PEDIATRIA Flashcards

(664 cards)

1
Q

Pneumonia com infiltrado intersticial leva a pensar em que tipo de agente?

A

Atípicos. Mycoplasma, chlamydia.

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2
Q

Quais ATB cobrem atípicos na pneumonia ambulatorial e internamento?

A

Ambu: claritro, azitro
Hospital: ampi

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3
Q

Qual o principal causador de pneumonia complicada?

A

Pneumococo.

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4
Q

Cite complicações do s. aureus

A

Pneumonia necrosante, abscesso, pneumatocele

Mas ainda perde p/ pneumococo

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5
Q

O que significa essa imagem? qual o nome desse sinal?

A

Sinal da água viva. Derrame pleural.

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6
Q

Criança internada por bronquiolite; evolui bem da parte resp. mas começa a fazer febre e irritabilidade alguns dias após. Qual a complicação provável?

A

OMA

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7
Q

Infecção por VSR precisa de qual tipo de precaução?

A

Contato e gotículas

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8
Q

Crepitações inspiratórias podem ocorrer na BVA?

A

Sim

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9
Q

Definição bronquiolite obliterante pós infecciosa

A

Obstrução persistente pós BVA não responsivo a 2 semanas de CTC sistêmico associado a broncodilatador

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10
Q

Qual a complicação crônica mais comum da BVA?

A

Hiperreatividade

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11
Q

A coleta de urina por saco coletor tem alto valor preditivo _? O que fazer se vier positiva?

A

Negativo. Se vier negativo, é negativo mesmo. Se positivo, coletar por SVD.

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12
Q

Se há 2 agentes etiológicos positivos na urocultura, o que isso significa?

A

Contaminação

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13
Q

Fosfomicina pode ser utilizada a partir de quantos anos?

A

12

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14
Q

ITU febril pode usar nitrofurantoína?

A

Não. Pra cistite sim.

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15
Q

Qual o sintoma mais frequente de ITU no lactente?

A

Febre

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16
Q

Tto inicial SIM-P

A

Metilpred 2mg/kg + imunoglobulina + atb amplo espectro até excluir sepse

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17
Q

A SIM-P tem quadro similar com qual doença reumatológica?

A

Kawasaki

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18
Q

Padrão dermato dermatite atópica?

A

Eczema em locais característicos:
Lactentes: face que poupa centro/ sulco nasolabial e superfície extensora
Pre puberes: alta recorrência de infecção secundária por s. aureus, crostas tornam-se melicéricas.
Puberes:: flexuras

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19
Q

Cite duas complicações de dermatite atópica

A

Infecção por s. aureus
Erupção variceliforme de kaposi (eczema herpético)

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20
Q

Diagnóstico dermatite atópica

A

Prurido nos últimos 12 meses += 3 desses:
- Pele seca ou xerose
- Histórico pessoal de RA/ asma ou familiar em <4
- Idade precoce do início do quadro
- Eczema em locais característicos

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21
Q

Tto dermatite atópica

A

1a linha: CTC, 2a linha: inibidores de calcineurina.

Lactente, face, períneo, axila, leve: hidrocortisona

Mais velhos, regiões mais extensas, quadros mais graves: mometasona, betametasona, clobetasol

Pode usar inibidores de calcineurina > 2 anos se contraindicação CTC ou área face e pregas

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22
Q

De acordo com o que os CTC são classificados como mais ou menos potentes?

A

*Lembrar que CTC é classificado como mais ou menos potente de acordo com a vasoconstrição

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23
Q

Adianta usar anti-histamínico no tto de dermatite atópica?

A

Só se manifestações atópicas associadas como rinite e conjuntivite alérgica. Mecanismo da DA não envolve histamina de forma central.

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24
Q

Diferença entre uso de forma reativa ou proativa na dermatite atópica

A

Reativa: dermatite leve
Proativa: formas moderadas e graves > aplicar 2x semana nas áreas que ocorrem a lesão, diminui risco de crise

