SÍNDROME DISFÁGICA E DISPÉPTICA Flashcards

(148 cards)

1
Q

Defina disfagia

A

dificuldade de progressão do alimento da boca até o estômago

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Defina disfagia de transferência

A

dificuldade de iniciar a deglutição

pode haver regurgitação nasal e aspiração traqueal seguida de tosse

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Causas neurológicas de disfagia alta

A

síndrome de wallenberg, esclerose múltipla, ELA, parkinson, demências

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Causas musculares de disfagia alta

A

miastenia gravis, dermatomiosite, polimiosite, miopatia primária

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Causas mecânicas de disfagia alta

A

tumores de cabeça e pescoço, abscesso amigdaliano, abscesso retroamigdaliano, compressão vascular ou tumoral, ostéofito cervical, bócio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Defina disfagia de condução

A

dificuldade no transporte dos alimentos pelo esôfago

páciente dica ENTALADO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Causas mecânicas de disfagia baixa

A
tumores malignos e benignos
estenose péptica
aneis e membranas esofagianas
divertículos
obstrução extrínseca
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Causas motores de disfagia baixa

A

acalásia
espasmo esofagiano difuso
esôfago em quebra nozes
esclerodermia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Principais hipóteses para obstrução exclusiva para sólidos?

A

estenose péptica e neoplasia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Principais hipóteses para obstrução para sólidos e líquidos?

A

acalásia, espasmo esofagiano difuso e esclerodermia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Defina acalásia

A

distúrbios primário da motilidade do esôfago

perda de células ganglionares do plexo de Auerbach

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Clínica da acalásia

A

disfagia de condução + regurgitação + perda de peso

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Características da acalásia na esofagomanometria?

A

1 - déficit de relaxamento do EEI
2 - graus variados de hipertonia do EEI >35 mmHg
3 - Substituição da peristalse normal por contrações anormais

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Como se manifesta a regurgitação na acalásia?

A

broncoaspiração, tosse crônica, broncoespasmo, pneumonia, abscesso pulmonar, bronquiectasia, halitose

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Laude uma radiografia na acalásia

A
  1. ausência de ar na câmara gástrica
  2. massa mediastínica tubular ao lado da aorta
  3. nível hidroaéreo no mediastino na posição ereta
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Laude uma esofagografia baritada na acalásia

A
  1. dilatação do corpo esofágico
  2. retenção do contraste esofagiano com imagem de estreitamento em bico de pássaro
  3. falha de enchimento no contraste
  4. ondas de peristalse terciária
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Exame padrão ouro para diagnóstico de acalásia?

A

Esofagomanometria

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Objetivo da EDA na acalásia?

A

avaliar o grau de esofagite, diagnóstico diferencial com neoplasia e avaliação de possível estenose secundária à esofagite

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Classificação de mascarenhas da acalásia

A

I - até 4 cm
II - 4 a 7 cm
III - 7 a 10 cm
IV - >10 cm

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Classificação de Pinotti na acalásia

A

Incipiente - sem dilatação com estase de contraste
Não avançado - até 7 cm
Avançado - superior a 7 cm

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Tratamento para acalásia leve a moderada?

A

nitratos, BCC, sildenafil, toxina botulínica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Tratamento para acalásia conforme classificação de mascarenhas

A

I - tratamento clínico
II - dilatação endoscópica
III - miotomia de Heller modificada
IV - esofagectomia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Defina espasmo esofagiano difuso

A

distúrbio neurogênico generalizado da motilidade esofágica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Clínica do espasmo esofagiano difuso

