CIRURGIA VASCULAR Flashcards

(66 cards)

1
Q

Definição de aneurisma arterial?

A

Dilatação vascular, localizada ou difusa, com diâmetro transverso maior que 50% do diâmetro original do vaso.

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2
Q

Qual o vaso mais acometido por aneurismas degenerativos?

A

Artéria aorta

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3
Q

Quais os segmentos mais afetados na aorta para aneurisma arterial?

A

Aorta abdominal infrarrenal (80%)
Aorta torácica descendente (12%)
Aorta torácica ascendente (5,5%)

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4
Q

Qual é o aneurisma de aorta abdominal tipo I?

A

Infrarrenal

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5
Q

Qual é o aneurisma de aorta abdominal tipo II?

A

Se originam imediatamente após a emergências das Aa. renais (Justarrenal)

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6
Q

Qual é o aneurisma de aorta abdominal tipo III?

A

Englobam a origem das artérias renais (pararrenal)

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7
Q

Qual é o aneurisma de aorta abdominal tipo IV?

A

Envolvem a porção suprarrenal e infrarrenal da A. aorta abdominal (toracoabdominal)

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8
Q

Diâmetro médio da A. aorta infrarrenal em homens?

A

1,4 - 2,4 cm

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9
Q

Diâmetro médio da A. aorta infrarrenal em mulheres?

A

1,2 - 2,1 cm

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10
Q

Quando damos o diagnóstico de AAA? (diâmetro do vaso)

A

> 3 cm (homem)

>2,6 cm (mulher)

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11
Q

Quais as principais condições relacionadas ao surgimento dos aneurismas degenerativos?

A
Sexo masculino
Tabagismo
Idade avançada
Hipercolesterolemia
História familiar de aneurisma
Raça branca
HAS
DPOC
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12
Q

Quais os principais fatores relacionados a maior risco de expansão e ruptura do AAA?

A
Tabagismo
VEF1 reduzido
Hipertensão
História de transplante renal ou cardíaco
Diâmetro de base aumentado
Crescimento rápido
Sexo feminino
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13
Q

Qual o achado mais comum no exame físico do paciente com AAA?

A

Massa pulsátil e fusiforme acima da cicatriz umbilical ou uma dilatação tortuosa que se estende do abdome superior até abaixo da cicatriz umbilical

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14
Q

Quais os sinais e sintomas do AAA?

A

Isquemia de MMII, embolização de microcristais de colesterol com isquemia e cianose de podáctilos, dor abdominal vaga ou dor lombar.

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15
Q

Qual o exame de melhor sensibilidade para detectar AAA?

A

USG de abdome

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16
Q

Qual o limiar (diâmetro) para indicação de intervenção corretiva nos AAA?

A

5,5 cm

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17
Q

Como deve ser a periodicidade de acompanhamento ultrassonográfico dos AAA?

A

2,6 - 2,9 cm = 5 anos
3,0 - 3,4 cm = 3 anos
3,5 - 4,4 cm = 12 meses
4,5 - 5,4 cm = 6 meses

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18
Q

Qual é o exame de escolha para topografar a anatomia do AAA?

A

angio-TC helicoidal de aorta

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19
Q

Quais as principais indicações de intervenção no AAA?

A

diâmetro > 5,5 cm
taxa de crescimento > 0,5 cm em 6 meses ou > 1 cm em 12 meses
presença de sintomas (dor lombar/abdominal)
surgimento de complicações (embolização periférica/infecção do aneurisma)
configuração sacular do aneurisma

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20
Q

Quais as principais complicações pós-operatórias do reparo aberto de AAA?

A

IAM
IRA
isquemia colônica transmural

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21
Q

Condições para instalação de uma endoprótese do lúmen da aorta?

A

Colo infrarrenal livre de aneurisma e trombo de pelo menos 15 mm
Ilíacas comuns livres de aneurisma, calcificação e trombo de pelo menos 20 mm

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22
Q

Complicações decorrentes do reparo endovascular de AAA?

A

Sangramento, hematoma e pseudoaneurisma

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23
Q

Como deve deve ser o acompanhamento do reparo endovascular no AAA?