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25
Qual é o dx?
Eritema tóxico
26
Características eritema tóxico
1-4 dias, com pico de incidência 2-3 dia: criança não nasce com ela Dura: poucos dias, autolimitado Etiologia: desconhecida, coleções eosinofílicas Vesículas, pápulas, pústulas rodeadas por halo eritematoso, que se distribuem universalmente e poupam palmas e plantas Sem tto específico
27
Qual é o dx?
Melanose pustulosa transitória
28
Características melanose pustulosa transitória
Aparece ao nascimento Dura: pústulas dias, manchas hiperpigmentadas semanas Etiologia: neutro + poucos eosino Lesões vesiculopustulosas > descamação em colarete > mancha hipercrômica. Distribuição universal, não poupando palma e planta. Sem tto específico
29
Qual o dx? Subclassificação?
Miliária: cristalina e rubra
30
Características miliária
Cristalina: 5-8d I Rubra: >1 semana Dura: poucos dias, autolimitado Causada por obstrução de glândulas sudoríparas, ocorre mais em temperaturas mais quentes. Cristalina: vesículas superficiais, sem eritema Rubra: mais profunda, flogose Ocorrem em face, couro cabeludo, porção superior do tronco Evitar aquecimento
31
Características hiperplasia sebácea
Ocorre no primeiro mês, por glândulas sebáceas hiperplásicas, que geram lesões papulares amareladas múltiplas, em dorso nasal e região malar, sem necessidade de tto específico
32
Características cistos de milia
Ocorre nas primeiras semanas de vida, dura poucas semanas/ meses, devido a cistos de inclusão epidérmica Pápulas peroladas, levemente endurecidas, em região frontal e mento principalmente. Se em palato > pérolas de Epstein Sem tto específico
33
Características bolhas de sucção
Bolhas solitárias ou erosões que ocorrem por succão vigorosa do RN no período intraútero Ocorre em dedos, dorso mão, antebraço Sem tto específico
34
Qual o dx?
Mancha salmão
35
Características mancha salmão
Aparece ao nascimento, com melhora gradativa e desaparecendo até o 3o ano; se ficar, normalmente é a occipital que fica Ocorre por ectasia vascular, imaturidade do sistema autonômico Mancha rósea clara que some à digitopressão, piora ao choro e sucção, em região occipital, glabela e pálpebras superiores
36
Qual o dx?
Malformação capilar (vinho do porto)
37
Características da malformação capilar (vinho do porto)
Ao nascimento, mas caráter permanente Ocorre por malformação capilar Mancha vinosa intensa, homogênea, não alterada por choro ou sucção, isolada, unilateral, respeitando linha média Pode ter associação com sturge Weber e klippel-trenaunay Pode usar pulsed dye laser
38
Qual o dx?
Hemangioma
39
Se tiver mancha vinho do porto em topografia do ramo oftálmico do trigêmeo, pensar na associacão com o que? CD?
Sturge Weber Exame de imagem para avaliar leptomeninge, já que pode haver angioma em leptomeninges e anomalias oculares
40
O que é a sd de klippel-trenaunay?
Malformações vasculares +- linfáticas, hipertrofia de partes moles/ ossos, pode haver assimetria de membros
41
Características hemangioma
Tumor vascular benigno + comum da infância. 50%: não presente ao nascimento Regressão possível até 9 anos Fase de crescimento rápido até 4-6m, seguida de fase de regressão progressiva, paulatina, até 9a. Distribuição universal, mais ponte nasal, periodal, periocular. Se cresce muito, com potencial de complicações: propanolol
42
Qual o dx?
Mancha mongólica (melanose dérmica)
43
Características melanose dérmica (mancha mongólica)
Ocorre ao nascimento e desaparece com o passar dos anos, final 1o ano. Ocorre defeito da migração de melanócitos da crista neural, que se acumulam na derme. Manchas marrom-azuladas ou arroxeadas, preponderante em topografia lombossacra
44
Aplasia cutis congênita: características
Ausência de pele/ SC em área circunscrita - normalmente em couro cabeludo Se defeito em calota craniana associado, lembrar de: sd de adams-olivier e trissomia do 13
45
Qual o dx e características?
Nevos melanocíticos congênitos (NMC). Ocorrem ao nascimento, são permanentes. Mancha vinho clara até preto-azulado, podem ser acompanhadas de placa pilosa, de distribuição universal, com os maiores no tronco e cabeça. Risco aumentado de melanoma em relação a população geral; se muitos > melanose cutânea Se gigantes/ melanose cutânea: RM de SNC para avaliação de melanocitose neuro.
46
Qual o dx?
Dermatite de fralda com presença de pápula/ lesões satélite, caracterizando quadro de candidíase, monilíase perineal. Se tiver na questão que usou atb antes, é fato de risco clássico.
47
Características escabiose
Etiologia: sarcoptes scabiei variante hominis Passa muito fácil, por contato direto ou fômites Pápulas, pústulas, faz túneis e prurido, mãos, pés. No RN, pode fazer descamação em colarete.
48
Tto escabiose
<2m e gestante: enxofre tópico 5-10% >2m: 1a escolha: permetrina 5% - repetir em 7-14d 2a escolha: ivermectina oral > menos eficaz, contraindicada em crianças <15kg e <2 anos Tem que tratar contratantes
49
Características pediculose
Etiologia: pediculus humanus capitis. Passa por contato direto ou indireto (fômites) Prurido em couro cabeludo, lêndeas na haste capilar Tratar com permetrina 1% - repetir em 10-14 dia ou ivermectina VO (2a opção)
50
Características larva migrans
Etiologia: ancylostoma braziliensis ou caninum, passa de forma cutânea, não de pessoa pra pessoa Lesão serpiginosa que acomete área exposta (mão, pé, nádega, área que teve região com solo contaminado) Tto: tiabendazol 15% ou ivermectina VO 3d (2a opção)
51
Características tungíase
Etiologia: tunga penetrans, não passa de pessoa pra pessoa Pápula esférica de cor branca ou amarelada com ponto central escurecido Trata removendo pulga e passando tiabendazol ou ivermectina VO a depender
52
Qual o dx?
Foliculite
53
Características furunculose e definição de qdo se torna "de repetição"
Infeccão do folículo que invade derme até SC De repetição: 6 ou + no ano ou 3 em 3 meses. Faz mupirocina tópica em narinas 2xd/ 5-10 dias.
54
O que é carbúnculo?
Agrupamento de furúnculos que se estende até hipoderme
55
Características impetigo
Etiologia: s. aureus e s. pyogenes Lesão mais superficial, com forma crostosa (melicéricas) e bolhosa (só aureus) Tto: tópico com mupirocina, ácido fusídico, neomicina+bacitracina VO com cefalexina; + Bactrim ou clinda se suspeitar de MRSA
56
Características pele escaldada estafilocócica
Liberação de toxina por s. aureus > formação de bolhas com característica fina e erosão rápida. Na bolha não tem a bactéria, só a toxina Tto com oxacilina + clindamicina, vanco se suspeita de MRSA
57
Qual o papel da clindamicina na terapia contra sd da pele escaldada?
Inibe síntese proteica da toxina.
58
O que é sd de nikolsky positivo? Está presente na sd da pele escaldada?
Pele desprende próximo as bolhas; sim
59
Características choque tóxico estafilocócico
Etiologia: s.aureus + produção de toxina TSST-1 > produção maciça de citocinas + em criança pequena, se pessoas mais velhas, relacionado com uso de absorvente interno Choque + culturas
60
Características ectima
"Impetigo ulcerado" Etiologia: s. pyogenes, se gangrenosa pseudomonas (comum em períneo) Tto: cobrir pseudomonas, sempre sistêmico!
61
Características erisipela
Infecção superficial, com disseminação linfática superficial. Área bem delimitada. Etiologia: s. pyogenes (+) e s. aureus Tto: sempre sistêmico. VO: penicilina V, amoxi, cefalexina EV: cristalina, cefazolina
62
Características celulite
Infecção profunda, com acometimento de derme e SC, limites imprecisos Tto: ATB sistêmico VO: cefalexina, amoxiclav, clinda Parenteral: cefazolina, oxacilina, peni, ceftriaxona
63
Características tinea
Esq: corporis Dir: capitis Etiologia: microsporum canis e trichophyton tonsurans Alopecia com fios tonsurados. Grau máximo de inflamação: kerion. Tto capitis: griseofulvina (micros) ou terbinafina (trico), tto prolongado Para tinea em geral: antifúngicos tópicos.
64
Características molusco contagioso
Etiologia: molusco contagioso da família poxvirus. Passa por fômites, piscinas, transmissão sexual. Pápulas umbilicadas peroladas. Quadro autolimitado. Tto: curetagem, ácido etc
65
Definição farmacodermia
Toda e qualquer manifestação cutânea produzida pelo uso de drogas; Reação adversa mais comuns
66
Síndrome de Stevens Johnson - SSJ e Necrólise Epidérmica Tóxica - NET: tipo de reação, tempo de diferenciação
Variantes da mesma doença bolhosa aguda reativa, 4-28 dias após medicação Reação de hipersensibilidade do tipo IV > linfócitos T citotóxicos que vão aos epitélios e induzem apoptose de queratinócitos SSJ: <10% Sobreposição SSJ/NET: 10-30% NET: >30% SC
67
Medicações mais implicadas SSJ e NET
Sulfonamidas, penicilinas, quinolonas, cefalosporinas, alopurinol, AINE + comum de cair em prova: anticonvulsivantes aromáticos
68
Pródromo SSJ e NET
Pródromo: febre, indisposição, pele sensível ao toque e dor desproporcional aos achados
69
QC SSJ e NET
Rash do tipo exantema maculopapular, eritematoso, em alvo, simétrico, poupa couro cabeludo. Máculas eritematosas coalescentes mal definidas com centro purpúrico > bolha no centro > coalescência > áreas de pele desnuda Acometimento de mucosas: fotofobia, prurido, queimação conjuntiva, dor ao engolir
70
Qual sinal pode estar positivo na SSJ e NET?
Nikolsky
71
Características específicas NET
Derme desnuda, sangrante, perda de serosidades > DHE e perda proteica Erosões esôfago, traqueobrônquicas, falência múltipla de órgãos Mortalidade 30-50%D
72
Qual a sequela mais comum na net?
ocular
73
Padrão de biópsia SSJ e NET
Necrose de queratinócitos (disceratose) Vacuolização da camada basal Bolha subepidérmica e discreto infiltrado inflamatório linfocítico variável Imunofluorescência direta negativa
74
Tto SSJ e NET
Remover drogas UTI/ unidade de gde queimado ATB apenas se sinal de infecção Soluções antissépticas e reepitelizantes CTC: controverso. Iniciar até 48h, máximo 5 dias Ciclosporina: 3-5mg/kg/dia, iniciar com 24-48h do início Tem que acompanhar com oftalmologia
75
Sd DRESS: definição
Não costuma acometer mucosa
76
DRESS pode recidivar?
Sim, devem ser monitorados a longo prazo
77
Sinal de nikolsky é positivo ou negativo na DRESS?
Negativo
78
Tto DRESS
Suspensão droga: principal!!! CTC Segunda linha: ciclosporina, imunoglobulinas Ganciclovir se HHV-6
79
Quais os pontos de ajuste para se alcançar o equilíbrio ácido-base?
Pulmão: eliminação ou retenção de CO2, resposta rápida Rins: eliminação ou retenção de H+ e bicarbonato - resposta lenta
80
Acidose metabólica: características
pH <7,35 e bic <22. Grave: pH <7,20 Co2e: 1,5 x bic + 8 (+-2) AG: Na - (Cl + BIC): Normal Aumentado (>12) Tto: corrigir causa base (administrar bic em situações de exceção)
81
Causas AG normal
Acidose hiperclorêmica (pós expansão), diarreia, ATR, acetazolamida ou espirono, hiberpara
82
Causas de acidose metabólica com AG aumentado
CAD, jejum prolongado, insuficiência renal, acidose lática, rabomiólise, intoxicações, erros inatos metabolismo
83
Alcalose metabólica: características
pH >7,45 e bic >26 CO2e: 40 + 0,7 x (bic -24) Causas: perdas por TGI (lembrar estenose piloro), diuréticos, perda de potássio ou excesso de mineraloctc, iatrogênica, desidratação, compensatória a acidose respiratória crônica Tto: tratar causa + otimizar excreção renal
84
Em geral, quadros de diarreia com desidratação causam acidose ou alcalose?
Acidose por perda de bicarbonato Paco2 costuma estar normal
85
Acidose respiratória: características
pH <7,35 e CO2 >45 Causas: hipoventilação Bice (Aguda) = 24 + 0,1 x (CO2-40) Bice (crônica) = 24 + 0,4x (CO2 -40) Tto: suporte ventilatório + causa
86
Alcalose respiratória: características
pH >7,45 e CO2 <35 Causas: hiperventilação Bice aguda = 24 - 0,2 x (40- CO2) Bice crônica = 24 - 0,5x (40 - CO2) Tto: causa base
87
Sódio: características e manutenção do equilíbrio
Principal componente da osmolaridade Regulação através da sede, ADH, peptídeo atrial natriurético, RAA, mecanismos celulares
88
Conduta hiponatremia
Monitorizar! Hiponatremia: <135, grave <120 Se sintoma neurológico grave: trata com 3-5ml kg de NaCl 3% Outros casos: repor enteral e restringir oferta hídrica. Cuidar com valores limítrofes!! Se choque: SF 0,9 20ml/kg
89
Conduta hipernatremia
Monitorizar! Tratar causa e repor volume lentamente Mais raro sintoma neurológico Se choque: exansão SF 20ml/kg
90
Potássio: características e manutenção do equilíbrio
Íon mais importante do meio intracelular
91
Características e manejo hipocalemia
<3, grave se <2,5 ECG: onda U, achatamento onda P, depressão ST, achatamento onda T Casos graves: repor EV Casos leves: enteral
92
Características e manejo hipercalemia
K >5,5; grave se agudo ou >7 ECG: onda T apiculada (tenda)/ onda P rebaixada/ QRS alargado/ ritmo sinusoidal: gluconato de cálcio para estabilizar membrana Para tratar hipercalemia: Tirar do corpo: diurético, resinas trocadoras e diálise Shunt intracelular: bicarbonato, beta-2-agonista, solução polarizante (insulina + glicose)
93
ECG hipercalemia: achados
94
Cálcio: características e manutenção do equilíbrio
Regulacão por vitamina D (+), PTH (+), calcitonina (-) e equilíbrio ácido (+) e básico (-) Vitamina D e PTH: fósforo aumentado na D e diminuído no PTH
95
Hipocalcemia: características e manejo
Cai <1 ou Cat <6/7/8 (faixa etária). Sintomas: chvostek (espasmo facial em resposta a percussão n facial região zigomatica) e trousseau (PA média no manguito > paciente faz tetania) ECG: intervalo QT longo Tto: Ca EV Crônicos: Enteral Calcitriol/vit d
96
Hipercalcemia: características e manejo
Cat >11. ECG: QT curto To: hidratação, diurético > se não > diálise Em casos raros: bifosfonado e corticoide (reduzir extração óssea)
97
As principais manifestações de hiperfosfatemia são relacionadas a qual outro DHE?
Hipocalcemia
98
Principais quelantes de fósforo
Carbonato de cálcio Sevelamer
99
Hipomagnesemia: características e manejo
Mg <1,8 ECG: QT longo, risco de taquiventricular polimórfica (torsades). Pode fazer chovstek e trousseau Repor Mg EV > lenta, porque rápida tem risco de perda renal
100
Hipermagnesemia: características e manejo
Mg >3 ECG: QT curto e onda T larga, risco de BAVT Primeiro sinal clínico associado: depleção dos reflexos Tratar com hidratação e diurético
101
Diálise: indicações
Refratários AEIOU A: distúrbios ácido-base E: distúrbios eletrolíticos (K P CA NA) I: intoxicações O: overload (hipervolemia) U: uremia sintomática (sangramento, SNC, pericardite etc)
102
Anemia: definição
Hb -2DP abaixo do esperado. <11 para crianças de ambos os sexos, entre 12 e 35 meses.
103
Causas anemias
104
Diferenciação de anemias de acordo com reticulócitos
105
Quando triar anemia na infância?
Todo paciente com 12 meses de idade deve realizar triagem para deficiência de ferro: hemograma, ferritina, PCR
106
Anemias hemolíticas: quais são:
Congênitas: - Hemoglobinopatias: (anemia falciforme, talassemias) - Deficiências enzimáticas: G6PD, def. de piruvato quinase - Alteração de membrana: esferocitose Adquiridas: - Autoimune - Microangiopatias (PTT, SHU)
107
Esferocitose: FISIOPATO, QC, DX e TTO
FISIOPATO: defeito de proteínas (+ espectrina) que fazem interação entre citoesqueleto e camada lipídica. QC: icterícia precoce, flutuante, anemia, esplenomegalia, litíase biliar LABS: anemia normo normo, aumento de CHCM, + reticulócito, + bilirrubina e LDH, Coombs direto negativo, presença de esferócitos na lâmina TTO: suporte, esplene em alguns casos
108
Def. de G6PD: FISIOPATO, QC, DX e TTO
