Cirurgia Pediátrica Flashcards

1
Q

Principais causas de abdome agudo na infância de acordo com as seguintes faixas etárias:

  • Congênito:
  • Lactente:
  • Pré-Escolar:
  • Escolar:
A
  • Congênito:
    Estenose hipertrófica do piloro
  • Lactente:
    Intussuscepção
  • Pré-Escolar:
    Bolo de áscaris com suboclusão
  • Escolar:
    Apendicite aguda
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2
Q

São 4 os tipos de nódulos cervicais:

A
  • Higroma
  • Cisto branquial
  • Cisto tireoglosso
  • Torcicolo congênito
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3
Q
  • Onde costuma se localizar o higroma?
  • Qual a sua fisiopatologia?
  • Como é o quadro clínico?
  • Como deve ser feito o tratamento?
A
  • Onde costuma se localizar o higroma?
    75% na região posterior do pescoço.
  • Qual a sua fisiopatologia?
    Má formação linfática local, sendo comum em cromossomopatias, como Turner.
  • Como é o quadro clínico?
    Massa cística em porção posterior do pescoço. Pode estar presente ao nascimento (65%) e se tornar mais evidente depois. Pode crescer a ponto de comprimir estruturas locais.
  • Como deve ser feito o tratamento?
    Excisão cirúrgica.
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4
Q

Onde costuma se localizar o cisto branquial?

  • Qual a sua fisiopatologia?
  • Como é o quadro clínico?
  • Como deve ser feito o tratamento?
A
  • Onde costuma se localizar o cisto branquial?
    Porção anterior do ECOM, ângulo da mandíbula e próximos ao pavilhão auricular.
  • Qual a sua fisiopatologia?
    Arcos branquiais que não foram reabsorvidos.
  • Como é o quadro clínico?
    Por definição presentes desde o nascimento. Crianças manifestam fístulas e, adultos, fístulas.
  • Como deve ser feito o tratamento?
    Excisão cirúrgica.
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5
Q

Onde costuma se localizar o cisto tireoglosso?

  • Qual a sua fisiopatologia?
  • Como é o quadro clínico?
  • Como deve ser feito o tratamento?
A
  • Onde costuma se localizar o cisto tireoglosso?
    Na linha média, em qualquer lugar entre a base da língua e a tireoide.
  • Qual a sua fisiopatologia?
    A tireoide migra da base da língua até a laringe. Nesse caso, algumas células ficam no meio do caminho dessa migração.
  • Como é o quadro clínico?
    Massa cística móvel a deglutição e extrusão da língua. Pode infectar.
  • Como deve ser feito o tratamento?
    Excisão cirúrgica se aumento de tamanho, infecção ou presença de carcinoma.
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6
Q

Onde costuma se localizar o torcicolo congênito?

  • Qual a sua fisiopatologia?
  • Como é o quadro clínico?
  • Como deve ser feito o tratamento?
A
  • Onde costuma se localizar o torcicolo congênito?
    É uma massa palpável sobre o ECOM.
  • Qual a sua fisiopatologia?
    Aumento idiopático do tônus do ECOM.
  • Como é o quadro clínico?
    Cabeça inclinada para o lado da lesão e rosto para o lado oposto.
  • Como deve ser feito o tratamento?
    Fisioterapia até 1 ano. Caso não resolva, cirurgia.
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7
Q

Sobre a atresia de esôfago e fístula traqueoesofágica, diga:

  • Quadro clínico
  • Exames complementares e diagnóstico
  • Tratamento
A
  • Quadro clínico
    1. Salivação intensa
    2. Cianose e asfixia
    3. Distensão abdominal se fístula presente
    4. Abdome escavado se fístula ausente
    5. Histórico de polidrâmnio é importantíssimo sinal.
  • Exames complementares e diagnóstico
    Raio X de corpo inteiro.
  • Tratamento
    . Iniciar com sonda esofágica de sucção contínua
    . IOT se fístula traqueoesofágica
    . Nutrição parenteral total
    . Depois de estabilização, esofagoplastia.
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8
Q

Sobre a estenose hipertrófica do piloro, diga:

