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(405 cards)

1
Q

Quais as características do ciclo normal?

A
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2
Q

Ao nascer, os ovócitos se encontram em qual fase?

A

Prófase I da meiose I

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3
Q

Qual substância está aumentada em relação a regressão do corpo lúteo?

A

Angiopoietina 2

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4
Q

Em relação às fases foliculares, qual é fixa e qual é variável?

A

Lútea é fixa, folicular variável

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5
Q

Como define-se regularidade menstrual?

A

18-25: 9 dias ou menos de diferença
26-41: 7
42-45: 9.

Adolescente: irregularidade é normal no primeiro ano pós menarca. Entre 1-3 anos pós menarca, irregularidade de ciclo varia até <21 dias e >45 de duração.

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6
Q

Qual a definição de amenorreia primária?

A

Ausência de menarca até os 13 anos sem caracteres sexuais secundários ou 15 com os caracteres

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7
Q

Caracterize a síndrome de mayer-rokitansky-kuster-hauser

A

46 XX. Agenesia ductos de muller > ausência de útero e vagina curta. Ovários normais > tem caracteres sexuais secundários.

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8
Q

Caracterize a síndrome de morris ou insensibilidade aos androgênicos

A

46 XY. Doença recessiva ligada ao X > receptores de androgênio não funcionam. Gônada é o testículo, mas genitália externa é feminina. Se tiver cromossomo Y, lembrar de gonadectomia devido ao risco de malignização de gônada masculina. Útero ausente.

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9
Q

Caracterize sd de turner

A

Disgenesia gonadal mais comum. Cariótipo 45 XO ou em mosaico. Não há caracteres sexuais secundários.

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10
Q

Estigmas associados a sd de turner

A

Baixa estatura, micrognatia, implantação baixa das orelhas, pescoço alado, distúrbios autoimunes, constrição da aorta, rim pélvico, agenesia renal

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11
Q

Caracterize disgenesia gonadal pura

A

Pode ser 46 XX (+ comum) ou 46 xy (sd de swyer - mutação gene SRY).

Hipogonadismo hipergonadotrófico.

Amenorreia primária sem caracteres sexuais secundários.

Útero presente.

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12
Q

Sd que cursam com útero ausente?

A

Mayer-rokitansky-kuster-hauser e Syndrome da insensibilidade/ morris

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13
Q

Sd que cursam com FSH baixo e caracteres sexuais secundários mas em amenorreia?

A

Hímen imperturbado, septo vaginal transverso, agenesia cervical e atresia vaginal distal

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14
Q

FSH/ LH elevados e sem caracteres sexuais secundários?

A

Swyier, disgenesia gonadal pura e sd de turner

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15
Q

FSH/LH baixos e sem caracteres sexuais secundários?

A

sd de kallman, atraso constitucional e lesão hipotalâmico/hipofisária

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16
Q

Caracterize sd de kallman

A

46 XX ou XY.

Deficiência de Gnrh.

Hipogonadismo hipogonadotrófico

Anosmia, fenda palatina, ataxia cerebelar, surdez neurossensorial

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17
Q

Zonas da adrenal e o que secretam

A

Glomerular: mineraloctc
Fasiculada: glicoctc
Reticulada: androgênicos

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18
Q

Qual forma de androgênio é secretada quase apenas pela adrenal?

A

SDHEA

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19
Q

Qual a fisiopatologia da HAC?

A

Doença autossômica recessiva. Deficiência enzima 21-hidroxilase. Níveis baixos de aldosterona e cortisol > acúmulo 17OHP e desvio para produção aumentada de androgênicos.

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20
Q

Formas de apresentação HAC?

A

Clássica: depletora de sal e virilizante simples.
Não clássica: mutação CYP21. se leve, mulher assintomática até menopausa

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21
Q

Rastreio HAC?

A

Dosagem 17ohp na fase folicular

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22
Q

Deficiência 17,20-liase

A

Infantilismo genital + aumento pressórico, aumento de aldosterona

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23
Q

Androgênio que é produzido só por conversão periférica e faz hirsutismo

A

DHT

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24
Q

Como ocorre a secreção de estrogênios na pós menopausa?