FP: Prejuízo no processo de redução da glutationa. Ligada ao cromossomo X (+ Sexo masculino). Hemólise desencadeada por agentes oxidantes QC: icterícia neonatal, hemólise intravascular abrupta em resposta a certos itens, icterícia, palidez, hemoglobinúria - Questão: naftalina DX: triagem neonatal. Lâmina: bite cells e blister cells. TTO: evitar agentes oxidantes
109
Anemia hemolítica autoimune: FISIOPATO, QC, DX e TTO
QC: quadro súbito e grave, com anemia, icterícia, hemólise intravascular. Possui tendência de remissões e recaídas - Principal desencadeante: viral - Qdo associada a PTI = sd de evans. DX: anemia normo normo, bilirrubina e LDH +, Coombs direto positivo, redução haptoglobina - pode ter esferócitos tb*. Tto: transfundir hemácias, remover causa, ctc se quente, rituximabe
110
Classificação anemia hemolítica autoimune
Quente: IgG Fria: IgM ou C3d Mista: anticorpos frios e quentes
111
Anemia megalobástica: características
Deficiência de cobalamina ou folato. LABS: anemia macrocítica > pode evoluir para bi ou pancitopenia + neutrófilos hipersegmentados + reticulócito normal ou diminuído
112
Modificações de hemocomponentes: irradiado, filtrado e lavado - quando faz cada um?
Irradiado: prevenir doença do enxerto contra hospedeiro transfusional > risco em transplante e politransfundidos Filtrado/leucorreduzidas: prevenção CMV, reação transfusional febril não hemolítica, doença falciforme e profilaxia de aloimunização HLA (risco transplante) Lavado: prevenção de reação alérgica > pra quem teve anafilaxia prévia e deficiência de IgA
113
Reações transfusionais imediatas: quais são e em quanto tempo ocorrem?
Até 24h
114
TRALI: características
Lesão pulmonar aguda relacionada à transfusão - qualquer sintoma respiratório até 6h após transfusão, associada a febre CD: afastar coisas, solicitar RX, ecocardiógrafo, pesquisa de ac antileucocitário doador e/ou receptor + suporte - NÃO FAZER CTC Profilaxia: evitar uso de plasma feminino e de doadores relacionados com eventos anteriores de TRALLI - sem unanimidade
115
TACO: características
Sobrecarga circulatória associada à transfusão DX: rx, ecocardio, bnp elevado TTO: suporte + sentar paciente
116
Reações transfusionais tardias: quais são?
117
Tem que enviar amostra pós transfusionai e manter equipo e bolsa intactos e enviar para hemoterapia se houver reação transfusional?
Sim
118
O que é a anemia fisiológica?
Uma alteração normal que tem seu nadir de hb com cerca de 2 meses de vida, com cerca de 10 de hb. Ocorre por redução da vida média das hemácias e eritropoese diminuída. Assintomática e nao precisa tratar.
119
Qual a herança genética, gene e proteína acometidos e troca de aminoácidos na anemia falciforme?
Herança autossômica recessiva Gene HBB, cadeia beta da hemoglobina, que produz hemoglobina S (HbSS). Troca de ácido glutâmico pela valina
120
Triagem neonatal de anemia falciforme e talassemia
Normal: FA Traço falciforme: FAS Anemia falciforme: FS Doença falciforme SC: FSC _________________________________ Sbeta-talassemia: FSA Alfa-talassemia: FAbarts - 1-2%: portador silencioso - 5-10%: traço talassêmico - 20-30%: doença da HBH Beta-talassemia: - minor: FA - major: FA ou F0
121
Como interpretar a eletroforese de hb?
AA: saudável AS: traço SS: anemia falciforme
122
Cite quais as complicações agudas da anemia falciforme
Sd torácica aguda Crise álgica Febre Sequestro esplênico AVC Priapismo
123
Sd torácica aguda: características
Alteração pulmonar (febre, tosse, dispneia) + nova imagem pulmonar (Rx!) CD: O2 + cefalosporina 3a geração + macrolídeo + - Oselta se viral - Se grave: transfusão de hemácias > simples se abaixo de 8, de troca se acima de 8C
124
Crise álgica: características
Tto: opioide + analgésico simples + AINE (se proteinuria negativa) Não é obrigatório transfundir hemácias - só se caso grave ou refratário, porque pode fazer hiper-hemólise Normohidratado
125
Febre na anemia falciforme: características
Coletar: HMG, PCR, hemoculturas + RX tórax se sintoma + procura de alterações específicas de acordo com os sintomas Tto: ATB EV Se paciente tranquilo: cef ev 1a dose > avaliação diária até culturas, com ceftriaxona diária
126
Sequestro esplênico na anemia falciforme: características
Aumento agudo do baço + hipovolemia + queda abrupta hb + aumento de reticulócitos - Faz plaquetopenia normalmente tb CD: suporte transfusional com cautela, em pequenas alíquotas, e esplenectomia ambulatorial Ddx: crise aplástica (diminui reticulócito)
127
Qual a etiologia mais comum de crise aplástica?
Parvovirus b19
128
AVC na anemia falciforme: características
CD: transfusão/exsanguíneo de hemácias (<>8) Screening de risco para 2-16 anos: US doppler transcraniano anual Profilaxia (primária e secundária): transfusão e exsanguíneo com alvo de Hbs <30% e hb >10
129
Priapismo na anemia falciforme: características
Ereção sustentada. <3h: hidratar, analgesia, compressa, instilação de alfa adrenérgico intracavernosos raramente >4h: urgente! Hidratação e analgesia parenteral, aspiração e irrigação dos seios cavernosos
130
Cite as complicações crônicas da anemia falciforme
Crescimento e desenvolvimento Cardíacas > consequência da anemia Pulmonares (hipertensão +)> consequência da disfunção cardíaca e vasculopatia pulmonar Renal (proteinúria) Ocular (Retinopatia)
131
Profilaxias e cuidados imunológicos em pacientes com anemia falciforme
3 meses - 5 anos: profilaxia com penicilina - ou por 2 anos pós esplenectomia Vacinas especiais: pneumo 13 e 23, influenza anual
132
Indicações de uso de hidroxiureia na anemia falciforme
> 3 crises álgicas > 2 STA Priapismo grave ou recorrente Necrose isquêmica óssea Insuficiência renal Proteinúria 24h >1g Hb <6 em 3 dosagens em 3 meses LDH 2x> normal Alterações no Doppler com velocidade entre 160-200 Retinopatia proliferativa Dano crônico aos órgãos - TODOS de 9 meses a 2 anos.
133
Transfusão crônica de hemácias na anemia falciforme: indicações
Profilaxia primária: velocidade doppler >200 Secundária: se já teve AVC Casos de lesão de órgão alvo sem melhora ou tolerância à hidroxiureia
134
Qual a única terapia curativa para anemia falciforme? Com quais condições?
TMO Transplante aparentado com doador HLA idêntico
135
Células em alvo no esfregaço: significado
Hemoglobina extra no centro > disfunção hepática, pós-esplenec e hemoglobinopatias como anemia falciforme
136
Dacriócitos no esfregaço: significado
Hemácia em forma de lágrima > mielofibrose e anemia hemolítica autoimune, mas também na falciforme
137
Corpúsculos de howell-jolly no esfregaço: significado
Remanescentes nucleares dentro de hemácias, que normalmente seriam removidos pelo baço > indicam hipofunção esplênica
138
Qual a principal alteração de hemácias no esfregaço de indivíduos com anemia falciforme?
Drepanócitos: clássica, envelope, meia-lua, aveia, barco
139
Anemia ferropriva: labs
Hipocromia, microcitose, anisocitose (RDW aumentado), reticulócitos diminuídos Aumento da capacidade total de ligação de ferro e redução do índice de sat de transferrina. - pode ter poiquilocitose também
140
Picafagia é característica de qual anemia?
Ferropriva
141
Quando investiga anemia ferropriva em indivíduos assintomáticos?
12 meses: HMG, ferritina e PCR - Melhor exame pra ver reserva de ferro: índice de saturação de ferritina
142
Tratamento anemia ferropriva
3 a 6mg Fe/kg/dia
143
Prevenção anemia ferropriva
144
Qual o principal diagnóstico diferencial de anemia ferropriva na faixa etária pediátrica?
Talassemia
145
Talassemia: labs
Anemia hipo, micro, RDW normal, aumento de reticulócitos
146
Qual a diferença de talassemia de cadeia alfa e de cadeia beta?
Alfa: presença de HbH Beta: Aumento de HbA2
147
Qual a diferença de talassemia major e minor? Elas correspondem a talassemia alfa ou beta?
Beta. - Major (homozigoto): anemia grave desde os 6m de vida, dependente de transfusão. - Minor (heterozigoto): anemia leve, microcitose.
148
Na talassemia alfa, quantos genes podem estar mutados? Quais as diferenças?
4. 1 só: portador assintomático 2: Traço de talassemia alfa > anemia leve ou só microcitose 3: Talassemia alfa/ doença de hemoglobina H > anemia importante, dependente de transfusão 4. anemia tão importante que faz IC e hidropsia > não sobrevive
149
Ferritina pode estar falseada em que situação?
Infecção, inflamação
150
Reticulócitos: mais importante pra diagnóstico ou acompanhamento?
Acompanhamento (e diferenciação com talassemia)
151
Hemostasia primária: características
Endotélio + plaquetas e FVW Se alteração > sangramento mucocutâneo, como hematomas, petéquias, epistaxe, hipermenorragia, sangramento após pequenos cortes
152
Hemostasia secundária: características
Fatores de coagulação Se alteração > hermartroses e sangramentos musculares
153
O que altera no coagulograma de acordo com a deficiência no fator de coagulação?
Alteração isolada no TP: fator VII (via extrínseca) Alteração isolada do TTPA: fatores VIII, IX, XI e XII (via íntrinseca) > - Principalmente 8: hemofilia A - E 9: hemofilia B - 11: C (mais rara) Alteração no TP e TTPA: fatores II, V e X
154
Utilização de anticoagulantes na pediatria: quais são e em quais situações
Heparina regular (não fracionada): controle com TTPA > reversão com protamina Enoxaparina (BPM) > controle com antiXa - dá pra usar protamina aqui, mas reverte bem menos Varfarina (antagonista vitamina K) > atua nos fatores 2, 7, 9 E 10. - Controle com INR. - Reversão com vitamina K (plasma fresco se precisar rápido)
155
Trombocitopenia imune: QC, LABS e TTO
Ex PTI, distúrbio da hemostasia primária QC: criança bem, exame físico normal, petéquias, hematomas LABS: plaquetopenia (<100 mil) isoladas, com macroplaquetas (ganho de função) TTO: observar - Se <20 mil plaq ou sangramento ativo > CTC e IVIG, anti-d também (eficácia igual, mas imunoglobulina mais rápido) - 2a linha: eltrombopag, esplenectomia, rituximab, imunossupressores
156
Na PTI ocorre efeito citotóxico?
Não, ocorre destruição do sistema reticulo endotelial devido a opsonização das plaquetas pelos anticorpos.
157
O uso de tratamento precoce com CTC aumenta chance de remissão da PTI?
Não
158
Classificação trombocitopenia imune
- Recém dx (até 3 meses) > forma mais comum, visto que normalmente é autolimitada - Persistente: 3-12 meses - Crônica: após 12 meses
159
Doença de Von Willebrand: QC, LABS e TTO
Distúrbio hemorrágico mais comum do mundo, de hemostasia primária QC: sangramento mucocutâneo (gengivorragia hipermenorragia etc) LABS: diminuição FVW (tipo 1 ou 3) ou atividade (tipo 2), alargamento TTPA (por alterar meia-vida fator 8) TTO: transamin, DDAVP, reposição de fator em casos graves, hemotransfusão - Não usar plasma fresco!
160
Hemofilia: QC, CLASSIFICAÇÃO E TTO
Deficiência de fator VIII (A) ou IX (B), distúrbio de hemostasia secundária, doença ligada ao X QC: hemartrose, sangramentos musculares CLASSIFICAÇÃO: - Leve: <40% mas acima de % - Moderada: Entre 1-5% - Grave: <1% LABS: alteração de TTPA TTO: repor fator se agudo, DDAVP, antifibrinolíticos - Se grave: profilaxia com fator 2/3 vezes por semana TCE: repor a 100% + imagem
161
Hemofílico com hematúria - cd?
Não fazer transamin Repouso + hidratar + descartar infecção Se persistir em 2-3 dias > fator de coagulação
162
Bebê do sexo masculino e histórico de hemofilia. O que pedir de exames?
TTPA, dosagem fator VIII e fator IX.
163
Púrpura trombocitopênica trombótica: características
Decorrente da atividade deficiente da protease de clivagem do FVW Causada por mutação do gene ADAMTS13 ou presença de anticorpos contra este gene QC: anemia hemolítica + icterícia, trombocitopenia, sintomas neuro, LRA, febre Ddx: SHU LABS: atividade baixa de ADAMTS13 (<10%)
164
Púrpura/petéquia somem à digitopressão?
Não
165
Definição diarreia aguda
>3 evacuações líquidas por dia com duração de 3 dias ou mais e menor do que 14 dias
166
167
Estratificação de grupo: paciente com diarreia aguda
168
Qual o melhor preditor clínico de desidratação por diarreia grave?
Percentual de perda de peso <5%: leve 5-10%: moderada >10%: grave
169
Como manejar paciente com diarreia aguda: plano A?
Alta SRO + líquidos, alimentação habitual Zinco <= 5 anos - 10mg/dia: até 6 meses - 20mg/dia: 6 meses - 5 anos
170
Por qual razão devemos limitar a qtd de líquido no plano A?
Hipernatremia devido a carga de sódio do SRO.
171
Como manejar paciente com diarreia aguda: plano B?
SRO 75mmol de sódio, 50-100ml/kg VO em 4-6h na únidade de saúde Ondansetrona se vômitos Hidratou? > grupo A Ficou igual? > gavagem (SNE, gastróclise) Piorou? > C
172
Como manejar um paciente com diarreia aguda: plano C?
1a expansão: SF/RL 30ml/kg - 1h se <1a, 30min >1a 2a expansão: SF/RL 70ml/kg - 5h se <1a - 2h30min se >1a Manutenção com Holliday (hipotônico com SG5 + SF 4:1) + Reposição: SG5% + SF 1:1 + Kcl 10%
173
Quando fazer atb na diarreia aguda?
Disenteria + acometimento sistêmico ou febre alta Até 10 anos (30kg): azitromicina >10 anos (>30kg): ciprofloxacino Cef IM dá pra fazer também, EV se bebê pequeno ou imunossuprimido
174
Qual o papel da racecadotrila?
Reduzir o tempo de diarreia (estudos demonstraram 78h)
175
Diarreia com sangue e muco + convulsão: pensar em qual agente etiológico?
Shigella sp
176
Qual o fenótipo da trissomia do cromossomo 21?
Hipotonia, fendas pálpebras oblíquas, prega palmar única, baixa estatura
177
Quais as principais CMB envolvidas na trissomia do cromossomo 21?
Cardiopatia congênita, malformações renais, hipotireoidismo, instabilidade atlanto-axial, doença celíaca, problemas ortopédicos
178
Qual a principal cardiopatia congênita do paciente com down?
DSAV: defeito do septo AV > comunicação entre 4 câmaras, guarnecida por uma única valva de 5 cúspides
179
Na sd de down, como está o reflexo de moro?
Diminuído
180
Quais os exames indicados na trissomia do cromossomo 21?
181
Sd de turner: características
Monossomia, 45X ou mosaico com 46XX Baixa estatura Coarctação de aorta Atraso puberal, com hipogonadismo hipergonadotrófico Pescoço alado Má formação renal: rim em ferradura Cubitus valgus Linfedema de membros
182
Sd de klinefelter: características
47 XXY Meninos com alta estatura Testículos pequenos Puberdade pode começar e não evoluir> hipogonadismo hipergonadotrófico Ginecomastia Alterações comportamentais
183
Sd de Patau: características
Trissomia do 13 - letalidade alta MIcroftalmia Defeito de linha média, como fenda palatina Polidactilia Holoprosencefalia Malformações cardíacas
184
Sd de Edwards: características
Trissomia do cromossomo 18 - alta letalidade Mão em punho fechado com sobreposição de dedos Pés em rocker-bottom Malformações cardíacas
185
Neurofibromatose tipo 1: características
Manchas café com leite Neurofibromas Tumores (ex. glioma óptico)
186
Critérios dx neurofibromatose tipo 1
187
Sd do x. frágil: características
Expansão da trinca CCG, doença dominante Disfunção cognitiva Espectro autista Fácies característica (longa, orelhas grandes, mandíbula quadrada)
188
Mucopolissacaridoses: características
Mutações em enzimas lisossomais. Acometimento intelectual, fácies típica Hepatoespleno, baixa estatura Está no teste do pezinho ampliado
189
Sd de prader willi: características
Principal causa genética de obesidade Hipotonia e baixo ganho ponderal até 9 meses Aumento do peso e do apetite a partir de 2-4 anos, sem saciedade a partir de 8 anos Tto: GH, dieta, atividade física
190
Quais são as alterações cardiovasculares que trazem mais mortalidade na sd de Marfan?
Aneurisma de aorta e prolapso mitral
191
Sd de marfan: características