A

cólica esofagiana (dor retroesternal) + disfagia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Laude uma fluoroscopia baritada no espasmo esofagiano difuso
Esôfago em saca-rolha ou em contas de rosário
26
Laude uma esofagomanometria no espasmo esofagiano difuso
contrações simultâneas, não peristálticas, prolongadas, de grande amplitude e repetitivas, que predominam nos 2/3 inferiores do esôfago.
27
Tratamento para espasmo esofagiano difuso
Nitratos, BCC e antidepressivos tricíclicos.
28
Defina o esôfago em quebras nozes
distúrbio da hipermotilidade do esôfago
29
Clínica do esôfago em quebra-nozes
disfagia + dor retroesternal
30
Como estará a esofagomanometria no esôfago em quebras-nozes?
>400 mmHg
31
Tratamento do esôfago em quebra-nozes
BCC e nitratos
32
Causas de obstrução extrínseca do esôfago
``` alterações da coluna vertebral abscessos e massas retrofaríngea divertículos glândula tireoide aumentada compressão vascular (aumento do AE, aneurisma aórtico, aorta à direita, artéria subclávia direita aberrante ```
33
Definição de divertículos
bolsas formadas a partir da parede do esôfago, que podem acumular alimento (causa regurgitação e halitose)
34
Definição de divertículos verdadeiros
Divertículos formados por todas as camadas do esôfago
35
Definição de divertículos falsos
Divertículos em que a mucosa e a submucosa herniam através de um buraco na camada muscular
36
Definição de divertículos intramurais
divertículos em que a mucosa e a submucosa herniam para dentro da camada muscular
37
Definição de divertículo de Zenker
divertículo formado a partir da fragilidade da parede posterior da faringe distal (triângulo de Kilian)
38
Limites do triângulo de Kilian
entre as fibras oblíquas do músculo tireofaríngeo e as fibras horizontais do cricofaríngeo
39
Clínica do divertículo de Zenker
regurgitação, halitose e compressão esofagiana
40
Diagnóstico de escolha do divertículo de Zenker
Esofagografia baritada mostra o divertículo
41
Tratamento do divertículo de Zenker
divertículos < 2 cm = miotomia apenas divertículos 2-5 cm = miotomia + diverticulopexia / diverticulectomia divertículos > 5 cm = miotomia + diverticulectomia
42
Definição de divertículo médio-esofágico
Atribuídos à presença de linfonodos mediastinais inflamatórios
43
Tratamento do divertículo médio-esofágico
Para casos sintomáticos ou para divertículos grandes (>2 cm), com a diverticulopexia ou diverticulectomia.
44
Definição de Síndrome de Plummer-Vinson / Peterson-Kelly
presença de anel hipofaríngeo associado à anemia ferropriva
45
Definição de anel de Schatzki
membrana no esôfago terminal
46
Neoplasia benigna mais comum do esôfago
Leiomioma
47
EDA no leiomioma de esôfago
leiomioma cresce a partir do músculo, não invade a musoca (mucosa abaulada)
48
Esofagografia baritada no leiomioma do esôfago
mucosa é normal e abaulada, mostrando a presença de um tumor arredondado na parede do esôfago
49
Neoplasia maligna mais comum do esôfago
carcinoma escamoso/epidermoide
50
Clínica da neoplasia maligna do esôfago
disfagia progressiva, odinofagia, perda ponderal
51
Diagnóstico da neoplasia maligna do esôfago
EDA com biópsia
52
Tratamento para tumores de terço distal e médio de esôfago
Esofagectomia com linfadenectomia regional + tratamento radio-quimioneoadjuvantes
53
Tratamento para tumores proximais de esôfago
RT + QT
54
Clínica da candidíase esofágica
odinofagia, disfagia
55
Diagnóstico da candidíase esofágica
Na EDA, que mostra placas brancacentas características
56
Tratamento da candidíase esofágica
Fluconazol oral
57
Clínica da Esofagite herpética
odinofagia, disfagia, febre | ulcerações ou crostas nos lábios podem dar uma pista sobre o diagnóstico
58
EDA na esofagite herpética
