Cirurgia - Trauma abdominal II Flashcards

(79 cards)

1
Q

Órgão mais acometido por PAF

A

Delgado

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Q

Exames mais confiáveis para trauma de delgado

A

RX (pneumoperio)
TC - líquido livre ou pneumo
LPD não é confiável

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3
Q

Manejo de lesões de delgado

A

rafia simples ou enterectomia (segmentos)

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4
Q

Segmentos mais acometidos no trauma de colon

A

transverso e esquerdo

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Q

Abordagem do trauma de colon e reto proximal

A

reparo primário
ressecções
anastomose primária tardia
colostomia (com reconstrução tardia)

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6
Q

Critérios para reparo primário de colon ou reto proximal

A
< 50% da circunf
estavel
dx precoce (4-6h)
sem lesão vascular
menos de 6 CH
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7
Q

paciente estável mas que não cumpre os critérios primários de sutura do colon. Conduta?

A

Ressecção de segmento

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8
Q

Por que não anastomosar o colon em paciente instável

A

alto risco de deiscência

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9
Q

O que é anastomose primária tardia do colon ou reto intraperitoneal (primeira porção)

A

resseca o segmento, fecha os cotos, UTI

Quando estável reaborda

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10
Q

Como abordar traumas de reto extraperitoneais

A

Reparo primário com drenagem perineal

*Sempre fazer colostomia para desviar o trânsito

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11
Q

Principais causas de trauma de uretra

A

Fx pélvica e queda a cavaleiro

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12
Q

Quais segmentos compreendem a uretra posterior

A

prostático e membranoso

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13
Q

Sinais de lesão de uretra no trauma

A

uretrorragia, retensão, próstata alta.

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14
Q

Que exame e abordagem inicial são obrigatórios na suspeita de lesão uretral

A

uretrografia retrógrada

Cistostomia suprapúbica

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15
Q

Sinais e sintomas de trauma renal

A

hematúria, dor lombar ou em flanco

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16
Q

A intensidade da hematúria tem relação com a gravidade do trauma renal?

A

Não

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17
Q

Exame de escolha na suspeita de trauma renal e paciente estável

A

TC com contraste de três fases (arterial, venosa e excretora)

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18
Q

O que são lesões renais menores

A

hematomas subcapsulares, lacerações o contusões corticais (não atigenm a via excretora)

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19
Q

O que são lesões renais maiores

A

atingem a via excretora ou avulsão de pedículo.

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20
Q

Como são tratadas as lesões renais que não atingem a via excretora

A

conservador com repouso e ATB

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21
Q

Como abordar lesões renais maiores (que atingem a via excretora)

A

Cirúrgico (de pequenos reparos a nefrectomia total)

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22
Q

Exames para diagnosticar lesões ureterais

A

TC, urografias excretora e retrógrada

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23
Q

Tratamento das lesões de ureter: (1) sem e com perda de substância, (2) distais.

A

sem perda, reanastomose sem tensão
com perda, ligadura proximal com nefrostomia
distais (reimplantação vesical