A

Suprarrenal secreta androstenediona > conversão periférica > estrona

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25
Definição amenorreia secundária?
Ausência de menstruação por período mínimo de 3 meses ou <9 meses no ano
26
Discorra acerca da Sd. de Asherman
Decorre da formação de sinéquias intra-uterinas secundárias a procedimentos ou processos inflamatórios pélvicos.
27
Discorra acerca da IOP
Perda da função ovariana antes dos 30 anos. Normalmente ocorre por depleção folicular, mas pode ocorrer destruição e disfunção. Não é obrigatório ter sintoma de hipoestrogenismo, sem alteração menstrual por pelo menos 4 meses (oligo/ameno). Investigação dx com cariótipo, autoanticorpos e pesquisa do x frágil em todas antes dos 30.
28
Discorra acerca da sd de Savage
Gônadas funcionantes mas com resistência dos receptores. Ausência de caracteres sexuais secundários associado.
29
Qual é o principal regulador da biossíntese e secreção da prolactina?
Dopamina
30
Cite classes de medicamentos antagonistas dopaminérgicos, doenças que leve a produção de prolactina
Metoclopramida, ADT, haloperidol. Hipotireoidismo, adenomas hipofisários, insuficiência renal
31
Discorra acerca da Sd de Sheehan
Pan-hipopituitarismo com necrose pós sangramento massivo no trabalho de parto.
32
Cite causas de amenorreia funcional
Exercício, stress, pseudociese
33
Qual a principal causa de amenorreia secundária?
Gravidez
34
Amenorreia secundária com FSH normal. Conduta?
Solicitar prolactina > se normal > TSH > se normal> teste da progesterona> se negativo > teste do estrogênio > se negativo, considerar causa uterovaginal.
35
Amenorreia secundária com FSH baixo. Conduta?
Neuroimagem > se negativa > teste GnRh (doso LH)
36
Amenorreia secundária com FSH alto. Pensar em que?
IOP
37
Definição SOP
Dx de exclusão. Critérios de Rotterdam (2 de 3): ciclos anovulatórios; ovário com 20 ou mais folículos entre 2-9mm e/ou volume >10cc ovário; hiperandrogenismo clínico e laboratorial
38
Quais os diagnósticos a serem excluídos antes de diagnosticar SOP?
39
Como se dá a quantificação do hirsutismo na SOP?
Critério de Ferriman-Gallwey > 5- 6 (orientais 4, clássico era 8)
40
Dx de SOP em adolescentes
Apenas após 2 anos da menarca ou após 18 anos de idade
41
Fenótipos SOP
A: all B: barba C: cicla normalmente (só ele) D: depilada A e B são os piores
42
Em quais pacientes com SOP faz metformin?
Obesas, resistência insulina e desejo de engravidar
43
Medicação de primeira linha para indução de ovulação
Letrozol 5mg - 5 dias
44
Proteção endometrial (anti-câncer) na SOP
Progestagênio intermitente ou oral contínuo/ Se hiperandrogenismo: preferir ciproterona ou gestodeno
45
Qual é o padrão dos hormônios na SOP?
FSH normal. LH alto.
46
O que é a prova de cotté e qual a interpretação dos resultados?
Avalia obstrução das trombas por meio da histerossalpingo. +: desobstruída.
47
Qual o dx?
Hidrossalpinge bilateral. Prova de Cotte negativa.
48
Medicação para hirsutismo e acne e MA, além de ACHO
Finasterida > inibidora 5-alfa-redutase
49
Qual o papel do anticoncepcional hormonal na SOP?
Reduzir o efeito do LH sobre as células da teca interna
50
Relação prolactina - dopamina
Secreção de prolactina é inibida pela dopamina. Relação inversamente proporcional
51
Quando pedir macroprolactina e exame de imagem?
Macroprolactina se paciente assintomática com prolactina aumentada. Imagem se descartou outras causas.
52
Quais medicações fora agonistas usar na hiperprolactinemia?
Estrogênio + progesterona
53
Tto hiperprolactinemia: indicação e fluxo
Trata todos os sintomáticos e macro se assintomático. Cabergolina (+)/ bromocriptina> se resistente> substituir> ressecção> radioterapia
54
Paciente com amenorreia + cefaleia vespertina + dolorimento global de mamas + menor visão: pensar em que?
Hiperprolactinemia > biópsia de endométrio com atrofia
55
Qual a relacão hipogonadismo - galactorreia?
Qto pior o hipogonadismo, menor a incidência de galactorreia
56
Qual o melhor exame pra calcificação de mama?
MMG
57
Indicações USG mama
Jovens, gestantes, lactantes, bom para diferenciar nódulo e cisto
58
Características benignas e malignas nódulo usg
Benigno: oval, paralelo a pele, sem fluxo ao doppler Suspeito: redondo ou irregular, de margens microlobuladas ou indistintas, anguladas ou espiculadas; não paralelo a pele, produtor de sombra acústica posterior.
59
RNM de mama: indicação
+ mmg: rastreamento pra paciente de alto risco Bom pra investigar neoplasia oculta
60
Bi-rads: classificação
+ 6: neo
61
BIRADS: manejo
62
Manejo birads 3
63
Quais os tipos de biópsia de nódulo de mama?
PAAF: punção de cistos sintomáticos, avaliação de linfonodos CORE BIOPSY: diagnóstico AP MAMOTOMIA: + vácuo. fragmentos maiores, bom para MCC.
64
Quais as incidências feitas na mamografia?
Mediolateral oblíqua (esquerda) Crâniocaudal (direita)
65
Por onde passa a linha feita para separar entre quadrantes superiores e inferiores e laterais e mediais?
Papila e músculo peitoral maior. Mediolateral oblíqua: pra cima superior, embaixo inferior Craniocaudal: pra cima quadrante lateral, pra baixo medial
66
Cite incidências adicionais na MMG
Compressão localizada: visualiza melhor margem e diferencia nódulo de somação de imagem Ampliação/magnificação: "zoom", avalia melhor microcalcificação Rolamento: desfazer imagens suspeitas por somação Eklund: empurra prótese para dentro e puxa para o mamógrafo apenas o parênquima
67
Paciente com prótese que faz rm: pode ser classificada de acordo com birads?
Não
68
Qual a posição ideal para palpação das mamas ao exame físico?
Deitada em decúbito dorsal, com as mãos acima da cabeça
69
Qual o tumor de mama mais comum e seu dx diferencial?
Fibroadenoma; parte da família lesões fibroepiteliais > menor número de mitoses e celularidade de estroma Principal diferencial: tumor phyllodes> fibroepitelial também, mas mais proliferativo
70
Fibroadenoma: características
Circunscrito, regular, fibroelástico, <2-3cm, até 3 lóbulos no USG Pode alterar de tamanho de acordo com ciclo menstrual, gestação, amamentação, menopausa.
71
Quando há indicação de exérese cirúrgica de fibroadenoma?
>2-3cm; sintomático; alteração radiológica suspeita; se alto risco familiar
72
Classificação e características tumor phyllodes
Benigno, borderline e maligno Mulheres + velhas Pode ter crescimento contínuo e rápido
73
Conduta tumor phyllodes
Exérese cirúrgica com margem (evitar recorrência)
74
Qual o nome dessa entidade? Características e conduta?
Hamartoma - fibroadenolipoma. Benigno, só faz seguimento.
75
O que é telorreia?
Secreção papilar não láctea
76
Classificações fluxo papilar
77
CD ectasia ductal
Exérese para delimitação do que é - investigação
78
O que é um fluxo papilar suspeito?
Unilateral, uniductal, espontâneo, hemorrágico, sero-hemorrágico, cristalino, associado a nódulo, pacientes idosas, sexo masculino
79
Qual o exame mais sensível pra lesões concomitantes a fluxo papilar?
RNM (90%), USG (63%) e MMG (26%) Segue fluxo normal mas ter isso em mente
80
Fluxo papilar suspeito sempre opera?
Sim
81
Quais medicações podem elevar prolactina e levar a galactorreia?
82
Cite causas não medicamentosas que podem levar a galactorreia
83
Qual a lesão concomitante mais comum de gerar fluxo papilar e qual sua classificação?
Papiloma intraductal. Pode ser central ou periférico. Faz fluxo papilar sanguinolento (principalmente se central).
84
Qual subtipo de papiloma intraductal é mais associado com evolução maligna?
Periférico > acomete UDT
85
Papiloma intraductal sempre opera?
Quase sempre, mas se não tiver atipia e tudo tiver sido tirado pela biópsia, pode cogitar não operar
86
Classificação mastalgia
Cíclica x acíclica Mamária x extramamária
87
Características dor cíclica e acíclica
Cíclica: Difusa, bilateral, mais intensa ao final da fase lútea e costuma melhor com menstruação. Acíclica: focal, sem relação com ciclo
88
Cite causas de dor mamária acíclica
Ectasia ductal, hipertrofia, macrocistos, trauma, sd de mondor (tromboflebite superficial das veias da parede torácica)
89
Cite causas de dor extra-mamária
Sd de Tietze (costocondrite esternal), herpes, angina, TGI, MSK, bursite, neurite
90
Cite medicações que podem causar mastalgia
91
Principal causa de mastalgia ciclică
AFBM: alterações funcionais benignas da mama.
92
Características AFBM
Dor, geralmente em QSL Espessamento, nódulos palpáveis Sintomas cíclicos
93
ATB mastite simples