vesículas ou ulcerações com bordos elevados
59
Teste de Tzank
revela a presença de células epiteliais gigantes multinucleadas e corpos de inclusão característicos
60
Tratamento da esofagite herpética
aciclovir
61
Clínica da esofagite por CMV
odinofagia, disfagia, febre
62
EDA na esofagite por CMV
grande úlcera plana única
63
Tratamento para esofagite por CMV
ganciclovir
64
Consenso de Roma IV para síndrome dispéptica
plenitude pós-prandial saciedade precoce dor ou queimação epigástrica
65
Causas de Síndrome dispéptica
DRGE, DUP, gastrite, duodenite, câncer, doença biliar, gastroparesia, uso de drogas, dispepsia funcional
66
Indicações de EDA na síndrome dispéptica
idade > 45 anos, pacientes com sinais de alarme e indivíduos que não reponderam a terapia com IBP ou recidivaram os sintomas após o tratamento empírico.
67
Sinais de alarme na síndrome dispéptica
perda ponderal, vômitos recorrentes, disfagia progressiva, odinofagia, anemia, icterícia, hematêmese, massa abdominal palpável, linfadenopatia, história familiar, gastrectomia parcial prévia
68
Clínica da DRGE
pirose e regurgitação
69
Clínica atípica da DRGE
dor torácica não cardíaca, globus, tosse crônica, hemoptise, broncoespasmo, pneumonias de repetição, bronquiectasias, rouquidão, pigarro, laringite crônica, sinusite crônica, otalgia, desgaste do esmalte dentário, halitose, hipersalivação
70
Diagnóstico da DRGE
Diagnóstico clínico (regurgitação + pirose)
71
Prova terapêutica de supressão ácida
IBP com dose dobrada por 4-12 semanas
72
Classificação de Savary-Miller modificada da EDA
Grau I - erosões em apenas uma prega longitudinal esofágica Grau II - erosões em mais de uma prega Grau III - erosões envolvendo toda a circunferência do esôfago Grau IV (complicações) - úlcera péptica ou estenose péptica do esôfago distal Grau V - esôfago de Barret
73
Classificação endoscópica de Los Angeles
A - uma ou mais 5 erosões até 5 mm B - uma ou mais erosões >5 mm em sua maior extensão, não contínuas entre os ápices de duas pregas esofágicas C - erosões contínuas entre os ápices de pelo menos duas pregas, envolvendo <75% do órgão D - erosões ocupando <75% da circunferência do órgão
74
Exame padrão ouro para diagnóstico de DRGE
pHmetria de 24 horas
75
Indicação da esofagomanometria
DRGE com indicação cirúrgica suspeita de distúrbios motores esofágicos associados localizar o EEI, antes da pHmetria
76
Complicações da DRGE
``` esofagite de refluxo estenose péptica de esôfago úlcera esofágica esôfago de Barret sintomas respiratórios ```
77
Medidas antirrefluxo na DRGE
``` elevação da cabeceira do leito fracionar dieta evitar deitar depois da refeição evitar roupas apertadas redução de peso evitar drogas que reduzam o tônus do EEI (anti-colinérgicos, beta-agonistas, agonistas do cálcio, nitrato, derivados da morfina, diazepínicos, barbitúricos, teofilina e alendronato) ```
78
Doses plenas de IBP na DRGE
Omeprazol 20mg Lansoprazol 30mg Pantoprazol 40mg
79
Indicação de tratamento cirúrgico na DRGE
pacientes impossibilitados de prosseguir o tratamento clínico refratariedade no tratamento clínico alternativa ao tratamento contínuo de manutenção com IBP presença de complicações (estenose, úlcera, adenocarcinoma)
80
Tratamento cirúrgico da DRGE
fundoplicatura
81
Indicação de fundoplicaturas parciais na DRGE
dismotilidade esofagiana na esofagomanometria
82
Conduta no Esôfago de Barret de acordo com o histopatológico
Metaplasia = EDA com biópsia em 1 ano e após 2/2 anos displasia de baixo grau = EDA com biópsia de 6/6 meses e após anual displasia de alto grau = ESOFAGECTOMIA ou EDA com biópsia de 3/3 meses
83
Definição de úlcera péptica
Lesão que leva à perda da integridade da mucosa maior que 5 mm
84
Patogênese da úlcera duodenal
