Clinica Geral Flashcards

(113 cards)

1
Q

Triade classica da estenose aortica?

A

Dispneia, sincope e angina

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Q

Aspectos da estenose aortica? (3)

A
  • triade clássica
  • pulso parvus et tardus
  • sopro sistolico em diamante
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3
Q

Tipo de sopro da insuficiência mitral?

A

Sopro holossistolico em barra, com b1 geralmente hipofonetico

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4
Q

Aspectos da estenose mitral (5)

A

Maior acometimento na febre reumatica
Sopro diastolico em ruflar (decrescendo e crescendo)
Estalido de abertura nas fases iniciais
Sinal da bailarina (devido hipertrofia AE)
Poupa VE

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5
Q

Aspectos da insuficiência aortica (3)

A
  1. Pulso em martelo de agua
  2. PA divergente inicialmente
    3 Sopro proto-mesodiastolico em decrescendo.
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6
Q

Criterios maiores da febre reumatica?

A

CANCER
Cardite
Artrite
Nodulos subcutaneos
Coreia
Eritema marginado

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7
Q

Regra de sokolov (ECG)

A

Onda R em v5 ou v6 + onda S em v1 > 35

Sobrecarga de VE

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8
Q

Critérios de síndrome metabólica 3/5

A

Circunferencia abdominal > 102 em homens e 88 nas mulheres

HDL menor que 40 em homens e menor que 50 em mulheres

Glicemia de jejum maior que 100

Triglicerides maior que 150

PA acima de 130/75 (ou em tratamento)

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9
Q

Calculo de LDL

A

CT - HDL - TG/5

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10
Q

Medicamentos para obesidade no Brasil

A

Sibutramina, orlistate, liraglutida

  • semaglutida também, mas ainda não disponível no Brasil
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11
Q

Meta de LDL no risco cardiovascular

A

Muito alto - menor que 50
Alto - menor que 70
Intermediario - menor que 100 a 130

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12
Q

Quando usar fibrato?

A

Em triglicerides acima de 500 devido ao risco de pancreatite

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13
Q

Qual a valva mais acometida na febre reumatica ?

A

Mitral. Geralmente causando estenose mitral

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14
Q

Na cardiomiopatia hipertrofica, o que acontece com sopro na manobra de valsava e na posição de cócoras?

A

O sopro AUMENTA na valsava e diminui na posição de cócoras

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15
Q

Tratamento da febre reumatica
- com cardite
- sem cardite

A

Com cardite e sem sequelas: uso de penicilina benzatina a cada 21 dias por 10 anos após ultimo surto ou até 25 anis

Com cardite e com sequelas: até 40 anos no mínimo. Se houver exposição ocupacional, pela vida toda

Sem cardite: 5 anos após o último ano ou até 18 anos

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16
Q

Meta pressórica na hipertensao

A

Alto risco: menor que 130 por 80
Baixo risco: menor que 140 por 90
Limite inferior: 120x70

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17
Q

Indicação de O2 domiciliar na DPOC

A

Saturação menor que 88%
OU
PaO2 menor ou igual a 55
OU
PaO2 entre 56 a 59 ou Sat de 89 + cor pulmonale ou hematócrito acima de 55

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18
Q

Efeito Wolff-Chaikoff

A

A sobrecarga de iodo que resulta na diminuição da sintese dos hormônios tireoidianos e da organização do iodo

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19
Q

Doença de Graves, aspectos (4)

A

Doença auto imune onde o anti receptor de TSH (Trab) estimula a tireoide
Tireotoxicose
Sinal de lid lag
Bócio difuso e simetrico

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20
Q

Tratamento da doença de Graves

A

Sintomático: betabloqueador
Específico: drogas antitireoidianas (DAT), radioterapia e cirurgia

DAT: metimazol e propiltiouracil (no primeiro trimestre de gestação e na crise tireotoxica).

