Cirurgia - Trauma Abdominal I Flashcards

(66 cards)

1
Q

Qual é o objetivo inicial da avaliação abdominal no trauma? Qual órgão é acometido?

A

Não. Avaliar se existe ou não indicação cirúrgica

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Q

Qual é a regra geral (genérica) de indicação cirúrgica no trauma de abdome?

A
  • instabilidade hemodinâmica
  • irritação peritoneal
  • PAF
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3
Q

Conduta obrigatória nos PAF de abdome:

A

laparotomia

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4
Q

Órgãos mais acometidos por PAF de abdome em ordem decrescente:

A
DelCoFiVa
delgado - 50
colon - 40
fígado - 30
vasos - 25
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5
Q

Devemos fazer rx ou tc de tome antes da lapao no PAF? Por que?

A

Sim. Se estável.

Identificar trajeto e estruturas acometidas

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6
Q

Três indicações inquestionáveis de laparotomia no FAB de abdome:

A
  • instabilidade
  • evisceração
  • peritonite
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7
Q

órgãos mais acometidos no FAB

A

Fidedico

fígado, delgado, diafragma e colon

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8
Q

Paciente com FAB, sem as indicações absolutas de laparo: primeira conduta

A
  • explorar a ferida
    Se aponeurose íntegra, ok
  • se rompida - reavaliação seriada
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9
Q

Como acompanhar o paciente com FAF que invadiu o peritônio mas que permanece estável

A

exame físico seriado

hb a cada 8 horas

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10
Q

Paciente com FAF que começou a apresentar piora do hb ou sinais sugestivos de peritonite, conduta:

A

LPD/TC -> laparo

ou laparo se muito grave rápido

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11
Q

Paciente com trauma aberto em flanco ou dorso, estável. Conduta:

A

Exame de imagem (TC de triplo contraste)

USG não adianta (risco de lesão retroperitoneal)

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12
Q

Que órgãos com porções ou localização retroperitoneais podem ser acometidos num ferimento de dorso ou flanco

A

Duodeno, porção do colon, trato urinário, pâncreas

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13
Q

Limites superiores e inferiores da transição toracoabdominal:

A

mamilos, final da escápula

infer: arcos costais

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14
Q

Estrutura mais acometida nos ferimentos de TTA:

A

diafragma

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15
Q

Que dois aspectos determinam o tipo de lesão (torácica ou abdominal) na ferida de TTA

A

Fase da respiração no momento

Trajeto do objeto agressor

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16
Q

Paciente sintomático com lesão de TTA. Conduta? E no assintomático?

A

Sintomático - laparotomia

Assintomático - laparoscopia

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17
Q

órgãos mais acometidos no trauma abdominal fechado (decrescente)

A

baço, fígado, delgado

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18
Q

Quando indicar LPD ou FAST no trauma fechado de abdome:

A

1 - exame físico não confiável (ex. rebaixamento)

2. instabilidade sem causa aparente

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19
Q

Local de incisão do LPD sem e com fratura pélvica/gestante:

A

Sem: infraumbilical
Com: supraumbilical

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20
Q

Primeiro passo no LPD com o cateter instalado

A

Tentar aspirar (sem > 10 ml de sangue = positivo)

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21
Q

Quando infundir do Ringuer aquecido no LPD de adulto e criança? Quanto aspirar apos massagem ou rotação?

A

Adulto: 1000 ml - aspira 200

Criança: 10 ml/kg

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22
Q

Critérios de positividade do LPD:

A

> 10 ml sangue aspirado inicial
Aspirado final > 100 000 hemácias por mm³
amilase > 175 U/dl
bile, bactérias ou fibras alimentares

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23
Q

Que substâncias devem ser sempre procuradas no lavado do LPD?

A

amilase e FA

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24
Q

Se o hospital não possui laparoscopia e o paciente tem um TTA estável, o que fazer? Qual critério é positivo?