Cefalexina 7-14d
94
Qual a mastite mais comum?
Puerperal
95
Cite causas de mastite infecciosa
Abscesso subareolar crônico recidivante Mastite TB Mastite por micobac Mastite viral - herpes simples ou zoster Mastite luética (sífilis) Mastite em paciente com lúpus
96
Cite causas de mastite não infecciosas
Periductal Granulomatosa idiopática Sarcoidose mamária
97
O que é sinal da tempestade de neve? Conduta?
Gotas de silicone no parênquima mamário. Se visto em USG, solicitar RM.
98
Qual o tratamento pra mastalgia em casos refratários a MEV e aine?
Tamoxifeno Danazol última linha, mt efeito colateral
99
Há comprovação de que vitamina E e isoflavona ajudem em quadros de mastalgia?
Não
100
Classifique as lesões benignas de mama
101
Quais são as lesões proliferativas benignas?
Cicatriz radiada/ LEC (<1/>1cm) e adenose mamária
102
Características cicatriz radiada e LEC
Imagem estrelada no exame de imagem. RR baixo. CD: exérese por confusão com CA de mama.
103
Subtipos adenose mamária e conduta
Esclerosante, apócrina, microglandular. CD: seguimento.
104
Cite uma lesão mesenquimal benigna de mama e conduta
PASH - hiperplasia estromal pseudoangiomatosa CD: seguimento
105
Cite quais são lesões precursoras e proliferativas
Hiperplasia ductal atípica, carcinoma ductal in situ, hiperplasia lobular atípica e carcinoma lobular in situ (2 ult: neoplasia lobular não invasiva) Hiperplasias: aumentam 5x, carcinoma: 10x
106
CD lesões precursoras
Se por biópsia: ampliação cirúrgica Quimioprevenção com tamoxifeno
107
Quais os picos de aparecimento de ginecomastia?
RN, adolescentes e idosos
108
Causas não fisiológicas de ginecomastia
109
O que pedir para investigar ginecomastia?
MMG ou USG HCG, estradiol, testo, LH
110
Interpretação labs ginecomastia
LH, E2, T e HCG normais > idiopática Aumento de HCG e estrogênio > tumor testicular Aumento de LH e redução testo > hipogonadismo Aumento de LH e aumento testo > hipertireoidismo
111
Indicações de QT neoadjuvante no tto de CA de mama
Doença localmente avançada Subtipos agressivos: triplo negativo ou her2 positivo Casos selecionados com linfonodos clinicamente negativos
112
Qual o achado e qual a conduta?
Lesão exofítica ("cerebroide") em colo de útero > biópsia da lesão
113
Quais as principais complicações associadas a síndrome de hiperestímulo ovariano (como na FIV)?
Ascite e derrame pleural
114
Qual dessas estruturas pode fazer dor junto à vagina, na projeção dos grandes lábios, durante a gestação? qual seu nome?
I: ligamento redondo
115
Qual o padrão de EF da vaginose citolítica?
Conteúdo vaginal aumentado, com grumo aderente às paredes vaginais. pH baixo, bacterioscopia com excesso de lactobacilo e material de citólise
116
Tto vaginose citolítica
Alcalinizar o meio vaginal. Bicarbonato de sódio, principalmente no período pré-menstrual
117
Qual a descrição para esse exame e qual a doença?
Secreção vaginal bolhosa, em moderada quantidade. Sugere secreção mucopurulenta encontrada em pacientes com dIP
118
Quais sinais fazem pensar em iminência de rotura uterina?
Sinal de Bandl: distensão do segmento uterino inferior Sinal de Frommel: palpação de ligamentos redondos retesados Sindrome de Bandl Frommel: sinal da ampulheta
119
Quais os sinais de rotura uterina consumada?
Interrupção de contrações Sensação de melhora súbita da dor Sinais de choque Desaparecimento da apresentação fetal ao toque Bradicardia fetal ou ausência bcc Sinal de laffont: dor no ombro ou região escapular por iritação nervo frênico Sinal de Cullen
120
Como se maneja anticoagulação nas pacientes gestantes?
Enoxa 1o tri Varfarina 2o tri Enoxa após 36 semanas
121
Qual a primeira manobra a ser instituída para correção de distocia de ombros?
McRoberts
122
Paciente com eclâmpsia: parto normal ou cesárea?
Pode fazer via de parto obstétrica na ausência de sofrimento fetal agudo e diante de estabilidade clínica materna
123
Gestação gemelar: quais critérios levam a cesárea?
Se não obedecer qualquer um destes: Primeiro feto em apresentação cefálica Segundo gemelar menor que o primeiro ou no max 20% maior Diamniocidade Analgesia com cateter Desejo da paciente etc
124
Qual é este tipo de bacia? Qual a tendência?
Antropoide
125
Qual é este tipo de bacia? Qual a tendência?
Platipelóide Tendência de que a insinuação ocorra em variedade de posição transversa
126
Qual é este tipo de bacia? Qual a tendência?
Androide Menos favorável ao parto vaginal; feto não consegue insinuar às vezes
127
Qual o tipo de bacia? Qual a tendência?
Ginecoide, mais favorável ao parto vaginal
128
Qual o manejo de lesão intraepitelial de alto grau citológico?
Colposcopia e se >20/25 anos: ver e tratar, faz CAF com análise histopatológica posterior
129
Abortamento: definição
Perda do bebê até 20-22 semanas e peso conceptual de bebê com até 500g ou <16,5cm
130
Como é a definição de aborto de acordo com a fase de ocorrência?
Precoce: até 12s e 6 dias Tardio: da 13s até a 20s
131
Aborto "legal" no brasil: 3 permissões
Aborto necessário ou terapêutico Decorrente de estupro Interrupção da gestação de fetos anencéfalos
132
Os abortos "legais" podem ocorrer em qualquer idade gestacional?
Sim, com observação de que a anencefalia só é assim considerada a partir de 12 semanas
133
Precisa de autorização judicial pra aborto em caso de anencefalia? Quais as condições?
Não 2 fotos, identificadas e datadas, uma com a face do feto em posição sagital e outra com corte transversal/coronal demonstrando a ausência de calote e parênquima; laudo assinado por 2 médicos capacitados - Se questão trouxer um usg só e não falar sobre ter sido assinado por 2 médicos > novo usg
134
Em casos de malformações fetais "incompatíveis à vida", como pode-se proceder?
Orienta-lá quanto a possibilidade de solicitar interrupção da gestação Pede autorização TCLE Laudo médico evidenciando letalidade extrauterina Avaliação psicológica da gestante
135
Classifique os diferentes tipos de abortamento e conduta
- Retido: expectante 28d, ativa com miso e AMIU/curetagem > a partir da 12a semana pode ter espícula óssea, faz miso várias vezes até sair e depois curetagem - Incompleto: questão trouxe qualquer espessura endometrial, com tecido heterogêneo que distorce o eco médio endometrial Se abortamento com colo aberto/ entreaberto: não precisa miso
136
Pode fazer AMIU até quantas semanas?
12. Se aborto feito e só material, pode cogitar acima disso.
137
USG: abortamento - como interpretar?
Inevitável: >7mm e sem batimento Ameaça: Hematoma subcoriônico pequeno: bom prognóstico Incompleto: Endométrio espessado: tem que esvaziar Incompleto: Bebê no colo
138
Quando define abortamento de repetição?
2 ou mais consecutivas confirmadas Deve ser investigado
139
Como investigar abortamento de repetição
Cariótipo do casal Anatômico Metabólico Glicemia de jejum + TSH + obesidade USG tv + HSC ou HSG RM pelve SAAF: Anticorpos anti-cardiolipina + anti-B2 + glicoproteína 1 + anticoagulante lúpico - Basta 1 alterado e tem que repetir em 12 semanas
140
O que leva a pensar em doença trofoblástica gestacional?
Sangramento interemitente + beta persistentemente e bem elevado Útero desproporcionalmente aumentado Cistos tecaluteínicos Hipertireoidismo Pré eclâmpsia precoce Vesículas hidrópicas vaginais Marcador tumoral biológico e específico: beta
141
Quais são os tipos de DTG?
Mola hidatiforme: completa ou parcial Formas malignas: mola invasora, coriocarcinoma, tumor trofoblástico do sítio placentário e tumor trofoblástico epitelioide
142
Mola hidatiforme: qual tipo maligniza mais?
Completa
143
Qual o cariótipo e características da forma completa e parcial da mola hidatiforme?
- Completa: Material diploide, com óvulo vazio + 1spz duplicado ou 2 spz, ou seja, só tem material paterno, não tem embrião> 46 XX/XY - Parcial: Material triplóide, com óvulo haploide + 1 spz duplicado ou 2 spz, tem embrião > 69 XXX/XXY/XYY e expressa gene p57
144
O que é encontrado no USG da mola hidatiformes completa? O dx é feito pelo usg? Qual associação encontramos comumente no USG?
Útero muito aumentado com várias vesículas > sagu, tempestade de neve. Não, feito pelo AP. Associação com cistos teca luteínicos ovariano > resposta do BHCG, não devem ser operados. Vão ser resolvidos quando cessar mola hidatiforme.
145
O que é encontrado no USG da mola hidatiforme incompleta?
Bebê + vesículas
146
Qual o tratamento para mola hidatiforme?
