a nissen (360, total, forte) *Fazer manometria pré op!!! Indicação: complicações de DRGE, piora dos sintomas após suspensão do IBP, ausência de melhora após tratamento clínico Contraindicação: IMC >28 (ou 30), abdominoplastia (?), distúrbio motor esofágico
416
Quando pensar em migração aguda de válvula no pós op de DRGE?
Vômito e disfagia precoce no pós op, sinais de aumento súbito de pressão intra-abdominal Tto: rebordagem cx
417
Esôfago de Barrett: definição e dx
Substituição do epitélio escamoso do esôfago por epitélio colunar/ intestinal (metaplasia intestinal). Predispõe ao desenvolvimento de adenocarcinoma. Dx: AP + aspecto EDA Eda: mucosa cor rosa salmão AP: colunar, metaplasia intestinal (glandular com célula caliciforme)
418
História familiar de esôfago de Barrett contribui p/ desenvolvimento da doença?
Sim
419
Esôfago de Barrett: classificação
Ultracurto <1cm Curto <3cm Longo >3cm PRAGA: CM C: extensão circunferência M: extensão máxima
420
Esôfago de Barrett: tto
IBP dose plena para todos (vonoprazana melhor) Cirurgia anti-reflexo: hiatoplastia + fundoplicatura a nissen para quem tem condição clínica
421
Esôfago de Barrett: seguimento
Protocolo de Seattle: 4 biópsias randômicas a cada 2cm para ver se tem displasia Sem displasia: EDA a cada 3 anos Displasia de baixo grau: confirmar com 2 patologistas. Mucosectomia ou ablação por radiofrequência. Também pode fazer seguimento em 6 meses. Displasia alto grau: mucosectomia ou ablação por radiofrequência *Para fazer tudo isso, paciente tem que estar em tratamento clínico OTIMIZADO
422
Fatores "diferentes" protetores contra o desenvolvimento de Barrett
H.pylori Consumo moderado de vinho Raça negra
423
Principal complicação mucosectomia
Estenose esofágica
424
Classificação de hérnia de hiato
Tipo 1: de deslizamento, 90% dos casos Tipo 2: pode ter úlcera vascular no pinçamento e sangrar (úlcera de Cameron) Tipo 4: mais vísceras sobem Tríade de borchad é emergência cirúrgica
425
Padrão-ouro para dx de hérnia de hiato
EED (Esofagograma)
426
Hérnia de hiato: manejo
Assintomático: nada DRGE: refluxo > se não melhorar com tto clínico ou dependente de IBP, cx Se tipo 3 ou mista com sintomas obstrutivos, úlcera de Cameron, volvo> opera. Se assintomática> pode n operar Cx: hernioplastia + fundoplicatura, e pode fazer gastropexia junto
427
O que separa o fígado? Qual a divisão?
Lobo caudado: 1 Seg. hepáticos superiores: 1, 2, 4A, 7 e 8 Funcional: linha de Cantlie, veia hepática média Espaço de counauld: avascular Ligamento arantios: era o ducto venoso Fissura de gans: fissura hilar transversa, na superfície inferior do fígado Suco de rouviere: entre lobo direito e caudado; marco para iniciar dissecção VB Relação com VB: principalmente 3
428
Quais veias formam a veia porta?
Esplênica + mesentérica superior
429
Ramos tronco celíaco
Esplênica Gástrica esq Hepatica comum
430
Triangulo de calot: delimitação e conteúdo
Ducto hepático comum medialmente, ducto cístico infero-lateralmente e borda hepática superiormente: contém a artéria cística
431
Em que consiste a tríade portal?
Ramo da art hepática, ramo da veia porta e ducto biliar
432
Adenoma hepatocelular: características, relações, etiologia
Lesão focal menos comum, mas pode complicar: sangramento, malignizar Etiologia: relação com terapia hormonal, obesidade, sd metabólica, condições genéticas em minoria
433
Adenoma hepatocelular: aspectos de imagem
Melhor exame: RM com contraste hepatoespecífico (primovist, gadoxetato dissódico) Apresentação heterogênea Lesão hipervascularizada, capta mais contraste que o restante do fígado > apesar disso, é hipovascularizado nas fases contrastadas - "realce precoce na fase arterial" Sinais de cronicidade, telangiectasia etc
434
Adenomas hepáticos: classificação molecular
HNF1a: mais indolente, esteatótico, hipertenso em T2 sem supressão de gordura e queda de sinal nas fases com supressão de gordura Inflamatório: mais comum, hipervascular/ telangiectasias, maior parte assintomático mas pode causar complicações em pacientes com lesões maiores; tendência a redução com perda ponderal e supressão da terapia hormonal. Sinal do ATOL na RM, halo invertido, hipertenso em T2 e isointensidade central, telangiectasias B-catenina: associação com esteroides e sexo masculino. Maior predisposição a transformação maligna (éxon 3). Sem padrão de imagem específico. Sonic-hedgehog: associação importante com sangramento e gordura; sem padrão de imagem específico.
435
Adenoma hepatocelular: manejo de sangramento
1. Suporte, imagem etc 2. Radio intervenção: arteriografia com embolização 3. Estabilização: suspender terapia hormonal, repetir imagem em 3/6 meses; cirurgia se adenoma residual
436
Adenoma hepatocelular: fluxograma de manejo
Continuação: >5 em mulher, mesmo após cessar hormônio: RM sugestiva para HNF-1 mutado: vigilância ativa Lesão central, aspecto não sugestivo para HNF-1m mutado: biópsia e embolização/ vigilância ativa Aspecto de adenoma inflamatório ou suspeita de b-catenina mutado: resseca
437
Adenoma hepatocelular na gestação: como prosseguir?
Aumenta risco de sangramento Seguir com USG frequente: a cada 6-12 semanas Se pequeno (<2cm), não exofítico e não cresce: seguimento usual Se algum desses: opera antes de 24 semanas ou emboliza após
438
HNF: características gerais
2a lesão focal mais comum, mas lesão hepatocitária mais comum + comum em mulheres Hiperproliferação benigna de hepatócitos (arteríola anômala?) Não malignizam e não sangram Sem relação com contraceptivos> tem ref que diz que sim
439
HNF: características exame de imagem
Cicatriz central (60%), que é a arteríola anômala Homogêneo Não tem canalículos biliares como restante do fígado, tem dutos biliares anômalos > hiperrealce na fase hepatobiiliar (primovist) Hipervascular: mesma cor que a aorta
440
HNF: manejo
Conservador A não ser se sintomas limitantes
441
Hematoma hepático: características gerais
Lesão focal mais comum Frequentemente incidental Pequeno: <3cm Médio: 3-5cm Grande/gigante: >5cm
442
Hemangioma hepático: exames de imagem
USG: hiperecogênico. Pode ser heterogêneo se gigante TC/RM: realce globuliforme + captação lenta, centrípeta (fora pra dentro) Nódulo hipoatenuante na fase arterial com enchimento radio característico
443
Hemangioma hepático: manejo
Conservador em quase todos Trata se: Muito sintomático Síndrome de Kasabach-Merritt: coagulopatia/trombocitopenia associada ao hemangioma, MUITO RARO
444
Artéria gastroduodenal; ponto em que a artéria hepática comum passa a ser própria
445
A e B: veia porta intra-hepática F: veia mesentérica inferior, tributária da veia esplênica
446
Segmento 5 (SS)
447
Segmento 4A
448
449
Ligamento coronário
450
Ligamento de arantius, aranzio
451
Hemangioma hepático
452
453
Cisto com várias septações Cisto hidático (equinococose) > ruptura pode levar a anafilaxia
454
455
Qual o principal CA maligno do fígado?
Metástase
456
CHC: características
Principal tumor maligno primário Principal fator de risco: cirrose* *HepB pode fazer CHC mesmo sem cirrose
457
CHC: rastreio
População de risco, semestral: USG + AFP <1cm: repete USG em 3 meses >1cm: TC ou RM (preferível) com fase arterial, venosa e equilíbrio Avaliação conforme LI-RADS Imagem hipervascular com washout praticamente SELA o dx, sem necessidade de biópsia em grande parte dos casos (manda embora rápido meio de contraste, fígado ainda contrastando)
458
Descreva padrão de washout do CHC
Realce preferencial na fase arterial do contraste e clareamento na fase portal
459
CHC: estadiamento e manejo
Estadiamento: TC de tórax para todos, cintilografia óssea para casos selecionados (transplante por ex) Leva em consideração o nódulo, doença hepática e funcionalidade - Especificidades: TACE: embolização Nodulectomia dá pra fazer em maiores, no caso de metástase > não confundir com critérios pra CHC!!
460
CHC: manejo avançado e final
461
CHC: o que define um bom candidato para hepatec?
Remanescente adequado: no mínimo 40% Hipertensão portal clinicamente significativa contraindica
462
CHC: quais os critérios de Milão/Brasil?
Pode fazer procedimentos antes do transplanteC
463
CHC: Critérios de Barcelona
464
Cisto hepático simples: características
Formações císticas que contém líquido claro e que não se comunica com árvore biliar intra-hepática Sintomas conforme tamanho e localização Imagem: sem realce aos exames contrastados/ atenuação líquida Tratamento apenas se sintomas: destacamento ou aspiração + injeção de substância esclerosante (PAIR)
465
Cisto hidático: características
Associação com infecção pelo echinococcus (tênias) Homem pode ser hospedeiro intermediário acidental se alimentos crus ou contato com fezes de cão infectado (definitivo). Imagem: cistos filhos/ calcificações se lesão tardia Tto: Prolongado com derivado imidazólico (albendazol, mebendazol) Depois faz cx: cautela com anafilaxia
466
Cistoadenoma biliar: características
Cisto benigno com risco de malignização + Sexo feminino, meia idade Dx incidental por dor/ sintomas compressivos Imagem: septos com realce/ frequentemente em lobo esquerdo S4
467
Doença policística hepática: características
- Frequente associação com doença renal policística - Extensão da doença não tem correlação com função hepática - Tratamento: para casos sintomáticos. Variável conforme tamanho e distribuição dos cistos (destelhamento, hepatec e até mesmo transplante) Supressão de terapias hormonais Análogos de somatostatina e inibidores de mTOR podem ser utilizados para manejo de sintomas
468
MHCCR: características gerais, gene procurado, escore FONG e critério ressecção
Até 50% dos pacientes com CCR tem metástase hepática Devemos procurar gene RAS para guiar tratamento> mutação neste gene faz a doença ser mais agressiva Escore FONG: ajuda a determinar se opera ou faz QT primeiro Deve fazer resseção hepática apenas se remanescente hepático seja de: Pós QT/ esteatohepatite: 30-40% Cirrótico, 40-50%
469
MHCCR: estratégias para hipertrofia do remanescente
470
MHCCR: Manejo doença sincrônica
471
MHCCR: transplante hepático
Rígidos critérios de inclusão: doença hepática irressecável estável, sem doença extra-hepática, respondeu a QT, CEA <80 e maior nódulo <5,5cm
472
MHCCR: pode haver comprometimento linfonodal proveniente da meta?
Sim, meta da meta
473
Derrame pleural: fisiopatologia
474
Derrame pleural: primeiro passo no fluxograma dx
Na prática, se proteína pleural >2,5/ 3: exsudato - Exsudato: doença pleural 90%: neoplasia, tb ou empiema (parapneumônico) Neutrofílico (>50% PMN): empiema Linfo (>50% LINFO): + neoplasia ou TB, pós op, doença autoimune - Transudato: ins. cardíaca, renal ou hepato, hipoalbuminemia, sd nefrótica, hipot, urinotórax, pericardite constritiva, sd de meigs
475
Qual o nome deste sinal?
Parábola de Damoiseau
476
Qual a sensibilidade em ml do raio-x para detectar derrame pleural?
PA: 200ml Perfil: 50ml
477
Exsudato neutrofílico: fases
Fase 1. Exsudativa aguda: 1-2 semanas de história, líquido livre e estéril > esvaziamento pleural + ATB Fase 2. Fibrinopurulenta: 2-3 semanas de hx, líquido turvo, bactérias presentes, loculações, imagens em favo de mel no USG > videotoraco com deloculação Fase 3. Organização, miofibrolastos: 3-4 semanas, com espessamento e encarceramento e retração do hemitórax - fibrotórax; presença de nível hidroaéreo > decorticação X toracostomia
478
Exsudato neutrofílico/derrame parapneumônico: critérios de complicação
Se tiver> empiema
479
Qual o exame de maior sensibilidade para definir estado de complicação de um derrame exsudativo?
pH pleural
480
Frêmito TV: como está na pnm e no empiema?
Aumento e reduzido
481
Drena todos os DP parapneumônicos?
Não, só se grande, paciente muito sintomático ou caso evolua com complicação
482
Paciente fez decorticação e falhou, doença residual> conduta
Pleurostomia
483
Fluxograma manejo exsudato com predomínio linfocítico
Dá pra tratar TB pleural de forma presuntiva se jovem, risco de TB TB: baixo número de células mesoteliais
484
Manejo exsudato linfocítico neoplásico
Aliviar sintomas Pleurodese Dreno de longa permanência/ cateter tunelizado se não tiver expansão pulmonar completa p/ pleurodese CP: toraco de repetição
485
Quais as 5 perguntas da pleurodese?
Já tratou a doença? É sintomático? É recidivante? KPS >70? Após punção o pulmão expande?
486
Quais as formas de fazer pleurodese?
Química: substância irritativa que promove adesão das duas pleuras (talco, tetraciclina etc) Mecânica: pleurectomia, abrasão pleural
487
Quilotórax e pseudo: quais os critérios diagnósticos?
Achado lab confirmatório: quilomicron, mas caro e difícil de ter Pseudo: paciente com artrite reumatoide
488
Quilotórax: qual a principal causa?
Traumático Dentre os não traumáticos: + linfoma
489
Manejo quilotórax
Primeira medida: dieta, paliação respiratória etc Dieta: TGC de cadeia média
490
Quilotórax: cite complicações
Sepse Coagulopatia Desnutrição severa
491
OAA: características gerais, QC
Embolização de trombos de origem cardíacos, principalmente. Normalmente em áreas de bifurcação. > tb pode ser trombótica (descompensada) - Se embólico: Isquemia aguda sem sintomas prévios, assimétrica, sem claudicação prévia, de rápida progressão > normalmente EF + história já fecham dx Pacientes não costumam ter circulação colateral
492
OAA: viabilidade do membro
1, 2A e 2B: cx 3: amputação primária
493
OAA: manejo
Aquece membro mas não de forma direta/ativa Embolectomia com cateter de Fogarty Amputação SN Fasciotomia se sinais de sd compartimental, PA compartimental >30mmhg ou T >6h
494
Sinal da ponta de lápis é comum em qual tipo de quadro periférico?
OAA descompensada (trombótica), mais relacionada a aterosclerose Normalmente circulação colateral associada
495
Sinal da taça invertida: pensar em qual quadro?
OAA cardioembólica
496
Alterações típicas depois da revasc em casos de OAA
Acidose Hipercalemia Mioglobinúria
497
Em que caso amputa antes de fazer revasc?
Se OAA com inviabilidade do membro em grande segmento e êmbolo acima do ponto de amputação, para evitar acidose e dano
498
OAA: anticoagulação (cardioembólica vs aterotrombótica)
Cardioembólica: imediata e permanente Aterotrombótica: imediata e até revasc
499
OAC: sinônimo, características gerais, QC
DAOP - QC: Claudicação intermitente, que melhora ao repouso - ITB (sist torno/braço) e toe pressure (principalmente DM) ITB normal > 0,9
500
OAC: exames de imagem
Angio-TC US doppler Angiografia: padrão ouro!
501
OAC: tratamento
Clínico: AAS + estatina ou AAS + Xarelto micro dose (2,5mg 12/12h) - modificadores de mortalidade Deambulação até sentir dor
502
OAC e isquemia crítica: manejo
Dor em repouso, tem má perfusão do pé Rutherford Pesquisa fatores clínicos de descompensação Repouso, curativo aquecido, anticoagulação plena Exame de imagem para avaliação de severidade anatômica Tto: angioplastia ou enxerto ou ambos (ou amputação se inviável)
503
OAC e lesão trófica: manejo
Anticoagulação profilática ATB se infectada Exame de imagem para avaliação da severidade anatômica Wifl: avaliação de risco benefício da revasc em pacientes com ferida (leva em conta ITB) Tto: angioplastia ou enxerto ou ambos
504
Manejo geral e alvos de dados vitais em pacientes com sd aórticas agudas
Controle de pressão e FC > betabloq, hipotensores, DVA Analgesia Sist máxima: 100 FC: <60bp
505
DAA: características gerais
Lesão na camada íntima promovendo delaminação da parede Dor torácica que irradia para as costas Dif pressão entre os membros
506
DAA: manejo
Stanford A ou Debakey I e II: cx cardíaca Stanford B (após subclavia esq) e DeBakey IIIa e IIIb: cx vascular, muitas vezes tratamento clínico é o mais recomendado na fase inicial
507
Dissecção arterial ocorre com mais frequência em qual porção da aorta?
Torácica
508
DAA pode fazer derrame pericárdico?
Sim
509
DAA: quando é indicado tto cirúrgico?