Mutação autossômica dominante Alta estatura familiar Pectus escavam, carinatum, cifose, escoliose Sinal do pulso: polegar se sobrepõe ao quinto dedo, quando envolve o punho Sinal do polegar: se estende alem da borda ulnar quando a mão fecha os dedos sobre o polegar Luxação superior do cristalino, miopia, deslocamento de rotina Aneurisma aórtico, regurgitação, prolapso mitral
192
Paciente com quadro de tumor de adrenal: pensar em qual sd?
Li-fraumeni - P53
193
Características resfriado comum/ rinofaringite aguda
Etiologia: rinovírus Duração: 10-14d Tto: sintomáticos Até 8 resfriados por ano
194
Características sd gripal
Etiologia: vírus influenza QC: febre + comprometimento vias aéreas superiores + comprometimento sistêmico (mialgia, cefaleia, artralgia, fadiga) Tto: oseltamivir se fator de risco para complicação
195
Sd respiratória aguda grave: características
Complicação da sd gripal Sd gripal + critérios de gravidade (dispneia, desconforto respriatório, queda de saturação, descompensação doença de base) ou Insuficiência respiratória aguda em período sazonal Tto: oseltamivir se for internar
196
Crupe viral: características
Etiologia: parainfluenza* e outros - Lembrar de m. pneumoniae em >5 anos QC: rouquidão, tosse ladrante, estridor inspiratório TTO: dexametasona + inalação com adrenalina em casos moderados a graves - Não liberar assim que fizer, esperar pra ver se quando a adrenalina parar de fazer efeito vai volta
197
Otite média aguda: características
Etiologia: viral (VSR, rinovírus, adenovirus, influenza) ou bacteriana (pneumococo, hemófilos, moraxhella) QC: efusão + sinais de inflamação em orelha média - Se supurada, com otorreia purulenta: pensar em bac TTO: - Amoxicilina se: <6 meses, otorreia, OMA bilateral em <24 meses, sintomas severos - Associar clavulanato se desconfiar de haemophilus (bilateral, associada a conjuntivite)
198
Quando dobrar a dose do atb na OMA?
ATB no último mês Frequência à creche <2 anos
199
Sinusite bacteriana: características
Diagnóstico clínico Sinais de quadro bacteriano: dupla piora dos sintomas após 5o dia de evolução, evolução <10d sem melhora, rinorreia purulenta, dor à palpação dos seios da face, febre >38 ou retorno após quadro viral, elevação de PCR ou VHS Tto: amoxicilina
200
Amigdalite: características
Etiologia. s. pyogenes Dx: cultura de orofaringe, teste rápido pode ajudar Tto: amoxicilina 10 dias!!!
201
TAP: triângulo avaliação pediátrica
202
Suporte básico de vida na pediatria: passos
- Chamar ajuda: se presenciou > sai pra chamar ajuda. se não presenciou > reanima 2min e sai pra pedir ajuda. - Resp antes
203
Onde checar o pulso de pacientes pediátricos?
<1 ano: braquial ou femoral >1 ano: carotídeo
204
205
Critérios massagem cardíaca no suporte básico - pediatria
Comprimir 1/3 do tórax Retorno completo Frequência 100-120 Alternar funções a cada 2min Não checar pulso no suporte básico
206
Como comprimir coração na pediatria: PCR?
>1 ano: sozinho, dois dedos juntos. Se + de 1, dois polegares. Em maiores: uma mão acima da outra
207
Como fazer a ventilação do paciente ped em PCR?
Não intubado: 2x, no intervalo das compressões IOT: 1 ventilação a cada 2-3 segundos (tubo com cuff) (20-30/min)
208
Acesso intraósseo: características
Locais: tíbia, fêmur distal, espinha ilíaca anterossuperior Indicação: PCR, choque, falha de acesso Contraindicação: fratura, lesão etc Pode ficar até: 24h
209
Quais os ritmos chocáveis?
Taquicardia ventricular sem pulso Fibrilação ventricular
210
Protocolo CAGADA: quando verificar?
Em caso de assistolia Cabos Ganhos Derivação
211
Qual a carga da desfibrilação na PCR na criança? Como manejar as drogas
1. 2J/kg 2. 4j/kg 3. Subsequentes: aumentar dose até 10j/kg ou máximo disponível (bifásica 120-200j e monofásica 360j) - Epinefrina a partir do 2o choque > a partir do 3o choque > amiodarona, pode repetir 3x
212
Doses DVA PCR criança
Adrenalina: 0,01mg/kg > diluir 1ml de adrenalina em 9 de soro e aspirar 0,1ml pra cada kg da criança. Adrenalina ET: 0,1mg/kg - só uma vez Amiodarona: 5mg/ kg Lidocaína: 1mg/kg
213
Quando considero que uma bradicardia tem repercussão?
Alteração estado mental Sinais de choque Hipotensão
214
Manejo bradicardia com repercussão
215
Taquicardia com estabilidade hemodiâmica com QRS estreito: quais são?
Taquicardia sinusal Taquicardia supraventricular
216
Taquicardia sinusal: características ECG e manejo
Ondas P presentes e normais Intervalo de RR variável No máximo 220/min em bebê e 180/min em criança Pesquise e trate causa
217
Taquicardia supraventricular: características ECG e manejo
Ondas P ausentes/anormais Intervalo RR não variável Pode ter pseudo-s em D2 e pseudo-r em V1 >220 em bebês e >180 em crianças Histórico de alterações abruptas na infância Manejo: manobras vagais> adenosina 0,1mg/kg > 0.2mg/kg> de novo > controle FC Se instável > adenosina > indisponível ou ineficaz > cardiversão sincronizada
218
Taquicardia com estabilidade hemodinâmica e QRS alargado: qual é?
Taquicardia ventricular com pulso
219
TV com pulso: características a manejo
QRS alargado (>120ms, 3 qd) Atividade dissociada da onda P Estável: Consultar especialista, tratar causa, considerar antiarrítmico (amiodarona) Instável: cardioversão sincronizada
220
Quando usar pás pediátricas?
<10kg, 1 ano
221
Qual a carga do choque para cardioversão sincronizada?
0,5-1j/kg > se ineficaz, aumenta para 2j/kg
222
Qual a alergia alimentar mais comum da infância?
APLV
223
Quais são os alérgenos do leite de vaca?
Alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina, albumina e caseína
224
Por quais vias a APLV pode se dar?
Interrupção da AME e utilização de fórmulas Desde o nascimento - por sensibilização transplacentária Pelo leite materno: antígenos ingeridos pela mãe
225
Quais são os mecanismos e apresentações da APLV?
- Mediados por IgE: urticária, anafilaxia, angioedema, sd da alergia oral - Não mediados por IgE: proctocolite e enterocolite (FPIES) - Mistos: esofagite eosinofílica
226
Qual a apresentação mais comum da APLV?
Proctocolite induzida por proteína alimentar (não ige mediado)
227
Proctocolite induzida por proteína alimentar: características
Sexo masculino Primeiros 6 meses de vida (+2) Sangue nas fezes, não altera tanto consistência Bom peso e estado geral 60% em AME
228
FPIES aguda: critérios e características
MAIOR: vômitos 1-4h após ingestão do alimento suspeito e ausência de sintomas IgE mediados clássicos + criterios menores: RED HELP Recorrência de vômitos Emergência Diarreia em 24h Hipotensão e hipotermia Expansão: desidratação Letargia Palidez
229
Tratamento FPIES aguda
Ondansetrona + Hidratação + Metilpred 1mg/kg EV se grave
230
Esofagite eosinofílica ped: características
Sintomas de refluxo + remodelamento e fibrose + disfagia e impactação Excluir outras causas Mecanismo misto EDA: >15 eosinófilos/ CGA
231
Tto esofagite eosinofílica
IBP 8 semanas Persiste > CTC tópicos deglutidos Dietas de restrição Imunobiológicos: dupilumabe Dilatação endoscópica
232
Dx APLV: qual o padrão ouro?
Dieta de eliminação seguida do teste de provocação oral
233
Como faz dieta de eliminação seguida de teste de provocação oral na APLV?
AME: dieta da mãe sem leite e derivados + suplementação de cálcio Se uso de fórmula, extensamente hidrolisada - 2-4 semanas; se enteropatia, 4-8 semanas Depois > volto com leite e vejo
234
Em casos de APLV com mecanismos mediados por IgE, quais testes posso fazer?
Dosagem de IgE sérica específica (RAST) Teste cutâneo (skin prick test)
235
Como trata APLV?
Dieta de restrição - Em lactentes: restrição materna ou FEH > exceção: não faz restrição materna na FPIES, porque normalmente é só por contato direto. - Fórmula de aminoácidos (FAA): casos graves ou refratários a FEH - Fórmula com proteína de soja: >6m, IgE mediado, não toleram FEH/FAA e/ou veganos
236
O que não pode usar na APLV?
Leite de vaca Fórmula potencialmente hidrolísada Leite de outros mamíferos Leites de arroz, amêndoas ou aveia (pobres nutricionalmente)
237
Refluxo gastroesofágico fisiológico: características e critérios
- Atentar para volume da mamada: 25-30ml/kg de peso capacidade do estômago. - Decúbito supino durante sono.
238
Doença do refluxo na pediatria: quando pensar?
239
Doença do refluxo na pediatria: diagnóstico
- EDA - pHmetria + impedanciometria Diferenciar NERD de EH e azia funcional Determinar eficácia terapêutica ácida
240
Doença de refluxo na pediatria para crianças pequenas: fluxograma de manejo
Bloqueador H2: famotidina *Em crianças, refluxo não costuma ser ácido
241
Doença de refluxo na pediatria para crianças maiores: fluxograma de manejo
242
Constipação intestinal na pediatria: qual a principal causa?
Funcional, por experiência negativa com o ato de defecar
243
Constipação intestinal funcional: quais os critérios diagnóstico?
- Roma IV também
244
Tratamento da CIF
- Desimpactação: PEG 1-1,5g/kg/dia ou Enema (SF) uma vez ao dia - 3-5 dias - Manutenção PEG 0,2 a 0,8g/kg/ dia ou Lactulose 1-3ml/kg Alimentação Educação e orientação
245
A constipação intestinal pode gerar disfunção miccional?
Sim; tanto por compressão da massa sobre a bexiga quanto por contração inapropriada do assoalho pélvico
246
Quando pensar em constipação por megacolon congênito?
Atraso na eliminação do mecônio, constipação desde o nascimento, distensão abdominal, desnutrição e TR com esfíncter hipertônico e fezes explosivas
247
Lactulose e PEG são que tipos de laxante?
Osmóticos
248
Qual a definição de diarreia crônica?
- Perda fecal >10g/kg/dia em lactentes, 200g/dia em crianças - Frequência >3x/dia (exceto bebês em AME) - >14 dias Mais importante mudança na consistência que frequência
249
Mecanismos que levam à diarreia crônica
250
Investigação inicial diarreia crônica
251
Quais exames pedir para investigação de diarreia crônica?
252
Doença celíaca: fisiopatologia, grupo de risco e QC
Enteropatia crônica imunomediada desencadeada pela ingestão de gluten Grupos de risco: HF 1o grau, doenças autoimunes, sd genéticas (down, turner) QC: sd da má absorção, diarreia, distensão, dor após IA + extraintestinais: anemia refratária, baixa estatura, dermatite herpetiforme, atrofia musculatura glútea
253
Quais HLA podem ser pesquisados pra investigar doença celíaca?
HLADQ2 e HLADQ8: alto valor preditivo negativo.
254
Doença celíaca: dx
- Labs: antitransglutaminase IgA + IgA total > Se deficiência de IgA: não pode confiar no resultado do antitransglut. - Biópsia endoscópica duodenal: padrão ouro Atrofia vilositária Criptas alongadas Infiltrado linfocitário intrapitelial (>25 para cada 100 enterócitos) - Abordagem sem biópsia: anti TGA IgA >10x limite superior + IgA total normal + antiendomísio IgA reagente - Se IgA deficiente> usar IgG, por ex, anticorpo antigliadina deaminada IgG
255
Doença celíaca: tto
- Excluir: trigo, centeio, cevada e malte, aveia (por contaminação). Exclusão definitiva e permanente do glúten apenas após dar o diagnóstico
256
DII: quando suspeitar?
Pico de incidência: 15-30 anos Diarreia crônica inflamatória (sangue, muco) Dor abdominal crônica Perda de peso, baixa VC, atraso puberal Tenesmo, abscesso, fissura ou fístula perianal, úlceras orais Sintomas sistêmicos/extraintestinais
257
DII: quais são?
Chron e RCU
258
DII: exames iniciais
- HMG: anemia, leuco, plaquetose - + VHS, PCR, alfa-1-glicoproteína ácida - Hipoalbuminemia - Sangue oculto e leuco nas fezes, aumento da calprotectina fecal - Coprocultura e protoparasitológico de fezes - Endoscopia alta e baixa com bx
259
Qual a manifestação extraintestinal + comum da DII?
Articular
260
Doença de Chron: características
- Não faz tanto sangramento - Granuloma não caseoso, infiltração focal crônica
261
Doença de Chron: tratamento
Indução: NEE (oral ou sonda) 6-8 semanas > CS > anti TNF Manutenção: NE parcial + imunomodulador ou ANTI TNF Quando começa com imunobiológico direto (top down): pan-entérica, estenosante ou penetrante, perianal grave, atraso do crescimento Perianal: + drenagem de coleções e ATB
262
RCU: características
263
RCU: tratamento
5-asa: messalazina etc
264
Intolerância a lactose: QC
Relação com quantidade de lactose digerida Diarreia líquida, explosiva, ácida Borborigmo, flatulência Dermatite perianal
265
Diagnóstico intolerância à lactose
Clínico Fezes: pH baixo (<6), substâncias redutoras + Teste do hidrogênio expirado: + >20ppm Teste de tolerância oral: + glicemia <20mg/dl Dosagem das dissacaridades em mucosa intestinal (bx)
266
Tto intolerância à lactose
Redução da lactose Repositores de lactase Avaliar repor cálcio e vitamina D
267
Quais são os distúrbios funcionais do TGI em crianças?
Sintomas recorrentes não explicados por doença estrutural ou orgânica; imaturidade do SNC + aspectos biopsicossociais Diarreia funcional Disquesia do lactente Sd do intestino irritável Cólica do lactente
268
Diarreia funcional: critérios
6-5-4 IR Evacuação diária, indolor e recorrente, de fezes malformadas e volumosas 6 meses e 5 anos de vida >4 semanas e >4 vezes por dia
269
Sd do intestino irritável: características
4-2 EFF Dor abdominal >4 dias/mês por 2 meses Relação com a evacuação ou alteração na frequência ou forma das fezes Dor não resolve com resolução da constipação
270
Disquesia do lactente: características
Menos de 9, mais de 10 <9 meses >= 10 minutos de esforço ou choro antes da eliminação, com ou sem sucesso, de fezes
271
Cólica do lactente: características
Chora até 5 sem motivo <5 meses no início e término dos sintomas Períodos prolongados e recorrentes de choro, desconforto ou irritabilidade Sem causa evidente e incapacidade de solucionar ou prevenir
272
Qual a causa mais comum de cirrose hepática em crianças?
Atresia biliar
273
Hipertensão portal na pediatria: QC
Ascite > + comum e precoce PBE HDA Sd hepatorrenal
274
Insuficiência hepatocelular na pediatria: QC
Icterícia Coagulopatia Hipoalbuminemia Encefalopatia hepática
275
PBE na pediatria: manejo
- Bacterascite: <250 com os critérios dela. Trata se se mantém positiva.
276
HDA na pediatria: manejo
277
Insuficiência hepática aguda na pediatria: manejo
278
Qual a anomalia congênita gastrintestinal mais comum?
Divertículo de Meckel
279
Divertículo de Meckel: características
Divertículo verdadeiro, contém todas as camadas de parede intestinal Geralmente localizado 60-100cm da válvula ileocecal Pode ter mucosa gástrica e ectópica QC: abdome agudo (diverticulite, obstrução) ou HDB (melena com enterorragia). Sintomas primeiros anos de vida. Pode fazer anemia. DX: de complicações é clínicos normalmente. Se sangramento intestinal baixo, pode fazer cintilografia com tecnécio 99m para hemácias marcadas. (amp > dx também)
280
Definição convulsão
Descargas neuronais excessivas, paroxísticas e síncronas de um grupo de neurônios corticais > manifestações motoras
281
Definição estado de mal epiléptico
Definição clássica: >30min ou reentrante sem recuperação P fim de tratamento: >5 minutos tem que intervir
282
Convulsão em criança com >1 mês: manejo
Principal causa crise: má aderência ao tratamento Se já usa um em casa e bem aderido> usar outro Se RN: troca fenitoína por fenobarbital Adultos/adolescentes: tiamina
283
Convulsão em criança <1 mês: manejo
Crise neonatAL > fenobarbitAL primeiro
284
Convulsão febril: critérios
Forma mais comum de crise na criança Criança de 3 meses - 5 anos (6 meses a 60 meses) Em vigência de febre, 24h antes ou depois Sem história de crise afebril prévia Excluído infecção ou inflamação SNC e desordens metabólicas
285
Classificação crise convulsiva febril
286
Crise convulsiva febril: exames
Simples: não precisa fazer Complexa - Vacinação completa: 3 de haemophilus e 2 de pneumococo