A

LPD

+ com mais de 10 000 células/mm³

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25
Sensibilidade do LPD para sangramento intraperitoneal:
98%
26
Limitações do LPD
Lesões diafragmáticas | extraperitoneais (hematomas, bexiga, duodeno, pâncreas, rins)
27
Contraindicações absolutas do LPD:
Indicação de laparotomia
28
Contraindicações relativas do LPD
cx abdome prévia obesidade mórbida cirrose avançada coagulopatia
29
Quais áreas são examinadas no FAS?
Espaço esplenorrenal Hepatorrenal fundo de saco Janela pericardica (nem sempre)
30
LPD ou fast positivo no paciente estável. COnduta? E no instável?
Estável - TC de abdome | Instável - laparotomia
31
Quando líquido livre na TC indica laparotomia?
Quando grande quantidade ou mais de um quadrante do abdome
32
O que é sinal de Kehr
Dor subescapular à esquerda (suspeita de lesão esplênica)
33
Principais bactérias da sepse fulminante (evol. 12-18h) pós-esplenectomia?
Pneumococo (maioria) E. coli, hemofilo, meningococco e estafilo. *maioria criança, mas adulto também pode ter.
34
No paciente estável com suspeita de lesão esplênica (trauma fechado). Exame? O que procurar?
TC. Procurar lesões no baço e perda de contraste próximo ao hilo.
35
Indicações conservadoras na lesão de baço fechado
Grau I a III estável sem irritação sem condições que aumentam sangramento
36
Quais condições clínicas que aumentam o risco de sangramento no paciente com lesão esplênica:
coagulopatias anticoagulantes insuficiência hepática
37
O que é contrast blush? Conduta?
Hiperdensidade no parênquima esplênico. | Embolização angiográfica da lesão
38
Lesão esplênica sem indicação de cirurgia. COmo manejar?
UTI com avaliação seriada por 48h
39
Indicações de laparotomia no trauma esplênico
instabilidade irritação Lesões grau IV e V Coagulopatias
40
Procedimentos cirúrgicos conservadores do baço
ressecção segmentar | esplenorrafia, hemostáticos
41
Que vacinas fazer no esplenectomizado pós-trauma? Quando?
pneumo, meningo e hemofilus B | após 2 semanas do pós.
42
O que são segmentos de Couinaud
São os 8 segmentos hepáticcos
43
Trauma hepático em paciente estável. COnduta?
UTI 48h Repouso por 5 dias avaliaão seriada
44
Sangramento hepático Tipo 1, 2 e 3 no trauma fecahdo. Condutas?
1 - contraste para a cavidade - laparotomia sempre 2 - contraste para parenquima + hemoperitoneo- embolização por angio ou laparo 3 - contraste para o parenquima sem hemoperi - angiografia
45
Procedimentos hepáticos conservadores na laparo
sutura, clipes, feixes de argônio, compressas, ligaduras vasculares.
46
O que é manobra de Pringle? Pra que serve?
Clamp de ligamento hepatoduodenal (colédoco, artéria hepática e veia porta) Serve para diferenciar sangramento de cava ou veia hepática
47
Por quanto tempo o pedículo pode ser clampeado na manobra de Pringle?
Até 30 minutos
48
COnduta nas lesões hepáticas grau VI - avulsão do pedículo vascular
Hepatectomia UTI até Tx (maximo 36 horas)
49
Cite algumas condutas heroicas nas lesoes hepaticas grau V (justahepáticas)
Shunt atriocaval até a abordagem retro-hepática-quase (alta mortalidade) By-pass veno-venoso (clamp com CEC da cava inferior para cava superiior - alta mortalidade Exclusão vascular (clamp superior e inferior da cava)
50
Conduta nas lesões biliares extra simples com paciente estavel
reparo primário com dreno de Kerh
51
Reparo nas lesões extensas ou complexas de vias biliares
hepaticojejuno com Y | passar dreno de Kerh
52
Manejo de vesícula por trauma
Colecistectomia quase sempre
53
É comum lesão de duodeno em trauma? Cite dois traumas de risco.
Não. Menos de 5% | Motorista sem cinto, guidão de bicicleta
54
Sinais e sintmas de retropneumoperitoneo no trauma de duodeno
Dor lombar e em flancos que irradia para escroto | Crepitação ao toque retal
55
Sinais radiológicos de retropneumoperitêno (ex trauma de duodeno)
Apagamento do psoas ausência de ar no duodeno ar delineando rins
56
Sinal radiológico (raro) de hematoma duodenal
Mola em espiral ou empilhamento de moedas
57
Melhor sinal (exame) para trauma de duodeno
Extravasamento de contraste (seriografia ou TC com contraste oral)
58
Conduta na grande maioria dos traumas de duodenoa
Rafia simples
59
Conduta nas lesões I e II de duodeno com mais de 6 horas
ragia com descompressão por SNG + jejuno ou duodenostomia
60
Tratamento das lesões de duodeno grau III
Cirurgia de Vaughan | reparo, cerclagem do piloro e gastroenterojejuno
61
Tratamento da lesão de duodeno grau IV
Reparo do duodeno e coledodo
62
Conduta nas lesoes de duodeno grau V
Whipple
63
É comum a lesão traumática do pâncreas?
Não (retroperitonel)
64
Tratamento nas lesões pancreáticas I e II
consevador
65
Tratamento nas lesões pancreáticas grau III
pancreatectomia distal com esplenectomia
66
Conduta nas lesões hepáticas IV e V
Whipple