Isquemia de órgão alvo (AMS e ilíacas na luz falsa, duas renais na luz falsa) Diâmetro >6cm para tórax e 5,5 para abdome Dor ou hipertensão refratárias Rotura
510
Hematoma intramural: características gerais e manejo
Rotura de vasa vasorum por picos hipertensivos, acomete camada média Tto conservador na maioria dos casos, raramente opera
511
Úlcera de aorta: características gerais e manejo
SAA que + tem relação com aterosclerose Acomete camada íntima Risco de rotura associado ao diâmetro porém não há valor de corte Considerar correção cirúrgica
512
Isquemia de membro mas sem causa aparente, pensar no que?
DAA Sem alterações de pulsos MMSS: provavelmente Stanford B
513
Trauma penetrante com ausência de pulso faz exame de imagem?
Não Se tem pulso > faz
514
Trauma vascular de extremidades: tto cx
Enxerto com veia safena contralateral invertida Considerar shunt Fasciotomia se isquemia >6h ou sinais de sd compartimental
515
Quantas incisões precisam ser feitas para descomprimir os 3 compartimentos da coxa na fasciotomia?
2 Lateral libera anterior e posterior, medial às vezes precisa para liberar adutor
516
Trauma vascular de extremidade fechado - contuso - e sem pulso: pensar em que?
Vasoespasmo > tem que alinhar membro e fazer imagem pra excluir
517
Qual safena é a magna e qual é a parva?
Parva: externa Magna: interna
518
Em caso de dissecção venosa em MMII, qual veia utilizar?
Veia safena interna, que corre anteriormente ao maléolo medial e tributa na femoral comum
519
Como deve ser o fechamento da carótida após endarterectomia? Primário ou secundário?
Secundário, com patch de pericárdio bovino por ex
520
AVC no intraop de endarterectomia pode ser prevenido como?
Shunt intraop
521
Angioplastia vs endarterectomia em estenose carotídea
Angio: melhor pra quem em menos status clínico, mas menos segura neurologicamente
522
Trauma vascular de aorta: mecanismo e manejo
Trauma de alta energia Local mais típico: aorta torácica descendente Tratamento preconizado: manejo sheer stress + manejo endovascular em momento oportuno!!! para grau 3, 4 e 2 se grande (choque normalmente não vem da lesão aórtica)
523
Trauma de carótida: características gerais
Contuso: dissecção principalmente > tto clínico com antiagregação ou anticoagulação dependendo das condições do paciente Penetrante: evolui com pseudoaneurisma ou transsecção/ trata por cx aberta ou endovasc (principalmente se carótida comum, baixa) Analisar déficits neurológicos!!!
524
Trauma de subclávia: características gerais
Contuso: comum em trauma de ombro grave. Normalmente oclusão de subclávia não apresenta risco de isquemia do membro, mas pode ser necessário tratamento para controle de sangramento. Penetrante: evolui com pseudoaneurisma ou transsecção Endovasc é preferencial
525
Trauma de artérias viscerais: quais liga e quais reconstroem?
Ligadura: tronco celíaco, mesentérica inferior, esplênica Reconstrução: mesentérica superior, renais, ilíacas
526
Pseudoaneurisma pós punção: características gerais
Fechamento inadequado após retirada do dispositivo endovascular 3 possibilidades: compressão, injeção de trombina, cirurgia aberta
527
Quais as zonas cervicais do trauma?
528
Hard signs e soft signs no trauma cervical
Soft: hematemese pequena pode entrar aqui Hard signs: + ausência de pulso, ferida sopraste
529
Trauma cervical: manejo
Sonda foley pode tamponar sangramento Hard signs > cirurgia Soft signs > angiotc triagem De acordo com zonas: Zona 1: arteriografia, endovasc, endoscópico Zona 2: + fácil acesso Zona 1 e 3: arteriografia
530
Tríade trauma de laringe
Fratura palpável + rouquidão + enfisema SC
531
Classificação trauma de laringe
* 1: hematoma menor da laringe ou fratura com laceração pequena * 2: Edema grande, hematoma e fratura com deslocamento da mucosa sem exposição de cartilagem Manejo 1 e 2: observação, corticoide intravenoso e inalatório * 3: Edema grande, quebra de mucosa, fratura com deslocamento ou imobilidade da corda vocal com exposição de cartilagem Expos cartilagem > cx * 4: interrupção da laríngea anterior, fraturas instáveis, trauma severo à mucosa * 5: isolação total da traqueia ou laringe
532
Trauma de esôfago: QC
Maioria é assintomático, mas pode ter: disfagia, sialorreia, saliva pelo ferimento
533
Trauma de esôfago: manejo diagnóstico
Se alto risco> EDA (melhor), tc cervical Se tem sialorreia na ferida> cervicotomia
534
Trauma de esôfago: tratamento
< 24h: desbridamento + limpeza + rafia primária + interposição retalho + dreno Considerar tubo T >24h: esofagostomia + gastrostomia + toracotomia
535
Tireoide: relações anatômicas
Altura: 2-4 anel traqueal Nervos: Laríngeo superior: Interno (sensitivo) Externo (motor) Laríngeo inferior (recorrente): motor, altera fala > todos os músculos intrínsecos à laringe, menos cricotireoideo
536
Tireoide: histologia
* Células foliculares > coloides, que estão nos folículos tireoidianos repletos de hormônio * Células parafoliculares ( c) > advém da crista neural, produtoras de calcitonina
537
Tireoidites: características gerais
Tireoidite dolorosa e mole > inflamação/ infecção/ agressão Tireoidite dura e indolor > disfunção ou bócio
538
Avaliação inicial de nódulo tireoidiano
539
Bócio: tipos, morfologia, fisiopatologia
Endêmico: deficiência de iodo Esporádico: não relacionado Difuso Nodular (uni ou multi) Tóxico Atóxico
540
O que é bócio mergulhante?
Grandes proporções, invade a cavidade torácica total ou parcialmente e pode gerar o sinal de pemberton
541
Bócio: quando operar?
542
Bócio no graves: características
Doença autoimune causada por produção aumentada do anticorpo TRAb > leva a ativação do receptor de TSH > aumenta síntese e secreção de hormônios Principal causa de hipertireoidismo * Clínica: Hipertireoidismo Bócio Orbitopatia (exoftalmia) Lid lag Mixedema pré-tibial * DX TRAb + orbitopatia já faz dx! Cintilografia: difuso Tto: Betabloq: propranolol normalmente DAT: 60% tratamento por 2 anos Metimazol: pode fazer agranulocitose e hepatotoxicidade Proptiluoracil: gestante ** Queixa estética e refratariedade opera também ** Contraindicação radioterapia: alergia a iodo, trab muito elevado, exoftalmia severa, gestante ou plano próximos 6 meses, bócio volumoso ou mergulhante
543
Carcinoma de tireoide: panorama geral
544
Carcinoma de tireoide: o que é um nódulo de cara feia no USG?
545
Quais critérios um CA deve ter pra se considerar bem diferenciado?
Capta iodo (NIS): tto adjuvante com radio Responde ao TSH: supressão Produz tireoglobulina: marcador
546
Carcinoma bem diferenciado de tireoide: exames imagem
Padrão-ouro: USG + TC/RM: desejável se locorregional avançada
547
TI-RADS
548
BETHESDA
549
Quais são critérios de malignidade - Bethesda VI?
550
Estadiamento carcinoma bem diferenciado de tireoide
* RESUMO: o T1: <2cm o T2: 2-4cm o T3: >4cm ou extravasamento capsular o T4: extravasamento grosseiro o N1a: linfonodos centrais o N1b: laterais o M0: sem meta o M1: meta
551
Carcinoma bem diferenciado de tireoide: tratamento
o Tireoidectomia Total Parcial: lesões <=4cm (T1 e T2) sem extensão extratireoidiana, CNO o Supressão TSH Alvo:  Baixo risco: 0,5-2,0  Risco intermediário: 0,1-0,5  Alto risco: indetectável Manter supressão por 3 anos ou evidência de doença Após 3 anos sem evidência > manter tsh em torno de 1 Cuidar com arritmia cardíaca e DMO o PCI/ radioiodoterapia: Risco intermediário ou alto > solicitar pesquisa de corpo inteiro após e o teste tireoglobulina estimulada no momento do tto Rotina!!
552
Para quais pacientes com carcinoma bem diferenciado de tireoide podemos fazer vigilância ativa mesmo com Bethesda VI?
o Microcarcinoma papilífero (<1cm) o Ausência de meta ou sinais de agressividade o Alto risco cx o Baixa expectativa de vida
553
Carcinoma bem diferenciado de tireoide: estratificação de risco de recidiva
ATA
554
Carcinoma bem diferenciado de tireoide: seguimento
* USG * PCI o Se alteração no USG ou na tireoglobulina de rotina * Dosagem tireoglobulina * Dosagem anti-tireoglobulina
555
Carcinoma medular de tireoide: panorama geral
Derivado das células parafoliculares (células C) da crista neural. Secretam calcitonina. Mais agressivo, pior prognóstico. o Calcitonina: Função de dx, estadiamento, seguimento e prognóstico Dezenas > tireoide Centenas > metástase linfonodal Milhares > metástase a distância o CEA: marcador Doença avançada, mau prognóstico, meta a distância
556
Etiologia carcinoma medular
- Esporádico: 75% dos casos - Familiar: mutação gene RET o NEM A: Carcinoma medular Feocromocitoma Adenoma de paratireoide o NEM2B: Carcinoma medular Feocromocitoma Ganglioneuroma de tgi Hábito marfanoide Se mutação> pesquisar em familiares de 1º grau e considerar tireoidectomia profilática + pesquisar feocromocitoma (metanefrinas) > corrigir tempestade hormonal antes de operar!
557
Carcinoma medular de tireoide: tratamento e seguimento
SEGUIMENTO * Calcitonina e CEA * Tempo de duplicação de calcitonina: avalia sobrevida em 10 anos <6 meses: 8% 6-24: 37% >24 meses: 96%
558
Carcinoma anaplásico (indiferenciado de tireoide): panorama geral
Origem: pode ter nas células foliculares, porém com evolução indiferenciada * Pessoas mais velhas * Mais comum em mulheres * Mortalidade alta * Dx maioria com meta QC * Massa cervical de rápido crescimento * Dor, vermelhidão, invasão * Sintomas consuptivos * Meta: pulmão, osso, cérebro principais
559
Carcinoma anaplásico de tireoide: dx e estadiamento
* Labs: calcitonina, anti-tireoglobulina, cálcio e PTH * Imagem: o USG cervical o TC/RM pescoço à pelve + cérebro o PET/CT pescoço à pelve o RX ósseo – se meta * Patologia: o PAAF pode não diagnosticar > core-biopsy ou biópsia incisional o Teste molecular > pesquisa de mutações  ESTADIAMENTO * Todos a partir de estádio IV o IVa: intratireoideo o IVb: extensão extratireoidiana grosseira ou meta linfonodal cervical o IVc: meta a distância
560
Carcinoma anaplásico: tratamento
* Normalmente > sem tratamento curativo o Discutível TQT precoce * Se possível > QT+RT adjuvante * Na presença de mutação BRAF (pouca evidência): o Estadio IVa > resseca + QT RT adjuvante o IVb e IVc > neoadjuvância (dabrafenib + trametinib) e após avaliar ressecabilidade e QT+RT adjuvante
561
Tireoidectomia: tipos
* Tireoidectomia total * Tireoidectomia parcial (retira o istmo) * Lobectomia (mantém istmo) * Subtotal, nodulectomia
562
Tireoidectomia: complicações imediatas
* Hematoma cervical (+ temível) o Abrir pontos e evacuar hematoma o Cervico exploradora + controle hemostático o N consegue IOT * Hipocalcemia (+ comum) o Redução PTH o Sinais clínicos: parestesias, câimbras, sinal de chovstek (hiperatividade nervo facial), sinal de trousseau (flexão anormal do braço) o Labs: dosagem de cálcio e PTH o Manejo: reposição VO e intravenosa de cálcio + calcitriol o Não precisa de comprovação labs para iniciar reposição de cálcio * Lesão do nervo laríngeo inferior o Unilateral:  Mediana: disfonia reversível!  Paramediana: piora da voz o Bilateral:  Mediana: dispneia importante (TQT)  Paramediana: voz ruim (soprosa), respiração boa, broncoaspiração
563
Tireoidectomia: complicações tardias
* Dispneia: transitória ou permanente * Hipoparatireoidismo: transitório ou permanente
564
Paratireoide: relações anatômicas e embriológicas
565
Diferenciação entre os hiperparatireoidismos
566
Hiperpara primário: características, fisiopatologia
Secreta de forma autônoma muito PTH, a despeito do nível de cálcio * Normalmente devido a adenoma uniglandular Suspeitar de duplo adenoma por exames localizatórios ou quando o PTH intraop não cai como o esperado Pode ser difícil de diferenciar adenoma e hiperplasia antes da cx
567
Hiperpara primário: QC
* Assintomático - + comum * Nefrolitíase * Tumor marrom * Dor óssea * Fraturas * Pode ter pancreatite e outras devido a hipercalcemia * Sintomas neuro
568
Hiperpara primário: dx
Clínico e laboratorial, não precisa de imagem o Cálcio e PTH elevados – lembrar de formas normocalcêmicas e pseudonormo-hormonais o Fósforo reduzido o Aumento do cálcio na urina de 24h o Tem que pedir os 3 labs pra ter o dx, e alterações tem que ser na vigência de ausência de alteração renal ou hipovitaminose D.
569
Hiperpara primário: investigação de órgão alvo
* USG renal e vias urinárias * DMO
570
Hiperpara primário: exames localizatórios
* Cintilografia de paratireoide (MIBI) – padrão ouro Radiofarmaco tem preferência por regiões com muita atividade mitocondrial. Paratireoide faz depuração mais lenta do radiofarmaco (persiste pós 2h). Bom para localização, não dx * USG cervical * TC-4D/RM * MIBI-SPECT-CT
571
Hiperpara primário: tto
Cirúrgico! Não operar se: >50 anos, aderência com controle anual de calcemia, creat e DMO, sem manifestações clínicas importantes, depuração de creat >60, hão houver hipercalcemia importante ou calciúria muito elevada
572
Hiperpara primário: dx diferencial
* Duplo adenoma: PTH não cai conforme esperado e exames localizatórios * Hiperplasia multiglandular: o NEMI 1: PPP – paratireoide, pituitária e pâncreas 100% penetrância geral Cx clareamento * Carcinoma de paratireoide o Raro o Cálcio e PTH muito elevados + nódulos cervical palpáveis o Não puncionar > faz cx onco com marge * Hipercalcemia hipocalciúrica familiar benigna o Quadro frusto o Não opera
573
Hiperpara secundário: características gerais
Expressa muito PTH mas não de forma intrínseca. Causado principalmente pela DRC
574
Hiperpara secundário: tratamento
* DRC> transplante renal * Diminuir estímulo: o Dieta pobre em fósforo o Calcimiméticos – cinacalcete o Reposição cálcio e vit D o HCTZ o Quelante de fósforo – sevelamer * Cx o PTH persistente >500-800 o Um ou mais sintomas refratários, sintomas exuberantes, paratireoides muito protuberantes, em programação de transplante o Questão: PTH muito alto e seguimento regular + diálise 7 meses
575
Hiperpara terciário: características gerais e tratamento
De tanto serem estimuladas, elas se autonomizam e ficam insensíveis a qualquer estímulo para não fazer isso Pós transplante  TTO * Cx * Aguardar 1 ano do transplante, exceto se hipercalcemia da malignidade e perda função renal
576
Paratireoidectomia: como decidir qual tipo? Quais as diferenças?
* Subtotal: tira 3 + ¾ da menor glândula * Total com autoenxerto: parte da glândula menos doente é fragmentada e inserida em pequenas lojas na musculatura do antebraço. Assim, se mede os níveis nos 2 braços e vê de onde tá recidivando * Clareamento: tira de um lado + timo
577
Trauma hepático: graus
* Grau 1: hematoma subcapsular <10% da superfície, laceração <1cm > conservador * Grau 2: hematoma subcapsular 10-50%, laceração 1-3cm > tratamento conservador * Grau 3: hematoma subcapsular >50%, hematoma intraparenquimatoso >10cm, laceração >3cm ou sangramento ativo em parênquima > tto conservador, podendo abrir mão de arteriografia com embolização * Grau 4: laceração entre 25-75% até 3 segmentos, sangramento ativo para cavidade peritoneal > tto conservador, se o centro estiver apto: arteriografia e embolização, UTI etc * Grau 5: laceração >75% ou 3 segmentos, lesão vascular (VCI, hepática) > tto conservador, se o centro estiver apto: arteriografia e embolização, endovascular, UTI etc * Grau 6: avulsão hepática, normalmente morre na hora. Transplante hepático de urgência se possível.
578
No que consiste a manobra de pringle?
Clampeamento do hilo hepático para descobrir origem do sangramento * Parou? > originário do fígado ou veia hepática > ligadura de artéria hepática ou ramos * Não parou?> originário da veia cava retro-hepática (muito grave) > clampeamento da aorta, shunt átrio-caval, endoprotese
579
Trauma esplênico: graus
* Grau 1: hematoma subcapsular <10%, laceração <1cm > tratamento conservador * Grau 2: hematoma subcapsular 10-50%, laceração 1-3cm > tratamento conservador * Grau 3: hematoma roto ou em expansão, laceração de vasos trabeculares > tratamento conservador se arteriografia disponível * Grau 4: sangramento ativo, laceração com desvascularização > tratamento conservador se arteriografia disponível Normalmente já opera, mas pra prova não O que define conduta é o estado hemodinâmico * Grau 5: fragmentação completa, avulsão esplênica > láparo com esplenec
580
Seguimento pós esplenectomia
Após 14d: vacina contra os encapsulados (haemophilus, strepto, neisseria)
581
Como escolher o tipo de esplenectomia?