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21
Q

Tireoidite de quervain

A

Doença reativa pos viral. Reacao cruzada que autoanticorpo ataca a tireoide e faz granuloma

Clinica: quadro algico bilateral.
Laboratorio: aumento de VHS

Tratamento: AINE ou corticoide

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22
Q

Doença de Hashimoto

A

Doença autoimune (anti TPO presente em quase 100% dos casos)

Associação: lindoma de Hodgkin, DM1, doença celíaca, vitiligo

Tratamento: levotiroxina

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23
Q

Dose inicial de levotiroxina no hipotireoidismo

A

1,6mcg/kg/dia

Se acima de 60 anos: 25 a 50 mcg/dia

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24
Q

Indicação de tratamento de hipotireoidismo subclinico

A

TSH acima de 10
Infertilidade
Desejo de gravidez

QUESTIONAVEIS
TSH acima ou igual a 7 se abaixo de 65 anos
TSH acima do LSN se anti TPO positivo

Se sintomas de hipo: tratar com levo por 6 meses

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25
Conduta em nodulos tireoidianos
1. Dosar TSH Se baixo: realizar cintilografia. Se hipercaptante = investigar e tratar hipertireoidismo Se hipocaptante = ultrassom com Doppler Se alto TSH ou normal: realizar USG de tireoide e avaliar indicações de PAAF
26
Características preocupantes de um nódulo tireoidiano
Micro calcificações central Hipoecoico Margem irregular Altura maior que largura Extensão extratireoidiana
27
Quando não punciona nodulo tireoidiano
NAO punciona se ele for menor que 1 centímetro ou se ele for PURAMENTE CISTICO NAO punciona se for TIRADS 1 ou 2
28
Insuficiencia adrenal primaria
Doença de Addisson ACTH aumentado, diminuição de cortisol, de aldosterona e androgenos. Importante lembrar da hiperpigmentação cutanea devido ACTH
29
Testes para diagnostico de hipercortisolismo (cushing)
1. Supressao noturna com 1mg de dexametasona 2. Dosagem de cortisol livre urinario 3. Dosagem de cortisol salivar ao final da noite
30
Reposição de vitamina D (adultos)
Ataque de 50000 UI por 8 semanas e 7000 UI por semana. Ideal de 30 a 60 para população de risco
31
Densitometria ossea. Diagnosico de osteoporose
No T score (para acima de 50 anos): menor que - 2.5 ou fratura por fragilidade. No Z score (abaixo de 50 anos) baixa densidade abaixo de -2.0
32
Atividade do paratormonio (PTH)
Ativado por hipocalcemia. Ele aumenta reabsorção e diminui a excreção renal de cálcio. Estimula conversao de vitamina D em calcitriol, aumenta reabsorção ossea do calcio e aumenta reabsorção de calcio intestinal
33
Sinal ECG de hipercalcemia e hipocalcemia
Hipercalcemia: encurtamento do intervalo QT Hipocalcemia: prolongamento do intervalo QT
34
Sinal de Trousseau e Chvostek sao de qual disturbio hidroeletrolitico
Hipocalcemia
35
Diagnostico ESPIROMETRICO de DPOC
VEF1/CVF < 0,7 pré BRONCODILATADOR Avaliar CVF - VEF1 (se VEF1 e CVF diminuidos) CVF - VEF1 >= 25% - disturbio obstrutivo com hiperinsuflacao Se <= 12% - disturbio misto Gravidade VEF1/CVF e VEF1 (qual for pior) Leve: >= 60% Moderado: 41 a 59 Grave <= 40%
36
Prova broncodilatadora na DPOC
Variação de VEF1 >= 200 mL e variação de 12% - resposta de fluxo Variação de CVF >= 350 (volume)
37
Classificação de gravidade GOLD de DPOC
POS BRONCODILATADOR Gold 1 - VEF1 >= 80% Gold 2 - VEF1 50 a 79% Gold 3 - VEF1 30 a 49 Gold 4 - VEF1 < 30%