  • Quadro clínico
  • Exames complementares e diagnóstico
  • Tratamento
A
  • Quadro clínico
    1. Vômitos não biliosos
    2. Perda de peso
    3. Desidratação
    4. Diminuição de eliminações fisiológicas
    5. Massa palpável entre umbigo e gradil costal (oliva pilórica).
  • Exames complementares e diagnóstico
    Diagnóstico clínico.
  • Tratamento
    . Estabilizar distúrbios hidroeletrolíticos.
    . Cirurgia: pilorotomia extramucosa de Fredet
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9
Q

Sobre a atesia duodenal, diga:

  • Quadro clínico
  • Exames complementares e diagnóstico
  • Tratamento
A
  • Quadro clínico
    1. Vômitos biliosos
    2. Distensão abdominal importante
    3. Associação com sd de Down.
  • Exames complementares e diagnóstico
    À radiografia, obstrução com sinal da DUPLA BOLHA.
  • Tratamento
    . Estabilizar distúrbios hidroeletrolíticos.
    . Correção da atresia com duodeno-duodenostomia em “diamante”.
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10
Q

Diferenciar atresia de duodeno com atresia jejunoileal na radiografia:

A

Dilatação de delgado evidente na radiografia na atresia jejunoileal.

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11
Q

Sobre a má rotação intestinal (volvo de intestino médio), diga:

  • Quadro clínico
  • Exames complementares e diagnóstico
  • Tratamento
A
  • Quadro clínico
    1. Há obstrução intestinal súbita que, até então, apresentava desenvolvimento normal.
    2. Vômitos biliosos.
    3. Pode haver isquemia mesentérica.
  • Exames complementares e diagnóstico
    Ângulo de Treitz ectópico e afilamento duodenal sugestivo de obstrução (imagem em bico de pássaro).
    Diagnóstico é com seriografia com contraste baritado.
  • Tratamento
    Cirurgia de Ladd.
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12
Q

Sobre o íleo meconial, diga:

  • Quadro clínico
  • Exames complementares e diagnóstico
  • Tratamento
A
  • Quadro clínico
    1. Exclusivo dos portadores de fibrose cística.
    2. Vômitos biliosos
    3. Falha na defecação do mecônio
  • Exames complementares e diagnóstico
    Massa em quadrante direito com aspecto de “vidro-moído” ou “bolha de sabão”.
  • Tratamento
    etc
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13
Q

Sobre a doença de Hirschsprung, diga:

  • Quadro clínico
  • Exames complementares e diagnóstico
  • Tratamento
A
  • Quadro clínico
    1. Ausência de defecção do mecônio após 48h de nascimento
    2. Distensão abdominal
    3. Vômitos
    4. Toque retal com saída explosiva de gases e fezes
    5. Constipação crônica em lactentes e pré-escolares
  • Exames complementares e diagnóstico
    Clara zona de transição entre área acometida e saudável no enema contrastado.
  • Tratamento
    Cirurgia de Duhamel ou Soave.
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14
Q

Diferenciar onfalocele de gastrosquise.

A
  • Onfalocele
    Herniação do conteúdo abdominal recoberto por saco peritoneal. Cordão umbilical inserido no centro da massa. Associação com trissomias e outras anomalias congênitas.
  • Gastrosquise
    Herniação do conteúdo abdominal não recoberto por saco peritoneal. Herniação ocorre à direita do cordão umbilical.
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15
Q

Quadro clínico da torção testicular.

A
  • Testículo acometido em posição mais alta
  • Sinal de Prehn negativo (sem melhora da torção com a elevação testicular - é positivo na orquiepididimite)
  • Ausência do reflexo cremastérico
  • Dor
  • Edema
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16
Q

Conduta na torção testicular.

A

É uma emergência urológica!

  • Distorção do testículo
  • Orquipexia bilateral
17
Q

Conduta na criptorquidia.

A

Mobilização testicular e realizar orquipexia com 6 a 12 meses (mais cedo tem risco vascular e mais tarde aumenta o risco de malignização).

18
Q

Quais são as manifestações que compõem a Tetralogia de Fallot?

A
  1. Estenose pulmonar
  2. Hipertrofia de VD
  3. Aorta cavalgada
  4. CIV
19
Q

Principal clínica do RN com tetralogia de Fallot.

A

Cianose que piora com a atividade (síndrome do bebê azul).