Total: quase sempre Parcial: se alto risco de sangramento I e II com achado de cx: rafia
582
Trauma pancreático: características gerais
* Incomum. Quando ocorre, normalmente com várias outras lesões associadas. * + no contuso por desaceleração * Amilase não é fidedigna * Lembrar de manobra de kocher para visualizar pâncreas melhor
583
Trauma pancreático: como dividir?
Teve lesão ductal > cx! * Cauda pancreática sem lesão ductal: desbridamento, rafia e observação * Cauda pancreática com lesão ductal: pancreactomia corpo caudal * Cabeça pancreática sem lesão ductal: desbridamento, rafia e observação * Cabeça pancreática com lesão ductal: damage control e reabordagem controlada
584
Trauma pancreático: classificação
* Grau 1: hematoma, contusão mínima, laceração mínima > observa * Grau 2: contusão maior, laceração maior, drenagem > achado intraop > hemostasia/ rafia + jejum + SNE * Grau 3: transecção de parênquima distal (esquerda da veia mesentérica superior) > pancreatectomia distal + drenagem + avaliar baço * Grau 4: Transecção proximal > discutir abordagem com damage control ou com gastroduodenopancreatectomia a depender do status do paciente * Grau 5: ruptura da cabeça do pâncreas.
585
Fístula pancreática: o que configura alto e baixo débito? qual o manejo?
Baixo: >200ml/dia, fecha sozinha Alto: >500ml, CPRE ou cx
586
Manejo trauma estômago e duodeno
* Estômago: menores que 3cm pode rafiar, maiores faz gastrec subtotal o + comum: penetrante. o Sinal de Jobert, pneumoperitônio * Duodeno: pequena rafia em 2 planos, se necessário derivação para desvio do transito (Vaughan) o Órgão + associado com lesão de duodeno: fígado
587
Manejo de trauma TGI baixo
* Cólon: se pequena rafia, se grande colectomia segmentar e anastomose primária; colostomia em casos muito graves. * Reto intraperitoneal: semelhante ao cólon. Puntiformes/pequenas rafia em 2 planos, maiores colostomia em alça. * Reto (principalmente extraperitoneal – empalamento): o 4DS:  Desbridamento  Derivar (colostomia)  Drenagem  Distal lavagem o Se >50% não dá pra tentar rafia primária. Com menos dá pra tentar.
588
Trauma de retroperitônio: características gerais e manejo
- + comum no contuso. - Zona 2 é a mais afetada. - Hematoma de retroperitônio: Achado de imagem: estáveis e sem indicação de cx pode ser conservador
589
Zonas retroperitônio e manejo trauma penetrante e contuso nesta região
590
Manobras cx para exposição no trauma abdominal
 Mattox: rotação das vísceras da esquerda pra direita, para acessar zonas I e II à esquerda  Cattel-brash: rotação das vísceras para a direita. Acessar zona II à direita. * Manobra de Kocher associada
591
Trauma pélvico: características gerais
* 90%: sangramento venoso > maioria por fratura óssea (plexo ósseo), minoria por plexo venoso. * 10% arteriais: a. pudenda interna, glútea superior, sacral lateral e ilíaca interna. * Suspeita: deformidade, rotação, membro encurtado. * Palpação: sínfise > mobilização anteroposterior > supero-inferior o Se uma única alteração/ dor = fixa pelve! Não mobilizar de novo  Trocanter maior
592
Trauma de pelve: fluxograma de manejo
* TEP: Incisão infraumbilical extraperitoneal (Separado láparo): aplicar compressas bilateral e em espaço retropúbico > 48/72h volta para retirar * FAST +: laparo supraumbilical Se ambos: não fazer xifo-púbica! Faz láparo supra + TEP
593
Fraturas de pelve: perfil epidemiológico e clínico de cada uma das fraturas
* Lateral: Colisão automóvel Sangra menos, lesiona mais estruturas Rotação medial do anel * Anteroposterior/ livro aberto: Atropelamento, queda, compressão Sangramento abundante, proveniente do plexo sacral * Vertical/cisalhamento: Queda/trauma unilateral Sangramento abundante
594
Trauma pelviperineal complexo: definição e manejo
Fratura de bacia + comunicação com meio externo através de lesão cutânea, urogenital ou anorretal Divergir com cistostomia e colostomia se não for possível sonda e uso de via fisiológica
595
Paratireoidectomia: como achar a paratireoide?
* Imagem (usg/tc/mibi) * Gama-probe * Verde indocianina * Venografia seletiva
596
Paratireoidectomia: como saber se a cx foi suficiente?
* Dosagem do PTH intraop Critérios de Miami (HPT 1) > 50% após 10 minutos
597
Paratireoidectomia: complicações pós op
* Disfonia: nervo laríngeo inferior * Piora da função renal: PTH e arteríola aferente > hipofluxo * Hipoparatireoidismo (PTH -, CA - e P +) o Definitivo vs transitório: 6 meses? * Fome óssea (pTH +, CA – e P -) o Atenção quando PTH pré-op muito elevado  Cuidado com HIP 2 o Osso pega todo o cálcio * Boa forma de diferenciar fome óssea e hipopara: fósforo! o Fome óssea: baixo o Hipopara: aumentado
598
Massas cervicais: características e classificações gerais, etiologia de acordo com idade
80% é neoplasia> 80% maligno > 80% metástase> 80% de tumores de cabeça e pescoço, 20% primário é infraclavicular Tempo: <30d inflamatório 30d-4 meses neoplasia >4m crônico
599
Massas cervicais: como interpretar massa central?
Sistrunk: cisto movimenta com movimentação da língua
600
Massas cervicais: como interpretar massa lateral?
601
Esvaziamento cervical: diferença de indicação
o Terapêutico: evidência pré op de meta o Eletivo: se mais de 20% de chance de meta linfonodal não detectada pre op
602
Esvaziamento cervical: tipos
 Esvaziamento radical: * Níveis 1-5 + o M. ECM o N. acessório (X) o V. jugular interna  Radical modificado * 1-5 mas poupa pelo menos 1 estrutura * Terapêutico de escolha em CEC CP  Seletivo: poupa pelo menos 1 dos níveis do compartimento póstero-lateral * Normalmente de escolha p/ eletivo  Ressecção estendida: radical + linfáticos adicionais ou estruturas não linfáticas
603
Triângulos cervicais
* Anterior: borda anterior do ECM + linha média do pescoço e borda inferior da mandíbula * Posterior: borda posteiror do ecm, borda anterior do trapézio e terço médio da clavícula * Submandibular: borda inferior mandíbula e ventres anterior e posterior do digástrico * Carotídeo: ventre posterior o digástrico, anterior do omohioideo e borda anterior do ECM.
604
Massas cervicais: diferenças entre biópsias
* PAAF: avalia citologia, método preferencial Contraindicações: lesão vascular ou distúrbio coagulação Não prejudica prognóstico * Aberta: o Linfoproliferativas e tb ganglionar o Piora prognóstico em alguns tipos neoplasia o Última opção
605
Próstata flutuante faz pensar no que?
Fratura de bacia
606
Quais exames pedir no pré op de pacientes hígidos e cx pequenas?
>65: + ECG
607
Qual índice cardíaco normalmente é utilizado para prever risco cirúrgico?
De Lee Itens: DM, procedimentos, doença renal, doença cerebrovascular, DAC METS: o mais fácil de lembrar é subir dois lances de escadas vale 5 METS
608
Quais medicações mantém e quais suspende no pré op?
Se AAS como profilaxia secundária, mantém
609
Como manejar hipoglicemiantes no pré op?
610
Quais doentes devem receber avaliação nutricional pré op?
IMC baixo ou obesidade mórbida Doenças consumptivas Doenças disabsortivas Perda ponderal >5% últimos 30d Albumina <3.5 Linfócitos <1500, anemia
611
Como manejar aspecto nutricional no pré op?
Escalonar via nutricional: abaixo de 60% da meta 5-10 dias Enteral >4s: gastrostomia/jejuno
612
Quando solicitar URC no pré op?
Indicação de cateterismo vesical + grupo de risco para bacteriúria assintomática: Idosos, DM, hx de ITU de repetição, litíase, bexiga neurogênico, malformações, gravidez, imunodepressão
613
Qual o período de jejum indicado para pré op?
Líquidos claros > 2h Leite materno > 4h Dieta leve, leite normal, fórmulas > 6h Comida sólida, carne gordurosa > 8h
614
Paciente será submetido a cx cardíaca eletiva. Qual atb usar preferencialmente para profilaxia?
Cefalo de primeira: cefazolina
615
Cefazolina cobre bem TGI alto ou baixo p profilaxia cirúrgica?
Alto
616
Paciente em uso de hipoglicemiante oral que vai operar, mantém?
Suspende e maneja glicemia capilar de horário com IR
617
HbA1C suspende cx?
Não, apenas de jejum (80-180)
618
Como manejar uso de ctc pré op?
Se houve uso de dose acima de 7,5mg/dia por pelo menos 30 dias nos últimos 12 meses, usar dose de hidrocortisona no intraop
619
Quando está indicado atb profilaxia cx?
Pacientes ASA III, IV, V Cx potencialmente contaminadas, contaminadas e de longa duração
620
Quando inicia atb profilaxia na cx?
Na indução anestésica, 30min antes da cx Inicia com dose alta Dura até término do procedimento cx, pode manter até 24h pós cx
621
Qual a atb profilaxia para cx limpa?
622
Qual a atb profilaxia para potencialmente contaminadas?
623
Qual a atb profilaxia para contaminadas?
624
Diferença entre cx contaminada e infectada
Contaminada: trauma, contaminação grosseira, quebra técnica asséptica Infectada: contaminação tardia, tecido desvitalizado, pus, fezes, corpo estranho
625
Transfusão pré operatória: como manejar?
626
No que consiste a escala Morse?
Ferramenta para avaliar risco de queda em pacientes hospitalizados Itens: hx de quedas, dx secundário, uso de dispositivos auxiliares, terapia intravenosa, marcha e estado mental Não leva em consideração a idade isoladamente!
627
Checklist cx segura: passos
Check in Time out Check out
628
Vascularização estômago
Vascularização: A. gástrica direita (ramo hepática própria) A. gástrica esquerda (Ramo tronco celíaco) Gastromental direita (Ramo gastroduodenal) Gastromental esquerda (ramo esplênica)
629
Estômago: o que cada célula produz?
630
A convergência de pregas em relação a lesão é característico de úlcera péptica ou malignidade?
Úlcera péptica em cicatrização
631
Cite sítio típico de localização de tumores no estômago
Curvatura menor, na região antropilórica ou Incisura angularis Também na JEG e fundo gástrico devido a obesidade, DRGE
632
Presença de metaplasia intestinal implica em qual dx?
Gastrite atrófica crônica > ocorre em mucosa atrófica subjacente
633
Qual o principal tipo de câncer gástrico?
Adenocarcinoma
634
Dentre os linfomas extranodais, qual o sítio mais comum?
Estômago
635
Linfoma de estômago: quais os principais tipos e características?
- MALT: não Hodgkin H. pylori (CagA) Tto: erradicar HP (mesmo negativo) > normalmente já trata paciente. Pode ter imunoterapia, radio, qt e outras terapias, mas essa é a principal forma. Cx não é tratamento habitual. - Linfoma difuso de grandes células B Doença mais avançada, sintomas sistêmicos Tratamento: multimodal. QT + imuno + erradicação do HP se presente na biópsia
636
Como fazer seguimento de pacientes com linfoma gástrico?
Avaliar cicatriz: checar erradicação do HP EDA 6/6m até regressão histológica - pode levar 2-5 anos
637
Estadiamento CA estômago
TC tórax abdome pelve Laparoscopia diagnóstica: T3/T4 ou N+ (pré neoadjuvância) para excluir carcinomatose Procura HER2* questão
638
Quais pólipos gástricos estão associados a maior risco de câncer gástrico: adenomatosos ou fúndicos?
Adenomatosos
639
Quais pólipos gástricos podem não ser ressecados na EDA?
Hiperplásicos <0.5cm
640
O que é linfanedectomia a D1 na cx para adenoca gástrico?
Linfonodos perigástricos
641
O que é linfanedectomia a D2 na cx para adenoca gástrico?
Dissecção do tronco celíaco, com ou sem esplenectomia
642
No ca gástrico, é o número ou localização de linfonodos comprometidos que prediz a mortalidade?
Número
643
Quantos linfonodos para ter estadiamento correto de adenocarcinoma gástrico? E no CCR?
Estômago: 15 CCR: 12
644
Adenoca gástrico precoce: definição
Tumores que invadem até submucosa, independente do status linfonodal Até T1Bnx DIFERENTE dos critérios de ressecção endoscópica
645
Adenoca gástrico: critérios para ressecção endoscópica
Tumores restritos à mucosa: T1a Menor ou igual a 2cm Tumor bem diferenciado Não ulcerado Sem invasão linfovascular
646
Adenoca gástrico: borrmann
Borrmann 1: polipoide Borrmann 2: ulcerado Borrmann 3: ulcero-infiltrativo (+ comum) Borrmann 4: Difuso (linite plástica)
647
Sinais de doença avançada de estômago
Linfonodo de Vichow: supraclavicular esquerdo Nódulo da Irmã Maria-José: implante de carcinomatose periumbilical Prateleira de blumberg: toque vaginal e vê carcinomatose no fundo de saco de douglas Tumor de krukenberg Ascite
648
Qual o tratamento cirúrgico curativo para ca gástrico do tipo adenocarcinoma?
Gastrectomia total ou subtotal com linfadenectomia a D2 Total: proximais, lesões de corpo e cárdia Subtotal: distais, lesões de antro e piloro
649
Quais os fatores de risco para adenoca gástrico?
650
No caso de mutação do gene CDH1 (gene da e-caderina) qual a conduta?
Gastrectomia profilática
651
Classificação de Lauren para adenocarcinomas gástricos
Difuso e intestinal Difuso: células em anel de sinete.
652
Sequência patofisiológica do adenoca de estômago em caso de infecção por h.pylori
Gastrite atrófica > metaplasia> câncer gástrico tipo intestinal
653
Qual o exame mais acurado para detectar progressão locorregional de neoplasia gástrica?
US endoscópico Melhor que petct pra locoregional!
654
Qual a complicação mais comum da gastrectomia? Qual dia mais comum de ocorrer?
Fístula, 5 PO - Da anastomose esofagojejunal pós gastrectomia total - Do coto duodenal pós gastrectomia subtotal: sai + bile pelo dreno
655
Como manejar fístula esofagojejunal pós gastrectomia?
- Se estável: Investigar com azul de metileno/ EDD/ TC (principal, com contraste via oral e venoso - preferir VO) Fístula drenada (sem coleção) = jejum + ATB Abscesso/coleção = drenagem percutânea + jejum + ATB Vácuo endoscópico Fístula não bloqueada (líquido livre) = cirurgia - Se instável: cirurgia Pode tentar dar ponto > discutível
656
Como manejar fístula do coto duodenal?
Se dei azul de metileno e saiu pelo dreno > provável esofagojejunal. Se for do coto, não sai. Tratamento segue mesmo da esofagojejunal. Pode liberar dieta precoce, já que coto não está no transito
657
Qual o melhor exame para diagnosticar deiscência do coto duodenal após gastrectomia?
Dosar amilase/lipase no débito do dreno
658
Qual a reconstrução de estômago mais associada a dumping?
Reconstrução a billroth II
659
GIST: características gerais
Tumores derivados da célula de cajal ("marca passo") Tumor subepitelial, abaixo da mucosa > normalmente na 2a (muscular da mucosa) ou 4a camada (muscular própria) da ecoEDA Pode pegar todo o TGI: estômago > intestino delgado > colon > esôfago Disseminação hematogênica Local mais comum: grande curvatura
660
GIST: diagnóstico
EDA EcoEDA + PAAF Não pode fazer biópsia por agulha grossa aqui pra não romper cápsula
661
Imunohistoquímica do GIST e ddx com outros tumores
GIST: CD117 (ckit); DOG-1; PKC-THETA e CD34 Fator de crescimento de plaquetas, PDGRF-alfa > se KIT negativo e esse positivo, pede Tem outros tumores fora estes
662
GIST: estadiamento
TC tórax, abdome e pelve Se de reto ou suspeita meta hepática, pulmonar, peritônio pode pedir RM
663
GIST: tratamento
- Ressecção com margens livres sem linfadenectomia Grande curvatura: gastrectomia em cunha Antro ou piloro: antrectomia ou gastrectomia parcial com reconstrução Pequena curvatura/cardia: cx combinada (endoscopia + cx vlp) - Imatinibe: tumores borderline/ irressecáveis ou como adjuvante Adjuvância: tumores com marcador de mau prognóstico, usa por 3 anos
664
De que se trata este achado?
GIST: lesão projetada e umbilicação central, subepitelial
665
Tumores neuroendrócrinos gástricos: características
1: destruição células parietais > hiperestimulação de gastrina e pH elevado. Resseca por EDA e fica acompanhando. 2. Aqui a gastrina aumentada é por tumor produtor. Normalmente resseca por EDA SN e resseca o gastrinoma. 3. "Carcinoma neuroendócrino". Gastrectomia com linfadenec D2.