A

angio-TC helicoidal ou USG de abdome

  1. 1 mês após o procedimento
  2. 12 meses após o procedimento
  3. anualmente a partir de então
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24
Q

Como deve ser o acompanhamento do reparo por via aberta do AAA?

A

angio-TC helicoidal a cada 5 anos após a cirurgia

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25
Qual a tríade clássica da ruptura do AAA?
Massa abdominal pulsátil Dor abdominal Hipotensão
26
Qual a conduta para AAA roto com EHD?
angio-TC helicoidal de aorta para avaliar a anatomia
27
Qual a condata para AAA roto com IHD?
Operar e determinar possibilidade de reparo endovascular no intraoperatório
28
Qual a apresentação mais comum do aneurisma de a. ilíaca?
Compressão ou erosão de estruturas adjacentes (obstrução do ureter com pielonefrite e sepse, hematúria, síndromes neurológicas)
29
Quais exames podem ser utilizados para diagnóstico de aneurisma ilíaco?
TC e RM
30
Qual o conduta para aneurismas ilíacos?
< 3 cm = acompanhamento | 3 cm ou mais = intervenção cirúrgica
31
Sinais e sintomas relacionados ao aneurisma poplíteo?
trombose poplítea síndrome do dedo azul dor ou desconforto local massa pulsátil em expensão ou sopro sistólico na topografia do vaso
32
Qual o exame de escolha para DX de aneurisma poplíteo?
Duplex scan arterial
33
Qual a conduta para aneurisma poplíteo?
Ligadura distal e proximal do aneurisma com by-pass femoropoplíteo empregando a veia safena magna
34
Como são classificados os aneurismas de aorta torácica descendente?
A - distal à subclávia E. até o 6º EIC B - do 6º EIC até o diafragma C - distal à subclávia esquerda até o diafragma
35
Quais os sinais e sintomas de aneurisma de aorta torácica descendente?
Dor torácica mal definida, dispneia (compressão da árvore traqueobronquica), tosse, rouquidão (compressão do nervo laríngeo recorrente) e disfagia (compressão esofágica)
36
Classificação de Crawford modificada para aneurisma da aorta toracoabdominal?
Tipo I - distal a subclávia até acima das renais Tipo II - distal a subclávia até abaixo das renais Tipo III - 6 EIC até abaixo das renais Tipo IV - 12º EIC até a bifurcação das ilíacas Tipo V - 6º EIC até acima das renais
37
Qual a fisiopatologia da dissecção da artéria aorta?
Degeneração da túnica média (necrose cística da média)
38
Quais os fatores de risco para dissecção aórtica?
``` Hipertensão Aneurisma aórtico Uso de cocaína e crack Atividade física extenuante Doenças do tecido conjuntivo (Marfan, Ehler-Danlos, ectasia anuloaórtica) Valva aórtica bicúspide Coarctação de aorta Síndrome de Turner ```
39
Manifestações clínicas da dissecção aórtica?
Início súbito de dor torácica em região anterior do tórax, com náusea e sudorese, seguido de dor na região dorsal do tórax
40
Que evidências no exame físico são sugestivas de diagnóstico de dissecção aórtica?
1. diferença na PAS dos MMSS e MMII > 200 mmHg 2. déficit neurológico focal ou sopro carotídeo intenso 3. sopro de insuficiência aórtica aguda
41
Quais as complicações mais temidas da DA?
Tamponamento cardíaco Compressão do mediastino Choque hemorrágico + hemotórax/hemoperitônio
42
Que exames podem ser utilizado para o diagnóstico de dissecção aórtica?
Ecocardiograma transesofágico (ETE) - sensibilidade 98% | Angio-TC helicoidal de tórax - sensibilidade de 96%
43
Qual o tratamento medicamentoso inicial para dissecção aórtica?
``` Internar em UTI para betabloquear Propranolol IV (1 a 10 mg de ataque seguido de 3 mg/h) Labetalol IV (20 mg, seguido de 20-80 mg a cada 10 min até um total de 300 mg) Metoprolol ou Esmolol (visando FC de 60 e PAS < 120) ```
44
Qual a classificação de DeBakey para dissecção aórtica?
Tipo I - ascendente + descendente Tipo II - ascendente Tipo III - descendente
45
Qual a classificação de Stanford para dissecção aórtica?