287
Há indicação de antitérmicos ou anticonvulsivantes para prevenir convulsão febril?
Não
288
Quando internar paciente com convulsão febril?
Sem definição exata
289
Fatores de risco para recorrência de crise convulsiva febril
290
TCE na emergência: o que são mecanismos de trauma graves na pediatria?
291
TCE na emergência: classificação TCE na pediatria
292
Manejo TCE criança <2 anos
293
Manejo TCE criança >2 anos
294
Quais fraturas são suspeitas para violência infantil?
Metafisárias por arrancamento ao nível da cartilagem de crescimento: em alça de balde ou de canto Diafisárias em espiral De arcos costais em menores de 2 anos ou de arcos posteriores Crânio: diástase de suturas, que atravessam suturas, múltiplas ou bilaterais, afundamento de crânio ou em bola de pingue-pongue (RN e lactentes) - em crianças <=2 anos: faz raio-x de corpo todo
295
TCE abusivo: qual sd? Características?
Do bebê sacudido Sacudidas vigorosas em <2 anos QC: encefalopatia + hemorragia (subdural ou hsa) + hemorragia retina + fraturas costelas posteriores E sinais inespecíficos como irritabilidade, letargia, convulsões, vômitos, fontanela abaulada, alterações pupilares, apneia, bradicardia, PCR, e sem sinais externos
296
Tipos de violência do tipo negligência ou omissão
Sociocultural (culposa) ou intencional (dolosa)
297
Sd de munchausen: características
Pessoa inventa sintomas pra ela própria Por procuração > mãe mente quanto ao filho
298
Como funciona a notificação de violência contra a criança?
Compulsória > para Conselho tutelar (ou MP) e SINAN - Se houver risco emergiam ao paciente > acionamento imediato do conselho tutelar - Violência doméstica e/ou outras violências: semanal - Sexual e tentativa de suicídio: imediata
299
Quando faz BO ou comunicação via telefone de situação de violência contra a criança para a polícia?
Em situações de violências gravíssimas, como intoxicações intencionais, tentativa de envenenamento, lesão corporal grave, tentativa de filicídio, abuso sexual
300
Violência sexual aguda na pediatria: exames
301
Violência sexual aguda na pediatria: profilaxias de IST não virais
- Não realizar se uso de preservativo durante agressão
302
Violência sexual aguda na pediatria: profilaxias de hepatite e HPV
303
Violência sexual aguda na pediatria: profilaxias de HIV e contracepção de emergência
304
Princípios CP
Autonomia Justiça Beneficência Não maleficência
305
Avaliação da dor na pediatria: quais as maneiras e o padrão ouro?
Autorrelato: padrão ouro Observação comportamental Medidas fisiológicas
306
Tratamento da dor na pediatria: escada analgésica, via de adm
Escada de 2 degraus: - Dor leve: analgésicos e AINE - Dor moderada/ grave: opioide - morfina é o de escolha (codeína proscrito na pediatria) Preferir VO
307
Quando aferir PA em crianças?
Largura manguito: mínimo 40% circ braço criança Circ manguito: 80-100% braço criança
308
Definição HAS ped
Normotenso: =p95/ 130-139-80-89 Has 2: p95 + 12 mmhg / 140/90
309
Quando encaminhar paciente ped pra emer devido a PA?
Se paciente sintomático ou PA > 30mmHg do p95 ou > 180/20 no adolescente 25% de redução nas primeiras 8h
310
A partit de quantos anos pensamos mais em hipertensao primária?
6 anos com cmb
311
Causas HAS em pediatria
312
Exames complementares PA elevada pediatria
313
Como fazer avaliação de órgão alvo na has ped?
Ecocardiograma com Doppler - todos Microalbuminuria se alteração função renal Fundoscopia se suspeita de encefalopatia hipertensiva ou hipetensão maligna
314
Manejo HAS ped e indicação de medicação
Estágio 1: mev > retorno 1-2 semanas > MEV + pa mmss mmii > retorno 3 meses > mev + mapa/investigação + remédio e interconsulta Estágio 2: mev > 1 semana > terapia medicamentosa + mapa + mev Medicamentos se: falta de resposta ao tratamento, hipertensão sintomática, hipertrofia VE, HAS estágio 2 sem fator identificável, HAS em paciente com DRC ou DM 1 e 2
315
Manejo medicamentoso HAS ped
1a linha: ieca, bra, bcc ou tiazídico 2a: betabloq, alfa-agonista, espironolactona, hidralazina
316
Qual a meta pressórica pra HAS ped?
317
Miocardite aguda na infância: características e causa mais comum
Sexo masculino Bimodal: menores de 1 ano e adolescentes Causa mais comum: viral - parvo b19, coxsackie, adenovírus
318
Miocardite viral aguda: quadro clássico
IVAS 2 semanas antes > começa com desconforto, pode cursar com quadro de IC/ congestão
319
Miocardite aguda: exames complementares
Troponina: normal não exclui, e NÃO tem relação com gravidade NT-pró-BNP: só causas cardíacas causam aumento Hemograma e sorologias Radiografia de tórax: cardiomegalia, congestão, derrame pleural
320
Quantos % dos casos de miocardite aguda na infância se tornam crônicos?
20%
321
Qual o padrão ouro para dx de miocardite aguda na infância?
Biópsia endomiocárdica Vem sendo substituída pela RM
322
Achado na RM em caso de miocardite aguda na infância
Realce tardio com gadolinio, geralmente subepicárdico mas pode ser transmural
323
Tratamento miocardite aguda na infância
Reposição volemica cuidadosa Tratamento IC Antiarritmicos SN Anticoagulação se FE <30% Imunoglobulina em casos mt graves/ fulminantes
324
IC ped: definição e causas, fisiopatologia
Sd clínica que provém de um inadequado retorno venoso e/ou débito cardíaco para as necessidades metabólicas
325
IC ped - nyha
326
IC ped - AHA (prognóstico)
327
Tipos de síncope
Autonômica Cardiogênica Não cardiogênica (neuropsiq, metabólica)
328
Fisiopatologia sincope autonômica
Perda repentina do tônus vasomotor devido a estímulo parassimpático aumentado
329
Tipos de sincope autonômica
Vasovagal/neurocardiogênica > mais comum Ortostática: resposta exagerada a desidratação leve Aumento de tônus vagal: atletas, adolescentes Reflexa: perda de fôlego do lactente
330
Perda de fôlego do lactente; características e manejo
Início: 6-18 meses Causa: sincope reflexa, autonômica, desencadeada durante apneia pelo choro Tranquilizar pais > não aumenta risco de nada
331
Síncope autonômica: manejo
Evitar desencadeantes Ingesta água e sal EF Suspender diuréticos e vasodilatadores Técnicas para prevenir acúmulo venoso Farmacco se falha: fludocortisona, alfa-agonista (midodrine)
332
Síncope cardiogênica: causas
Lesões obstrutivas: estenose aórtica, cardiomiopatia hipertrófica Arritmias: TSV, WPW (via anômala), QT longo Miocardite, IAM, crise de cianose na 4TF
333
Qualquer síncope pede ECG?
Sim, para triar se não é cardiogênica
334
Quando solicitar investigação cardiológica adicional para pacientes que tiveram síncope?
Ao exercício ou posição supina Ausência de pré-síncope HF de síncope, afogamento, morte súbita, síndromes familiares de arritmia ventricular Outros sintomas cardíacos Cx/doença cardíaca/ marcapasso EF anormal
335
Quando indicar tilt-test?
Dúvida dx entre vasovagal ou recorrente > confirmatório para vasovagal
336
Por quais mecanismos os forames oval e canal arterial são fechados?
Forame oval: aumento da resistência vascular sistêmica pós clampeamento do cordão, diminuição da resistência vascular pulmonar pós primeiras incursões respiratórias Canal arterial: diminuição das PG que vinham da placenta e aumento da PAO2
337
Mecanismos que levam ao aparecimento dos seguintes fatores, relacionados a cardiopatias congênitas: cianose, taquipneia, baixo débito sistêmico e sopro cardíaco
338
Quais são as cardiopatias críticas e as graves?
339
Quais são as cardiopatias cianóticas e não cianóticas?
Cianóticas: Hipofluxo pulmonar: tetralogia de fallot, atresia pulmonar e atresia tricúspide Hiperfluxo pulmonar: transposição de grandes artérias, truncus arteriosos, VD único
340
PCA - decorre de que? Qual a fisiopatologia
RNPT (principalmente): Camada média muscular incompetente, insensibilidade do canal arterial ao 02, resposta inflamatória vasodilatadora Período pós neo-natal > pressão E fica maior que D, sangue flui da aorta para tronco pulmonar via canal arterial > hiperfluxo pulmonar por shunt E > D
341
PCA - QC
Sopro 2o EIC/infraclavicular esq, contínuo ou em maquinaria Descrição de pulso amplo, em martelo dagua (distanciamento PAS/PAD) Congestão pulmonar com taquipneia
342
PCA aumenta o risco de que?
Hemorragia intraperiventricular Displasia broncopulmonar Enterocolite necrosante
343
PCA - tratamento
Somente se comprometimento hemodinâmico. Inibidores COX - ibuprofeno ou indometacina Paracetamol - mais recente Fechamento percutâneo do canal: se falha medicação ou contraindicação
344
Contraindicação uso inibidores da COX pra PCA
H: hemorragia nas últimas 24 horas O: oligúria ou aumento de creatinina/ureia P: plaquetas <100k E: enterocolite necrosante
345
CIV: características
Cardiopatia congênita mais comum, causa hiperfluxo pulmonar também A partir da 2a semana de vida sintomas mais claros, taquipneia por congestão 70% dos casos é perimembranosa, perto da valva Quanto menor o orifício, mais amplo o sopro
346
CIA - exame físico
Desdobramento fixo e amplo da segunda bulha devido a prolongamento do esvaziamento de VD Sopro sistolico mais audível em foco pulmonar
347
CIA pode se manifestar só na vida adulta?
Sim
348
DSAV: mecanismo patológico
CIA + CIV + junção AV única
349
Defeito septo av total: associação com qual síndrome?
Down
350
DSAV: exame físico e ECG
Sopro ausente ou muito discreto ECG: bloqueio ântero-superior esq, pode ter
351
Sd de eisenmenger: causas, QC e tto
Doenças que levam a hiperfluxo pulmonar: CIA, CIV, DSAV, PCA etc > hipertensão pulmonar QC: 2a bulha hiperfonética, pode ter desdobramento fixo. Pode fazer cianose generalizada. Inversão do shunt: D > E = cianose! Tto: transplante combinado de coração e pulmão
352
Padrão radiográfico das cardiopatias que levam a hiperfluxo pulmonar
Cardiomegalia Aumento trama vascular pulmonar
353
Dentre as cardiopatias críticas, quais as possíveis configurações?
354
Coarctação de aorta: mecanismo patológico
Circulação sistêmica dependente do CA Estreitamento próximo ao canal arterial > de forma distal, tem baixo débito
355
Coarctação de aorta: ef
Diferença PA e pulsos MMSS e MMII >20mmhg (nos membros superiores tem pulso normal, nos inferiores tem hipotensão e redução de pulso)
356
Qual sd tem relação com coarctação de aorta?
Sd de turner
357
Sd do coração esquerdo hipoplásico: mecanismo patológico
Circulação sistêmica dependente do CA Atresia ou hipoplasia aórtica + atresia ou hipoplasia mitral
358
Tetralogia de fallot: items
1. Estenose infundibular pulmonar > obstrução saída VD 2. Dextroposição da aorta 3. CIV 4. Hipertrofia VD
359
Tetralogia de fallot é a cianótica mais comum?
Sim
360
Raio-x tetralogia de fallot e ecg
Redução da trama vascular pulmonar Coração com aspecto em bota/ tamanco holandês (hipertrofia VD) ECG: hipertrofia ventricular direita **Lembrar que atresia pulmonar faz hipertrofia VE.
361
Crises hipercianóticas ou de hipóxia na tetralogia de fallot: características
Ocorrem nos primeiros 2 anos de vida. Os que não tem estenose pulmonar crítica normalmente não manifestam no período neonatal. Desencadeadas de hiperpneia, agitação e cianose. Normalmente pela manhã ou pós choro. Espasmo da musculatura infundibular > piora a obstrução do VD
362
Tratamento tetralogia de fallot
Manter volemia Posição genupeitoral > aumenta shunt E-D Oxigênio Morfina Sedativos Betabloq Atuar na causa da agitação etc Cx aos 2-6 meses
363
Transposição de grandes artérias: características e manejo
Cianótica que mais comumente se manifesta no período neonatal, Circulação sistêmica e pulmonar em paralelo Cx: manter canal arterial aberto (prostaglandina), atriosseptostomia com balão (rashkind) até fazer cirurgia
364
TGA: aspectos no raio-x
Mediastino estreito Coração ovoide/ em ovo deitado Trama vascular pulmonar normal ou aumentada
365
RN com sinais de cardiopatia congênita crítica, com baixo débito sistêmico ou cianose: conduta
366
O que é DATVP?
Drenagem anômala total das veias pulmonares, cardiopatia congênita caracterizada pela ausência de conexão entre as veias pulmonares e átrio esquerdo. Cianose com EAP e área cardíaca normal.
367
Em caso de isomeria atrial, pensar em qual condição associada?
Asplenia
368
Características sopros inocentes
Localizados Sem frêmito/ sem irradiação Sem alteração de bulhas Nunca diastólicos isoladamente: sistólicos ou fixos
369
Sopro de still: características
Sopro inocente, comum na infância Musical, vibratório Área tricúspide, ou entre esta e mitral Aumenta em estados hiperdinâmicos Campânula/sentado ou em pé: diminui ou desaparece
370
Sopro venoso: características
Contínuo Abaixo da junção da clavícula com o esterno Desaparece à compressão do pescoço
371
Sopro da estenose pulmonar periférica funcional: características
Regiões infraclaviculares, axilares e torácica dorsal Decorre de art pulmonar em desenvolvimento Desaparece com 6 meses
372
Arboviroses: características
Transmissão: principalmente aedes Notificação compulsória obrigatória > dengue grave e febre amarela: imediatas
373
Dengue: características e prova do laço ped
Arbovirose mais comum nas Américas Vírus RNA, 4 sorotipos (DENV 1 a 4), flavivírus Prova do laço: quadrado de 2,5cm > verifica PA > PAM até insuflar o manguito até este valor e esperar 3 min (5 adultos): positivo se >=10 (20 adultos)
374
Qdenga: características
Vírus vivo atenuado 10-14 anos pelo PNI, na rede privada a partir dos 4 anos de idade 2 doses intervalo de 3m
375
Dengue: definição caso suspeito
Febre 2-7 dias + >=2 dos seguintes: cefaleia, dor retro orbitária, mialgia, artralgia, náuseas, vômitos, exantema, petéquias, prova do laço+, leucopenia Em áreas de risco, pode ser só a febre
376
Dengue: diagnóstico
Antigeno NS1: reflete viremia dos primeiros dias, deve ser coletado idealmente do 1-3 dia Sorologia: principalmente a partir do 6o dia
377
Dengue: sinais de alarme
378
Estratificação dengue
Sinais de alarme: não > A ou B Sim > C ou D Há sangramento espontâneo da pele ou induzido (prova do laço) ou condição clínica especial, risco social ou cmb? sim > B Dentre os com sinais de alarme, há sinais de gravidade como choque, sangramento grave ou comprometimento grave de órgãos? sim > D
379
Dengue: tratamento
Grupo A: ambulatorial; exames ACM, hidratação VO 60-130ml/kg/dia (1/3 SRO + 2/3 líquidos caseiros) Grupo B: leito observação, hemograma obrigatório (normal > grupo A; alterado > C) Grupo C: internação, HMG, albumina, TGO, TGP, NS1/igm/igg + SF 10ml/kg/h em 2 horas; repetir HMG em 2 horas > se melhora, inicia manutenção com 25ml/kg em 6h seguida de 25ml/kg em 8h; se alterado grupo C Grupo D: interna em leito de emer/UTI, mesmos exames grupo C, SF 20ml/kg em 20 minutos, repetir HMG em 2 horas
380
Chikungunya: características, QC e dx
Vírus RNA, alphavirus QC: febre alta, poliartralgia incapacitante e simétrica, duração 7-10 dias Pode cronificar: AINE/ ctc/ fisio Diagnóstico: PCR/ sorologia IgM
381
Zika: características, QC, dx
Vírus RNA, flavivirus Maioria assintomática: febre baixa ou sem febre, exantema, artralgia, hiperemia conjuntiva Zika congênita: abortamento, microcefalia, microftalmia, catarata, calcificações Dx: PCR/ sorologia IgM
382
Febre amarela: características
Vírus RNA, flavivirus 3 períodos: infeccioso, remissão, toxêmico Febre hemorrágica, sinal de Faget, insuficiência hepatorrenal Dx: PCR/ sorologia
383
Escarlatina: QC e tto
Etiologia: strepto grupo A Febre, amigdalite Exantema que inicia em tronco e dobras, descamativo, micropapular, aspecto de lixa Descamação em dedo de luva Sinais de Pastia e Filatov, língua em framboesa Dx: coletar sorologia/ teste direto da faringe Tto: penicilina benzatina DU ou amoxicilina VO 10d