gastrite pelo H. pylori => hipercloridria => metaplasia => infecção duodenal => duodenite
85
Úlcera gástrica tipo I
na pequena curvatura do estômago | hipersensibilidade ao HCl
86
Úlcera gástrica tipo II
corpo gástrico + úlcera duodenal | hipercloridria
87
Úlcera gástrica tipo III
pré-pilórica | hipercloridria
88
Úlcera gástrica tipo IV
pequena curvatura próxima à JEG | hipersensibilidade ao HCl
89
Úlcera gástrica tipo V
úlcera induzida pelo uso de fármacos em qualquer lugar do estômago
90
DUP gástrica vs. duodenal. mais prevalente
úlcera duodenal
91
DUP gástrica vs. duodenal. maior risco de neoplasia
úlcera gástrica (exige biópsia sempre)
92
Local mais comum de perfuração na DUP
parede anterior do bulbo duodenal
93
Local mais comum de sangramento na DUP
parede posterior do bulbo duodenal (artéria gastroduodenal)
94
Clínica da DUP gástrica
desconforto, queimação, plenitude, náuseas, íora com alimento
95
Clínica da DUP duodenal
geralmente noturna, alivia com alimento
96
Diagnóstico da DUP
EDA
97
Tratamento da DUP
evitar AINEs/AAS, álcool, tabaco, IBP, erradicar H. pylori
98
Quando tratar H. pylori
``` DUP linfoma MALT síndrome dispéptica sem indicação de EDA história de CA gástrico prévio lesões neoplásicas de CA gástrico após tratamento de adenocarcinoma gástrico usuários crônicos de AAS e AINES portadores de PTI anemia ferropriva inexplicada ```
99
Esquema de tratamento do H. pylori
Omeprazol 20mg 2x/dia por 28d Claritromicina 500mg 12/12 horas por 7d Amoxicilina 1g 12/12 horas por 7d
100
Indicação de tratamento cirúrgico na úlcera duodenal
hemorragia, perfuração, obstrução, tratamento clínico ineficiente e recidivas
101
Procedimentos para úlcera duodenal
vagotomia troncular com piloroplastia vagotomia troncular com antrectomia vagotomia gástrica proximal
102
Tratamento para úlcera gástrica tipo II/III
vagotomia troncular com antrectomia + bilroth I ou II
103
Tratamento para úlcera gástrica tipo I
antrectomia + bilroth I ou II
104
Tratamento para úlcera gástrica tipo IV
gastrectomia subtotal + Y de Roux (cirurgia de Czende) | gastrectomia distal com extensão vertical + bilroth I ou II (cirurgia de Pauchet)
105
Billroth I
gastroduodenostomia
106
Billroth II
gastrojejunostomia
107
Complicações do tratamento cirúrgico para úlcera gástrica
sangramento, deiscência, fístula, síndrome da alça aferente, gastropatia por refluxo biliar, diarreia pós-vagotomia, síndrome dumping
108
Reconstrução em que acontece a síndrome da alça aferente
Bilroth II
109
Definição da Síndrome da alça aferente
alça aferente é obstruída por trânsito intestinal
110
Tratamento da síndrome da alça aferente
gastrojejunostomia em Y de Roux
111
Clínica da síndrome da alça aferente
dor pós prandial que alivia após vômito em jato
112
Procedimento em que ocorre a gastropatia por refluxo biliar
antrectomia, piloroplastia
113
Clínica da gastropatia por refluxo biliar
dor constante com vômitos biliosos que não melhoram a dor
114
Tratamento da gastropatia por refluxo biliar
gastrojejunostomia em Y de Roux
115
Definição de Síndrome dumping
contração do volume plasmático e distensão abdominal pela passagem rápida de alimentos pelo duodeno
116
Clínica da Síndrome dumping
alterações gastrointestinais (dor, náusea, vômitos, diarreia) e vasomotoras (taquicardia, palpitações, sudorese, tontura)
117
Reconstrução em que acontece a síndrome da alça eferente
Bilroth II
118
Definição da Síndrome da alça eferente
alça eferente hernia para trás da anastomose bloqueando a passagem de alimentos
119
Clínica da Síndrome da alça eferente
dor abdominal e vômitos com restos alimentares que aliviam os sintomas
120
Definição da Síndrome do antro retido
mucosa antral permanece após antrectomia
121