Esvaziamento uterino com dilatação mecânica e aspiração - não usa miso e curetagem! ocitocina pode fazer + Imunoglobulina SN se paciente rh negativo + Contracepção/ HTL se prole constituída
147
Como faz seguimento de mola hidatiforme?
Beta-hcg semanal/ quinzenal 3 valores normais > mensal por 6 meses - Tem que estar em anticoncepção!
148
Quando suspeitar de progressão da mola para NTG?
- Elevação >10% beta em 3 dosagens ou mais: d1, 7 e 14 - Platô <10% em 4 ou mais aferições em + de três semanas: 1,7, 14 e 21. - Diagnóstico histológico de coriocarcinoma
149
Quais exames pedir se suspeita NTG?
Exame gineco USTV RX de tórax Se dx histológico de coriocarcinoma ou alteração de raio de tórax/ suspeita clínica meta pulmonar> RNM de SNC e abdome
150
Qual o tto para NTG:
Principalmente QT: mtx, actinomicina Alguns casos: radioterapia e histerectomia
151
Após negativação de NTG: quanto tempo fazer contracepção?
12 meses depois de negativação do beta
152
Gestação ectópica: definição e fatores de risco
Gestação fora da cavidade uterina (pode ser no útero mas no lugar errado) Endometriose, cx pélvica prévia, gestação ectópica prévia, tabagismo, IST, contracepção de emergência
153
Qual o local mais comum de gravidez ectópica tubária?
Ampola
154
Quando suspeitar de gestação ectópica? Qual o valor de beta discriminatório? Conduta se beta menor?
- Dor + atraso menstrual + sangramento vaginal (normalmente não é muito volumoso) - B-hcg discriminatório (quando começa a ver imagem no útero): a partir de 2000 - Se fez USG e não viu nada porque é baixo > lembrar que beta deve dobrar a cada 48h em gestação tópica
155
Quando escolher o tratamento expectante de gravidez ectópico?
Beta em queda Beta <5000, idealmente menores que 2000 Desejo reprodutivo
156
Quando escolher tratamento farmacológico para gravidez ectópica tubária?
Íntegra, até no max 5cm no maior diâmetro, BCF ausente, pouco líquido livre na pelve e HCG <5000 e aumentando > metotrexato (Age onde tem célula dividindo, não adianta fazer mtx) Desejo reprodutivo Autorização com termo assinado por ela Sem contraindicação
157
Contraindicações uso de metotrexato na gestação ectópica
Recidiva ectópica Amamentação Alteração enzima hepática Impossibilidade seguimento Instabilidade
158
Qual a regra dos 15% para saber se o tto farmacológico funcionou para gravidez ectópica tubária?
Metotrexato 50mg/m2 IM DU D1 > Beta D4 > Beta D7 Entre D4 e D7 > queda de pelo menos 15% do valor do beta Não caiu e tá estável? mais uma dose e refaz o esquema Não caiu? laparoscopia.
159
Se paciente com gestação ectópica tubária, instável, qual cx?
Laparotomia
160
Gestação ectópica não tubária intersticial (corno), cervical, cicatriz de cesárea: terapias
MTX: sistêmico, local ou ambos
161
Gestação ectópica não tubária ovariano e abdominal: conduta?
Cirúrgico
162
Qual a definição de placenta prévia? Quais os fatores de risco?
Presença de tecido placentário que recobre total parcialmente ao orifício interno do colo APÓS 28 SEMANAS de gestação FR: multiparidade, número de cesáreas prévias, >35 anos, gemelaridade, curetagens uterinas prévias, antecedente de PP, tabagismo
163
O que é placenta de inserção baixa?
Inserida inferiormente mas a 2cm do OIC Diferente de placenta marginal! essa chega a borda do OIC.
164
QC placenta prévia
Sangramento vaginal INDOLOR, recorrente, progressivo *** se útero estiver contraindo, dor pode ser disso Sangue VERMELHO-VIVO Sem sofrimento fetal (só se mãe entrar em instabilidade) e tônus uterino NORMAL *** DPP: hipertonia
165
Como fazer dx de placenta prévia?
EF: não fazer toque vaginal. USTV doppler Se dúvida dx: RNM
166
Qual o manejo de placenta prévia
Orientações: qualquer sangramento, vir ao PS, exercício físico extenuante e relação sexual não Se tiver sangramento: interna, reserva de CH, se <34 semanas faz CTC e programa cesárea para 36-36+6 Cesárea
167
Placenta prévia pode tentar parto normal?
Não! Indicação absoluta de cesárea *Placenta de inserção baixa pode tentar vaginal
168
Acretismo placentário: definição
Acreta: invade superficialmente miométrio Increta: quando invade miométrio por completo Percreta: quando invade serosa, podendo invadir estruturas adjacentes (+ bexiga, mas também alças intestinais, parede abdominal) - Comum em pacientes com placenta prévia
169
QC acretismo placentário
Placenta prévia que não sangra Retenção placentária pós parto
170
Quais os achados USG de acretismo placentário?
171
CD acretismo placentário
Se fez pré-natal: planejamento cirúrgico > via de regra, cesárea + clampeamento de cordão, deixa placenta dentro do útero e faz histerectomia com placenta "in loco" na 36a semana de gestação Se não tiver condições > deixa a placenta ali e reborda em 2 semanas em lugar apropriado
172
Definição DPP e fatores de risco
Descolamento parcial ou completo da placenta, intempestiva e prematura no corpo do útero, APÓS A 20 SEMANA Rompimento dos vasos maternos na decídua > hematoma > descola placenta. Na parte descolada, não faz troca com bebê. Preocupação = sofrimento fetal FR: trauma abdominal, sd hipertensiva
173
QC DPP
Sangramento vaginal escurecido - pode estar oculto > pode ter aumento da AU Dor abdominal Hipertonia uterina Taquissistolia Sofrimento fetal Hemoâmnio Geralmente tem quadro de hipertensão junto
174
Dx DPP
CLÍNICO! *** placenta prévia: usg Não perder tempo fazendo US; e achados US não são sempre clarosC
175
Conduta DPP
Monitorização Amniotomia - primeira cd - se a questão fala que colo tá fechado, não dá pra fazer Labs, avaliar fatores de coagulação Paciente estável e feto vivo: parto pela vida mais rápida - cesárea normalmente Paciente estável e feto morto: parto via vaginal
176
O que justifica a importância da amniotomia no DPP?
Reduz hematoma, reduz pressão intrauterina > reduz passagem de tromboplastina pra circulação materna, reduz sangramento > reduz chance de CIVD
177
O que é utero de couvelaire?
Infiltração de sangue no miométrio > não contrai > compressões + medicações útero-tônicas> balão de bakri> sutura de b-lynch etc > se não, histerectomia SUBTOTAL (menos tempo)
178
Rotura uterina: FR
Fator de fragilidade da parede uterina, fatores que causem aumento do trabalho > cicatrizes, cesáreas anteriores, miomectomia, TP prolongado, DCP, ma formação mulleriana, sd de ehler-danlos, idade >41s em comparação a mais novas
179
Rotura uterina: QC
- Iminência de rotura uterina: síndrome de Bandl Frommel, dor no segmento uterino inferior - Rotura consumada: subida da apresentação fetal ao toque vaginal, alívio da dor por interrupção das contrações, choque hemorrágico, ausência de BCF, não tem mais a sd
180
Rotura uterina: CD
Iminência de rotura: cessar contrações e cesárea Rotura: laparotomia exploradora
181
Vasa previa: definição e fatores de risco
Um vaso do cordão umbilical que se interpõe entre o colo do útero e a apresentação fetal > se rompe, o sangramento é FETAL! FR: inserção vilamentosa do cordão, placenta bilobada, subcenturiada, gestação gemelar
182
QC vasa previa
DX ultrassonográfico! Rotura: sangramento pós amniotomia, indolor, de início súbito, e com sofrimento fetal sustentado e grave enquanto a mãe normalmente está BEM
183
CD vasa previa
Cesárea para evitar rotura de vasa prévia
184
Rotura de seio marginal: definição, QC e DX
Seio marginal: circunda a placenta QC: sangramento periparto e em pequena quantidade, indolor, ausência de sofrimento fetal agudo e tônus uterino normal DX: histopatológico!
185
O que investigar quanto a fase de enchimento vesical em pacientes com queixa de incontinência?
186
O que investigar quanto a fase de esvaziamento (micção) em pacientes com queixas urinárias?
187
Quais testes podem ser feitos no EF de pacientes com queixas uroginecológicas?
- Ambos os reflexos: nervo pudendo
188
Qual o intervalo considerado normal entre as micções?
3-4h
189
Qual o exame inicial na investigação de qualquer paciente com queixas de incontinência?
Urina rotina e cultura
190
Como é formado o assoalho pélvico?
Diafragma pélvico + urogenital: sustentação Ligamento puboretral + pubovesical: suspensão Diafragma pélvico: músculo levantador do anus (puborretal + pubococcígeo + iliococcigeo) + coccígeo + urogenital: bulboesponjosos + isquiocavernosos + m. transverso profundo do períneo + esfíncteres uretral e anal
191
Na micção normal, a uretra se mobiliza em direção a que?
Pubis
192
Úlceras de hunner são lesões características de qual patologia urinária?