384
Varicela: QC
Etiologia: herpes-zoster Febre, mal-estar, pleomorfismo, centrípeto, acomete mucosas e couro cabeludo Tto: suporte OU aciclovir
385
Critérios aciclovir varicela
>13 anos e sem vacina Gestante 2o caso em contactante Doenças crônicas pele ou pulmão Usuário crônico AAS Uso de ctc inalatório ou oral
386
Bloqueio ig e vacina em varicela
Ig: até 96h > contato significativo ou imunossupressão Bloqueio vacinal: até 120h > controle de surto
387
Enterovírose (mão-pé-boca): QC e tto
Etiologia: coxsackie, echovirus Exantema maculopapular, vesicular, urticariforme, envolve mãos e pés Suporte
388
Sarampo: QC e tto
Etiologia: paramixovirus Pródromo: febre, rinorreia, tosse, conjuntivite, manchas de Koplik Exantema: morbiliforme, confluente, com descamação fina e furfurácea, craniocaudal Tto: reposição vitamina A 1x/dia por 2 dias - <6m: 50kui - 6-11m: 100kui - >12m: 200kui
389
Sarampo: bloqueio ig e vacina
Ig em até 6d: imunossuprimidos, gestantes, <6m Vacina: 72h após contato. Vacinar os não vacinados a partir de 6 meses
390
Rubéola: QC e tto
Etiologia: togavirus Pródromo: rubola cervical posterior e retroauricular, febre baixa, manchas de forccheimer Exantema: morbiliforme, não confluente, sem descamação Tto: suporte
391
Eritema infeccioso: QC e tto
Etiologia: parvovirus B19 Exantema: facies esbofeteada > exantema maculopapular rendilhado e pruriginoso que poupa palma e planta > recidiva se calor estresse Pode fazer manifestações artro, hemato (anemia grave, aplasia) Tto: se aplásico > imunoglobulina
392
Exantema súbito: QC e tto
Etiologia: herpes virus tipo 6 Pródromo: 3-4 dias de febre alta e irritabilidade, manchas de nagayama Exantema: pós febre, maculopapular, não pruriginoso, que inicia no tronco e se dissemina
393
Mononucleose: QC e tto
Epstein-barr Sd mono-like Lembrar de associação com rash pós beta-lactâmico Tríade: adenopatia, amigdalite membranosa e febre prolongada + sina de Hoagland (edema peri) + linfocitose atípica Tto: suporte, rituximab em alguns casos
394
Como se dá o diagnóstico de leucemia aguda?
Mielograma >25% de blastos Imunofenotipagem: identifica o tipo
395
Qual a leucemia mais comum na criança?
Leucemia linfoide aguda > cura 80% dos casos
396
Fatores de pior prognóstico LLA
Idade: <1a e >10a Leucometria inicial >50/100k Quantidade de bastos no D8 Mutação e translocação t (9:22) LLA-T Resposta ao tto
397
Cloroma: mais comum em qual leucemia?
Mieloide
398
Linfoma de hodgkin e não-hodgkin: diferenças
Hodgkin: + adolescentes, crescimento lento, sintomas B Não-hodgkin: 8-10 anos, grupo heterogêneo de doenças, crescimento rápido, sinais de falência medular, pode ter sintomas B também
399
Qual a topografia mais frequente de linfoma de Hodgkin?
Cervical/supraclavicular
400
Principais tipos de linfoma não-hodgkin?
Linfoma de burkitt: EBV Linfoma de grandes células/anaplásico Linfoma linfoblástico: pode ser de cels B ou T
401
Diferença QC de acordo com localização tumor SNC
Questão: cefaleia matinal associada a crise convulsiva focal > efeito massa
402
Tumores abdominais na pediatria: diferenças entre neuroblastoma e tumor de wilms
Neuroblastoma: + comum. Se <6 meses, <5cm e assintomática, pode haver resolução espontânea.
403
Tumores ósseos na pediatria: diferenças entre osteossarcoma e sarcoma de ewing
404
Valores de corte para linfonodomegalia cervical e inguinal
>1cm >1,5cm
405
Quais são as vacinas vivas?
BCG, rotavírus, FA, SCR, Varicela, Tetraviral, dengue, VOP (saiu agora)
406
Quais são as vacinas inativadas?
Difeteria, tétano, coqueluche, influenza, VIP, hepatite A, covid-19 (coronavac), hepatite B, HPV, hib, pneumococo, meningococo
407
Quais as vacinas de vetor viral e RNAm?
Covid 19 astrazeneca/jansen: vetor viral Covid 19 pfizer/moderna: RNAm
408
A capacidade imunológica é menor na vacina inativada? Precisa fazer mais reforço?
Sim e sim
409
Quais as contraindicações gerais contra vacinas?
Hipersensibilidade grave a componentes ou a doses anteriores Vacinas vivas e vivas atenuadas em imunossuprimidos (há raras exceções) IVAS sem febre, diarreia, uso de ATB, reações leves a vacinas anteriores, desnutrição, doenças de peles esparsas: NÃO são contraindicações
410
Calendário vacinal até 4 anos
411
Vacina contra HPV: esquema
9-14 anos, uma dose
412
Meningo ACWY: esquema
11-14 anos Uma dose
413
Qdenga: esquema
10-14 anos: duas doses, 0-3 meses
414
BCG: qual a evolução esperada?
415
Como manejar complicações relacionadas a vacina BCG?
Não faz pirazinamida porque esse bacilo (bovis) é naturalmente resistente a pirazinamida
416
VORH (rotavirus): extensão da idade limite da aplicação
Primeira dose de 1 mês e 15 dias até 11 meses e 29 dias Segunda dose de 3 meses e 15 dias até 23 meses e 29 dias
417
Polio: quais as formas atuais e quando aplica?
VIP apenas > 2, 4, 6 e 15 meses
418
COVID-19: qual o esquema atual preconizado?
Pfizer em 3 doses, a partir de 6 meses
419
Vacina FA: qual a conduta atual?
Vigilância área de alto risco > dose zero para crianças entre 6 e 8 meses que residem ou se desloquem para área onde há circulação confirmada do vírus
420
SCR: faz dose zero?
Dose zero em RR (Venezuela): 6 a <12 meses
421
HPV: qual o esquema se PPR laríngea?
Uso em 3 doses
422
Quais as principais vacinas conjugadas (carregam polissacarídeos dos patógenos originais)?
Hib Meningo ACWY Pneumo10 Febre tifoide
423
Uma das contra-indicações à vacina BCG é a imunossupressão. Em RN, como detectar imunodeficiências de forma precoce?
Teste do pezinho ampliado, com análise de TREC e KREC
424
Quais vacinas não tem diferença entre calendários PNI e SBP/SBIm?
BCG Hepatite B Febre amarela COVID-19
425
Quais as diferenças no calendário vacinal entre PNI e SBP/SBIm?
426
Qual o esquema vacinal para pacientes expostos ao HIV?
Calendário vacinal igual ao dos vivendo com HIV até 18 meses Pneumo13, não 10 Um reforço de pentavalente a mais aos 15 meses Meningo ACWY Duas doses de hepatite A
427
Esquema vacinal para pacientes imunossuprimidos
Considerar fazer vivas se: HIV assintomático e sem imunossupressão grave, def. humoral menos grave, def. complemento. Idealmente vacinar 14-30 dias antes da imunossupressão Se receber viva inativada durante, considerar revalidar Vacinar doadores de órgãos sólidos e medula óssea Calendário de revacinação após TCTH
428
Esquema vacinal para pacientes prematuros
Respeitar idade cronológica sempre
429
Esquema vacinal gestante
Hep B: 3 doses se não tem anticorpo dT: iniciar ou completar esquema dTpa: a partir da 20a semana COVID-19: 2 doses anuais Influenza
430
Como fazer vacinas para pacientes em uso de hemoderivados?
Respeitar intervalo para uso de vacinas vivas atenuadas Pode realizar apenas após uso de hemácias lavadas
431
Esquema vacinal: condições especiais
432
Qual a principal complicação sistêmica da vacina pentavalente, dada aos 2-4-6 e 15 meses?
Episódio hipotônico - hiporresponsivo Dura minutos a horas e some sem deixar sequelas neurológicas Substituir pertussis por acelular
433
Em quais situações recomenda-se 4 doses para vacinação contra hepatite b?
RN <2kg ou IG <33 semanas Se HIV: 5 doses
434
RN normal cuja mãe tem hbsag positivo: qual o protocolo?
Vacina e imunoglobulina dentro de 12h pós nascimento (7d) + segunda dose em 1 mês e terceira em 6 meses
435
Mãe hbsag não reagente, anti-hbs reagente e anti-hbc reagente. Faz profilaxia pro bebê?
Não
436
Quais as condições pra fazer BCG?
Peso =>2kg
437
Qual o imunobiológicos responsável por imunização passiva numa bebê de 6 meses que nasceu com 28 semanas?
Imunoglobulina intravenosa contra infecções respiratórias
438
Quais os critérios para aplicação de imunoglobulina anti-varicela pós exposição?
Susceptibilidade Contato significativo Risco de varicela grave (imunossupressão grave)
439
Se adolescente não vacinado, faz quais vacinas? usa DTP ou DT?
Dt 3 doses Hepatite B 3 doses VFA: DU caso não tenha recebido até os 5 anos ou reforço caso antes Tríplice viral: 2 doses + as da idade: HPV, meningo
440
Quem faz duas doses de hpv? E 3?
9-14 anos que sofreu abuso sexual: 2 doses 15-45 anos: 3 doses
441
No que consiste a sd de waterhouse-friederichsen?
Infarto adrenal > insuf adrenal > choque na meningococcemia (não precisa coexistir com meningite)
442
Neurotb: características gerais
Meningoencefalite e tuberculoma Quadro subagudo, crônico Meningite basal exsudativa Sinais focais relacionados ao envolvimento de pares cranianos (2, 3, 4, 5 e 6) Sinais de HIC
443
Meningite: encefalite
Principal: viral
444
Meningite: padrões LCR
445
Meningite: tratamento
Viral> se herpética, aciclovir Bacteriana: Neonatal: ampi ou genta ou cefotaxima + ampicilina Pós neonatal: cefotaxima + vancomicina Meningo-tb: 2 meses de RIPE + 10 meses de RI + corticoide no início
446
Meningite: profilaxia
Precaução de gotícula por 24h Rifampicina: Meningococo 2 dias - quase todos os contatos próximos Haemophilus 4 dias - contatos próximos a depender de certas condições Pneumococo não Se SURTO: TODOS os contatos diretos por 10d
447
Paciente com meningite e HIV, asplenia, quebra de barreira de liquor: qual bicho?
Pneumococo
448
Paciente com meningite e deficiência do complemento: qual bicho?
Meningococo
449
Paciente com imunodeficiência humoral: pensar em qual bicho?
H. influenzae
450
Meningococo, pneumococo e haemophilus: são quais tipos de bac?
Diplococo gram negativo Diplococo gram positivo Cocobacilo gram negativo
451
A partir de qual idade o paciente inicia com sinais meníngeos?
12-18 meses
452
Limites superiores da normalidade para proteínas e células no liquor mudam em faixa etária na ped?
Sim > RN tem níveis mais altos
453
Meningite meningocócica tem melhor ou pior prognóstico que as outras bacterianas?
Melhor
454
Dexametasona adianta em todas as meningites? todas as idades?
+ nas crianças com menos de 5 anos (mas usam com mais) Tem mais evidência de melhora nos casos de meningite por haemophilus e pneumococo > meningo não tanto
455
Qual o tempo de uso de ATB contra meningite?
Pneumococo: 10-14d Haemophilus: 7-10d Meningococo: 4-7 d
456
Como analisar glicose no LCR?
Parear com a sérica: 2/3
457
LCR com hipercelularidade, predomínio de linfócitos, proteínas muito aumentadas e glicose diminuída: pensar em qual agente?
TB
458
HIV é que tipo de vírus?
retrovírus
459
HIV na pediatria: prevenção vertical
Clampeamento precoce e banho imediato - há liberação de clampeamento tardio em alguns casos, mas raro Evitar aspirar VA e gástrica Iniciar profilaxia na sala de parto: AZT ou triplo se alto risco Descontinuar amamentação: cabergolina DU pra mãe
460
Como manejar uso de AZT na sala de parto?
Conforme CV na 34a semana: CV desconhecida: AZT EV + PC eletivo e empelicado CV detectável, <1000: AZT EV e indicação obstétrica CV indetectável: sem AZT, parto indicação obstétrica AZT: o mais precoce possível ou até 4h, max 48h
461
Como funciona o seguimento de RN exposto a HIV?
- CV: CV ao nascer, 14 dias de vida, 2 semanas e 8 semanas após término da profilaxia profilaxia (6 e 12 semanas de vida) - Profilaxia: 28 dias, sempre - Após finalizar profilaxia > Bactrim a partir de 4 semanas, até excluir dx, para prevenir contra pneumocystis jívecci
462
Como escolher a medicação que será utilizada na profilaxia para criança exposta a HIV?
Baixo risco: uso de TARV na gestação E CV indetectável a partir da 28a semana (3o tri) E sem falha na adesão a TARV> zidovudina qualquer IG Alto risco: sem PN, gestante não usou TARV, iniciou após segunda metade, apenas intraparto, indicada profilaxia mas não usou, sinais de infecção materna, CV detectável no 3o tri ou desconhecida, dx de infecção no parto: >=37 semanas: zidovudina + lamivudina + raltegravir 34-37: zidovudina + lamivudina + nevirapina <34: zidovudina
463
Fluxograma manejo criança com HIV
Exclusão diagnóstica: >2CV negativas após término da profilaxia, coletar sorologia com 12 meses (18 meses/24 meses) Confirmação dx: RN exposto: 2 CV (2a c >100 cópias) ou 1 CV + DNA pró-viral positivo Para >18m ou adultos: 1 sorologia positiva + 1 western blot positivo OU 2 testes rápidos positivos com intervalo de 30 dias
464
Quais são sinais de alerta pra HIV em crianças?
465
HIV na pediatria: tratamentos
Genotipagem antes de iniciar Ao dx > inicia! Não espera CV e CD4 3 drogas de pelo menos 2 classes diferentes: esquema preferencial é 2 ITRN+INI (integrase - melhor - ou protease) ITRN: Até 3o mês: zidovudina + lamivudina No 3o mês faz exame HLA para ver se tem hipersensibilidade ao abacavir > se negativo, troca zidovudina por abacavir até troca por tenofovir aos 12 anos INI: Raltegravir 1o mes Dolutegravir em diante
466
Até quantos meses a mãe de criança exposta ao HIV tem direito de FLT gratuita?
6 meses
467
Cite alguns dos efeitos colaterais de antirretrovirais e quais causam
Hipersensibilidade: abacavir Efeitos psiquiátricos: efavirenz Mielotoxicidade, manchas azuis-escuras na unha e mucocutânea, miopatia: zidovudina
468
Quais os critérios de indicação de prep?
Adolescentes >15 anos, >35kg e em situação de risco contínuo para infecção pelo HIV
469
Quais as medicações compõe a prep?
Tenofovir + entricitabina **Tb pode usar "sob demanda" > 2cp 24 a 2h antes da relação, seguido de 1cp 24h e outro 48h após 1a dose (2+1+1)
470
Quais medicações compõe a PEP?
Tenofovir + lamivudina + dolutegravir: por 28d, até 72h após
471
A elevação de imunoglobulinas IgA, M, E e G em crianças portadoras de HIV decorrem de que?
Resposta humoral intensa contra o vírus > marcador da infecção e desrregulação de células B
472
Como deve ser a vacinação de hepatite b para crianças com HIV?
5 doses
473
Infecções bacterianas em crianças com HIV são principalmente por germes comuns na idade?
Sim
474
Leptospirose: agente etiológico e vetor
Leptospira interrogans: espiroqueta Vetor: rato
475
Leptospirose: QC
Imune: não tem mais leptospira mas tem resposta imune importante Principal causa de morte: hemorragia alveolar Icterícia "avermelhada" Insuficiência renal hipocalêmica
476
Leptospirose: DX
Epidemio, QC IRA com hipocalemia Leucocitose com desvio à esquerda IRA com hipocalemia Aumento CPK associado Aumento transaminases Sorologia por microaglutinação 1 semana/ após 15d com aumento de titulação em 4x > dx retrospectivo normalmente
477
Leptospirose: tratamento
Na pediatria de escolha é amoxicilina, mas pode fazer doxiciclina também
478
Leptospirose: quimioprofilaxia
Fazer para indivíduos com alto risco - até 5 dias (120h) após início da exposição, DU Primeira escolha: doxiciclina Alternativa: azitromicina
479
Leishmaniose visceral: agente etiológico e vetor
Leishmania chagasi Vetor: mosquito lutzomya
480
Leishmaniose visceral: QC
Em pacientes que desenvolvem resposta Th2, humoral, não celular adequada > fazem quadro sintomático
481
Leishmaniose visceral: DX
Pancitopenia Sorologia IFI >1:80 Aspirado MO/baço: visualização parasita na forma amastigota (baço vê mais, mas sangra mais também, então normalmente faz mO) Normalmente tem hipergamaglobulinemia
482
Leishmaniose visceral: tratamento
Antimonial pentavalente (glucantini) EV ou IM uma vez ao dia por no mínimo 20 e max 40d Se não tolera, grave ou imunossuprimido > anfotericina
483
Febre maculosa brasileira: agente etiológico e vetor
Rickettsia rickettsi: gram negativa Vetor: carrapatos - amblyomma - e capivaras/ cavalos
484
Febre maculosa brasileira: QC
Febre súbita + cefaleia + mialgia associado a exantema ou manifestação hemorrágica OU epidemiologia positiva Pode evoluir pra forma hemorrágica, fazer petéquia, fazer necrose de extremidades
485