*sempre passar duplo J nas reanastomoses

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24
Q

Principal sintoma da lesão traumática vesical

A

Hematúria franca

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25
Exame diagnóstico de trauma vesical
cistografia
26
Tratamento da lesão traumática vesical intra e extraperitoneal
intra - sutura por planos com cistostomia | extra- conservador com foley (cura espontânea em até 2 semanas)
27
O que é considerado uma fratura estável de pelve
Anel alinhado | Abertura da sínfise < 2,5 cm
28
Qual é a classificação de fraturas pélvicas?
Young e Burgess
29
O que é fratura de pelve A, B e C
A: laterais B: trauma AP C: Vertical
30
Fraturas de pelve A: Tipos I, II e III
I - fratura de ramo do púbico II - ramo + asa de íleo III ramo + asa + descolamento da sínfise contralateral
31
Fraturas de pelve Tipo B: I, II e III
I - abertura da sínfise II - abertura da sínfise + rotura de sacroespinhoso e sacrotuberoso III - abertura da sínfise e de todos os ligamentos daquele lado
32
Fratura da pelve tipo C
Igual BIII mas por trauma vertical
33
Quais tipos de fratura pélvica costumam causar mais hemorragia e quais causam mais lesões viscerais
Hemorragias - Tipo B (AP) | Lesão visceral - Tipo A e C
34
Achados no exame físico que podem sugerir fratura pélvica
Encurtamento ou rotação lateral de membro uretrorragia, sangramento retal ou vaginal equimoses pélvicas
35
Exame de escolha para o paciente com fx de pelve, estável
TC
36
Tratamento das fraturas estáveis (tipo I)
repouso
37
Tratamento das fraturas instáveis (II e III) de pelve
fixação externa + interna (quando necessário)
38
Devemos abordar um hematoma pélvico encontrado na laparo?
Nunca
39
De onde é a hemorragia de 90% dos casos de fratura pélvica? Como controlar?
Plexo venosos retroperitoneal | Controla bem realinhando a pelve
40
Do que suspeitar se o paciente com fx pélvica continua instável após alinhamento? Como tratar?
Lesão arterial (+ comum ilíaca interna) | Embolização na angiografia
41
O que são as zonas de formação de hematoma no abdome
São áreas que sugerem quais são os vasos mais prováveis
42
Quais vasos podem ser lesados na zona I? Abordagem?
aorta e seus ramos (inclui porção proximal das renais) | Cirúrgico imediato
43
Hematomas de zona 2. Quais vasos? Abordagem
Laterais (ao redor da loja renal) Vasos ou parênquima renal Explorar se ferida aberta
44
Hematoma de zona 2 em trauma fechado, encontrado em laparotomia (achado) ou exame. O que fazer?
Não abordar. Somente se aumento de volume ou sangramento ativo
45
Hematoma de zona 3. Como abordar?
pelve. Não abordar. pode sangrar muito.
46
Princípios básicos do trauma vascular (e que se aplicam no trauma vascular abdominal)
exposião Controle proxima e distal Reparo (com enxerto autólogo - safena ou politetrafluretileno PTFE) Cobertura com tecidos.
47
Manobra de Mattox para acesso | O que solta? O que expõe
rotação medial esquerda Solta baço, estômago, cólon esquerdo, corpo e cauda do pâncreas (expõe toda a aorta)
48
manobra de Kocher estendida. o que solta? O que expõe?
Rotação direita medial. Solta o colon direito e o duodeno. Acesso infrahepático da cava inferir e aorta alta
49
Manobra de Catell-Braasch. O que solta e o que visualiza?
Solta colon direito, duodeno (kocher) + delgado. | Permite a melhor visualização do retroperitôneo
50
Quais são os benefícios da cirurgia de controle de dano?
Reduz exposição cirúrgica no paciente grave
51
O que é feito numa cirurgia de controle de danos?
``` Controle vascular (ligadura, tamponamento, compressas ou embolização) Ressecção ou sutura do que precisar (evita contaminação) ```
52
O que não é feito na cirurgia de controle de danos?
Anastomoses ou reconstruções complexas
53
Quando reopera o paciente pós controle de danos? Qual é o risco antes da cirurgia?
Quando estável (48-72 h) | Risco de síndrome compartimental abdominal
54
Cite quatro causas de SCA no paciente de trauma
Reposição volêmica excessiva (transudação) ascite hematomas volumosos compressas de tamponamento
55
Qual é o valor normal da PIA?
5 a 7
56
O que é considerado Hipertensão Intra-abdominal e o que é considerado SCA?
Hipertensão acima de 12 | SCA > 20 + disfunção de pelo menos 1 órgão
57
Qual é a primeira manifestação da SCA? E quais suas consequências?
Alteração respiratória (redução dos volumes e complacência). Consequencias: hipoxia, hipercapnia, acidose respiratória
58
O que acontece quando a PIA chega a 25?
Comprime a cava e cai o retorno venoso | Aumenta a resistência periférica
59
O que acontece com os rins e intestino na SCA?
Queda na filtração e oligúria (compressão venosa) | Compressão vasos mesentéricos (acidose intramural e edema intestinal)
60
Método prático de media a PIA?
pressão intravesical
61
O que é pressão de perfusão abdominal? | Qual é o alvo?
PAM - PIA | Alvo acima de 60
62
Tratamento inicial da PIA > 20. e se existir falência orgânica, TCE ou aumento da PIC?
Critério nos volumes Drenagem de coleções Se TCE, disfunção ou aumento da PIC: laparotomia descompressiva
63
Tratamento se PIA > 25
Sempre descompressão | Bolsa de bogota
64
Três direções do trauma pélvico
AP Lateral Vertical
65
O que é considerada uma fratura de pelve estável
Anel alinhado | Abertura da sínfise menor que 2,5
66
Como se chama a classificação de fraturas de pelve
Yuung e Burgess
67
O que são os tipos A, B e C de fratura de pelve
A - força lateral B - força AP C- Força vertical
68
Quais são as fraturas estáveis e instáveis na classificação de pelve
I - estáveis | II - instáveis
69
Graus I, II e III das fraturas pélvicas laterais(tipo A)
I - fratura do ramo púbico II - ramo púbico e asa do íleo III - ramo púbico + asa + descolamento da sínfise contralateral
70
Graus I, II e III das fraturas de pelve laterais (tipo B)
Sempre tem abertura da pelve + I - só abertura II - ruptura dos sacroespinhoso e sacrotuberoso III - Abertura de todos os ligamentos (livro aberto)
71
Como são as fraturas tipo C da pelve
Igual BIII (ruptura de todos os ligamentos, mas por trauma vertical
72
Quais são as lesões pélvicas mais graves?
Tipo B (lesão de vasos do plexo sacro)
73
Quais fraturas tem menor risco de sangramento. Em contrapartida apresentam maior risco de .....
A e C | Maior risco de lesões de vísceras
74
A radiografia é boa para dignosticar fratura de pelve?
Sim
75
Achados na fratura de pelve:
instavilidade, equimoses pélvicas, discrepâncias de tamenho de membros rotações lateais
76
Que tipos de fraturas são abordadas cirurgicamente? Como?
Tipos II e III (instáveis) | Com fixador externo com ou sem fixação interna
77
Hematomas de pelve na laparotomia devem ser abordados?
Nunca
78
Qual é a origem de 90% das hemorragias pélvicas
plexo venoso retroperitoneal
79
Se o paciente continua instabilizando com o alinhamento pélvico, quadl é a possibilidade? Qual a abordagem nesses casos?
Lesão arterial (sistema ilíaco interno). | Precisa de angio com embolização