Cistite intersticial
193
Incontinência urinária de esforço: QC e EF
Perda urinária no momento, por causa do esforço: pode ser moderado/grande e pequeno Pode haver sintomas de urgência associados = mista EF: teste do esforço/ teste do cotonete (>30%), teste do absorvente
194
Quais são as teorias da continência urinária?
Teoria da rede de Lancey: uretra se apoia sobre rede de sustentação (+ fascia pubocervical - endopélvica) Teoria integral da incontinência de Petros Continência depende da: musculatura do assoalho pélvico, esfíncter uretral e posicionamento do colo vesical
195
Quais são as indicações de estudo urodinâmico?
Pré op de IUE Sintomas mistos Sintomas de esvaziamento vesical Recidivas pós op Pós radioterapia Falha de tratamento clínico inicial Bexiga neurogênica
196
Quais alterações encontramos no estudo urodinâmico de paciente com IUE?
- Pressão de perda: menor pressão que paciente faz que leva perda urinária <60cmH20: defeito esfincteriano intrínseco (paciente perde aos pequenos esforços) >90cmH20: hipermobilidade do colo vesical, hipermobilidade uretral (paciente perde aos grandes esforços)
197
Tratamento IUE
- Comportamental + fisio: pacientes jovens, perda a grandes esforços, perda quando bexiga está cheia, perda não diária e ocorre apenas em atividades específicas - Estrogenização local, laser vaginal: maiores esforços, mais idosas - Cirúrgico: 1a escolha são os slings de uretra média, também tem a cirurgia de burch (via abd, não mexe em defeito esfincteriano)
198
Qual o princípio do sling de uretra?
Apoio suburetral/ sustentação da uretra
199
Como decidir entre via retropúbica e transobturatória no sling de uretra média?
Retropúbica: defeito esfincteriano Transob: quando tem pressão de perda mais alta, só com hipermobilidade uretral - Faixa transob pode fazer mais dor na perna
200
Cite complicações da cirurgia de sling de uretra média
Perfuração vesical Retenção urinária Extrusão de tela Sangramento
201
Qual o principal músculo trabalhado na fisioterapia para incontinência urinária?
Pubo-coccígeo
202
Incontinência urinária de urgência: QC e EF
Urgência: desejo súbito de urinar, mas não é incontinência! Incontinência por urgência: quando associado a isso há perda associada. Pode vir acompanhada de noctúria ou diminuição do intervalo entre micções.
203
SNA simpático e parassimpático: qual está fase nas respectivas fases da continência urinária?
Simpático > NT noradrenalina, ativo na fase de armazenamento, com detrusor relaxado e esfíncter contraído Parassimpático > NT acetilcolina, ativo na fase de esvaziamento, com atividade do detrusor, relaxamento do esfíncter, relaxamento do assoalho pélvico
204
Tratamento incontinência urinária de urgência
1a linha para quase todas: MEV, fisio (cinesio e eletromodulação), estrogênio tópico 1a linha medicamentosa para: quem já faz tudo certo 2. Medicamentoso 3. Botox intravesical: periódicos 4. Neuromodulação sacral: implante de eletrodo
205
Cite opções medicamentosas para incontinência urinária de urgência
- Anticolinérgico > inibição do SN parassimpático Ex: oxibutinina, tolterodina, solifenacina (+ específico) EA: xerostomia, xeroftalmia, constipação, alteração cognitiva CONTRAIND: glaucoma de ângulo fechado, arritmias - Beta-3 adrenérgicos > estímulo do SN simpático Ex: mirabegrona CONTRAIND: HAS mal controlada Vantagem: poucos efeitos colaterais, mas é mais caro
206
Qual o achado do estudo urodinâmico de paciente com bexiga hiperativa?
Hiperatividade detrusora + Aumento da sensibilidade vesical Baixa capacidade cistométrica
207
Definição prolapso de órgão pélvico (POP)
Descenso dos órgãos pélvicos pelo canal vaginal Descenso de: Vagina: parede anterior e/ou posterior Ápice vaginal: útero ou cúpula Por vezes associado a rotura perineal
208
Como é definida rotura perineal?
Hiato genital maior que CP
209
Como interpretar o POP-Q? o que é?
Os pontos do POP-Q representam os segmentos que podem estar prolapsados Ápice: D e C (nível 1) > + ou - Parede anterior: Ba e Aa (nível 2) > + ou - Parede posterior: Bp e Ap (nível 2) > + ou - Períneo: HG e CP (nível 3) > nível absoluto
210
POP: O nível 2 é formado por quais fáscias?
Vesico-vaginal: Aa e Ba Reto-vaginal: Ap e Bp
211
Pacientes histerectomizadas: o que muda no POP-Q?
Não tem D O C de colo se transforma em C de cúpula
212
Qual o ponto 0 do POP-Q? Quais pontos não dependem dele?
A cicatriz/ carúncula himenal HG, CP e CVT não dependem.
213
Estadiamento POP
214
Tto cx POP
Colpocleise: cirurgia rápida, obliterativa, destinada a pacientes mais velhas com mais cmb sem desejo de manter atividade sexual **Opção de histerectomia vaginal + correção de assoalho em certas pacientes. Apical: tem que tratar prolapso de do útero, independente de histerectomia ou histeropreservação. Pode ser realizada por via abdominal: colpopexia, cervicopexia ou histeropexia sacral, além de fixação alta dos ligamentos uterossacros, ou vaginal: colpopexia, cervicopexia ou histeropexia sacroespinhal e fixação nos ligamentos uterossacros no terço proximal ou médio – fixação alta
215
Tto alternativo POP e efeito colateral
Pessário vaginal Indicação: Se contraindicação cx, comorbidade descompensada, não quer operar etc EA: úlceras de parede vaginal
216
Quais as etapas do estudo urodinâmico?
1: urofluxometria 2. cistometria transuretral 3. estudo miccional (fluxo pressão) começa quando paciente recebe permissão para urinar
217
O que é visto na urofluxometria?
218
O que é visto na cistometria e como é feita?
219
Como é visto a hiperatividade detrusora no estudo urodinâmico?
Não era para ter essas curvas Baldinho é onde fez xixi
220
Como é visto perda urinária por esforço no estudo urodinâmico? O que é VLPP?
Compara o esforço com o baldinho VLPP: Valsalva leak point pressure: menor pressão abdominal em que ocorre perda urinária quando testado no enchimento vesical médio (150-250ml) <60: defeito esfincteriano intrínseco >90: hipermobilidade de colo vesical
221
Como faz o estudo miccional (fluxo-pressão)
222
Quais as 2 possibilidades diagnósticas na 3a fase de um estudo urodinâmico durante um baixo fluxo?
223
DIP: critérios
* Todos os critérios maiores: o Dor em baixo ventre espontânea o Dor à palpação anexial o Dor à mobilização do colo uterino * + 1 critério adicional: o Febre o Secreção vaginal patológica o Marcadores inflamatórios aumentados ou leucocitose o Agentes etiológicos isolados em secreção endocervical * Critérios elaborados (1 só, mesmo se assintomática): o Exame de imagem sugerindo a presença de abscesso tubo-ovarino o Biópsia endometrial com endometrite o Laparo com sinais de infecção pélvica
224
Quando interna DIP?
* Instabilidade e gravidade no geral, abscessos grandes * Gestação * Dúvida dx * Falha de atb VO após 72h
225
Tto DIP ambulatorial
o Ceftriaxona 500mg IM DU ou cefotaxima 500mg IM DU o Doxiciclina 100mg 12/12h por 14 dias ou azitro 1g DU o Metronidazol 500mg VO 12/12h por 14 dias  Poderia não fazer
226
Tto DIP hospitalar
o Ceftriaxona 1g 12/12h + doxiciclina 100mg 12/12h por 14d + metronidazol 500mg ev 8/8h
227
DIU + DIP: manejo
o Não é necessário remover sempre o Se for tirar> 6h após início atb EV Se atentar a se passou tempo do DIU
228
Complicação de DIP que leva a inflamação perihepática:
Sd de fitz-hugh-curtis
229
Dx diferencial candidíase, vaginose bacteriana e tricomoníase
Candidíase complicada: ataque 1,4 e 7 e 1x/semana por 6 meses Tricomoníase: não faz mais esquema DU, só para homem
230
Dx diferencial vaginose citolítica e atrófica
231
Cancro mole: características
Etiologia: h. ducreyi Incubação: 2-5 dias QC: úlcera dolorosa, múltiplas, de aspecto necrótico, com adenopatia de orifício único, bordas irregulares Microscopia: cardume de peixe/ vias férreas Tto: azitromicina 1G DU
232
Cancro duro: características
Úlcera indolor, normalmente única, de fundo limpo, bordas endurecidas, adenopatia presente (-)
233
Linfogranuloma venéreo: características
Etiologia: clamídia QC: única, não percebida, indolor, regular, fundo superficial e limpo > evolui com adenopatia que fistuliza por diversos orifícios Tto: - Doxiciclina 100mg VO 1cp 2x/dia por 21 dias ou - Azitromicina 1g VO 1x/semana por 3 semanas (preferencial pra gestante)
234
Úlceras por herpes: características
HSV tipos 1 e 2 (DNA) - 1: + lesões periorais - 2: + lesões genitais QC: lesões múltiplas, vesículas agrupadas, dolorosas, fazem exulceração. Tto: aciclovir 400mg VO 8/8h por 10d na primo-infecção, por 5 na recorrência e de 12/12h por 6 meses se supressão