666
TNE: parâmetros IHQ
Auxilia dx: cromogranina A e sinaptofisina (cromo tá nos não funcionantes também) Prognóstico/agressividade: ki-67 e número de mitoses por campo
667
Quais são os itens da tríade de Whipple? Ela é sugestiva do quê?
Hipoglicemia documentada + sintomas neuroglicopênicos + melhora dos sintomas com administração de glicose venosa Insulinoma
668
A anemia perniciosa faz hipergastrinemia? Tem ulcera?
Faz Sem úlcera secundária
669
Fratura com desvio. Como manejar?
Normalmente: redução aberta e fixação interna Se instável, com associação com outras fraturas expostas (a depender), se tem lesão arterial > cogitar externa
670
Pode suturar face em até quanto tempo?
24h
671
A redução de BE está associada a maior necessidade de transfusão de sangue?
Sim, < BE -2
672
Adenocarcinoma de pâncreas: tipo e epidemiologia
DUCTAL: >90% dos tumores malignos do pâncreas exócrino 10%: mucosos, mistos ou acinar
673
Adenocarcinoma acinar do pâncreas: características
Muito raro! Aumento de enzimas pancreáticas Paniculite, poliartralgia e eosinofilia
674
Adenocarcinoma ductal do pâncreas: características gerais
70% cabeça do pâncreas; processo uncinado comum também Icterícia obstrutiva Dor epigástrica, pode irradiar pra dorso > tem relação com invasão neural, critério prognóstico ruim Sd consumptiva
675
Qual estrutura do SN periférico está associada a dor abdominal do CA de pâncreas?
Plexo celíaco
676
Adenocarcinoma do pâncreas: estadiamento
TC T/A/P fase arterial e venosa com contraste
677
Adenocarcinoma de pâncreas: quando está indicada laparoscopia para estadiamento?
678
Qual a importância do CA 19.9 no adenocarcinoma de pâncreas?
Importância prognóstica como marcador indireto Não é elevado só em cânceres, mas é importante aqui
679
Se paciente tem tumor ressecável de pâncreas, faz biópsia? Quando faz?
Já opera Biópsia EUS ou perc se dx duvidoso, neoadjuvância, irressecabilidade ou mtx à distância
680
Quais os critérios de ressecabilidade de adenocarcinoma de pâncreas?
Borderline > biópsia pra qt neo Irressecável > biópsia pra qt paliativa *Tem questões que colocam localmente avançado incluindo borderline E irressecável
681
Adenoca de pâncreas: conduta pcte borderline
QT neoadjuvante com finalidade de diminuir risco de ressecção marginal Folfirinox, gentacitabina etc
682
Quais as principais complicações relacionadas ao tratamento cx do CA de pâncreas?
Gastroparesia: principal Fístula pancreática: contribui com gastroparesia. Pâncreas bom é o que mais faz fístula. Infecção de sítio cx Pseudoaneurisma arterial: menos incidente mas MUITO grave
683
Tipos de fístula pancreática
684
Qual a utilização da ecoeda no estadiamento de tumores periampulares?
Bom para dx e estadiamento local de tumor de papila duodenal
685
Pancreatite crônica: fatores de risco
Mannheim Alcoolismo (tabagismo POTENCIALIZA o risco) Idiopático Demais: hereditários, mutações não-hereditárias, malformações, obstruções ductais, autoimune etc
686
Pancreatite crônica: QC
- Dor - Insuficiência pancreática: Exócrina (diarreia, esteatorreia, desnutrição ADEK) Endócrina: diabetes pancreatogênico
687
Pancreatite crônica: dx
Imagem! Tc Rm e colangiorm EUS: melhor acurácia Exame mais usado para teste de função pancreática: elastase pancreática fecal (diminuída)
688
Pancreatite crônica: tratamento
- Cessa causa: Mudar estilo de vida Tem pancreas divisum > papilotomia endoscópica, stent - Avaliação/ acompanhamento nutricional - Analgesia escalonada: lembrar que dor pode ser neuropática - Tto insuficiência pancreática: suplementar enzimas - Se não controlou clinicamente, opioide forte todo dia > cirurgia Se tiver ducto dilatado (>7mm): pancreatojejunostomia (wirsung-jejuno anastomose, puestow) Se não tiver: ressecção pancreática - EDA: alternativa menos eficaz
689
Manejo de complicações na pancreatite crônica
EDA é boa opção: Primeira linha para pseudocistos sintomáticos Primeira linha no tto intervencionista de ascite pancreática/ derrame pleural pancreático
690
Que consequência da pancreatite crônica pode ser responsável por HDA?
Trombose de veia esplênica > hipertensão portal segmentar> varizes
691
O que é hemossucus pancreaticus? Como manejar?
Fistulização de pseudocisto vascular secundário à pancreatite crônica Embolização da artéria sangrante
692
A insuficiência pancreática se torna significativa quando há destruição superior a quanto do parênquima?
90%
693
Tumor de papila duodenal: características gerais
Mais infrequente dentre os tumores periampulares Normalmente diagnosticados antes, com doença locorregional QC: sd colestática, porém sintomas MAIS precoces, icterícia flutuante, HDA Dx: EDA (+ visão lateral), estadiamento com TC T/A/P Tto: GDP/ DPT. Quando não tem lesão na papila, pode fazer ampulectomia
694
Tumor de duodeno: tipos histológicos e associações
1. Adenocarcinoma 2. TNE 3. GIST/ tumores mesenquimais Associação: PAF, Von Recklinghausen, Doença de Chron, Doença Celíaca
695
Tumor de duodeno: prognóstico, dx e tto
Melhor prognóstico dentre os tumores periampulares Dx: EDA, estadiamento com TC T/A/P Tto: GDP/DPT. Se irressecável: gastroenteroanastomose como paliação
696
Tumor de duodeno: critérios de spigelman
Auxiliam definição quanto a GDP profilática em pacientes com PAF e pólipos duodenal (número de pólipos, tamanho, histologia e grau de displasia)
697
Colangiocarcinoma: histologia, localizaçãoe prognóstico
Tumores do epitélio de revestimento dos ductos biliares Periampular: 40% No hilo hepático, na confluência biliar: onde mais tem > tumores de klatskin Prognóstico muito ruim, com sobrevida de aproximadamente 10% em 12 meses, MAIORIA IRRESSECÁVEL AO DX.
698
Colangiocarcinoma: qual o nome e o que dita a classificação envolvida? O que define a ressecabilidade e o tto de acordo com isso?
Bismuth-Corlette, avalia topografia e grau de invasão Ressecabilidade depende diretamente de 2 fatores: envolvimento vascular e fígado remanescente adequado Tipo 2: klatskin **4 às vezes dá pra embolizar porta pra aumentar remanescente
699
Colangiocarcinoma: qual a principal modalidade de reconstrução após ressecção de tumor peri-hilar?
Derivação biliodigestiva em Y de Roux
700
Colangiocarcinoma: procedimentos auxiliares
Drenagem biliar: pré op (icterícia aumenta muito risco de PHLF) ou paliação Embolização de veia porta (+- deprivação venosa): intuito de aumentar remanescente
701
Colangiocarcinoma: principais fatores associados com mortalidade periop
Infecção: colangite, principalmente Ressecção vascular
702
Qual o principal fator de risco para colangiocarcinoma?
CEP
703
Quais os exames de eleição para avaliação de tumor extra hepático e intra?
Extra: ultrassom endoscópico e colangiorm Intra: colangiorm
704
Tumores de vias biliares tem indicação de biópsia?
Não inicialmente, reservado aos casos de dúvida dx ou com irressecabilidade ao estadiamento
705
Quais as síndromes paraneopláiscas dermatológicas raramente associadas ao colangiocarcinoma?
Alterações dermatológicas: síndrome de sweet - placas eritematosas -, porfiria cutânea tarda, acantose nigricans, eritema multiforme
706
Neoplasias císticas serosas pancreáticas: NCS
Quase sempre em mulher
707
Neoplasias císticas mucinosas pancreáticas: NCM
Expressa estroma ovariano, de tão "mamãe" CCCCC: corpo e cauda (+++), calcificação excêntrica/periférica, CEA elevado, açúcar baixo (glicose intracrística 15mg)
708
Neoplasias sólido-císticas pancreáticos: nome e características gerais
Frantz Mulher jovem, RARO Cauda do pâncreas Potencial metastático > cirurgia!
709
Neoplasia intraductal papilar mucinosa: características gerais
IPMN Todos ou nascem ou se comunicam com ducto hepático principal Fenótipos: glicoproteína MUC1 e MUC2
710
IPMN: diferença entre MUC1 e MUC2
711
IPMN: worrisome feature e estigmas de alto risco
Alto risco (Fukuoka): provavelmente já degenerou Icterícia obstrutiva em paciente com lesão cística na cabeça do pâncreas Realce em nódulo mural que fixa contraste >=5mm Ducto pancreático principal >10mm Citologia suspeita ou positiva para adenocarcinoma Worrisome feature: surgimento de DM ou piora de DM prévio foi adicionado aqui, pancreatite, ducto principal 5-9mm, nódulo que fixa mas <5cm, elevação CA19-9, mudança súbita ducto com atrofia pancreática distal, linfonodomegalia, cisto =>3cm, crescimento >5mm/2 anos
712
EDA com papila em olho de peixe: pensar em qual doença?
IPMN
713
IPMN: quando pensa em interromper suveillance?
Após 5 anos com BD-IPMN <=2cm sem evolução
714
IPMN: conduta
Avaliar estigmas Alto risco> opera Preocupação> ecoultrassom> positivo, opera Considerar fortemente se >3cm em jovens Ducto principal: maioria opera Secundário: maioria acompanha, assim como cistos pequenos Acompanhamento: TC/RM, USE, RM
715
O que é demonstrado nestas imagens?
De cima: IPMN de ducto principal De baixo: IPMN de ducto secundário
716
Neoplasias císticas pancreáticas: quais são mais frequentes?
IPMN > MUCINOSA > SEROSA > PSEUDOPAPILAR
717
TNE de pâncreas: qual o tipo mais comum?
Não funcionantes
718
TNE de pâncreas não funcionante: características gerais
Indicativos de malignidade: tumores >2cm, suspeita de metástase linfonodal ou a distância Em negros: + agressivos Imagem: lesão hipervascular! Medicina nuclear: imagem com fármaco com avidez por receptor de somatostatina (octreoscan/pet gálio). Pode lavar mais rápido que resto do pâncreas ("CHC pancreático") Conduta: <1cm: observa 1-2cm: individualiza, vê aspectos e localização, etnia >2cm, linfonodomegalia etc: indicativo de malignidade, opera Se dúvida quanto a operar: EUS + Bx (ki-67/ índice mitótico/ grau de Dif)
719
TNE não funcionante pode secretar substâncias?
Sim Cromograninas, enolase específica de neurônio, polipeptídeo pancreático, grelina
720
TNE de pâncreas: tipos de tumor funcionantes
Insulinoma Glucagonoma Vipoma Gastrinoma etc
721
Insulinoma: características gerais
90% benigno, o mais comum Apresentação única na maioria das vezes, geralmente pequenos Se múltiplos> pensar em insulinomatose associada a NEM-1 Tríade de Whipple: sintomas de hipoglicemia, documentação e reversão após administrar glicose Dx: teste de hipoglicemia provocada, peptídeo C elevado/ insulinemia elevada, exame de imagem (RM > EUS > infusão intra-arterial de cálcio) Tto: cx (enucleação sempre que possível)
722
Gastrinoma: características gerais
Tumor funcionante maligno mais comum, + cabeça do pâncreas Células G produzem gastrina > estimula enterocromafins a produzir histamina e parietais a produzir hcl Relação com a síndrome de Zollinger Ellinson e com NEM1 Trígono dos gastrinomas Doença ulcerosa péptica Manejo: cirúrgico
723
Glucagonoma: características gerais
Maligno Células alfa> glucagon Eritema necrolítico migratório + DM de início recente, queilite Episódios de trombose
724
VIPOMA: características gerais
Maligno Sd de Verner-Morrison: hiperssecreção peptídeo intestinal vasoativo > diarreia aquosa e DHE severos
725
Somatostatinoma: características gerais
Raro, maligno Sintomas inespecíficos: esteatorreia, diabetes, hiperglicemia, colelitíase etc
726
TNE malignos do pâncreas: normalmente são diagnosticados cedo? Como maneja?
Não, fora o gastrinoma, normalmente são dx com meta a distância Tto costuma ser sistêmico com análogo de somatostatina (1a linha meta), inibidor mtor, lutecio Pode fazer debulking
727
Como fazer estadiamento de TNE de baixo e alto risco de meta?
Baixo risco> EDA Alto risco> EDA + TC TAP Se tipo 3: PET com gálio, octroscam ou RM
728
No que consiste a sd carcinoide? como faz dx? como trata?
Liberação de substâncias químicas como serotonina, por TNE, no TGI QC: rubor/flushing (+ comum), diarreia, cardiopatia, vômitos, broncoespasmo, hiperqueratose, lesão valvular direita etc Dx: Dosagem de 5-HIAA + TC se não souber do tumor Tto: análogos de somatostatina (octreotide)
729
Fatores de risco melanoma
Nevo melanocítico congênito Pele clara Bronzeamento Nevos displasicos Número de novos: >25 Xeroderma pigmentoso
730
2 principais subtipos de melanoma
Extensivo superficial: 70% Nodular: 15-30% > faz crescimento vertical!
731
Conduta em caso suspeita de melanoma
Biópsia excisional marginal (1-2mm de pele sadia) Incisional: exceção (face, palmar, plantar, desfigurante) Respeitar sentido da drenagem > nos membros, em geral, é longitudinal
732
No que consiste o índice de Breslow?
733
Melanoma: estadiamento
734
Melanoma: conduta
Após breslow > amplia margem Atenção pra questão que traz ulceração > BLS Linfadenectomia regional não tem tanta clareza quanto a ser terapêutica hoje em dia nesses casos
735
Melanoma: manejo de doença avançada
Qt/ imuno: inibidor PD1
736
Melanoma: seguimento
Rx de tórax e LDH + exame clínico de 6 em 6 meses por 5 anos > após, anual
737
Se na suspeita de melanoma, tem linfonodo suspeito AO EF, qual conduta?
PAAF - não confundir com pesquisa de linfonodo sentinela Se positivo> linfadenectomia regional
738
ABCDE: o que muda em relação ao D de lugar pra lugar? quantas cores pra ser heterogêneo?
Tem lugar que considera diâmetro >5mm e lugar que considera dinâmica 3 cores
739
Sarcomas: principal local, tipo de crescimento, principal sítio meta
Principal local: MMII > torso > MMSS> retroperitôneo Crescimento expansivo Meta: principal sítio é pulmão
740
Quando suspeitar de sarcoma?
Massa >5cm Crescimento progressivo, dobra em 6 meses Massa profunda Fibrosa ou pétrea Recorrência após ressecção
741
Qual o sarcoma de retroperitônio mais comum?
Lipossarcoma
742
Sarcoma de retroperitônio vs tronco/extremidades: diagnóstico e tratamento
Tru-cut: agulha grossa 2a op: incisional
743
Particularidade do estadiamento de sarcomas
TNMG: grau histológico
744
Tumor desmoide: características gerais
Mulher, jovem, com cirurgia prévia (cicatriz, trauma abdominal), cesariana Tumoração em abdome, de crescimento progressivo, indolor Tumor de parede, não abdominal Imagem, biópsia para confirmação Normalmente> watchful-wait
745
Uso de herbicidas se relaciona com o desenvolvimento de qual tipo de neoplasia de pele?
Sarcoma de partes moles
746
Qual a histologia típica da artéria com aterosclerose?
Infiltrado de leuco, macrófagos, centro necrótico formado por "foam cells" revestido por fibroateroma
747
Estenose carotídea: quando é considerada de alto risco para microembolizar?
>70% ou velocidade >230cm/s Se só der velocidade: se acima de 230, tem >70% PODE apresentar sintoma com menos, e aí opera se for a partir de 40-50% ou velocidade >125
748
Estenose: qual medicação é dada para todos os pacientes?
MEV + medicações estabilizadoras de doença e modificadoras de mortalidade: AAS + estatina Não faz dupla antiagregação aqui
749
Quando indica cirurgia para estenose carotídea assintomática?
>70% ou velocidade >230, todos Aqui, angioplastia e endarterectomia são mais parecidas > endarterec segue sendo melhor, mas angioplastia é segura
750
Estenose carotídea sintomática: QC
AVC ou AIT ou amaurose fugaz nos últimos seis meses - na maior parte das questões sintomas são hiper agudos Sopro carotídeo Amaurose é ipsilateral, hemiparesia é contralateral!
751
Estenose carotídea: primeiro exame a pedir? E pra planejar cx?
Doppler de carótidas e vertebrais> quantifica estenose e velocidade de fluxo Angiotc - planejamento
752
Estenose carotídea sintomática: manejo
Atenção ao mapeamento neurológico Primeiras medidas: suporte neurológico e investigação etiológica, excluir causas mais comuns de AVC Identificada estenose carotídea>50% (>125cm/s) em paciente sintomático sem outras causas com expectativa de vida >5 anos, ABORDA
753
Estenose carotída sintomática: angioplastia vs endarterectomia
Operar entre 7-14d > já soltou placa, tá instável, então tem que operar logo - Angioplastia: + segura do ponto de vista clínico e cardiológico, procedimento minimamente invasivo e rápido, mas mais INSEGURO neurologicamente Feita se: muito grave do ponto de vista clínico, contraindicação a endarterectomia Contraindicação: anatomia complexa (arco bovino etc), calcificação arco aórtico, oclusão de femorais, leriche - Endarterectomia: + segura neurologicamente, menor risco de AVC intraop. Quase sempre preferir ela para sintomáticos, em assintomáticos é a melhor também mas menos diferença. Contraindicação relativa: alto risco cx Contraindicação forte: pescoço hostil, cx prévias, TQT, irradiação cervical
754
Amaurose fugaz decorre de lesão em qual artéria?