Tipo A - acomete a ascendente | Tipo B - não acomete a ascendente
46
Quando o tratamento cirúrgico está indicado de imediato na dissecção aórtica?
Nas dissecções Stanford A com presença de trombo mural. Nas dissecções Stanford B complicadas (dor persistente, dilatação aneurismática, envolvimento de vasos arteriais com isquemia de órgãos, propagação distal, evidência de dissecção retrógrada até a ascendente)
47
Qual a característica da doença arterial periférica?
Oclusão ou semioclusão crônica de um ou mais seguimentos das artérias que nutrem os membros inferiores.
48
Quais os fatores de risco para desenvolvimento de DAP?
``` Tabagismo Hipercolesterolemia Hiper-homocisteinemia Hipertensão arterial sistêmica Diabetes Mellitus ```
49
Qual a clínica da DAP?
Claudicação intermitente (dor, cãimbra, formigamento/fadiga no grupamento muscular envolvido que melhoram com 2-5 minutos de repouso)
50
O que á síndromde de Leriche?
Ocorre em homens, como resultado do acometimento da A. ilíaca interna, descrita como claudicação da panturrilha, coxa e nádegas associada à impotência
51
Como é definida a isquemia crítica na doença arterial periférica?
Doença aterosclerótica difusa do MMII com dor associada ou não à úlceras isquêmicas (a dor é ocasionada por neurite isquêmica e é agravada quando o paciente coloca o membro na posição horizontal).
52
Como é realizada a aferição do índice tornozelo-braquial?
Relação sistólica na artérica tibial posterior / dorsal do pé com a artéria braquial, sendo aferido por USG doppler.
53
Qual é o método de eleição para diagnóstico de estenose em enxertos vasculares nos membros?
Duplex scan com técnica de USG-B-mode
54
Quando está indicado o tratamento intervencionista na DAP?
Em paciente com sintomas incapacitantes, intensos e progressivos e naqueles com isquemia em repouso.
55
Quais as duas causas de oclusão arterial aguda de MMII?
Embolia e trombose in situ
56
Quais as manifestações clínicas da oclusão arterial aguda?
``` Dor (pain) Palidez Ausência de pulso (pulselessness) Parestesia Paralisia Poiquilotermia ```
57
Qual a classificação da isquemia na oclusão arterial aguda de acordo com a intensidade da gravidade?
Categoria I - membro viável e não há ameaça imediata Categoria IIa - membro está ameaçado mas há reversão do quadro com tratamento Categoria IIb - membro está ameaçado mas há reversão do quadro com tratamento emergencial Categoria III - membro comprometido de forma irreversível
58
Qual a conduta para oclusão arterial aguda categoria I ou IIa?
Fazer arteriografia e recomendar trombólise
59
Qual a conduta para oclusão arterial aguda categoria III?
Amputação primária
60
Qual é a representação da insuficiência venosa crônica dos MMII?
Varizes dos MMII
61
Quais os fatores de risco para insuficiência venosa crônica?
Idade > 50 anos, sexo feminino, hormônios sexuais femininos, hereditariedade, postura durante atividade profissional, trombose venosa profunda, tumores pélvicos etc.
62
Quais as manifestações clínicas da insuficiência venosa crônica?
Alterações estéticas, dor e sensação de peso ou desconforto nos MMII, o paciente obtem alívio ao elevar as pernas ou usar meias de compressão.
63
Quais os achados no EF da insuficiência venosa crônica?
Telangiectasias, veias reticulares, eczema varicoso, dermatite ocre, lipodermatofibrose, úlceras.
64
Qual o principal exame exame complementar utilizado na insuficiência venosa crônica?
USG com doppler
65
Qual o tratamento clínico da insuficência venosa crônica?
Meias elásticas de compressão >35 mmHg Elevação das pernas 2x/dia Deambulação
66
Quais as principais indicações de cirurgia na insuficiência venosa crônica?
Questões estéticas Sintomas refratários ao tratamento clínico Sangramento proveniente de uma variz Lipodermatofibrose Tromboflebite superficial Úlcera de estase venosa com sinais de infecção