38
Tratamento DPOC
Gold A (pouco sintomatico e pouco exacerbador) - SABA OU LABA (preferencia por LABA) Gold B (muito sintomatico e pouco exacerbador): LABA + LAMA (ipratropio - atrovent) GOLD E: LABA + LAMA + corticoide INALATORIO se eosinofilos acima que 300 ou acima que 100 se exacerbação mesmo com LABA e LAMA
39
Indicações de O2 domiciliar em DPOC
- Sat O2 <= 88% Ou - PaO2 <= 55 mmHg Ou PaO2 56 a 59 ou SatO2 89% + cor pulmonale ou hematócrito > 55%
40
Triade da sindrome nefritica
Edema, hematuria e hipertensao
41
Quadro de sindrome nefrotica
Hipoalbuninemia, edema, proteinuria (>3.5g/dia),
42
Tipos de sindrome nefritica
- Glomerulonefrite pos - estreptococica (GNPE) - Nefropatia por IgA (doença de Berger) - Glomerulonefrite rapidamente progressiva
43
Tipos de síndrome nefrótica:
- Doença por lesão mínima - GESF (glomeroesclerose segmentar e focal) - Glomerulopatia membranosa
44
Tempo de incubação da doença estrotocococica e reacao nefritica (GNPE)
Piodermite: incubação de 2 semanas Faringiamigdalite: incubação de 1 semana. * se a hematuria for sinfaringita, trata-se de nefropatia por IGA
45
Associação por doença de lesao minima DLM
Diopatica Linfima de Hodgkin Medicação: AINE, ampicilina, rifampicina
46
Associação da glomerulonefrite membranoproliferativa/mesangiicapilar
Associa com hepatite C Cai o complemento por mais de 8 semanas
47
Associação de glomerulopatia membranosa
Uma das mais proteinuricas Associação com neoplasia, LES, hepatite B, captopril, AINES
48
Marcadores da hepatite B HbcAg Anti-HBc HBsAg Anti-HBs HBeAg Anti-HBe
HbcAg - Centro Anti-HBc - Contato HBsAg - Superficie = ta infectado Anti-HBs - Seguro = ta imune HBeAg - exagerado = replicando Anti-HBe - estavel = controlado
49
Característica do HBV mutante pré-core
O vírus não consegue sintetizar HBeAg. Aumenta transaminases, HbsAg DNA viral estará aumentado
50
Tratamento de hepatite B. Quando tratar?
Apos testar HBsAg, testa HBeAg Positivo: - maior que 30 anos e/ou TGP > 2x LSN Negativo - HBV-DNA > 2000 UI/ml e TGP > 2x LSN TRATAR também condições especiais: historia familiar de CBC, coinfeccao por HIV, hepatite C, complicações
51
Diagnóstico de hepatite C
Teste anti-HCC. Se vier positivo, solicitar HCV RNA. SEMPRE tratar no diagnóstico
52
Doenças autoimune do figado - marcadores
Colangite biliar primária: anticorpo antimitocondria (AMA) Colangite esclerosante primária: associação com retocolite ulcerativa p- ANCA positivo Hepatite autoimune: FAN positivo e antimusculo liso positivo
53
Criterios do CHILD
BEATA Bilirrubina Encefalipatia Albumina Tempo de protrombina (INR) Ascite (Olhar valores no quadro) 5 a 6: compensada 7 a 9: comprometida 10 a 15: intensa = internação
54
Criterios MELD (utilizado para transplante hepático)
BIC Bilirrubina INR Creatinina
55
GASA - gradiente albumina-soro Albumina serica - albumina ascitica
>= 1.1 - hipertensao portal < 1.1 = tuberculose peritoneal, carcinomatose, sindrome nefrotica, ascite quilosa, etc
56
Reposição de albumina por liquido ascitico retirado
Se retirado mais que 5 litros, repor 6 a 8g de albumina para cada litro retirado
57
Diagnóstico para peritonite bacteriana espontanea
- citologia do líquido ascitico > 250 polimorfonucleares - cultura Se > 250 PMB e cultura NEGATIVA = tratar PBE Se < 250 PMN e cultura positiva, repetir punção