235
Células de tzanck: encontradas em que tipo de úlcera? O que significam?
Herpes. Células multinucleadas de cromatina perinuclear
236
Quando herpes contraindica parto? Quais medicações usar caso parto?
Lesões ativas no parto Quadro de primoinfecção no 3o tri ou intervalo dx - parto <6 semanas Se vaginal inevitável ou bolsa rota = aciclovir EV mãe e bebê
237
Qual o esquema com aciclovir para gestantes?
Se primária ou recorrente > tratamento com mesmo esquema de aciclovir + Supressão: todas as gestantes que apresentarem qualquer tipo de herpes, em qualquer momento da gestação > 400mg 3x/dia a partir de 36 semanas até o parto
238
Donovanose: características
- Etiologia: klebsiella granulomatis - QC: Lesões múltiplas, em espelho, ulceradas, indolor, que sangram facilmente Úlcera serpiginosa, granuloma inguinal Pseudobubão ** corpúsculos de Donovan Tto: Azitromicina 500mg 2cp VO 1x/semana 3 semanas ou até desaparecerem lesões Não precisa tratar parceiro
239
Úlcera de lipschutz: características
Decorre de vasculite local, + em crianças e adolescentes QC: sd flu-like e/ou quadro bac sistêmico > úlceras genitais intensamente dolorosas, associadas a febre e linfadenopatia > cicatriz espontaneamente 4-6 semanas
240
Doença de behçet: características
Distúrbio inflamatório autoimune, mais adultos jovens Infiltrado por neutrófilos e linfócitos T e B QC: úlceras aftosas dolorosas ou úlceras genitais dolorosas >1cm, com formação de cicatrizes TTO: CTC ultrapotente + prednisona VO Se refratário > colchicina
241
Manifestações sistêmicas behçet
Oculares Uveíte Pseudofoliculite Eritema nodoso Renal GI SNC
242
Úlceras por doença de chron: características
Doença de caráter inflamatório, transmural e segmentar, com distribuição bimodal Úlcera em facada Tto: pra chron
243
Fluxograma abordagem úlceras genitais
244
Pode fazer coleta de vestígios em paciente que sofreu violência sexual? precisa de BO?
Sim, mediante autorização > pode levar pra fazer BO ou não
245
A coleta de vestígios engloba quais exames?
Hemograma Urina (toxicológica) Swabs Outros materiais
246
Quais exames pedir em caso de violência sexual?
Conteúdo vaginal: bacterioscópico, cultura de gonococo e PCR de clamídia Sangue: HIV hep B e C, sífilis, beta, labs gerais
247
Como funciona profilaxia para tétano após violência sexual?
248
Profilaxia IST não virais em violência sexual
249
Profilaxia para hepatite B em caso de violência sexual: quando realizar e como?
250
Profilaxia para HIV em caso de violência sexual: quando realizar e como?
251
Contracepção de emergência: como fazer?
Quem não usa método de alta eficácia: diu, implanon ou uso regular de outros tipos
252
Critério inserção de diu de cobre para contracepção de emergência
253
Considerando a lei 12.015 de 09, o que define estupro de vulnerável?
Conjunção carnal (pênis-vagina) ou ato libidinoso (outros tipos de penetração) <14 anos
254
Seguimento paciente vítima de violência sexual
1o retorno: 1-2 semanas Depois: 3-6 meses para checar sorologias
255
Violência sexual em Curitiba: referência hospitalar
HPP - até 11 anos HC - homens e mulheres >12 anos HUEM: mulheres > 12 anos
256
Notificação de violência sexual é de que tipo?
Compulsória e imediata
257
Existe objeção de consciência institucional?
Não
258
SUA: quantos dias normal sangrar, duração ciclo
Até 7 dias Ciclo normal: 24-38 dias; frequente se abaixo de 24 e infrequente >38
259
Leiomiomas: características e classificação
Tumores benignos de células musculares Podem ser classificados de 0 a 8 pela FIGO. 2-5: transmural Padrão-ouro dx: RM
260
Leiomioma: tratamento
Só faz para sintomáticas - Clínico: ACHO SIU: se deformidade não usar Transamin+aine Análogos GNRH: curtos períodos/ pré op > pode ter efeito flair up. Esse diminui efetivamente o tamanho do tumor, os outros nem tanto. - Cx: Histerectomia Miomectomia (FIGO até 2: histeroscopia, mais alto faz VLP) Embolização: não é primeira opção, não pode ter desejo reprodutivo
261
Adenomiose: exames de imagem
USTV: primeira linha. Assimetria entre paredes, aumento heterogêneo, cistos anecoicos no miométrio e estrias radiadas partindo do endométrio RM: espessamento focal ou difuso, focos de alta intensidade na zona funcional, espessura da zona funcional >12mm
262
Adenomiose pode ter origem em metaplasia de resquícios mullerianos presentes no miométrio?
Sim
263
Adenomiose está mais relacionada a nuliparidade ou multiparidade?
Multi
264
Dispareunia e dor pélvica crônica são sintomas comuns de adenomiose?
Não Mais dismenorreia e SUA
265
Endometriose: dx por imagem
USTV e RM com preparo intestinal: não tem superioridade entre eles Padrão ouro: VLP com biópsia
266
Endometriose: quais as indicações absolutas de cx?
Ureter, apêndice e íleo, >50% de alça de cólon
267
Endometriose: HF impacta?
Sim. Padrão hereditário familiar poligênico
268
Endometriose pode ser tratada com análogo e antagonista de gnrh ou apenas um deles?
Ambos
269
Qual a intercorrência clínica mais comum na gestação?
Sd hipertensiva
270
Como diferenciar HAC e DHEG?
HAC: antes das 20 semanas Doença hipertensiva gestação: após 20, sem proteinuria ou sinais de pré eclâmpsia. Tem que sumir depois de 12 semanas pós parto.
271
Quantos % das mulheres com sd hipertensiva da gestação tem pré eclâmpsia?
Em torno de 50%
272
Definição pré-eclâmpsia
Proteinuria: Proteinuria 300mg/24h Relação prot/ creatinina 0,3 1 cruz na fita de urina (Traços não vale) ou/e Sinais de comprometimento sistêmico: EAP RCIU Sofrimento no doppler Sinais de lesão de órgão alvo **Lembrar de iminência de eclâmpsia
273
Pré-eclâmpsia leve vs grave
Leve: tudo que não for grave Grave: iminência, eclâmpsia, proteinuria 2g/24h, função renal alterada, <400ml/diurese, EAP etc.
274
Patogênese da pré-eclâmpsia
Lesão renal caracterizada pela glomeruloendoteliose: inchaço das células endoteliais dos glomérulos > perda de proteínas Deficiência da segunda onda de invasão trofoblástica
275
Medicações preconizadas HAS na gestação
Alfa-2-agonistas: Metildopa, clonidina BCC: nifedipino, anlodipino Vasodilatador periférico: Hidralazina Betabloq: carvedilol, metoprolol
276
O que é DHEG superajuntada/ pré-eclâmpsia sobreposta?
Paciente com HAC abre quadro de pré-eclâmpsia na gestação
277
Quais os critérios de sulfatação na sd hipertensiva da gestação?
Iminência de eclâmpsia Eclâmpsia HELLP Hipertensão de difícil controle/ pico pressórico
278
Critérios sd hellp
Hemólise: BT >1,2, LDH >600, esquizócitos Necrose hepática: TGO ou TGP >70 ou 2x Plaquetopenia: <100
279
Eclâmpsia: características gerasi
CTCG autolimitadas Meta redução pressórica: 25% primeiras 2h Resolução da gestação não é feita de forma intempestiva
280
Em sinais de suspeita clínica de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia faz o sulfato ou o hipotensão antes?
Sulfato
281
Quais são os esquemas pra administrar sulfato? Quais cuidados tomar?
Zuspan (EV puro, preferencial com plaquetas <50k) vs Pritchard (IM, preferencial mundo transporta paciente) Se >1.2 de creat, reduzir pela metade Não fazer na miastenia gravis Aspirar gluconato de cálcio sempre (antídoto)
282
Quais condições classificam a gestante como alto, moderado ou baixo risco?
Vai entrar com medicação pra quem tem 1 fator de alto risco ou 2 moderados
283
Quais medicações entra pro alto risco?
AAS 100/150mg à noite iniciado entre 12-16a semana até 36 semanas Cálcio mínimo 1g dia (ideal 1,5g) iniciado na 12a semana
284
Quais exames podem ajudar na predição de pré-eclâmpsia?
PLGF: fator de crescimento placentário, no 1o tri sFLt1/PLGF: pode auxiliar em casos duvidosos > exame caro, pode usar mais pra frente na gestação
285
Qual o tempo mínimo entre as aferições de pressão na gestação, p/ determinar doença?
4h
286
HELLP <34s tem que finalizar gestação ou aguarda maturação fetal?
Pode tentar melhorar, mas se não > finaliza, não é obrigatório aguardar maturação fetal
287
Rotura prematura de membranas ovulares: definição e fatores de risco
Rotura prematura das membranas ovulares após 20-22 semanas e antes do início do TP Pode ter pré termo, termo e pós termo FR: alta pressão intrautero, cervicodilatação precoce, inflamação/infecção, tabagismo, placenta inserção baixa, ITUl, baixo nível socioeconômico, gestação múltipla
288
Rotura prematura de membranas ovulares: dx