Febre maculosa brasileira: DX
Sorologia IFI 1 semana/ 2 a 4 semanas Aumento 4x Títulos >=1:64
486
Febre maculosa: tratamento
Doxiciclina
487
Hepatite A na pediatria: transmissão, vírus, incubação
RNA vírus Transmissão fecal-oral (não apenas, mas mais) Incubação: 15-50 dias
488
Hepatite A na pediatria: QC
Assintomáticos ou prodrômico e fase ictérica (2s após) Fase ictérica: diarreia, coluria, acolia <6 anos: 10% Adultos 40-70% Na pediatria, maior parte fica só na diarreia Não cronificam mas pode fulminar (não é comum)
489
Com quantos meses toma vacina contra hepatite A? E o bloqueio vacinal?
15 meses Pela SBP e SBIm, toma 2 doses (12 e 18m) Bloqueio vacinal: em caso de surto, até 14d pós contato
490
Por quanto tempo afastar criança com hepatite A?
SBP e MS: 14d SSPPR: 7d
491
Hepatite B na pediatria: agente etiológico, transmissão etc
DNA vírus > faz cccDNA, difícil tratar Transmissão: sexual, parenteral, percutânea, vertical Incubação 30-180 dias
492
Hepatite B: QC
- Quadro agudo: icterícia até 30% dos pacientes, sintomas inespecíficos Pode fulminar - Pode fazer manifestações extra-hepáticas: PAN Glomerulonefrite - Grande potencial de cronificação (hbsag >6m), e faz CHC mesmo sem cirrose
493
Hepatite B: tto
Não é sempre que trata. Indicações <18 anos: DNA-viral >=2000 cópias associada a ALT/TGP >=1.3x LSN por 6 meses. Se entre 1 e 1.3, biópsia Tenofovir > preferido, faz por toda a vida Alfa-interferon Entecavir
494
Hepatite C: agente etiológico, transmissão etc
RNA vírus Transmissão: parenteral, percutânea, vertical, sexual Incubação: 15-150 dias
495
Hepatite C: QC
Icterícia <20% Assintomático maioria dos pacientes Grande potencial de cronificação (anti-HCV positivo >6m)
496
Hepatite C: QC
Antivirais de ação direta (DAA) por 12-24 semanas > cura Terminou > coleta CV após 12 semanas
497
Hepatite D: etiologia, transmissão etc
- RNA - Transmissão: sexual, parenteral, percutânea, vertical - Ele precisa do HepB pra fazer sua infecção Coinfecção: no mesmo momento Superinfecção: ele depois do B
498
Hepatite D: QC
Assintomático, inespecífico Se superinfecção, pode fazer quadro grave e fulminante Grande potencial de cronificação nestes casos
499
Hepatite D: tto
Tratamento da Hepb
500
Hepatite E: etiologia, transmissão, incubação
RNA Fecal-oral, principalmente água contaminada 15-50 dias de incubação
501
Hepatite E: QC
Maioria assintomático Se tem sintomas > similar hepatite A Não costuma cronificar, mas imunodeprimidos podem cronificar
502
Hepatite E: tratamento
Suporte
503
Perfis sorológicos hepatite B
504
Paciente com anti-hbs positivo. O que diferencia imunidade vacinal de imunidade por doença
Anti-HBc IgG - que também está presente nas crônicas, mas não nas por vacina
505
CAD pediatria: dx
Cetonemia (beta-hidroxibutirato) >=3mmol ou moderada cetonúria (>=2+) Acidose: pH <7,4 ou bic <18 Diabética: glicemia >200
506
Qual a pior complicação da CAD? Aparece em quanto tempo? Quais os FR?
Edema cerebral, até 24h FR: idade <5 anos, primo descompensação, quadro prolongado, ureia elevada, hipocapnia grave (pco2 <21), uso de bicarbonato, insulina na 1a hora Pode aparecer de forma subclínica antes do tto, mas mais comum após mesmo
507
CAD: manejo
Estabilizar hemodinâmica: SF 10-20ml/kg em 20-30min > repetir SN Não inicia insulina na primeira hora! Insulina regular EV 0,1UI/kg/ hora bolus e depois BIC Potássio K>5,5 ou sem diurese: posterga potássio K <3: só potássio, não faz insulina Continua hidratação Glicose se queda da glicemia >100mg/dl/h ou se glicemia <250-300mg/dl ** Tomar cuidado com FOSFATO de potássio (é fósforo)
508
Qual o racional da reposição de potássio no manejo da CAD?
Insulina e melhora da acidose fazem shift de K para intracelular > queda no sérico
509
Quando faz bic no manejo da CAD? aumenta o risco de que?
Arritmia pH <6,9 com sinais de acometimento cardíaco, choque Reposição de BIC aumenta risco de edema cerebral
510
Hiperplasia adrenal congênita: definição triagem neonatal
Deficiência da enzima 21-ohase (córtex adrenal) Triagem neonatal: 17-oh-progesterona - coleta no 3o e 5o dia de vida > se alterado, confirma com sérico
511
HAC: formas
Clássica - perdedora de sal (75%): grave, <2% de atividade de enzima Clássica - não perdedora de sal, virilizante simples (25%): 3-7% de atividade da enzima Não clássica: leve, deficiência enzimática mínima, tem produção normal de aldosterona e cortisol às custas de superprodução de precursores > manifesta mais tardio
512
HAC: QC
ACTH: aumentado
513
HAC: tto
Hidrocortisona > glicoctc Fludrocortisona > mineralo Fludro faz feedback negativo, reduz ACTH
514
HAC: crise adrenal/ hiperplasia adrenal congênita
10-14 dias de vida, forma clássica perdedora de sal QC: Desidratado, hipotônico, letárgico Labs: hiponatremia, hipercalemia, acidose, hipoglicemia Tto: suporte e ataque de hidrocortisona (10x dose fisiológica, 100mg/m2)
515
Que cuidado tomar na orientação dietética de crianças pequenas com HAC?
Após IA, fazer reposição de 1-2g de sal/dia
516
Qual cuidado tomar em pacientes com HAC mediante situações de stress?
Dobrar ou triplicar dose > se não, pode fazer insuficiência adrenal relativa
517
Hipotireoidismo congênito: causas
Forma mais comum: hipotireoidismo primário Hipot primário: nesse caso, normalmente causado por estopai, agenesia, hipoplasia. Também pode ocorrer defeitos na produção hormonal/ defeitos enzimáticos. Hipot congênito central: deficiência TRH, TSH ou defeito em todos os hormônios hipofisários
518
Hipotireoidismo congênito: QC
Assintomático ao nascer. Suspeitar em RN com icterícia prolongada, hipotermia, fontanela posterior aumentada, dificuldade de sucção, queda tardia coto umbilical, baixo ganho pondero-estatura
519
Hipotireoidismo congênito: qual a principal complicação?
Sequela neurológica
520
Hipotireoidismo congênito: rastreio
Triagem neonatal: TSH entre 3o e 5o dia <10: normal 10-20: limítrofe, recoletar pezinho >20: alterado, coleta sérica confirmatório >40: começa a tratar mesmo sem confirmatório
521
Hipotireoidismo congênito: em quem faz coleta seriada de triagem?
Prematuros Baixo peso Gemelares Em uso de dopamina ou amiodarona Exposto a iodo Com anomalia cardíaca congênita Criticamente enfermos
522
Hipotireoidismo congênito: após confirmação do teste do pezinho e dosagem TSH/t4l sérico, que exame pedir?
USG tireoide Se não localizar > tireoglobulina Não dosável > agenesia tireoidiana Dosável > ectopia tireoidiana, pede cintilografia para localizar tecido
523
Hipotireoidismo congênito: tratamento
10-15ug/kg/dia em comprimido Iniciar até 14 dias de vida para evitar danos em SNC
524
Hipotireoidismo adquirido na pediatria: anticorpos, QC e tto
Tireoidite de Hashimoto: anti-TPO e anti-Tg QC: sonolência, constipação, pele seca, baixo crescimento, baixo desempenho escolar TTO: reposição com levotiroxina
525
Hipotireoidismo subclínico: características e tto
TSH acima do valor de referência e níveis normais de T4l Grau 1: TSH acima da referência e <10 > pensar em tratar aqui se anticorpo positivo, tsh aumentando, tireoidite, pacientes sindrômicos, <3 anos Grau 2: TSH >10 - trata
526
Hipotireoidismo congênito: seguimento TSH e T4l
<6m: 1-2 meses 6-36 meses: 2-3 meses >36 meses: 6-12 meses Coletar antes ou 4h após última tomada
527
Diferenciação sexual: características
AMH: regride as estruturas de Muller (útero, trompas) > era para todos serem mulheres DHT > virilização externa masculina; se tem defeito 5-alfa-redutase, tem testículo mas não tem virilização
528
DDS: classificação
529
DDS 46, XY: insensibilidade androgênica - características gerais
Herança recessiva ligada ao X Insensibilidade completa (CAIS, Sd de Morris - fenótipo feminino) Insensibilidade parcial (PAIS, atipia genital) Insensibilidade leve (ginecomastia e/ou infertilidade)
530
DDS 46, XX: hiperplasia adrenal congênita - características gerais
Defeito enzimático na esteroidogênese, com aumento dos precursores Deficiência de 21-ohase em >90% dos casos Outras: 3betHSD-11, 11beta-ohase, POR
531
Qual o padrão das gônadas na disgenesia gonadal mista?
Testículo disgenético + gônada em fita ou 2 testículos digenéticos
532
Sd de Swyier: características
Defeito no SRY Pode estar relacionada ao cariótipo 46XX ou 46XY Genitália externa é feminina típica Quando portador apresentar genótipo XY > alto risco tumor gonadal
533
Qual a etiologia mais frequente de virilização genital nos RN?
HAC
534
DDS: como registra bebê?
Após exames labs/ genéticos e avaliação equipe
535
Até quantos anos usa balança infantil e antropômetro com a criança deitada?
2 anos Antropometro deitado: comprimento, não altura
536
Como medir altura de criança com limitação física?
Pode ser estimada através da medida recumbente, envergadura e medida de segmentos (comprimento da tíbia, braço e altura do joelho)
537
Desnutrição hospitalar: características gerais, ferramenta de triagem
Toda nutrição diagnosticada no hospital, tanto admissão quanto internação STRONG KIDS: ferramenta de triagem > baixo, moderado ou alto risco
538
Nutrição enteral: dispositivos e preferência
Sonda naso ou orogástrico: preferencial, mais fisiológico Sonda naso ou orojejunal: para pacientes com risco de refluxo, aspiração GTT ou jejuno: tempo de suporte >6-8 semanas
539
Nutrição parenteral: indicações e vias de acesso
- Indicações: Impossibilidade do uso do TGI durante 5-7 dias ou 1o dia se desnutrido Prematuridade, início nas primeiras 24h Nutrição enteral insuficiente - Vias: Central: concentrações elevadas ou uso prolongado (PIC) Periférico: baixas concentrações e períodos curtos
540
Fluidoterapia de manutenção: fórmula e cálculo
541
Qual o gasto energético basal de uma criança com <10kg?
100kcal/kg
542
Sd do intestino curto: nutrição enteral ou npt?
Iniciam com dupla e vão progredindo retirada da nutrição parenteral
543
Asma: diagnóstico
Espirometria: obstrução VEF1/CVF <0,9 do previsto (muda de acordo com idade, mas na pediatria essa é a media) Prova broncodilatadora positiva: aumento de VEF1 >=12 Só a broncodilatadora positiva já fecha diagnóstico
544
No que consiste a sibilância recorrente do lactente/pré escolar e como diferenciar de asma?
>=3 episódios de sibilância em <5 anos (e >1m de vida) Analisar padrão de sintomas, FR, resposta terapêutica e exames complementares para saber se é apresentação inicial de asma
545
Asma: medicações
Controle: ICS LABA Alívio: SABA, ICS + SABA, ICS + formoterol Terapia de manutenção e alívio (MART): ICS + formoterol (tem que ser formoterol)
546
Asma: tratamento <6 anos
547
Asma: tratamento 6-11 anos
548
Asma: tratamento >=12 anos
549
Asma: níveis de controle
550
Asma: stepping up and stepping down
551
Exacerbação de asma: quais exames pedir?
PFE ou VEF1: Antes, 1h após tratamento e até estabilização Gaso arterial: se PFE <50% do predito/ não responsivo a tratamento inicial Rx de tórax: se sinais sugestivos
552
O que determina falência respiratória na exacerbação de asma?
Gaso arterial com PaO2 <60 e PaCO2 normal ou elevado
553
Crianças com <6 anos não costumam conseguir fazer espirometria. O que dá pra fazer pra ajudar a fazer dx?
Prick test (IgE)
554
O que é o achado?
Atelectasia
555
Fibrose cística: fisiopatologia
Mutação no cromossomo 7, proteína CFTR > Alteração no canal condutor de cloreto e bicarbonato transmembrana > interstício retém sódio e água > secreções espessas, desidratadas > obstruição - Alteração + comum: F508del Herança autossômica recessiva
556
Fibrose cística: QC
Multissistêmico
557
Fibrose cística: triagem e dx
Triagem neonatal: 2 testes de tripsinogênio imunorreativo (TIR ou IRT), se >70 peço outro até 30 dias de vida Se dois alterados > teste do suor Teste do suor: Cloreto >=60 em 2 ocasiões - faz no irmão também e em paciente com quadro clínico sugestivo
558
Fibrose cística: em quem faz análise de mutações?
Todos, mas principais indicações: Alternativa ao teste do suor Teste do suor duvidoso (30-59) Terapia genética, prognóstico
559
Fibrose cística: tratamento
560
Fibrose cística: manejo exacerbação pulmonar
561
Fibrose cística: seguimento
+ elastase fecal: anualmente, durante períodos de déficit de crescimento, perda de peso ou diarreia crônica Glicemia de jejum e TOTG: =>10 anos, atualmente ORL: avaliação anual
562
Discinesia ciliar primária: fisiopato, QC
Herança autossômica recessiva, alteração ultraestrutural ou funcional dos cílios QC: sinusopatia, otite média recorrente ou crônica, pólipos nasais, PNM recorrente, infertilidade, sd de kartagener
563
Síndrome de kartagener: tríade
Sinusite + bronquiectasia + situs inversus
564
Discinesia ciliar primária: dx
565
Qual o DHE mais esperado na fibrose cística?
Alcalose metabólica, hipocloremia e hiponatremia
566
Qual o principal determinante de prognóstico na fibrose cística?
Progressão pulmonar
567
Qual é a principal manifestação inicial da insuficiência pancreática na fibrose cística?
Atraso na eliminação do mecônio
568
Adolescência: de quantos em quantos anos?
10 a 19 anos: OMS 12-18: ECA
569
Herbiatria: quantos momentos na consulta?
3 ou mais, sendo o 2o momento a sós com o paciente
570
Herbiatria: situações de quebra de sigilo
571
Herbiatria: maturação SNC é feita de que forma?
Occipito-frontal > pré frontal amadurece por último
572
Herbiatria: triagem de avaliação de risco para uso abusivo de álcool e triagem risco de depressão
Álcool: CRAFFT (car, relax, alone, forget, family/friends e trouble): se >2, perigo Depressão: PHQ-2 e PHQ-9
573
Herbiatria: abordagem HEEADSS
Home Education/employment Eating disorders Activities Drugs Sexuality Security Suicide
574
Herbiatria: saúde reprodutiva
575
Herbiatria: dá pra fazer contracepção de emergência até quantos dias?
Ideal: 72h Max: 5d
576
O que são normas deontológicas?
Deveres que delimitam a atuação ética dos médicos
577
O que são normas diceológicas?
Direitos dos médicos
578
DO: quais as vias e pra onde vão?
Branca > Secretaria de saúde Amarela > Cartório de registro civil Rosa > Serviço médico
579
DO: quando emitir para óbito fetal?
Gestação com duração igual ou superior a 20 semanas OU Feto com perso corporal igual ou superior a 500g OU Estatura igual ou superior a 25cm
580
A partir de quantos anos pode atender paciente sozinho?
12 anos
581
Sepse neonatal precoce: tempo, etiologia e fatores de risco
<72h Strepto, e.coli, listeria FR: TPP, rotura de membranas >=18h, stretto B sem ATB profilaxia adequada, corioamnionite ou febre materna <48h antes do parto, cercarem ou suo de pessário, procedimentos de medicina fetal <72h, ITU materna sem TTO ou iniciado há <72h
582
Sepse neonatal precoce: quando faz ATB materno intraparto? Como?
Ampi ou peni pelo menos 4h antes do parto (alt: cefazolina) Filho anterior com doença invasiva por strepto B ou, strepto B positivo nesta gestação (Exceto se cesárea fora TP com membrana íntegra), URC com strepto B nesta gestação OU Estrepto B desconhecida e +1: TPP, RMO >18h, tmat >38c, strepto B + em gestação anterior
583
Sepse neonatal precoce: QC e dx
QC: Dificuldade respiratória, apneia, diatermia, hipoatividade/letargia, intolerância alimentar, HIPERglicemia, choque, sangramento Dx: HMC é padrão ouro > considerar se crescer até 48h. Após: contaminação HMG e PCR - VPN, LCR, RX tórax
584
Sepse neonatal precoce: manejo
Ampi/peni + genta/amica > se meningite, ampi/peni + cefotaxima RN de risco >=35 semanas: se assintomático, observar por 48h (exame seriado e sinais vitais, não precisa pedir exames)
585
Sepse neonatal tardia: tempo, etiologia, FR