58
Tratamento de PBE
- cefalosporina de terceira geração (cefotaxima ou ceftriaxone) - profilaxia SHR: albumina 1,5g/kg no primeiro dia e 1g/kg no terceiro dia - profilaxia primaria PBE: norfloxacino ou ceftriaxona (geralmente faz se tem algum sangramento intestinal)
59
Intoxicação e antidotos Benzodiazepinicos Beta-bloqueador Hipertermia maligna Metanol Opioides
Benzodiazepinicos - Flumazenil Beta bloqueador - glucagon Hipertermia maligna - dantrolene Metanol - fomepizol e etanol Opioide - Naloxone
60
Anticoagulação em pacientes Risco modificavel resolvido Risco não modificavel
Anticoagulação plena por 3 a 6 meses em risco modificável resolvido Indeterminado se não modificável
61
Profilaxia sindrome hepatorrenal (quando PBE)
Albumina 1.5g/kg no 1 dia Albumina 1.0g/kg no 3 dia
62
Causas de anion gap aumentado (SALUD)
Salicílatos Alcool Lactato Uremia Diabetes
63
Tratamento de encefalite herpetica
Aciclovir 10mg/kg/dose
64
Valores de capnografia na PCR
< 10 mmHG tecnica ruim, mau prognóstico >= 10 mmHg: boa tecnica > 30 = retorno à circulação espontânea
65
Pressao para iniciar alteplase em AVC
< 185x110 para iniciar < 180x105 após início
66
Anemia hipocrimico/microcitica com RDW NORMAL
Talassemia
67
Profilaxia para meningite meningococica
Rifampicina Ceftriaxona Ciprofloxacino Até 14 dias do caso
68
Calculo de Na corrigido na cetoacidose diabetica
Na + 1.6 glicose/100 Se >= 135, hidratar com 0.45% de NaCl Se abaixo, 0.9% de NaCl Na cetoacidose diabetica
69
Intoxicações Miose Midríase
Midriase: adrenergica (cocaina, anfetamina), anticolinergica (triciclicos, anti-histaminico). Anticolinergica traz boca seca e retração urinária Miose: colinergica (sindrome molhada - carbamato e organofosforado), opioide (principalmente bradipneia), benzodiazepinico (sedação)
70
Ventilação mecânica. Como manejar hipoxia e hipercapnia
Hipoxia: FiO2 e PEEP Hipercapnia: FR e volume corrente
71
Volume corrente na ventilação mecânica
6 - 8 ml/kg de peso predito
72
Fator limitante na ventilação mecânica por volume x presso
Volume é limitado a fluxo. Apresenta uma curva quadrada no fluxo Pressão é limitado pela pressão inspiratória
73
SRDA classificação leve, moderada e grave
PaO2/FiO2 Abaixo de 300 leve Entre 100 e 200 moderada Abaixo de 100 - grave
74
Paracoccidioidomicose QC: Tratamento:
QC: acometimento mucoso (gengiva/palato), linfonodomegalia e pulmao infiltrado simétrico bilateral (asa de borboleta) Transmissão: inalação do fungo no meio rural Tratamento: Itraconazol - 12 a 24 meses Sulfametoxazol + trimetoprim (leve) ou anfoterecina B (se doença grave, gestante, hepatopatas, DRC)
75
Leishmaniose cutânea: Transmissão QC Tratamento
Transmissao pela picada do mosquito flebitomineo QC: úlcera indolor, ovalada com bordas bem definidas e elevadas Tratamento: Antimonial pentavalente - glucantime Anfoterecina B
76
Esporotricose Transmissao QC Tratamento
Transmissão: inoculação direta - jardinagem, arranhadura de gato/cachorro QC: lesões nodulares ulcerativas que seguem linfangite em rosário Tratamento: Iodeto de potassio em leves Itraconazok Anfoterecina B em refratários e gestantes
77
O que é síndrome de Ramsay-Hunt
Reativação da varicela zoster HHV3 com comprometimento do nervo facial, causando paralisia facial + vesículas + sintomas auditivos Tratamento com analgesia (analgesia/carbamazepina ou antidepressivo triciclico) + aciclovir/fanciclovir/valaciclovir + corticoide sistêmico