Oftálmica, ramo da carótida interna
755
Oclusão total da carótida: pode revascularizar?
Não, não faz angio nem endarterectomia
756
Pode operar as duas carótidas ao mesmo tempo?
Não
757
Qual medicação usar para estenose carotídea que abriu quadro sintomático?
Atorvastatina + Aqui, faz dupla antiagregação
758
USG doppler demonstrando aspecto em colar de contas na carótida: em que pensar?
Fibrodisplasia> alteração não aterosclerótica
759
Sd de Fournier: o que é? Quais os tipos? Quais pacientes tem mais?
Infecção necrotizante de partes moles > + em pênis, mas em outros lugares também
760
Sd de Fournier: QC
1o: anestesia Dor, eritema, febre, calor Secreção, sepse, crepitação, necrose, equimose Normalmente chega mal, chocado
761
Sd de Fournier: tratamento
ATB amplo espectro Cirúrgico: desbravamento agressivo e deixa cicatrizar por 2a intenção O2 hiperbárico Curativo a vácuo SVD, flexi-seal, colostomia em alça etc Suporte
762
Abscesso anorretal em ferradura: qual espaço é tipicamente acometido?
Pós-anal profundo
763
Repercussões do pneumoperitônio
Distensão peritoneal Compressão de estruturas Elevação diafragmática Diminuição do retorno venoso, pode ter taquicardia reflexa Estímulo vagal Aumento da resistência vascular periférica
764
Contraindicações absolutas e relativas a VLP
765
Pode fazer VLP com anestesia regional?
Não, só geral
766
Qual a pressão ideal e máxima de insuflação do pneumoperitônio?
Ideal 12 Máxima 15
767
Eletrocirurgia: características
Capacidade de selagem de vasos: ultrassônica e bipolar avançado
768
Doença de Chron: características gerais
Acometimento boca-ânus Marcador sorológico: ASCA (doenSa de Chron) Exame laboratorial considerado marcador inflamatório de alta sensibilidade: calprotectina fecal
769
Retocolite ulcerativa: características gerais
Proteção com tabagismo Marcador sorológico: p-ANCA RCU + CEP > rastreio anual pra CCR Escore de Mayo ajuda na avaliação
770
Qual o exame mais recomendado para avaliar intestino delgado?
EnteroRM
771
DII: tratamento deve ser pautado em que?
Na intensidade dos sintomas, risco, extensão da doença
772
DII: indicação cirúrgica
Chron: estenose fibrótica não dilatável, fistulização livre RCU: evolução com displasia/câncer Ambos: colite fulminante/ megacólon tóxico
773
Colite aguda grave: critérios e manejo
Critérios de Truelove e Witts Tratamento clínico inicial: suporte, CTC venosa > escalonamento de imunossupressão, inibidor anti-tnf Falha terapêutica ou complicações: cirurgia (colectomia total com ileostomia)
774
Doença de Chron perianal: cuidados específicos
Drenagem de abscessos + sedenho Controle clínico da doença com terapia biológica antes de se propor tratamento definitivo para fístula Doença fistulizaste não adequadamente tratada pode incorrer em complicações graves: destruição perineal, incontinência, ostomias definitivas
775
Uso de anticoncepcional: é fator de risco pra qual DII?
Ambas
776
Qual é este achado?
Criptite, abscesso em criptas
777
Qual é este achado?
Granuloma não caseoso
778
Nutrição perioperatória: manejo de acordo com screening pré-op
779
Caso paciente esteja em TNO, como manejar seguimento?
780
No que consiste a abreviação de jejum?
Oferecer solução rica em carboidratos (maltodextrina) até 2h antes da anestesia > tempo de jejum absoluto menor
781
Qual músculo ajuda a mensurar a perda de massa muscular via USG/TC/RM?
Psoas
782
Qual o principal risco associado ao jejum prolongado no pós op?
Sd de realimentação (refeeding) Hipocalemia, hipofosfatemia, hipomagnesemia, redução de tiamina
783
Tumores do intestino delgado: epidemiologia e tipos
Raros (<5% TGI) Vários possíveis tipos histológicos: neuroendócrino (+ PREVALENTE), adenocarcinoma, linfoma, mesenquimais (GIST, sarcomas), metástases
784
Fluxograma manejo neoplasia intestino delgado
785
Esplenectomia eletiva: principais indicações
Anemias hemolíticas hereditárias Citopenias autoimunes Esplenomegalia sintomática etc
786
Vacinação pós esplenectomia (4)
Deficiência opsonização, idealmente vacinar 14 dias antes: Influenza Pneumo23 MeningoC Haemophilus
787
Como manejar plaquetose no pós op de esplenectomia?
Tende a ser autolimitada, 1-3 meses pós op Trata com antiplaquetários (1a linha) ou anticoagulantes
788
Fístula pancreática no pós de esplenectomia: quando pensar?
Paciente fez esplenectomia, começou com dor e desconforto em HCE, flanco esquerdo > faz imagem e tem coleção na loja esplênica
789
No que consiste a semeadura na cavidade pós esplenectomia?
Esplenose, se cair pedacinhos na cirurgia
790
SII: critérios de Roma IV e diagnóstico
Necessário excluir fatores preocupantes
791
O que são FODMAPS? Qual a relação com SII?
Monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e polióis fermentáveis Recomenda-se a retirada destes alimentos para tratar SII
792
Concearning features sobre SII
793
Tem endometriose em paciente homem?
Sim (metaplasia celômica?)
794
Endometriose: quando é considerada profunda?
Envolvimento >=5mm em profundidade na superfície peritoneal
795
No que consiste as seguintes técnicas de ressecção intestinal: shaving, discoid, segmentar propriamente dita?
Shaving: ressecção tangencial sem violar mucosa Discoid: ressecção full-thickness segmentar (<3cm, <60% da circunferência) Segmentar propriamente dita: retossigmoidectomia, enterectomia
796
Paciente com risco de sensibilização ao látex: quem são? como manejar?
Preparo: sala látex-free
797
Classificação ASA
798
Estratificação de risco: de Lee
Não entra idade, não entra se é urgência ou não Entra: tipo de cirurgia, comorbidades e creatinina
799
Jejum pré op: tempos
2h: líquidos claros/ sem resíduos (lembrar de maltodextrina) 4h: leite materno 6h: refeições leves/ fórmula infantil 8h: refeições sólidas gordurosas
800
A partir de qual classificação de Comarck-Lehanne pode ser IOT difícil?
2b
801
Qual critério é mais usado para estratificação de risco na avaliação pré-anestésica e que parâmetro o traduz?
Funcionalidade MET = equivalente metabólico > mínimo necessário é de 4 METS (fazer caminhada rápida sem ficar cansado)
802
Preditores de ventilação difícil
OBESE Obesidade (>26 - sobrepeso) Barba Envelhecimento: >55a S: sons ao dormir, snores - roncos Edentado
803
REMIT: fases
Porção do SNA ativa na resposta endócrino e metabólica do REMIT: simpático EHH envolvido: hipotálamo-hipófise-adrenal
804
REMIT: Quais são os hormônios que inibem a ação da insulina e são liberados para mobilizar energia através da lipólise, catabolismo proteico e gliconeogênese?
Catecolaminas (adrenalina), cortisol, GH e glucagon O que aumenta? CCGG, porque com crise ganho glicose
805
REMIT: principais alterações
806
Tromboprofilaxia no pós operatório: indicações
Não farmaco: baixo risco Farmacológica: médio risco Em conjunto: alto risco
807
Como fazer tromboprofilaxia farmacológica no pós op?
Heparina 5000 UI 12/12h ou 8/8h Enoxaparina 40mg 1x/dia
808
Para que serve o escore de caprini?
Estratificação de risco de TVP perioperatório
809
Quando prescrever IBP no pos op pensando em ulceroprofilaxia?
1 critério maior ou 2 menores Maiores: coagulopatia, VM >48h, antecedentes de úlcera no último ano, TCE grave, raquimedular ou grande queimado Menores: sepse ou trauma grave, UTI > 1 semana, AINEs, CTC ou antiplaquetários
810
ADH em excesso causa sono?
Sim
811
Apendicite, ureterolitíase, colecistite, pancreatite e diverticulite: quais precisam de TC com contraste?
Apendicite, diverticulite e pancreatite
812
Raio-x de cervical no trauma: tem que pegar quais vértebras?
Incluir de C1 a transição C7-T1
813
A principal causa de hipotermia no periop é relacionada a que?
Anestésicos, mas também por alteração de termorregulação decorrente de resposta ao trauma
814
Cite dois protocolos que auxiliam na recuperação pós op e alta hospitalar precoce
815
Qual a principal causa de febre no pós op?
Atelectasia > + relacionada a cx longas, com IOT Tem lugares que colocam SIRS como principal
816
Febre no pós operatório: no que pensar de acordo com os dias?
817
Seroma e hematoma no pós op: características e manejo
Pequenos, sem sintomas: nada Se sintomas e pequenos: aspiração Drenagem: maior ou infectados Se na ferida > abre ponto
818
Deiscência de FO: características a manejo
Parcial: pele ou subcutâneo > lavagem com água e sabão e curativo diário Total: eventração (pele íntegra ainda) ou evisceração, água de carne, víscera vísivel > rebordarem cirúrgica
819
De que cor é a secreção água de carne? O que chama atenção?
Sero-hemático, chama atenção se sai mais aos esforços > reabordar!
820
Obstrução funcional do íleo pós op: características e manejo
Ocorre devido a manipulação abdominal ou insultos sistêmicos Jejum, observação e deambulação Prolongado: >4d, manuntenção ou piora dos sintomas
821
Retorno do trânsito intestinal pós op: o que esperar?
Em teoria deve introduzir dieta só após RHA, mas hoje em dia isso tem caído
822
Pneumoperitônio pode ocorrer após GEP?
Sim Costuma durar 3 dias mas pode persistir até 4 semanas
823
Cx bariátrica: indicações
P dm2 refratário: atestado por 2 endocrinologistas
824
Cx bariátrica: como fica os hormônios após a cx?
Diminui: grelina Aumenta: GLP1, peptídeo Y
825
Cx bariátrica: contraindicações
Etilismo ativo Usuário de droga ativo Doença psiquiátrica grave Cirrose child B ou C Doença cardiopulmonar descompensada
826
Qual a novidade da atualização da ASMBS de 2022 quanto a indicação de bariátrica?
IMC >35 independente de comodidade IMC >30 + doença metabólica
827
Quais exames pedir no pré op de bariátrica?
EDA USG abd sueprior Espirometria se sinais pneumopatia DMO se >60 anos pHmetria se sintomas de DRGE e estiver pensando em gastrecctomia vertical
828
Paciente com colelitíase e vai fazer bariátrica: quando tirar vesícula?
Antes
829
O que dá pra usar no pós op de bariátrica pensando em reduzir incidência de cálculos biliares?
Ácido ursodesoxicólico
830
Bypass vs Gastrectomia Vertical: características
Bypass: + hérnia de petersen, hérnia interna, fístula
831
832
Atualmente, qual a indicação de balão gástrico para tratamento de obesidade? Qual tempo max de uso?
Tratamento ponte para emagrecer antes de outras cx Tempo max > 6 meses
833
Bypass: quantos cm deve ter a alça alimentar e a alça biliopancreática?
100cm ambas
834
Cx bariátrica: o que define reganho maciço? Como investigar?
Ganho de 50% do excesso de peso perdido EDA, EED, TC com volumetria gástrica, cintilografia de esvaziamento gástrico
835
Reganho maciço: causas anatômicas e funcional
- Funcional: Beliscador, alimentação Menor efeito entero-hormonal a longo prazo - Anatômico: Remanescente gástrico grande Fístula gastro-gástrico (estômago excluso no trânsito) Alça comum longa - difícil dx Tubo gástrico com excesso de fundo
836
Qual a definição de sucesso de uma cx bariátrica?
Perda de 50% do excesso de peso e manutenção por 2 anos
837
Qual o achado?
Fístula gastrogástrica > tratar com cx
838
Além do reganho maciço, qual outra definição para recidiva pós bariátrica?
Recuperação de 20% do perdido associado ao retorno de cmb
839
Quais as complicações mais comuns pós bypass e o manejo preconizado?
Fístula: TC com contraste é padrão-ouro. Se instável, cx direto. Se estável e pequena, dá pra deixar ali com ATB. Se média, perto do local, dá pra drenar. Se maiores etc > cx. Sangramento TGI: mais comum no estômago excluso, costuma ser autolimitado. Se muita melena, hematêmese, não melhorou pós suspender enoxa > EDA, clip, injeção vasopressor etc. (estômago excluso não consegue ver na EDA) Hérnia interna > faz TC, se positivo faz cirurgia. Se TC negativa mas sintomas clássicos, faz dx presumido e pode operar também.
840
Quais as complicações mais comuns pós sleeve e o manejo preconizado?
Fístula: + no ângulo de Hiss, manejo parecido ao do bypass Estenose da incisura (estômago em ampulheta): pode fazer DRGE. Tenta manejar mas caso grave tem que converter cx Trombose veia porta: quase exclusiva da sleeve > anticoagulação
841
Complicações comuns a bypass e sleeve:
Dumping precoce: 30min Dumping tardio: 3h depois > maior ativação GLP1 > hipoglicemia secundária
842
Paciente pós bariátrica com sintoma obstrutivo intermitente. Pensar em que?
Hérnia interna
843
Quais as reposições a serem feitas após cx bariátrica?
844
Quais as complicações metabólicas agudas mais comuns pós Bari?
CAD e hipoglicemia
845
Aneurisma e ectasia de artéria: definições
Aneurisma: dilatação de todas as camadas da parede da artéria, atingindo diâmetro >=1,5x do diâmetro esperado Ectasia: atinge diâmetro <1,5 do esperado
846
Aneurisma fusiforme vs sacular: diferenças, origem
Fusiforme: mais relacionado a placas ateroscleróticas Sacular: rompe mais, opera sempre
847
Aneurisma de aorta eletivo: quando corrige? Como?
>5,5cm em homens e >5cm em mulheres (infrarrenal) OU se crescimento acelerado: >1cm/ ano ou 0,5/semestre Cx aberta: pacientes jovens com pouca comorbidade, possível mesmo em anatomias desafiadoras Reparo endovasc: pacientes mais idosos, comórbidos, possível em anatomia pré determinada em angiotomo conveniente ao implante de endoprótese
848
Aneurisma de aorta de urgência: características e manejo
Aneurisma com dor, embolização, rotura Cx aberta: pacientes jovens com poucas comorbidades, possível mesmo em anatomias mais desafiadoras Reparo endovasc: idosos, comórbidos, possível em anatomias pré determinadas convenientes ao implante da endoprótese, via preferencial para correção de aneurisma ROTO > precisa de TC!! *Questão falava sobre angiografia no cc
849
Como faz seguimento de aneurisma de aorta que não irá operar no momento?
USG anual até chegar o momento de operar Esperado: crescer até 1cm por ano *Questão falou 6
850
Qual o único fator de risco para aterosclerose que não é fator de risco para aneurisma?
Diabetes
851
Qual tipo de colágeno aumenta e qual diminui na formação do aneurisma de aorta?
Diminui o 3 (mais elástico) e aumenta o 1 (mais rígido)
852
A presença de trombo dentro do aneurisma por si só é indicação de cx?
Não
853
Se aneurisma de aorta associado a aneurisma periférico, tem indicação cirúrgica?
Sim
854
Aneurisma de aorta: complicações precoces
855
Aneurisma de aorta: complicações tardias
Endoleak 1a e 1b: vazamento colo distal e proximal Endoleak tipo 2: vazamento interno devido ao fluxo de outras artérias - mais comum Endoleak 3: prótese
856
Vômitos biliosos do RN: características resumidas das patologias
Atresia do duodeno: dupla bolha, portador sd de down, faz anastomose duodeno-duodenal a Diamond shape Atresia jejuno íleal: tripla bolha ou mais, risco de intestino curto Má rotação: se volvulou, cirurgia já. Rx com distensão/obstrução, se contrastado tem saca rolhas. Cx de Ladd. Enterocolite necrotizante: prematuro, baixo peso, cardiopata, com vômito bilioso, sangue nas fezes e distensão. Rx com pneumatose intestinal ou pneumoperitônio. Pneumatose > atb e seriar RX, pneumoperitônio drenagem beira leito ou laparotomia. Íleo meconial: atraso na eliminação + fibrose cística. Eenema com contraste hidrossolúvel (dx e terapêutico) ou enterostomia para irrigação a depender do caso. Estenose hipertrófica de piloro: prox card
857
Estenose hipertrófica de piloro: características gerais
Epidemio: + Meninos 2-12 semanas > não é congênita QC: Vômitos NÃO BILIOSOS + abd escavado + oliva pilórica. Alcalose metabólica, acidúria paradoxal. Sintomas não melhoram, desidrata. USG: melhor método dx, mas não é obrigatório pra fechar dx Tto: estabiliza e depois piloromiotomia
858
Atresia duodenal faz distensão abdominal?