Clínico! Exame especular evidenciando saída de líquido pelo OCE > padrão ouro Manobra de Tarnier: compressão do fundo uterino e mobilização da apresentação fetal no sentido cranial, aumenta sensibilidade do EF no diagnóstico de RPMO Exames adicionais: cristalização do muco cervical (folha de samambaia), pH por fita (>6,5/fenol vermelho), USG - redução de quantidade de líquido amniótico em relação a outro exame recente e testes imunocromáticos
289
Teste da cristalização arboriforme pode ser falso positivo?
Sim
290
Conduta RPMO
Interna todas! Entre 24-48h: faz atb até ver se não tem infecção mesmo 24-34: se qualquer alteração vitalidade, sinal infecção > parto Cesárea não é obrigatório* > tem questão que cobra *Tomar cuidado com posição bebê (pélvico)
291
Qual ATB fazer na RPMO?
Peni ou ampi para SBG 48h profilaxia > retornar no parto se positivo Amoxi ou azitro para aumentar latência
292
Na RPMO pode fazer toque?
Não
293
Quando é preconizada neuroproteção fetal?
Até 31s+6
294
O teste qualitativo para detecção de alfa-1-microglobulina plnacetária (PAMG-1) apresenta ___ sensibilidade e ____ especificidade no diagnóstico de RPMO
Alta e alta
295
Faz tocólise em TP com RPMO?
Não Contraindicação relativa
296
Na RPMO, o período de latência é ___ proporcional à idade gestacional
Inversamente
297
DMG: mecanismo hormonal
Aumento do lactogênio placentário > aumento resistência insulínica
298
DM gestacional: valores e exames
1 medida alterada pode fechar dx Glicemia de jejum até 20a semana: <92: normal 92-125: DMG >=126: DM prévio TOTG 75g 24-28 semanas: <92 0h, <180mg 1h, <153mg 2h: normal 92-125 0h, >=180mg, 153-200mg 2h: DMG >=126 0h, >=200mg: DM prévio
299
DM gestacional: tratamento
Inicia com dieta, atividade física e MEV + controle glicêmico: jejum e 1h pós refeição >30% dos valores com hiperglicemia ou outros fatores: NPH 0,5UI/kg/dia metade no jejum, 1/4 almoço e 1/4 à noite
300
DMG: quando usar metformina? qual cuidado tomar?
Indicação de insulina mas dificuldade de acesso ou adesão Descontrole mesmo com >100UI insulina Não aprovado pela ANVISA> registrar no prontuário e pedir para gestante assinar TCLE
301
DMG: controle pós gestacional
6-12 semanas pede TOTG de novo
302
Definição GIG e macrossomia
GIG: >p90 Macrossomia: >4kg ao nascer
303
Até quando manter gestação de paciente com DMG?
Bem controlada: 40s6d Com medicação: 39-39s6d Mal controlada: 37s
304
DMG pode fazer policitemia neonatal?
Sim
305
Quais as metas glicêmicas no controle de paciente com DMG?
Jejum <95 1h pós refeição <140 2h pós refeição <120
306
Como interpretar os resultados de TOTG na puérpera?
307
Hemorragia pós parto: definição
Perda sanguínea superior >500ml em parto vaginal ou 1000ml se cesárea Atual: qualquer perda que cause instabilidade hemodinâmica HPP maciça: perda sanguínea >2000ml em 24h, ou necessidade de 4 CH ou queda maior que 4 níveis de hb Pode ser primária (24h) ou secundária (após)
308
Hemorragia pós parto: causas
4T: tônus (70%), trauma, tecido e trombina (frequência nessa ordem)
309
Hemorragia pós parto: índice que pode ajudar a determinar necessidade de transfusão
Shock index: FC/PAS >=0.9: risco de transfusão >=1.4: provável necessidade de transfusão maciça >=1.7: alto risco de efeito adverso materno
310
Hemorragia pós parto: manejo atonia
Golden hour - Massagem uterina bimanual - Uterotônicos Ocitocina > ergotrate > misoprostol - Transamin 1g EV - Invasivo não cx: balão de tamponamento intraútero, traje antichoque não pneumático - Invasivo cx: suturas compressivas, ligadura arterial, histerectomia Dá pra fazer damage control aqui tb
311
Qual dos uterotônicos é contraindicado pra hipertensas e cardiopatas?
Ergotrate
312
Qual a conduta recomendada para todas as pacientes no pós parto imediato para evitar hemorragia?
Manejo ativo do 3o período Ocitocina profilática 10 UI IM Observação 1-2h
313
Ocitocina sofre dessensibilização?
Sim, fazer uso racional
314
No que consiste a manobra de Brandt Andrews?
Tração controlada do cordão umbilical enquanto se estabiliza o fundo uterino manualmente para evitar inversão
315
Como é o nome da manobra que descreve a massagem bimanual?
Hamilton
316
Se usar o balão pra tamponar, quais os cuidados?
Deixar no max 24h ATB profilático Desinsuflar lentamente, 50ml por vez
317
Ocitocina se relaciona a produção láctea?
Não, apenas com a ejeção
318
O que é manobra de taxe?
Manobra salvadora pra tentar reverter inversão uterina
319
Puerpério fisiológico: tempo, retorno do útero, apojadura, alteração laboratorial
Imediato: término da segunda hora após parto Mediato: início terceira hora até final do décimo dia Tardio: início do décimo dia até retorno das menstruações, 6-8 semanas. Útero torna-se intrapélvico em torno do 15o dia pós parto, reduzindo 1cm por dia. Aspecto pré gravídico é atingido por volta de 4 semanas pós parto. Apojadura: geralmente entre 1-3 dia pós parto. Pode ocorrer leucocitose (às custas de granulócitos), sem desvio à esquerda, durante TP e pode piorar na primeira semana do puerpério
320
Puerpério fisiológico: loquiação
Lóquios: eliminação da camada superficial do endométrio. Costuma durar de 22 a 42 dias. 1-4 dia: sanguinolenta, vermelha (lóquia rubra) 4-10 dia: serossanguinolenta, acastanhada (lóquia fusca) Algumas consideram o flavo aqui: amarelado 11o dia em diante: amarelada-branca-incolor (Alba)
321
Se paciente não está amamentando, quando retorna função ovulatória?
6-8 semanas
322
Em que consiste o puerpério remoto?
Após 6 semanas/ 42 dias
323
Morbidade febril puerperal/ infecção puerperall: características gerais
Temperatura de 38 graus ou mais, por 2 dias, durante os primeiros 10 dias pós parto, excetuando-se as primeiras 24h Principal causa: endometrite (polimicrobiana) ** Questão: mandava tratar mesmo sem fechar critério
324
Endometrite: qual o nome da tríade clássica?
Tríade de Bumm: útero doloroso + amolecido + hipoinvoluído
325
Endometrite: manejo dx e tto
- Dx: clínico, mas solicita exames tb USG Labs: leucocitose, aumento PCR Tto: ATB amplo espectro: clinda + genta ou ampi sulbactam Curetagem ou histerectomia: casos gravíssimos, refratários
326
Mastite puerperal: etiologia, quadro, tto
Comumente causado por s. aureus Trata com cefalexina, clindamicina
327
Blues puerperal: características gerais
Variação hormonal Alteração transitória caracterizada por alteração do humor, frequentemente rápida, que envolve tristeza, irritabilidade, ansiedade e choro fácil > sintomas LEVES Costuma iniciar no 3-5 dia pós parto e melhora em 10-14 dias
328
Depressão pós parto/perinatal: características gerais
Alteração do humor deprimido ou perda de interesse/prazer e/ou outros sintomas que se apresentem na maior parte do dia, por quase todos os dias, por no mínimo 2 semanas Quadro surge de forma mais tardia, a partir da 3a semana pós parto e atinge pico na 6a semana pós parto Dx: escala de depressão pós-parto de Edimburgo
329
Se paciente com sintomas depressivos precoces (48-72h pp) associados a sintomas graves, de agressividade, pensar em que?
Depressão psicótica/ psicose puerperal
330
Psicose puerperal: tem que manter internada? qual o manejo?
Sim, paciente perde senso crítico Haldol Suspende amamentação Afasta da mãe por risco de infanticídio
331
Tromboflebite pélvica: características gerais
Dx de exclusão, faz dx diferencial com infecção puerperal Febre persistente, em pleno uso de ATBs, por 3-5 dias pós cesárea Diagnostica com TC ou RM (podem vir normais, mas excluem outros) Trata com ATB e anticoagulação plena
332
Transtorno depressivo na gravidez: manejo
Rastreamento ao longo do pré natal Tratamento: psico + farmaco 1a opção: ISRS (lembrar sertralina), categoria B ADT: pode, mas categoria C, ajuda transtorno álgico tb
333
TAB na gestação: quais medicações preconizar?
Lamotrigina, haldol, quetiapina e olanzapina: C Lítio, ácido valproico, carbamazepina é melhor tirar e voltar no 2o, mas tem que individualizar > categoria D
334
Lítio é compatível com amamentação?
Não
335
Qual o risco de uso de BZD pela mãe na gestação?
Início gestação: teratogênese Final da gestação: insuficiência respiratória RN
336
Qual a complicação neonatal associada ao uso de antidepressivo pela mãe?
Sd da má adaptação neonatal
337
Significado categorias ABCDX das medicações na gestação
A: estudos controlados não demonstraram risco B: sem evidência de risco em humanos C: riscos não podem ser excluídos, seja por escassez de estudo ou risco em animais D: existe evidência de risco X: uso contraindicado