Diagnóstico da Síndrome do antro retido
cintilografia com tecnécio
122
Tratamento da Síndrome do antro retido
IBP ou transformação de Billroth II em Billroth I ou excisão simples da musoca antral retida
123
Complicação aguda mais comum da úlcera péptica
Sangramento
124
Local mais comum de sangramento das úlceras pépticas
parede posterior do duodeno (artéria gastroduodenal)
125
Clínica do sangramento na úlcera péptica
hematêmese e melena
126
Primeiro passo no tratamento de sangramento de úlcera péptica
hidratação EV e concentrado de hemácias | estabilizar o paciente
127
Classificação de Forrest
Ia - sangramento arterial em jato Ib - sangramento lento IIa - vaso visível não sangrante IIb - coágulo adquirido IIc - hematina da base da úlcera III - úlcera com base clara
128
Indicação de tratamento endoscópico no sangramento de úlcera péptica
Forrest Ia, Ib, IIa, IIb
129
Métodos de tratamento endoscópico no sangramento de úlcera péptica
injeção de adrenalina seguida de termocoagulação ou hemoclips
130
Indicação de tratamento cirúrgico no sangramento de úlcera péptica
IHD mesmo após ressuscitação volêmica recorrência da hemorragia + choque hemorrágico sangramento contínuo necessitando de mais de 3 CH por dia
131
Tratamento cirúrgico para sangramento de úlcera duodenal
pilorotomia com ulcerorrafia
132
Tratamento cirúrgico para sangramento de úlcera gástrica
excisão e biópsia
133
Localização mais comum da perfuração de ulcera péptica
``` duodenal = parede anterior gástrica = pequena curvatura ```
134
Definição de úlcera terebrante/penetrante
úlcera que é tamponada pelo tecido pancreático
135
Clínica da úlcera péptica perfurada
dor abdominal que piora agudamente, acompanhada de hipotensão, taquicardia, dispneia, irritação peritoneal
136
Sinal de Jobert
hipertimpanismo em hipocôndrio direito (pneumoperitônio)
137
Tratamento da úlcera perfurada
Fechamento da úlcera com rafia, associada a proteção com omento e irrigação da cavidade abdominal
138
Tratamento definitivo da úlcera perfurada
vagotomia troncular com antrectomia / piloroplastia / vagotomia superseletiva apenas em pacientes estáveis e com perfuração < 24 horas
139
Úlcera de Curling
úlceração do trato digestivo superior em vítimas de queimadura grave
140
Úlcera de Cushing
úlcera gastroduodenal que surge em decorrência de doença do SNC ou TCE
141
Úlcera de Cameron
úlcera localizada no interior de uma hérnia de hiato | pode ser causa de sangramento insidioso e anemia ferropriva
142
Definição de Síndrome de Zollinger-Ellison (SZE)
DUP secundária à hipersecreção gástrica de ácido decorrente de um gastrinoma
143
Momentos para suspeitar de um gastrinoma
úlceras em segmentos incomuns (a partir do 2º segmento duodenal) úlceras refratárias ao tratamento clínico convencional recidiva de úlcera após cirurgia úlceras não associadas ao H. pylori ou ao uso de AINE úlceras múltiplas úlcera em boca anastomótica após cirurgia para tramento de úlcera
144
Limites do trígono dos gastrinomas
trígono de Passaro 1 - junção do ducto cístico com o ducto hepático comum 2 - junção da 2ª com a 3ª parte do duodeno 3 - junção da cabeça com o colo do pâncreas
145
Clínica da Síndrome de Zollinger-Ellison
síndrome dispética, diarreia, esteatorreia
146
Diagnóstico de uma gastrinoma
1º - dosagem sérica da gastrina em jejum (>150) 2º - avaliação da secreção de ácido (pH>3 exclui a hipótese) pH<2 + gastrina > 1000 = diagnóstico dúvida = teste de estimulação da gastrina
147
Métodos para localizar o gastrinoma
USG endoscópica cintilografia de receptores da somatostatina TC de abdome laparotomia
148
Objetivos do tratamento da Síndrome de Zollinger-Ellison
atenuar as queixas dispépticas (IBP em dose alta) ressecção cirúrgica controlar o crescimento tumoral