Não
859
Qual o dx?
Atresia jejunoileal (tripla bolha)
860
Qual o possível achado?
Má rotação intestinal, sinal de saca rolha
861
Síndrome VACTERL
Vertebral, anorretal, cardíaco, traqueoesofágico, renal e de limbs > nasceu com alguma, tem que investigar as outras
862
Salivação aerada e cianose: pensar em qual quadro?
Atresia de esôfago Se tem fístula traqueoesofágica> há distensão abdominal Sem fístula > abdome escavado
863
Fimose: características gerais
Incapacidade de retrair o prepúcio, impedindo higiene adequada - Manejo: A partir dos 2/3 anos> dá pra tentar CTC tópico Se parafimose, ITU de repetição, ITU associada a obstrução, balanopostite de repetição > cx! Se para, urgência. Se balanopostite, ATB e opera eletivo.
864
Escroto agudo: diagnósticos
- Torção: Assimetria + hiperemia + dor unilateral Elevado Horizontalizado: sinal de Angell Reflexo cremastérico ausente Prehn negativo Twist score 6h: tempo "chave" para salvar testículo - Orquiepididimite: Sinal de Prehn positivo Fluxo normal ou aumentado ao doppler
865
Intussuscepção: características gerais
Epidemiologia: 3-30 meses de vida, mais em meninos QC: dor em cólica + fezes mucossanguinolentas (geleia de morango) + FID vazia (sinal de Dance) Dx: USG (pseudo-rim/ sinal do alvo) Manejo: Estável e sem sinais de alarme? tenta redução com enema > se não resolver ou instável, laparotomia
866
Divertículo de Meckel: características gerais
Protuberância do íleo distal, anomalia congênita que resulta do fechamento incompleto do ducto onfalomesentérico. Enterorragia: + comum, muitas vezes vem isolada > ocorre em 25-50% dos pacientes que desenvolvem complicação. Pode ser assintomática com frequência. Dx: cintilografia (Tc-99) > cora estômago e a lesão - Manejo: Sintomático > cx enterectomia segmentar e enteroanastomose (nada de diverticulectomia) Achado de imagem > acompanhar Achado intraop > dá pra considerar ressecção, mas normalmente NÃO opera
867
Câncer colorretal precoce: definição e classificação
Fatores preditivos de invasão submucosa: NICE tipo 3, Kudo VN, JNET >=3, ulceração, Paris IIC, convergência de pregas, JNET 2B, Kudo VI
868
Classificação de Kudo
869
Câncer colorretal precoce: critérios de cura
Margens livres (H e V) Bem diferenciado (ou moderadamente) Budding (brotamento) até grau 1 Ausência de invasão linfovasc Invasão de Sm até 1000 micros (Sm1)
870
Defeito herniário incisional complexo: qual melhor técnica?
Rives Stoppa (tela submuscular)
871
Preparo do cólon para colono: características gerais
Dieta + adjuvantes + laxativo (BR o que faz mais é manitol - hiperosmótico) Se tem colostomia: + clister glicerinado pela ostomia Idoso ou ASA III ou superior: fazer preparo no hospital Golden Hours: 3-5h após a ingesta completa do laxativo Qualquer CMB (e de preferência sempre): evitar fosfosoda Muitas CMB: PEG fracionado (iso-osmótico)
872
Pólipos colorretais: neoplásico e não neo
Não neo: hamartomas, inflamatórios (pseudopólipos), hiperplásicos Neo: adenoma, TNE, adenocarcinoma, meta
873
Adenomas colorretais: é displasia? Quais os tipos?
Sim Tubular: + indolente Túbulo-viloso Viloso: + agressivo Tem que tirar SEMPRE
874
Sd de Peutz-Jeghers: qual o outro nome? Qual gene alterado? Quais as manifestações?
Polipose hereditária intestinal Gene STK11, localizado no cromossomo 19 Pólipos hamartomatosos + manchas escuras em lábios e mucosa oral
875
Sd pós-polipectomia: o que é e manejo
Dor abdominal que se inicia após 12h de polipectomia com alça a quente Suporte + ATB + tc pra excluir perfuração de alça
876
Hérnia umbilical na pediatria: características gerasi
Maioria dos nascidos vivos tem fisiológica Não encarcera - muito pouco Assintomáticas na maioria dos casos Observação inicial até 4 anos - tamanho não muda conduta Herniorrafia umbilical SEM TELAS
877
Gastrosquise: características gerais
Não tem membrana Está à direita do cordão umbilical Tto: urgência Anomalias associadas: atresias intestinais - RARO Fator materno: mãe jovem, uso de drogas catecolaminérgicas
878
Gastrosquise: investiga atresia intestinal na mesma cx?
Não
879
Onfalocele (exonfalia): características gerais
Membrana: Sim Posição quanto ao cordão: no cordão Tto: não é urgência, faz exames para investigar outras coisas Anomalias associadas: múltiplas síndromes congênitas - COMUM Fator materno: mãe mais velha
880
Hérnia inguinal vs hidrocele
- Hérnia: conteúdo sólido da região inguinal até escrotal ou só na inguinal Transiluminação: opaco - Hidrocele: líquido, sem abaulamento da região inguinal Se comunicante = hérnia, cirurgia eletiva. Se não comunicante, observar até 2 anos. Transiluminação: brilha
881
Distopia testicular: características gerais
Diagnóstico CLÍNICO Não palpável bilateral: investigar DDS Testículo palpável: orquidopexia aberta Testículo não palpável: VLP *Questão: 6m de vida para procurar cx
882
Ginecomastia: características gerais
Medicamentosa: anabolizante, espironolactona, álcool, maconha, anfetamina, metronidazol
883
Neoplasias que podem levar ao aparecimento de ginecomastia
Testicular Mama Adrenal
884
Disfunções orgânicas e endocrino relacionadas com ginecomastia
Insuficiência hepática ou renal Hipogonadismo primário ou secundário
885
BIA-ALCL: características gerais
Aqui o problema é a cápsula > pode colocar prótese lisa depois da cx
886
Sd. Asia: características gerais
Aqui o problema é o silicone > não dá pra recolocar prótese
887
Reconstrução de mama autóloga vs aloplástica
888
Enxerto: definição, fases da integração e tipos
Xeno: hetero Iso: homo Cuidar com imobilização nas fases iniciais
889
Enxerto de pele de espessura total vs parcial: vantagens e desvantagens
Queimadura, leitos não muito bem vascularizados: parcial Região de mãos e face: total Total: coletado com bisturi Parcial: dermátomo
890
Qual a forma mais comum para expandir tecidos que serão usados como enxerto?
Expansor tecidual
891
Enxertos de pele parcial podem ser re-enxertados?
Sim
892
Retalhos: definição e indicações
LPP = retalho local!
893
Retalhos: classificação
Simples: 1 tecido Composto: + 1 (miocutâneo) Axial: vaso que tem nome específico Randômico: plexo subdérmico Microcx: técnica com magnificação Perfurante: ramo vascular que irriga angiossomos Local: adjacente Regional: mesmo membro Distância: pediculados ou microcx
894
Como manejar avulsão de couro cabeludo? Enxerto ou retalho
Periósteo íntegro: retalho local OU enxerto de pele Periósteo não íntegro: retalho bem vascularizado ou retirada da tabua externa da calota e e enxertia sobre a díploe
895
Zetaplastia: características gerais
Transposição de linhas de força Usa para: alongar cicatriz Ângulo que usa pra desenhar o Z determina o quanto vai alongar - Melhor ângulo: 60 graus pra 75% de comprimento - Muda de 15 em 15 e ganho de 25-25
896
Retalho frontal: características gerais
Clássico de interpolação Precisa de 2 tempos
897
Retalho de m. peitoral maior e m. grande dorsal: características gerais
Versáteis e confiáveis> dá pra usar pra muita coisa Mathes e Nahai V
898
Retalhos microcirúrgicos: características gerais
899
Cirurgia plástica pós perda ponderal: características gerais
Maior risco de complicação sistêmica: abdomino
900
Lipoaspiração: características gerais
Infiltrativa até 7%, seca até 5%
901
Intoxicação por anestésico em cx de lipo pode ocorrer no intraop, pós ou ambos?
Ambos
902
Qual o risco de infiltrar gordura no glúteo máximo?
Embolia Nesse tipo de cx, colocar no SC
903
CA de próstata: rastreamento
Pela preventiva: não fazer ou fazer com decisão compartilhada
904
Quando indicar biópsia prostática?
Nódulo PSA >10 PSA >3 e <10 se densidade >0,10/0,15 e/ou relação <15%
905
CA de próstata: gleason e ISUP
Gleason: 1-5
906
CA de próstata: manejo de acordo com risco
Baixo risco: dá pra fazer vigilância ativa, não precisa de cx ou radio num primeiro momento Intermediário: estadiamento com imagens, cintilografia óssea > trata com cx ou radio terapia com terapia de deprivação androgênica Alto: estadiar, trata com cx ou radio terapia com terapia de deprivação androgênica
907
Cite um gene que está relacionado ao aparecimento de CA de próstata
BRCA2
908
HPB e neo de próstata costumam acometer zonas diferentes da próstata. Quais?
HPB: zona de transição Neoplasia: zona periférica
909
Cite 1 fármaco e 1 condição clínica que reduzem níveis de PSA
Fármaco: finasterida Condição: obesidade
910
Como é o TR em tumores T1-T4. de próstata?
911
Que alteração do PSA significa recidiva bioquímica em paciente tratado pra CA de próstata com prostate ou radio?
Prostatectomia: PSA >0,2 Radio: PSA 2 pontos acima do nadir (1-2 anos pós radio)
912
CA de próstata: quais os tipos histológicos que impossibilitam vigilância ativa?
Carcinoma intraductal Carcinoma cribiforme
913
CA de próstata: qual exame de imagem costuma ser utilizado para auxiliar na realização de fusão de imagem e localização de nódulos suspeitos?
RM multiparamétrica
914
CA urotelial de bexiga: características gerais
RE-RTU: confirmar achados e evitar subestadiamento
915
Tumor urotelial
916
Como investigar hematúria micro em indivíduos de baixo, intermediário ou alto risco?
*Questão falava sobre pedir TC direto quando suspeita é urotelial alto
917
Neo-bexiga ortotópica e conduto ileal a bricker. Qual é continente e qual não é?
Ortotópica é continente, mas absorve mais escórias nitrogenadas > fazer pra paciente com shape bom
918
CA renal: características gerais
Biópsia aqui só se dúvida diagnóstica Seguimento 2F: follow com TC em 6 meses/ 1 ano Sd Von-Hippel-lindau (VHL): associação com ca de células renais
919
A anemia falciforme está associada ao aparecimento de qual tipo de CA renal? Qual o prognóstico?
Medular Péssimo
920
Qual câncer renal está associado a DRC terminal?
Papilar
921
Esclerose tuberosa apresenta forte relação com qual tipo de tumor renal?
Angiomiolipoma
922
Doença de Hirschprung: características gerais
Aganglionose congênita do cólon QC: obstrução intestinal baixa. Atraso na eliminação do mecônio (>48 horas), evacuações em pequena quantidade e em menor frequência, eliminação de fezes explosivas após estímulo retal. CD: lavagem intestinal com SF0,9% morno, para o alívio da obstrução intestinal e exames Após a confirmação diagnóstica, o tratamento cirúrgico: abaixamento de colonendorretaltransanal (procedimento de De La Torre-Mondragon).
923
Pé diabético: características gerais
Lesão não isquêmica > pulsos palpáveis, não é arterial Pé de Charcot: desabamento do arco plantar Ocorre mudança dos pontos de apoio para ossos do tarso, neuropatia DM> úlceras de pressão, perda de arquitetura Pode fazer dedo em garra ou martelo Primeira medida: palpar pulsos
924
Gangrena gasosa no pé diabético: características gerais
Fasceíte necrotizante, complicação Crepitação de SC Rápida progressão para choque e perda do membro Debridamento cx Amputação aberta caso seja necessário
925
No que consiste o teste probe-to-bone?
Inserção de sonda em lesão para verificar contato com osso
926
Exame de imagem bom para osteomieliet
Cintilografia com leuco marcados
927
Divida as vasculites de acordo com o tipo de vaso acometido
Takayasu: sem pulso, circulação colateral, mais mulher, causa estenose > normalmente assintomática devido a colateral Arterite de células gigantes: estenose carótida, subclávia, cefaleia, alteração visual, claudicação de mandíbula e MS, cefaleia. Biópsia de artéria temporal. PAN: acometimento de ramos da artéria renal e esplênica, reação cruzada com hepatite. Aneurisma. Kawasaki: lingua de framboesa, imunoglobulina, pode fazer aneurisma de coronária Behcet: úlceras orais e genitais e uveíte, micropatergia, aneurismas de vasos pulmonares
928
Tromboangeíte obliterante: características gerais
Não é vasculite Evento intraluminal, não na parede do vaso > trombose de artérias e veias, com colateralização de artérias com aspecto espiralado Desencadeada pelo tabagismo, causa de isquemia em pacientes jovens, difícil revasc
929
Sd do desfiladeiro torácico: no que consiste? Quais as patologias?
Conjunto de doenças que tem em comum a compressão das estruturas anatômicas do espaço costoclavicular - artéria subclávia, veia subclávia e plexo braquial Trombose sem explicação em jovem, pensar nisso + comum: compressão costoclavicular Única que não pode cursar com trombose venosa: hipertrofia do escaleno
930
CA de pulmão: manejo de nódulo pulmnar
Parte sólida e parte em vidro fosco: risco de malignização também (neo começa assim) <8mm: seguimento com TC a cada 6 meses por 2 anos
931
Nódulo pulmonar: quais os padrões benignos de calcificações pulmonares? E a maligna?
Sugestiva de malignidade: excêntrica
932
Neoplasias pulmonares costumam dobrar de tamanho em 6-12 meses. Se dobra em <6, pensar em que?
Etiologia infecciosa, como histoplasmose
933
Qual a localização mais comum de neoplasia de pulmão?
Primária: lobos superiores Metástase: + inferiores Benignas: + inferiores
934
Qual a indicação de rastreamento de CA de pulmão?
MS: ainda não tem 55-75 anos (questão trouxe 50-80) Tabagistas Abstêmio (15a) 30 maços/ano (questão trouxe 20)
935
CA de pulmão: qual o subtipo mais comum? Qual o mais relacionado com cigarro?
Adenoca CEC
936
Tumor carcinoide de pulmão: características gerais
Grupo de CPNPC (adeno é o mais comum) Mulher jovem, não tabagista Clínica de hemoptise Atípico: necrose tumoral, >=2 mitoses, não indolente Lesões endobrônquicas, facilmente sangrantes
937
CEC de pulmão: características gerais
Também é da linhagem neuroendocrina Agressivo Mesmo pequeno, faz linfonodomegalia importante> pode fazer sd da VCS Também
938
Sd da Veia Cava Superior: características
Edema facial Edema de MMSS Telangiectasias
939
Sd de Claude Bernard-Horner: características gerais
Tumores do sulco superior do tórax, como CA de ápice pulmonar, tumor de pancoast Tríade de horner: Anidrose, ptose palpebral, miose > se associados a perda de força/dor em MSD, sd de pancoast Se tiver isso, provável CA avançado
940
Critérios para ressecar meta pulmonar
Primário controlado - absoluta Meta ressecáveis (todas) - absoluta Intervalo livre de doença >2anos - relativa <4 nódulos - relativa
941
Estadiamento e manejo CA de pulmão:
Começa com não invasivos > se sinais de meta ou doença avançada (>4cm): mediastinosc ou ebus - EBUS vs mediastinoscopia: sensibilidade igual, mas mediastinoscopia tira linfonodo inteiro e permite analise completa, EBUS só citologia. Mediastinoscopia: padrão ouro O que difere 2a e 2b: carga de doença (2 cadeias positivas, 2b) em cadeia MEDIASTINAL. A distância ou contralateral, já é no mínimo n3. Ergoespiro <10: contraindicada cx
942
Quais os segmentos pulmonares:
Direito: 10 Superior: 1 2 3 Médio: 4 e 5 Inferior: 6, 7, 8, 9 e 10 Esq: 9 Superior: 1+2, 3, 4 e 5 Inferior: 6, 7+8, 9 e 10
943
PET confirma meta?
Não! Pode brilhar por outras razões
944
Qual o tipo de cx preferencial pra neo de pulmão?
Lobectomia pulmonar com linfadenectomia hilar e mediastinal
945
Qual a principal via de disseminação de neo de pulmão?
Hematogênica
946
Meta pulmonar costuma ser espiculada ou arredondada?
Arredondada
947
CCR: Carcinogênese
APC > B-catenina > K-Ras > P53 10 anos pra isso acontecer, em média APC, p53, DCC: supressores tumorais KRAS: proto-oncogene KRAS: displasia > adenoma
948
CCR: rastreamento
45-75 anos com colonoscopia a cada 10 anos (preferencial) - lugares falam 85 Se HF, 40 anos ou 10 anos antes do caso
949
CCR: estadiamento
Colonoscopia completa TC abdome e tórax CEA Cólon (TC), reto (RM)
950
CCR: tipos de pólipo
Tubular: melhor prognóstico Tubuloviloso: prognóstico intermediário Viloso: pior prognóstico
951
CCR: tratamento
Colon e reto intraperitoneal: margens livres + linfadenectomia - 12 linfonodos. Margem 5cm Reto extraperitoneal: neoadjuvância (QRT para T3/T4 ou N+) + retossigmoidectomia e excisão total do mesorreto Amputação reto-abdominal (colostomia definitiva): se acometimento de esfíncter externo/ levantador do ânus
952
Se meta hepática + CCR: como manejar?