>72h Agentes: gram positivos (s. epidermidis, s. aureus), gram negativos, fungos FR: RNPT, BP, masculino, jejum prolongado, ATB precoce e prolongado, invasões, uso corticoide pós natal
586
Sepse neonatal tardia: QC e dx
Semelhante SP, mas aqui faz mais meningite Dx: HMC, uri e URC, LCR, HMG e PCR Rx de tórax
587
Sepse neonatal tardia: tto
Oxa/vanco + amicacina
588
Quando pesquisa GBS? De onde?
Swab vaginal e retal 36-37 semanas de gestação
589
Desconforto respiratório neonatal: quais as 5 principais etiologias?
SDR (antiga membrana hialina) Taquipneia transitória Sd. aspiração meconial Sepse (pneumonia) Hipertensão pulmonar
590
Síndrome do desconforto respiratório: causas, QC, RX e TTO
RN pré termo com MENOS DE 34S > deficiência surfactante, imaturidade pulmonar QC: desconforto precoce, com piora nas primeiras 48/72h RX: infiltrado reticulogranular difuso (vidro fosco/moído), broncograma, congestão pulmonar Tto: surfactante exógeno, suporte ventilatório (preferência CPAP)
591
Taquipneia transitória do RN: causas, QC, RX e TTO
Normalmente é bebê termo/ pré termo tardio que não entrou em TP e nasceu por cesárea eletiva > atraso na absorção de líquido pulmonar QC: desconforto precoce RX: congestão peri-hilar, cisurite, hiper-insuflação Tto: FIO2 mínima, CPAP MELHORA em 48/72h
592
Sd de aspiração meconial: causas, QC, RX e TTO
Normalmente termo ou pós termo, normalmente decorre de sofrimento fetal QC: desconforto precoce e grave, asfixia RX: aspecto granular grosseiro, atelectasias, pneumotórax Tto: suporte, ATB? Lembrar que aqui pode fazer hipertensão pulmonar, asfixia, encefalopatia hipóxico-isquêmica
593
Desconforto respiratório neonatal decorrente de sepse: causas, QC, RX e TTO
Pensar nos FR para sepse neonatal QC: desconforto progressivo RX: opacidades uni ou bilateral, reticulogranular difuso, broncograma aéreo TTO: ATB
594
Desconforto respiratório neonatal decorrente de hipertensão pulmonar: causas, QC, RX e TTO
Causas: sepse, SAM, HDC, policitemia QC: diferença sat pré e pós ductal (>5%), LABILIDADE, cianose Eco: sinais HP TTO: vasodilatadores pulmonares: Noi, sildenafil
595
No que consiste o score de silverman-anderson?
Avalia cinco parâmetros do trabalho respiratório
596
Qual a principal causa de derrame pleural no período neonatal?
Quilotórax
597
Se RN com pneumotórax, como manejar?
Se em VPP, dreno no 5o ou 6o Se sem suporte ventilatório, pode fazer punção de alívio no 2o EIC
598
Encefalopatia hipoxico-isquêmica: principal causa
Asfixia perinatal
599
Encefalopatia hipoxico-isquêmica: fases
Falência energética primária: hipóxia gera lesão celular irreversível Fase de latência (6h): janela para entrar com hipotermia terapêutica Falência energética secundária: necrose ou apoptose
600
Encefalopatia hipoxico-isquêmica: hipotermia terapêutica
Diminui mortalidade e melhora prognóstico neurológico (fase de latência) Critérios (5): - IG >35s, peso >1800g, e <6h de vida - Evidência de asfixia: gaso de cordão ou 1h demonstrando pH <=7, BE <=16, evento agudo perinatal, Apgar <=5 no 10 minuto, necessidade de ventilação >10min - Evidência de EHI moderada e grave (sarnat) ou convulsão Como fazer: Iniciar nas primeiras 6h, manter temperatura entre 33 e 34 graus nas primeiras 72h (temp retal ou esofágica)
601
Enterocolite necrosante: características gerais
Proliferação bacteriana produtora de gás dentro da mucosa intestinal QC: lá pelas 2-4 semanas de vida (pode ser antes ou depois) começa a ter intolerância alimentar + distensão abdominal + evacuação com sangue Pode gerar disglicemia, choque etc Rx: pneumatose intestinal (patognomônico), pode ter ar ali no sistema porta também mas não é patog Critérios de Bell: gravidade Tto: Jejum + SNG aberta + NPP + ATB + cx se perfurar
602
Hemorragia peri-intraventricular: características gerais
Origem na matriz germinativa de RNPT, pode se estender para ventrículo/ parênquima Pode levar a dilatação com necessidade de derivação 1 e 2: leve 3 e 4: dilatação, 4 com HIP Triagem: RNPT <32-34, investiga por US transfontanela
603
Leucoencefalomalácia periventricular: características gerais
Infarto da substância branca com degeneração cística, secundária a hipóxia-isquemia
604
Retinopatia da prematuridade: características gerais
Bebê nasce antes da vascularização da retina estar completa > quando amadurece fora do útero, acontece de forma não tão bem organizada Quem tria: <=32 semanas e/ou <=1500g com 4/6 semanas faz fundo de olho
605
Gastrosquise: no que consiste?
Defeito de fechamento da parede abdominal, não recoberta por membrana > vísceras expostas + em gestantes JOVENS Cx imediata/ mais rápido possível
606
Onfalocele: no que consiste?
Defeito de fechamento da parede abdominal, recoberta por membrana, decorre da falha do retorno das alças intestinais para o abdome + em gestantes mais velhas Cx momento oportuno
607
Hérnia diafragmática congênita: características gerais
Desconforto reso ao nascer, abdome escavado Não fazer VPP, tem que fazer por cânula + jejum + SNG aberta
608
Doença hemorrágica do RN: características
Sangramento por def de vit K 3 formas de apresentação Precoce (<24h): uso materno de anticonvulsivantes, anticoagulantes > sangramento TGI, coto umbilical, HIC até 25% Clássica (2-7 dias): sangramento TGI, coto, HIC pouco comum > é a mais prevenida pelo uso de vit K durante nascimento Tardia (2-12 semanas): HIC 50% > em AME que não recebeu vitK Prevenção: vitamina K 1mg ao nascimento
609
Displasia broncopulmonar: características gerais
Doença pulmonar crônica gerada pela interrupção do desenvolvimento pulmonar e lesão pulmonar em RNPT Nascido com <32 semanas e com 36 de idade corrigida continua com necessidade de SV > graus 1, 2 e 3 de acordo com a necessidade Prevenção: ventilador em T na reanimação, CPAP precoce, VM com volume-alvo, cafeína, vitamina A
610
Apneia da prematuridade: características gerais
Interrupção da respiração >20 segundos e/ou pausa respiratória com dessaturação e/ou bradicardia CD: cafeína, CPAP, posicional
611
Doença metabólica óssea: características
FR: PN <1500g, NPT prolongada (+4s), DBP em uso de diurético ou RH, AP ECN, uso de CTC prolongado, alimentação enteral sem suplementação QC: tardio (+6s). Parada do crescimento, fraturas Labs: FALC +, fósforo sérico baixo Tto: cálcio, fósforo e vitamina D Prevencão: NPT adequada, aditivo de LH quando atingir 100ml/kg/dia (aumenta cálcio, fósforo, caloria) ou FIPT, vitamina D (400UI)
612
Nutrição do pré-termo: características gerais
Urgência nutricional Colostroterapia: colostro em mucosa oral para todo RNPT internado Nutrição enteral mínima: início precoce se estabilidade (20ml/kg), <24h. LM > LHP > FIPT. Sonda gástrica. Progredir diariamente se boa tolerância através do EF e vômitos (aumentar 20/30 dia) > alvo 160ml/kg/dia. A partir de 100ml/kg/dia de LM > adicionar caloria, proteína, cálcio e fósforo A partir de 32-34 semanas: inicia transição com fono
613
Nutrição do pré-termo: NPT
<31 semanas e/ou 1250g IG >=31 semanas com intolerância alimentar ou previsão de jejum prolongado Início precoce (<24h): aminoácidos, VIG, lipídeos, Ca e P Transicionar para enteral assim que possível
614
Seguimento ambulatorial do pré termo
615
Método canguru: etapas
1: pré natal de risco, acolhimento da família livre acesso para visitar RN, estimular aleitamento 2: posição canguru na maior parte do tempo > precisa de estabilidade clínica, nutrição enteral plena (peito, sonda ou copo) e peso mínimo de 1250g 3: seguimento ambulatorial até atingir 2000g > para entrar aqui, tem que ter no mínimo 1600g, ganho de peso adequado nos últimos 3 dias, sucção exclusiva ao peito ou mãe e família habilitado a fazer complementação
616
Principais complicações da NPP em RN
Colestase e infecção
617
Score de Spilzman
618
Qual o tipo de infecção com pior prognóstico em pacientes queimados?
Fúngicas
619
Quantos % de superfície corporal queimada indica internação de criança?
10%
620
As primeiras 8h a fornecer o volume calculados para queimados devem ser contadas a partir do acidente ou da chegada?
Acidente
621
Deve-se elevar ou manter membros em repouso em casos de queimadura?
Elevar extremidade lesada > evita piora do edema e isquemia
622
Qual o max de expansão com cristaloide pra criança?
3 bolus de 20ml/kg (60ml/kg)
623
Se tiver concentrado de hemácias pronto e cristaloide, qual prefere inicialmente?
CH
624
Intervalo lúcido é característico de qual tipo de lesão?
Extradural/epidural
625
Qual a indicação de monitorização da pressão intracraniana no TCE em pediatria?
Lesão intracraniana ou evento associado a HIC + GCS <8 ou queda de GCS 2 ou mais pontos, ou necessidade de sedação que prejudique avaliação do nível de consciência
626
Como calcular a PPC e qual pressão faz HIC? Como manejar HIC?
- PPC = PAM - PIC Alvos: >40 no RN, >50 na criança com menos do que 12 anos, >60 na criança acima de12 anos - Sinais de HIC: PIC >20mmhg - Manejo: Decúbito elevado, cabeça em posição neutra Normotermia - em alguns casos hipotermia (32-34) Hiperventilação: etco2 25-30 principalmente como terapia ponte PCO2 35-40, com aumento de FR e Pinsp PEEP < PIC PAM >60 Manitol/solução salina hipertônica - desvia líquido do interstício para intrasvasc, reduzindo pressão cerebral Fenitoína alguns casos Corticoide se tumor ou infecção Nimodipino se HSA (vasoespasmo)
627
ME: tempo entre os testes clínicos de acordo com faixa etária?
7d-2m: 24h 2m-2a: 12h >2a: 1h
628
ME: quais exames e condutas obrigatórias?
2 testes clínicos + 1 teste de apneia + 1 exame confirmatório
629
ME: qual tempo mínimo de observação antes dos exames?
6h 24h para encefalopatia hipóxico-isquêmica
630
Qual o tipo de herniação, de acordo com altura?
Subfalcina: giro do cíngulo é empurrado sob a foice, gerando desvio de linha média Herniação uncal: abaixo
631
Doença de Legg-Calvé-perthes: características gerais
Transtorno de etiologia desconhecida associada a interrupção temporária do suprimento sanguíneo na epífise femoral proximal, levando a osteonecrose e deformidade da cabeça do fêmur + meninos (proporção de 4:1) na idade entre 4 e 8 anos de idade. QC: Claudicação de duração variável. Dor na virilha, região anteromedial da coxa ou na região do joelho e relacionada a atividade. Ao exame pode ou não haver encurtamento, mas o principal sinal é a limitação da rotação interna do quadril.
632
Doença de Osgood-Schlatter: características gerais
Osteocondrose da tuberosidade da tíbia, mais comum em adolescentes do sexo masculino, associado a microtraumas repetitivos na região e cursa com dor bem localizada na tuberosidade anterior da tíbia.
633
Sinovite transitória do quadril: características
Responsável pela maioria dos quadros de quadril doloroso na ped Geralmente associada a quadro viral prévio, é autolimitada e duração de até 15 dias de evolução.
634
Migrânea na pediatria pode ser bilateral?
Sim
635
Migrânea crônica na infância: critério dx no que tange tempo
Mais de 14 dias de dor, mas 8 dias com critério de migrânea já fecham dx
636
Contraindicações/características específicas de cada medicação profilática contra migrânea
Topiramato: glaucoma, nefrolitíase. Ajuda a perder peso Ácido valproico: sd metabolica e gestação Flunarizina: aumenta peso Propanolol: asma, arritmia, insônia Amitriptilina: ajuda no sono
637
Cefaleia pro uso abusivo de medicamentos: critérios de qtd de dias usando medicação
>15/mês se analgésico simples ou AINE >10/mês se opioide/triptano/ergotamina Últimos 3 meses
638
Migrânea em crianças: critérios dx
639
Hipertensão intracraniana benigna/primária/pseudotumor: características gerais
FR: sexo feminino, obesidade, LES, DRC Cefaleia que piora ao deitar, matinal, diplopia, zumbido pulsátil, paralisia de VI nervo e papiledema Tto: perda de peso, acetazolamida, topiramate, punção lombar de repetição Se refratária: fenestração nervo óptico, stent de seio, shunt com DLP
640
Hidrocefalia: características gerais
Aumento do volumen do LCR causando ventriculomegalia Não comunicante: obstrução Comunicante: não tem obstrução - aumento da produção ou redução da reabsorção
641
HIC secundária: manejo
642
Tríade de Cushing associada a HIC
Hipertensão Bradicardia Alteração respiratória
643
Quais medicações podem se relacionar a HIC benigna secundária/ pseudotumor secundário?
Tetracicilinas como doxi Hormônio de crescimento Hipervitaminose A (ingesta, retinol, isotretinoína)
644
Sd de Arnold-Chiari: características gerais
T1: tonsilas cerebelares anormais deslocadas abaixo do nível do forame magno T2: malformação de arnold-chiari, hidrocefalia congênita, deslocamento do verme e amígdalas cerebelares pelo forame, malformação do tronco e mesencéfalo, mielomeningocele espinhal T3: rara, possui associação de fossa posterior diminuída e encefalocele cervical
645
Crise convulsiva provocada (sintomática aguda): até quanto dias?
Até 7 dias do evento
646
Epilepsia: definição
2 crises não provocadas ou reflexas com intervalo >24h entre elas ou 1 crise não provocada com chance de recorrer em >60% ou Sd epiléptica
647
Quando pode-se dizer que a epilepsia foi resolvida?
Última crise há mais de 10 anos e mais de 5 anos sem uso de fármaco anticrise
648
Crise convulsiva de lobo temporal: características
649
Crise convulsiva de lobo frontal: características
650
Crise convulsiva de lobo parietal: características
Parestesias contralaterais Alucinações gustativas e giratórias Se difunde rápido
651
Crise convulsiva de lobo occipital: características
Alterações visuais e oculomotoras e autonômicas Vômito e cefaleia ictal
652
Crise convulsiva de cíngulo anterior: características
Expressão de medo Automatismo Chapeau de gendarme/ beicinho
653
Crise convulsiva de ínsula: características
Hipersalivação e constrição laríngea
654
EME: definição
Crises epilépticas contínuas ou intermitentes com duração superior a 5m, sem que haja recuperação de consciência entre os episódios EM focal: t1 >10min EM ausência: t1 10-15min
655
EME: condução terapêutica
Midazolam IM, bucal, intranasal Diazepam retal, bucal Fenitoína: cardiotóxica, pode fazer flebite. Pode repetir 1x Fenobarbital: pode repetir 1x tb, monitorizar parte respiratória
656
Como manejar convulsões no período neonatal?
1a linha: fenobarbital ou se suspeita de canalopatias fenitoína/carba 2a linha: fenitoína ou levetiracetam (cardiopatas), midazolam, lidocaína, hipotermia terapêutica (encefalopatia etc), piridoxina como última tentativa
657
EME refratário e super refratário
- Refratário: Estado de mal que não responde a drogas de 1a linha Demanda uso de anestésicos, barbitúricos UTI - Super: não respondeu ainda Cetamina, epilépticos, imunoterapia
658
Crise convulsiva febril: critérios quanto ao tipo de paciente
6m-60 meses Excluem-se crianças com crises afebris prévias Febre pode ocorrer 24h antes ou após
659
Crise convulsiva febril: tipos de crise e manejo
660
Epilepsias no período de 0-2 anos: quais são e características gerais
+ sd de espasmos epilépticos, dravet e glut1 (prox)
661
Epilepsias no período de 0-2 anos: quais são e características gerais (pt 2)
De espasmos epilépticos infantis: Sd de West (tríade) > em alguns casos dá pra tentar dieta cetogênica e acth também Dravet: dá pra usar canabidiol em refratariedade aos clássicos Glut1: movimentos anormais oculares e da cabeça, pode ter microcefalia associada, discinesia paroxística induzida por exercício
662
Epilepsias >2 anos: quais são e características
663
Epilepsias >2 anos: quais são e características (pt 2)
Se mulher jovem e idade fértil: preferir levetiracetam
664
Epilepsia na infância: quando é indicada a dieta cetogênica e quais as contraindicações