338
Screening CA colo uterino em imunossuprimidas: como fazer?
Semestral - anual Se CD4 <200, mantém semestral
339
Como fazer screening com DNA-HPV?
A cada 5 anos - não disponível no SUS
340
Achados colpocitológicos: manejo
LSIL <25a: 3 anos
341
Quando fazer colpo em gestante?
Se suspeita de invasão > se não, aguarda 90 dias para nova colpo oncótica
342
O que ocorre em áreas suspeitas na colpo, quando se aplica ácido acético ou lugol?
343
Quando aplicar a estratégia "ver e tratar"? No que consiste?
344
CA de colo de útero: características gerais, estadiamento e manejo
> estadiamento na foto são só principais pontos 3b: hidronefrose, parametrio até parede óssea > vai pra RTQT também IB2 e alguns IIA1: werthem-meigs ou quimiorradio Depois da QT-radio pode fazer histerectomia, a depender
345
Paciente com adenocarcinoma IA1 com invasão vascular ou IA2/IB1 em paciente com desejo reprodutivo: conduta
Traquelectomia radical + pesquisa linfonodo sentinela e/ou linfadene pélvica
346
CA uterino: Lesão MACRO no exame físico. CD?
BIÓPSIA!
347
CA colo de utero: margens livres na conização e sem acometimento linfonodal. Pode fazer conduta expectante?
Sim, principalmente se quer preservar fertilidade
348
Toque retal faz parte do estadiamento de colo de útero?
Sim
349
Qual é o critério para ser candidata a traquelectomia?
Traquelectomia/histerectomia simples: até IA1. Se invasão linfovascular, fazer radical.
350
CA de vulva: tipo histológico mais comum, etiologia, estadiamento e manejo
Tipo histológico mais comum: CEC Pode ser NIV usual (HPV) ou NIV diferenciada (+++) - liquen escleroso (atrofia) Estadiamento cirúrgico: vulvectomia + avaliação linfonodal Tratamento a depender da invasão, segue dos outros NIVA: ATA, imiquimode 5% 3x/semana, 5-fluoracil, excisão, vaporização a laser - RT não!!
351
O que é esta lesão? Como manejar?
Liquen escleroso atrófico CTC tópico de alta potência e vigilância clínica semestral
352
Quando se diz que a apresentação fetal está ajustada e quando se diz que está insinuada?
Ajustada: quando apresentação fetal ocupa toda a área do estreito superior Insinuada: quando maior circunferência da apresentação transpõe a área do estreito superior
353
Qual o primeiro marcador da ativação do eixo hipotálamo-hipófise-ovário?
Surgimento de padrões pulsáteis de LH durante o sono
354
SAAF: como anticoagula?
Varfarina se não gestante Gestante: heparina
355
Menopausa vs IOP
Menopausa: ausência de menstruação por 1 ano, após 40 anos IOP: antes disso
356
Indicação TH na sd climatérica e como fazer
- Iniciar estrogênio até 5-10 anos pós menopausa E <60 anos Se sobrepeso, HAS, condições sistêmicas, problemas com dislipidemia geral > via transdérmica, pra evitar passagem pelo fígado Se LDL isolado > via oral diminui - Se mulher com útero e antecedente de endometriose: associar progesterona se estrogênio VO Estrogênio vaginal não precisa fazer progesterona junto
357
Contraindicações TH
Ca de mama/ endométrio Evento tromboembólico prévio Doença sistêmica decompensada LES/SAAF Doença cardiovascular estabelecida Sangramento genital ou nódulo mamário não investigado Meningioma (apenas progesterona n pode)
358
DMO: se sem FR, quando pedir?
65 anos
359
Paciente am amenorreia: o que fazer antes de iniciar TH?
BHCG TSH
360
Por qual razão pacientes obesas na menopausa podem ter menos sintoma vasomotor?
Pela alta conversão de androgênicos em estrogênios no tecido adiposo
361
Qual antidepressivo é melhor pra menopausa? ISRS ou ADT
ISRS ADT pode tb, mas não é o melhor
362
Diminuição da libido: melhora com TH?
Controverso. Pode melhorar dispareunia e lubrificação, mas não libido em si.
363
TH reduz risco de qual câncer?
Colorretal
364
Hiperplasia endometrial: características
Espessamento endometrial (5mm sem TRH, 9mm se TRH) na pós-menopausa ou >35 com FR: biópsia endometrial Hiperestrogenismo Se ATÍPICA: NIE (típica só faz adenoca em menos de 1%) Espessamento endometrial (5mm) na pós-menopausa ou >35 com FR: biópsia endometrial Tto: histerectomia ou altas doses de protestagênio a depender do caso
365
Quais as principais causas de SUA na pós menopausa?
Atrofia > pólipo > hiperplasia/neo
366
Se paciente com HI-A e desejo de gestar, manejo
Dá pra fazer progesterona e esperar fazendo controle USG
367
Metformina ajuda a reduzir proliferação endometrial?
Sim
368
Em mulher na pré menopausa há necessidade de avaliar espessura endometrial?
Não
369
CA de endométrio: características gerais
Sintoma mais comum: sangramento pós menopausa Tipo mais comum: adenoca Tto padrão: HT + SOB
370
CA de endométrio: quais mutações genéticas estão relacionadas com quais tipos?
PTEN: hiperplasia endometrial atípica e NIE TP53: tipos não endometrioides
371
CA de endométrio: quais casos dá para prescindir da linfadenectomia?
Baixo grau, endometrioide, <2cm, 1A
372
CA de endométrio: quando faz adjuvância RT + braqui?
Risco intermediário alto/alto
373
Quando fazer tratamento conservador no CA de endométrio? Como?
- Critérios: Menacme Sem prole constituída e deseja gestar Tipo histológico baixo grau Endometrioide Restrito ao endométrio - Faz: progestagênio em alta dose e definitivo após - Reavaliação 3-6 meses
374
Quais os componentes da cx de estadiamento do CA de endométrio?
Lavado peritoneal Histerectomia total Salpingooforectomia bilat Linfadenec pélvica e para-aórtica
375
CA de endométrio: tabagismo protege?
Sim
376
Rastreamento CA mama pra população geral: diferença entre entidades
377
Rastreamento CA mama pra população de alto risco: quem é?
378
População de alto risco pra CA de mama: síndrome e genes alterados
379
Rastreamento CA mama pra população de alto risco: como fazer?
Parente mais jovem > inclui tia etc
380
População de alto risco pra CA de mama: medidas redutoras de risco
Discutir com paciente, não são mandatórias Penetrância dos genes é variável
381
CA de mama: fatores de risco
382
CDIS: no que consiste?
Tamoxifeno: pré menopausa ou pós Inibidores aromatase: pós menopausa BLS: normalmente NÃO recomendada de rotina São graduados de acordo com o grau nuclear Mamotomia não remove totalmente, tem que fazer o setor
383
Doença de Paget: características gerais
Pode fazer fluido mamilar
384
CA de mama invasivo: quais os principais tipos?
Ca invasivo sem outras especificações (CDI): mais comum Ca lobular invasivo: multicêntrico, às vezes bilateral (sempre pedir RM pra ter certeza que não tem outro)
385
CA de mama invasivo: classificação imuno-histoquímica
Luminal: receptor hormonal positivo!
386
CA de mama: estadiamento
Mobilidade restrita: ainda é N1
387
CA de mama invasivo: tratamento cx
388
CA de mama: tratamento sistêmico
Se não puder fazer RT depois, não pode oferecer setor de mama *Pacientes de alto risco às vezes dá pra fazer inibidor de aromatase junto com supressão ovariana mesmo na pré menopausa
389
Como pensar em caso de lesão anexial?
Disgerminoma: ca de ovário mais comum em jovens. Marcadores: AFP, BHCG, LDH
390
CA de ovário: USG
Cisto uniloculares simples >10 cm - risco intermediário
391
CA de ovário: tipo histológico mais comum
Adenocarcinoma seroso de alto grau > sempre tem que procurar se tem mutação BRCA Em adolescentes/ mulheres jovens: disgerminoma
392
CA de ovário: existe screening?
Não
393
Se paciente tem mutação BRCA, tem indicação de fazer qual cirurgia?
Salpingo-ooforectomia profilática BRCA1: 35 anos BRCA2: 45 anos
394
CA de ovário: como faz estadiamento?
Cx Pede exames antes também, mas o melhor estadiamento é cx
395
Sd de Meigs: tríade
Ascite Derrame pleural Fibroma ovariano: tumor sólido benigno
396
CA de ovário: qual a principal função do CA 125?
Seguimento pós tratamento
397
Câncer de trompa de falópio e peritoneal são tratados como?
Tumores epiteliais de ovário
398
Exame pélvico bimanual e USTV tem acurácia significativa em mulheres assintomáticas para tumores anexiais?
Não, não devem ser feitos de screening
399
Uso de ACHO anovulatório é fator protetor ou de risco contra CA de ovário?
Protetor
400
Critérios de IOTA
401
Teratoma ovariano pode ser bilateral?
Sim
402
Tumores ovarianos: quais são os de origem estromal e de cordão sexual?
403
Tumores ovarianos: quais são os de origem de células germinativas?
404
Células em anel de sinete no exame AP é achado de qual tumor ovariano?
Tumor de Krukenberg: lesão metastática ovariana proveniente do adenoca de células em anel de sinete rico em mucina
405