Via de regra: opera Se reto extraperitoneal: considerar neoadjuvância antes
953
Hemorroida interna: graus
954
Hemorroida: manejo
Interna: G2: ligadura elástica ou escleroterapia G3 e G4: cirurgia Externa: trombose de repetição, insucesso tto clínico, estético
955
Quais são as técnicas cirúrgicas para hemorroida?
Hemorroidectomia: Miligan-Morgan (deixa aberto) e Ferguson (deixa fechado) - padrão ouro, trata hemorroida interna e externa, mas dói depois Técnicas não excisionais: PPH ou THD - só hemorroida interna, prolapso circunferência.
956
Fissura anal: características e manejo
Aguda <6s, crônica >6s Crônica: hipertrofia esfincteriana, ulceração esbranquiçada, plicoma sentinela, papila hipertrófica Local típico: linha média posterior; se em local atípico pensar em causas secundárias como HIV chron neo sífilis tb Manejo: MEV para melhora hábito evacuatório Se não melhorar quadro agudo > medicação para mexer no tônus: BCC ou nitroglicerina tópica Quadro crônico: BCC ou nitroglicerina tópica direto e considerar esfinterectomia (com ou sem botox)
957
Abscesso perianal: características gerais e regra de Parks
Infecção/inflamação das glândulas de Chiari 50% evoluem para fístulas perianais Regra de Parks
958
Que tipo de abscesso anorretal pode estar associado com processos inflamatórios intraabdominais?
Supraelevador
959
Prolapso retal em pacientes com alto risco cx: qual procedimento indicado?
Retossigmoidectomia perineal (altemeier)
960
PAF: características gerais, screening
Mutação do gene APC, herança autossômica dominante +100 pólipos adenomatosos no cólon Se vejo 1 pólipo, risco é igual da população geral. Mas considerando todos, risco de CCR é 100%. Screening começa com 12 anos, e quando tem pólipo, faz anual Protocolectomia com bolsa ileal aos 15-20 anos
961
PAF: Sd de Gardner
PAF + tumores desmoides, cistos epidérmicos, osteomas, dentes supranumerários Tumores desmoides: cx não tão bom aqui apesar de poder fazer, normalmente começa com tamoxifeno etc
962
PAF: Sd de Turcot
PAF + tumores cerebrais
963
Sd Lynch/HNPCC: características gerais, rastreamento
Aumento risco CCR, endométrio, pelve renal, delgado, estômago, ovário. Pode se utilizar de pólipos já existentes, mas processo todo fica mais rápido Instabilidade de microssatélites: MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 Rastreamento: colonoscopia a partir de 20 anos, USTV, U1.
964
Sd de Lynch: como prever chance do paciente ter?
Critérios de Amsterdam
965
Sd de Peutz-Jeghers: características gerais
Mutação gene STK11 - QC Geralmente descoberta através de intussuscepção na infância Pigmentação mucosa oral e perianal Predispõe a ter hamartomas: não viram câncer mas fazem muito problema TGI CCR, pâncreas, mama, ovário etc
966
Sd de Cowden: características gerais
Tumores hamartomatosos no TGI e outros locais, com potencial pra malignizar Maior risco de CCR endométrio mama tireoide e rim Lesões mucocutâneas
967
Nome da sd associada a tumores hamartomatosos de cólon, que gera diarreia crônica perdedora de proteínas e desnutrição?
Sd de Cronkhite-Canada + idosos e orientais
968
Polipose associada ao MUTYH: características gerais
Sd autossômica recessiva Pacientes com pólipos adenomatosos colorretais, principalmente em colon direito, onde foi excluido mutação gene APC
969
Mediastino: pensar em qual tumor de acordo com compartimento?
Anterior: timoma Médio: linfoma Posterior: schwanomma
970
Timoma: características gerais
- Etiologia: Miastenia gravis: 30% dos pacientes com MG tem mimoma; fraqueza que piora ao longo do dia Anti-AChR 80% - Tto: pacientes se beneficiam da cx mesmo sem miastenia. Evitar na crise miastênica. Melhor marcador de bom prognóstico: ressecção R0 I: cx II, III: cx + rt IV: cx + rt + qt
971
Classificação de Osserman: qual é e a qual doença se refere?
Miastenia gravis
972
Schwanoma: características gerais
Tumor benigno, de mediastino posterior, que nasce da bainha do nervo, e pode entrar no canal vertebral e comprimir medula
973
TGC de mediastino: características gerais
Mediastino anterior 3 tipos: teratoma maduro, seminomatosos e não seminomatosos - Não seminomatosos: praticamente exclusivos de homens, 80% tem meta ao diagnóstico. Alfa-feto e beta-hcg positivos!
974
Em que complicação pensar em paciente usuário de maconha e que se apresenta com edema com crepitação em região cervical?
Pensar em pneumomediastino Interna e observa, cuidados pra não virar pneumotórax
975
Derrame pericárdico: achados ecocardio
Restrição ao enchimento ventricular Colabamento átrio direito Colabamento diastólico VD Dilatação de VCI com ausência de colapso >50%
976
Qual o principal foco de mediastinite?
Odontogênico
977
Lei de Poiseuille: no que consiste e como interpretar?
Lei que determina o fluxo laminar em um acesso periférico Quanto maior o comprimento, menor o fluxo. Qto maior a largura, maior o fluxo.
978
Titulação guiada com BIS: o que é?
Cálculo derivado das ondas do EEG Mais próximo de 100: mais acordado Nível optimo para cx: entre 40-60
979
Qual a particularidade da cetamina, precede e do óxido nitroso em relação ao BIS?
Cetamina e óxido nitroso: aumento do BIS mesmo sem consciência Precedex: redução do BIS enquanto aumenta potências em frequências baixas
980
Ondas de capnografia: interpretação
Enfisema: ondas cada vez mairoesfago: vão diminuindo Último: barbatana de tubarão, broncoespasmo
981
Quando a monitorização da temperatura é obrigatória na cx?
>30min
982
Quais os sinais de rigidez muscular associados ao uso de opioides?
Aumento do tônus muscular (tórax rígido), disfonia, fechamento das pregas vocais
983
Quando há risco da síndrome da infusão do propofol? Quais os sintomas?
Risco se doses >4mg/kg/h por >48h Sintomas: bradicardia refratária + esteatose hepática + acidose metabólica inexplicada + insuficiência cardíaca aguda + rabdomiólise + CPK aumentada + arritmias
984
Quando não usar succinilcolina?
985
Qual o mecanismo principal do etomidato? Quais os principais efeitos adversos?
Agonista GABAa
986
O óxido nitroso aumenta o risco de __
NVPO
987
Drogas usadas na IOT: características peculiares de cada uma
Fentanil: simpatolítico, hipotensor, pode fazer tórax rígido Midazolam: hipotensor Propo: hipotensor Etomidato: cardioestável, mioclonia, insuficiência adrenal se sepse Cetamina: preserva drive respiratório, bom pra broncoespasmo, pode fazer hiper ou hipo mas é estável Succinil: hipercalemia, rabdomiólise, hipertermia maligna etc
988
Anestésicos locais: diferenças entre classes e mecanismo de ação
Agem através do bloqueio de canais de sódio voltagem dependentes Bases pouco insolúveis em água Potência: quanto maior a lipossolubilidade, maior a potência Duração: quanto maior a ligação proteica, maior a duração Latência: relação a pH/pKa - Reduzem latência: bicarbonato de sódio aumenta pH, aquecimento do AL reduz pKa
989
Anestésicos locais: doses
Adrenalina: aumenta duração do anestésico local, absorve menos (por isso pode fazer dose maior)
990
Toxicidade sistêmica associada ao anestésico local - LAST: características e manejo
991
Raquianestesia vs peridural
Peridural: qualquer altura da coluna, raqui abaixo do cordão Raqui: fibras C e A, peridural pode escolher se faço só as mais finas ou todas (mais ou menos concentradas)
992
Qual o nome da técnica usada na peridural?
Dogliotti
993
Qual o melhor exame para elucidar nódulo hepático?
RM abdome superior, preferencialmente com contraste hepatoespecífico
994
Qual lesão hepática mais sangra?
Adenoma
995
CEC de canal anal: FR, QC, estadiamento
FR: múltiplos parceiros, sexo feminino, IST prévias, idade, HPV (16 e 18) QC: lesão friável, dolorosa (abaixo da linha pectínea, inervação somática, epitélio pavimentos da ectoderme) Dx: exame sob narcose, biópsias Estadiamento: palpação da virilha/ TC tórax e abdome/ RM pelve/ PETCT
996
CEC de canal anal: tratamento
T1: <5cm
997
No que consiste a doença de Bowen? Como maneja?
CEC in situ Ressecção local, crioterapia, imiquimode, 5-fluorouracil tópico
998
Condiloma acuminado: quais tipos de HPV? Manejo?
6 e 11 Excisão local, crioterapia, imiquimode, ATA
999
Qual o nome do tumor anal da doença de Paget?
Adenocarcinoma intraepitelial de glândulas apócrinas do reto
1000
HDA não varicosa: etiologia
1. Úlceras gastro-duodenais (pépticas) 2. Esofagite 3. Gastrite 4. Duodenites 5. Angiodisplasia 6. Mallory Weiss
1001
HDA não varicosa: limite anatômico
Clássica: proximal ao ângulo de treitz Atual: proximal a papila duodenal maior
1002
HDA não varicosa: manejo
- Pré-EDA: ressuscitação hemodinâmica + hemotransfusão + IBP/ eritromicina/ Não fazer TRANSAMIN - EDA: em 24h ou 12h refratários (controverso) Forrest 1: injeção de adrenalina + método térmico e/ou mecânico Forrest 2a: terapia térmica ou mecânica ou esclerosaste +- adrenalina (isolada nunca) - Pós EDA: Se ressangrar > nova EDA, pode tentar utilizar método que ainda não usou ou fazer OTSC > se refratário, angioembolização > se voltar a sangrar, cirurgia IBP 12/12h por 3 dias até Forrest 2b Solicitar pesquisa de h.pylori DEPOIS, na hora a sensibilidade diminui
1003
HDA não varicoso: no que consiste dieulafoy e como trata?
Malformação arterial de vaso submucoso, muitas vezes com foco não identificado, tratado com métodos mecânicos.
1004
Manejo antiagregantes plaquetários e anticoagulantes no paciente com HDA não varicosa
- Antiagregante Primária: suspende Secundária: mantém Dupla: tira o outro e deixa AAS - Anticoagulante: suspende varfarina se instável/ RNI alterado (>2), prescreve vitamina K e concentrado de complexo protrombínico (ou PFC se indisponível)
1005
Qual o alvo de Hb de pacientes com HDA varicosa?
7-8
1006
HDA: a correção da plaquetopenia com PFC objetiva qual valor de plaq?
50 mil
1007
HDA varicosa: tratamento pré EDA
Hemoderivados: se Hb <7/ não há limite mínimo de plaqueta (a princípio 50k)/ RNI não avalia hepatopata Drogas vasoativas: mantém 2/5 dias mesmo com controle do sangramento. Terlipressina/octreotide/ somatostatina Terlipressina: pode fazer hipernatremia ATB: ceftriaxona 1g 7d/ eritromicina antes da EDA Lactulose se EH TC ou RM de abd para descartar CHC que poderiam fazer shunt intravenoso
1008
HDA varicosa: EDA
EDA em até 12h da admissão hospitalar - Varizes esofágicas Ligadura elástica Refratário: prótese/ balão SB/ TIPS Recorrente: nova EDA/ TIPS - Varizes gástricas GOV1 ligadura elástica/ cianoacrilato GOV2 e IGV1 cianoacrilato/ ECOeda e coil Refratária: BRTO/ balão SB/ TIPS Recorrente: BRTO/ tips/ cianoacrilato + ecoEDA e coil
1009
HDA varicosa: pós EDA
Extubar o mais precoce possível Suspender IBP assim que ver que não é úlcera a etiologia Reintroduzir dieta oral
1010
Duas possibilidades terapêuticas não definitivas na falha do tratamento EDA de HDA varicosa, duração máxima de cada uma
Balão de Sengstaken-Blakemore: no máximo 24h, alto risco de complicação (esse dá pra usar pra varizes gástricas) Stent esofágico: até 14d (esse não dá pra usar pra varizes gástricas)
1011
No que consiste este procedimento?
TIPS Desvia sangue da porta pra cava, diminuindo hipertensão portal e sangramento varicoso
1012
O que é DAPE e qual sua indicação?
Derivação azigo-portal com esplenectomia Usada na falha do tratamento endoscópico na HDA varicosa por hipertensão portal secundária à esquistossomose
1013
Orientação quanto a modo de uso do balão de SB
Insuflar balão gástrico com 200ml de ar e o esofágico em torno de 25-40mmHg
1014
Mallory-Weiss: manejo
90%: terapia de suporte, maioria é autolimitado Se precisa tratar, normalmente faz adrenalina, eletrocardiograma, escleroterapia, plasma de argônio etc
1015
Classificação Child-Pugh e valores
1016
Qual a medicação preferível pra profilaxia secundária de HDA varicosa?
Carvedilol
1017
Em pacientes Forrest IIb, remove coágulo pra avaliar o leito?
Sim
1018
EDA: corpo estranho - em quanto tempo fazer?
1019
Espinha de peixe pega no raio-x?
Não, tem que pedir TC
1020
HDB: fluxo de manejo diagnóstico
- Instável/maciça: monitorização > estabilização > EDA > arteriografia ou cirurgia - Estável (não maciça): EDA da mesma forma, porém colono COM PREPARO dentro de 24h Colono positiva? trata segundo Negativa? Cintilo com hemácias marcadas, arterio, angioTC Tudo negativo? Investiga como HDM (enteroscopia)
1021
HDB: indicação transfusão antes do exame endoscópico
INR >2,5 Plaquetas <50k Hb <5
1022
O sangramento de origem diverticular é de qual origem?
Origem arterial
1023
Classificação de Yamamoto serve para que?
Lesões vasculares intestino delgado
1024
Polipectomia: mais comum sangrar na hora ou tardio? Como maneja?
Tardio Epinefrina com termo, hemoclipe, argônio
1025
Terapia para lesão actínica no reto
Argônio
1026
Angiodisplasia intestinal: melhor técnica se HDB
Argônio
1027
HDM: limites anatômicos
Ângulo de Treitz até válvula ileocecal Bancas: papila duodenal maior> ileo terminal
1028
HDM: manejo de investigação e tratamento
EDA Colono Se EDA e colono negativas: enteroscopia ou cápsula (sensibilidade e especificidade iguais, normalmente começa com CÁPSULA!!!) Também dá pra fazer enteroRM, enteroTC Enteroscopia: capacidade terapêutica, padrão ouro, normalmente faz mais depois que foco já foi encontrado Instabilidade: cx/ enteroscopia intraop ou arteriografia
1029
O que é HD obscura?
Se fez colono, EDA e investigou intestino delgado e ainda assim não achou etiologia do sangramento
1030
Fraturas de face: conceitos
Ossos que compõem órbita (7): frontal, lacrimal, etmoide, esfenoide, palatino, zigomático, maxila *Disjunção dento-alveolar: transversal
1031
Nas fraturas orbitais em blow-out, qual reflexo pode aparecer?
Reflexo óculo-cardíaco Náuseas/ vômitos, bradicardia e hipotensão Decorre do aprisionamento de alguns músculos da movimentação ocular extrínseca no interior do seio maxilar
1032
Qual o achado clássico das fraturas naso-órbito-etmoidárias?
Telecanto traumático, aumento da distância entre cantos mediais dos olhos devido à desinserção do tendão central medial
1033
Condição que transforma trauma nasal em emergência cirúrgica
Hematoma de septo
1034
Paralisia facial: manejo gereal
Lagoftalmo (olha fica aberto) pode fazer úlceras de córnea> colírio, pomada, oclusão ocular, peso de ouro Toxina botulínica Cirurgias: estáticas e dinâmicas Tempo máximo de musculatura viável pós lesão do nervo: 24 meses
1035
HPB: características gerais (tabela)
Score que quantifica de forma objetiva os sintomas: IPSS
1036
HPB: LUTS
1037
HPB: tratamento medicamentoso
Oxibutinina: associa se paciente com muitos sintomas de armazenamento, mas sem resíduo pós miccional aumentado
1038
HPB: cirurgia
Indicações: refratariedade ao tratamento medicamentoso, RUA, cálculos vesicais, ITUs, IRA/hidronefrose
1039
O que pensar perante paciente no pós op de RTU para HPB que evolui com alteração neurológica?
Intoxicação hídrica pela absorção de líquido hiposmolar usado no procedimento > hiponatremia
1040
Tumor de testículo: características gerais (tabela)
Seminomatosos: prognóstico melhor O que mais atinge jovens: não seminoma
1041
Em caso de suspeita de neo de testículo com marcadores normais, faz biópsia ou direto orquiectomia?
Orquiectomia radical via inguinal
1042
Incidentalomas adrenais: características gerais
Causa mais comum: adenoma Washout lento é sinal do mal também
1043
Como é a drenagem venosa das adrenais?
Veia adrenal direita > veia cava Veia adrenal esquerda > veia renal esquerda
1044
Qual a regra dos 10% para feocromocitoma?
10% bilateral 10% maligno 10% extra-adrenal
1045
Zonas da adrenal e qual delas não sofre atrofia em caso de falência da hipófise
Glomerular não atrofia porque é regulada pelo SRAA
1046
CEC de pênis: características gerais (tabelas gerais)
Eritroplasia e doença de bowen: 16 e 18 Buschke-lowenstein: 6 e 11 Fator protetor: circuncisão neonatal Quando tem linfonodo + > linfadene bilateral
1047
TVP: ferramentas diagnósticas
- EF: pouca sensibilidade e acurácia (homens dor à dorsiflexão do pé, bandeira pouca mobilidade da panturrilha) - Score de Wells: probabilidade pré teste, triagem de casos de alto e baixo risco >2 = alto risco = doppler! Baixo risco = d-dímero para exclusão - Doppler: perda de compressibilidade no modo B, ausência de fluxo, perda de facilidade ao fluxo com a respiração
1048
Flegmasia: no que consiste?
Complicação da TVP, gangrena venosa Aumento da pressão pós capilar pela congestão determina piora de perfusão Faz hipoperfusão, pulsos não palpáveis etc Normalmente melhora com tto da TVP, mas pode ser necessário tto cirúrgico (fibrinólise, trombectomia farmacomecânica)
1049
TVP: manejo
HBPM e HNF: anticoagulação parenteral para internados Varfarina: inibidores vitamina K DOAC: inibidores de fator Xa Tempo: no mínimo 3 meses, talvez indefinidamente
1050
Flebite: características gerais
Trombose de veia superficial Se não estiver próxima do sistema venoso profundo pode receber tratamentos locais e AINE, próxima ao sistema venoso profundo deve ser anticoagulada
1051
Síndrome pós trombótica: características gerais
Sequela da TVP Insuficiência venosa crônica, varizes, edema Consequência primariamente de tratamento inadequado na fase inicial da TVP ou de tromboses muito extensas
1052
Filtro de VCI: indicado para quem?
Pacientes com TVP de MMII que não podem anticoagular ou que apresentam embolização (TEP) mesmo na vigência de anticoagulação adequada
1053
TVP associada ao câncer: qual a melhor droga?
HBPM
1054
Critérios de Wells
1055
No que consiste a síndrome artrite-dermatite causada pela gonorreiar?
Dermatite + tenossinovite + poliartralgia Manejo: ceftriaxona
1056
Sarcoma de Ewing: epidemiologia e aspecto no exame de imagem
<10 anos: mais comum, >10 anos: 2 mais comum Raio-x: casca de cebola
1057
Osteossarcoma: epidemiologia e aspecto no exame de imagem
Mais comum no adolescente e adulto
1058
Osteoma osteoide: característica específica do QC
Dor noturna que melhora com AAS ou AINE
1059
Barlow e Ortolani: qual luxa e qual reduz? Como faz diagnóstico de DDQ?
Barlow luxa, ortolani reduz Se fatores de risco intrautero, faz USG até 6 meses
1060
Adolescente acima do peso com dor no quadril: pensar em qual condição? Nessa condição, o que se encontra no EF?
Epifisiolistese da cabeça femoral EF: sinal do obturador e sinal de Drehmann
1061
Dor articular + IVAS na pediatria: pensar em qual quadro?
Sinovite transitória
1062
Qual o tratamento da displasia do desenvolvimento do quadril entre 0-6 meses? E entre 6-18?
0-6: colete de pavlik 6-18: gesso pélvico podálico
1063
Fraturas extra-articulares vs articulares
Fraturas extra-articulares: consolidação indireta, não tem problema ter calo. Estabilidade relativa Fraturas articulares: consolidação direta (SEM calo), estabilidade ABSOLUTA, ou seja, cirurgia
1064
Fraturas expostas: manejo
- Regra dos 5A ATLS ATB (de acordo com gustilo e Anderson) Antitetânica Analgesia Alinhamento Estável e boas condições do membro: tratamento definitivo Instável ou complexa: escore de MESS
1065
Classificação de Gustilo e Anderson e ATB a ser usado
I e II: cobrir gram +. cefazolina/cefalotina ou vanco se risco de MRSA III: cobrir gram + e -. Ceftriaxona ou cefazolina/cefalotina + aminoglicosídeo
1066
Escore de MESS
2 a 6: controle de danos 7+: amputação
1067
Fratura de ossos longos + alteração NC + alteração respiratória + petéquias: pensar em que?
Síndrome da embolia gordurosa
1068
Trauma em membros + dor desproporcional + muito edema: pensar em que?
SCA - afeta microcirculação, NÃO esperar ausência de pulsos para tratar, isso só acontece tardiamente
1069
Fraturas pediátricas: nome pra fratura em compressão e fratura incompleta
Tórus: compressão Galho verde: incompleta
1070
Criança com dor no cotovelo ao ter sido levantada: pensar no que e qual a conduta?
Pronação dolorosa Redução com manobra de Patterson e alta
1071
Crianças do sexo masculino + dor na TAT, principalmente relacionada a EF, pensar em qual quadro?
Osgood Schlatter
1072
Crianças do sexo feminino + dor crônica ao subir escada, sentar, pensar em qual quadro?
Condromalácea
1073
Quanto tempo demora para serem formados os calos cartilaginoso e ósseo?
Cartilaginoso: 2 semanas Ósseo: 6-8 semanas
1074
No caso de fraturas fisárias em ossos em desenvolvimento, qual fise se fraturada tem mais chance de alteração do crescimento ósseo longitudinal?
Distal
1075
Classificação de Salter-Harris para fraturas fisárias
I e 2: tratamento conservador 3 e 4: mais graves, intervenção cx etc
1076
PICC pode ser passado por profissionais não médicos?
Pode
1077
Portocath, permcath, cateter de hickmann: quais são implantáveis e quais são semi, permanência
Portocath: totalmente implantável, longa permanência Permcath: semi-implantável, longa permanência, alto fluxo Hickmann: semi implantável, longa permanência, não é de alto fluxo
1078
Ferimento descolante: manejo paciente instável
1079
Ferimento descolante: manejo paciente estável
1080
Pólipo de VB: características gerais
Diagnóstico incidental na maioria das vezes Minoria tem associação com CA de vesícula - principal correlação com risco é o tamanho USG inconclusiva deve ser repetida com examinador inexperiente Alta suspeição para CA = estadiamento Na prova = CEP e pólipo é igual a CIRURGIA sempre que possível Crescimento >= 4mm em um ano indica cirurgia
1081
Pólipo de VB: aspectos ultrassonográficos
15-20mm: cirurgia sempre (tem prova que considera >10mm) >20mm: colecistectomia oncológica, com ressecção ampliada do leito hepático e linfadenectomia do hilo
1082
Pólipos de VB: causas benignas
1083
Qual nome do pólipo benigno de VB que preocupa pelo risco de evoluir para CA?
Adenoma
1084
Pólipo faz sombra acústica posterior?
Não
1085
Cistos biliares: epidemiologia, classificação, manejo
Maioria são congênitos Mais prevalentes: 1 (+) e 4 - anomalias da junção biliopancreática, tem risco para neoplasia de VB Dx: USG, RM (padrão ouro) e CPRE (p. ouro p/ doença de caroli) Classificação de Todani 1: excisão e derivação BD 2: ressecção (divertículo verdadeiro) 3: excisão transduodenal/ unroofing 4a: excisão e derivação BD + hepatectomia dos segmentos acometidos 4b: excisão e derivação BD 5: hepatectomia ou tx hepático
1086
CA de VB: epidemiologia, dx, manejo
- Epidemio: Infrequente, porém altamente fatal Mais comum em idosos e mulheres - Manejo: Restrito à mucosa (T1a): colecistectomia Acomete muscular própria (T1b) ou camadas mais profundas: ressecção radical Reoperação radical + QT adjuvante se T2 ou N+
1087
Classificação de Bismuth-Corlette
Tipo 2: Klatskin
1088
Lesão iatrogênica de VB: causas, padrão, QC, dx
Principal causa: colecistectomia Maior parte é reconhecidas no pós op Precoce: fístula biliar Tardio: estenose cicatricial Pode levar o paciente a situação de colestase crônica > cirrose biliar secundária Lesão vascular associada mais comum: artéria hepática direita Melhor avaliação anatômica: ColangioRM ou colangiografia por CPRE
1089
Estenose cicatricial de vb VS fístula biliar: QC
Estenose cicatricial: icterícia obstrutiva, episódios múltiplos de colangite, prurido > semanas/meses após Fístula biliar: coleperitônio/biloma, febre e dor abdominal, icterícia > pós op precoce
1090
Lesão iatrogênica VB: manejo
- Intraop: depende da expertise do cx e do hospital - Pós op - agudo? não manda pra cx Drenagem + descompressão endoscópica da VB
1091
Lesão iatrogênica de VB: classificação de Bismuth-Strasberg
- A: clipe do ducto cístico que caiu, ducto de luschka, ducto do leito hepático da VB que tá vazando bile, que comunica com VB principal etc > baixo débito mantém drenagem, maior faz papilotomia endoscópica - B e C: ducto hepático posterior direito (Segmento 6 e 7) B: ligou. Derivação biliodigestiva se viável - se tardio, hepatectomia do segmento 6 e 7 C: seccionou. Dreno, avalia condição local, drenagem perc e depois tenta ver se dá pra derivar ou fazer hepatectomia - D: rafia primária em alguns casos; derivação - E: do 1 ao 5 vai progredindo estrago
1092
Estudo urodinâmico: indicações
1093
Estudo urodinâmico: fase cistométrica e miccional
1094
Estudo urodinâmico: como interpretar os valores de referência da pressão de perda da água (VLPP)?
Valores abaixo de 30 > deficiência esfincteriana Acima de 60-90 > hipermobilidade do colo vesical
1095
Classifique o paciente de acordo com os resultados de pressão e fluxo no estudo urodinâmico
Alta pressão e baixo fluxo > obstrução Baixa pressão e alto fluxo > paciente normal Baixa pressão e baixo fluxo > hipocontratilidade
1096
Bexiga neurogênica: características gerais
Em crianças, pode ter relação com RVU Se operar, cistoscopia frequente devido ao risco de adenoca de bexiga
1097
Bexiga neurogênica: achado na URCM nos casos avançados
Formato de árvore de natal
1098
Bexiga hiperativa vs bexiga dolorosa
Ambos: dx de exclusão Bexiga dolorosa: dor principalmente ao enchimento, que MELHORA após diurese. Faz cistoscopia, pode ter úlceras de hunner.
1099
Contraindicação antimuscarínicos
Gestação, glaucoma, miastenia gravis
1100
Disfunção erétil: manejo
Contraindicação inibidor fosfodiesterase: uso de nitratos
1101
Doença de Peryronie: no que consiste e qual o manejo?
Consiste em um espessamento fibroso que contrai e deforma o pênis, alterando a forma da ereção
1102
O que caracteriza ejaculação precoce?
Antes de ou até 1min de penetração
1103
Qual o microrganismo causador de uretrite capaz de gerar síndrome de reiter?
Clamídia Outra (essa não faz uretrite): shigella
1104
Qual cresce mais rápido: gonorreia ou clamídia?
Gonorreia
1105
Varicocele: características gerais
Dilatação do plexo pampiniforme Clínica vs subclínica (só no USG) Só indica cirurgia em varicoceles clínicas + alteração de espermograma ou adolescente com falha de crescimento testicular
1106
Varicocele: graus
1: palpável sob valsalva 2: palpável sem valsava 3: visível independente de manobra Só no USG: subclínica
1107
Azoospermias: características gerais
1108
O que é oligozoospermia?
<15 milhões de espermatozoides/ml
1109
O que é astenozoospermia?
<32% dos espermatozoides móveis progressivos no espermograma
1110
O que é teratozoospermia?
<4% de formas normais no espermograma
1111
Qual a idade mínima para vasectomia?
21 anos
1112
Doença renal policiística autossômica dominante: características
Componente familiar Associação com aneurisma SNC Aumenta chance de ITU, hematúria e litíase, DRC
1113
Hipertensão renovascular: características gearis
Causa de HAS secundária Displasia fibromuscular - pacientes mais jovens vs aterosclerose nos mais idosos
1114
Tuberculose genitourinária: características gearis
Leucocitúria estéril Alterações dispersas no TGU Epididimite crônica Tratamento: RIPE 6 meses
1115
No que consiste a síndrome de wunderlich? como maneja?
Hematoma perirrenal espontâneo Manejo: conservador, angioembolização se blush, nefrectomia
1116
Atresia do esôfago: clínica no período pré e pós natal, diagnóstico
Pré-natal: polidrâmnio + sem bolha gástrica Pós natal: salivação aerada, cianose às mamadas, não passa SOG Dx: rx toracoabdominal (contraste) + investigação VACTERL
1117
No que consiste a síndrome de VACTERL?
V: vertebrais A: anomalia anorretal C: cardíacas T: fístula traqueoesofágica R: renais L: limbs (osteomusculares distais)
1118
Atresia de esôfago: manejo
1119
Atresia de VB: é doença congênita?
Não
1120
Atresia de VB: quadro clínico e diagnóstico
Icterícia, acolia fecal e colúria em bebê com aprox 2 semanas de vida, que estava bem antes Abdome escavado em alguns casos
1121
Atresia VB: diagnóstico
USG: cordão triangular fibroso Biópsia: infiltrado neutrofílico, proliferação ductal e plug biliar Labs: BT aumentada às custas de BD
1122
Atresia VB: tratamento
Fase 1. Kasai até 60-90 dias Fase 2. Transplante hepático
1123
Hérnia de Bochdalek: características gerais, QC
Hérnia diafragmática congênita Costuma ser posterolateral esquerda Hipoplasia pulmonar é o mais letal QC: tórax em tonel, abdome escavado, RHA no hemitórax
1124
Hérnia de Bochdalek: manejo
- Pré-natal: Índice pulmão-cabeça <1 (pré natal) = PLUG - Pós natal: IOT SOG ECMO SN DVA Cx só após a estabilidade - se possível, correção sem tela, mas pode ter que usar
1125
Malformações broncopulmonares: tipos
A: Malformação adenomatoide cística congênita (CPAM/MAC) - mais comum B: Sequestro pulmonar C: cisto broncogênico D: enfisema lobar congênito
1126
Malformações broncopulmonares: manejo
Se são assintomáticos, espera até 4 semanas da vida e faz raio-x > tomografia entre 4-12 semanas de vida Lobectomia aos 6 meses
1127
Estenose traqueal: qual a principal causa?
IOT - balão hiperinsuflado, muito tempo de tubo
1128
Estenose traqueal: qual porcentagem de redução da luz traqueal e classificação de Cotton-Myer
>50%
1129
Estenose traqueal: características gerais e manejo
Máscara laríngea vai bem, e não precisa enfiar o tubo até o fim se consegue entubar Inflamada ou >5cm: não faz ressecção e anastomose!!
1130
TQT: pressão não deve ultrapassar quanto?
20-25mmHg
1131
Para que o paciente consiga falar com a TQT, como deve estar o cuff?
Desinsuflado
1132
Bronquiectasia: características gerais
Bronquiectasia: dilatação irreversível dos brônquios > diâmetro do brônquio supera o da artéria correspondente Pode causar sangramentos importantes
1133
Hemoptise volumosa: características gerais
1134
Indicações para implantação de CDI
FEVE <35% NYHA 2-3 Terapia otimizada Expectativa de vida >1 ano Profilaxia primária de morte súbita para pacientes com arritmias ventriculares
1135
Indicações para TRC
FEVE <35% NYHA 2-3 Terapia otimizada Sinusal + BRE (QRS: 150ms)
1136
Indicações para transplante cardíaco
Classe funcional IV persistente Choque cardiogênico VO2 <10ml/kg/min Taquicardia ventricular refratária ou recorrente
1137
Contraindicações transplante cardíaco
>70 anos Hipertensão pulmonar (resistência >5U wood) Neoplasia com risco de recorrência elevado Sd demencial grave
1138
Escala utilizada para priorização de transplante cardíaco
Escala INTERMACS De 1-7: quanto menor, pior A partir de 3, paciente está internado
1139
Qual a principal complicação no pós op imediato de transplante cardíaco?
Disfunção primária do enxerto > uso de dispositivos de assistência temporária (balão, ECMO) podem ser necessários
1140
Qual a principal complicação tardia pós transplante cardíaco?
Doença vascular do enxerto, em média 10 anos após mas começa 1 > angioplastia, revasc, retransplante
1141
Principal medicamento associado a sangramento mediastinal pós op
Inibidores P2Y12: Clopidogrel, ticagrelor, prasugrel
1142
Cardiopatias congênitas acianóticas que causam hiperfluxo pulmonar: quais são e quando não opera estes pacientes
CIA CIV PCA Não opera se sinais de hipertensão pulmonar fixa (resistência >3-5 wood)
1143
O que caracteriza a tetralogia de fallot? Qual sua epidemiologia?
Cianótica mais comum Comunicação interventricular + dextroposição da aorta + estenose pulmonar + hipertrofia VD
1144
Qual a cardiopatia mais comum?
CIV
1145
Qual a principal técnica empregada na TGA? Quanto tempo pra fazer?
Jatene (switch arterial) 1 mês
1146