78
Tratamento de hanseniase
Paucibacilar: dose mensal de 600mg de rifampicina + 100 mg de dapsona + 300mg de clofazimina. Adicionalmente dapsona 100mg + clofazimina diariamente em casa. Tratar por 6 meses Multibacilar: mesmo tratamento; mas por 12 meses
79
Classificação hanseniase
Paucibacilar (baciloscopia negativa): menos que 5 lesões - indeterminada e tuberculoide Multibacilar: mais que 5 lesões - virchowiana e dimorfa
80
Como é o teste de apneia positivo?
Paciente sem respiração apos 10 min de hipercapnia > 55 mmHg
81
Principais medicações profilaticas de enxaqueca Indicação e contraindicação
Amitriptilina: indicado se paciente depressivo e com insonia, contraindicado se obesidade e constipação Propanolol: indicado se HAS e contraindicado se DPOC por risco de broncoespasmo Topiramato: indicado para obesidade (ajuda a emagrecer). Não deve ser indicado se nefrolitiase Valproato tem efeito adversos e risco se gravidez. Pode aumentar peso também
82
Corrimento uretral em homem
Usar ceftriaxona e azitromicina em dose unica (trata gonococo e clamidia, respectivamente)
83
Doença de Wilson Gene: Patologia: Sinal clinico:
Gene ATP 7B Diminuição da ceruloplasmina que transporta cobre. Trata com trientina ou transplante se cirrose Sinal: aneis de Kayser-Flaischer
84
HLA associado com doença celíaca
HLA, DQ8 e DQ2
85
Perfil de ferro: TIBIC (capacidade de ligação de ferro) e IST (saturação de transferrina)
TIBIC é como se fosse quantos lugares ainda tem no carro IST é a quantidade de lugares ocupados Na anemia ferropriva, o TIBIC está elevado e IST reduzido.
86
Antibiótico usado na neutropenia febril (neutrófilos abaixo de 500 + febre)
Cefepime ou pipero e tazo; Usar vanco se instabilidade ou infecção de cateter. Pacientes sem comorbidades e sem complicações podem usar amoxicilina + clavulanato + ciprofloxacino
87
Primeira linha de tratamento de insuficiência cardíaca
Beta bloqueador; IECA/BRA; espironolactona e inibidores de SGLT2
88
4 HIPO e 3 hiper do uso de tiazídico
Hipomagnesemia; hipocalemia; hiponatremia; hipovolemia Hiperglicemia; hiperuricemia; hiperlipidemia
89
Tríade de feocromocitoma
cefaleia, sudorese e palpitação
90
Tratamento cirurgico de feocromocitoma. Manejo pré-cirurgico
Primeira mento faz o alfa bloqueio por 7 a 14 dias; após, faz o beta bloqueio
91
Tratamento de mal epilético na emergência
1 linha: benzodiazepínico (midazolam ou diazepam) 2 linha: fenitoina ou fenobarbital
92
Principais fatores na via extrínseca e via intrínseca
Via extrínseca: fator 7. Avaliado pelo TP e INR (normal entre 0,8 e 1) Via intrínseca: fator 8, 9, 11 e 12. Avaliado pelo TTPA ( menor que 30 segundos ou ratio menor que 1,5)
93
Fatores da coagulação dependente da vitamina K
Fator 2, 7, 9 e 10. Geralmente são afetados durante a colestase.
94
Hemofilias. Exame alterado e fatores da coagulação relacionados.
O TTPA é afetado Hemofilia A (mais comum) fator 8 Hemofilia B: fator 9 Hemofilia C (rara): fator 11
95
Antídoto contra heparina não fracionada (LEMBRAR QUE ENOXAPARINA É DE BAIXO PESO MOLECULAR)
Protamina
96
Conduta em intoxicação cumarínica (varfarina por exemplo)
Assintomático + RNI entre 3,5 a 10: interromper uso Assintomático + RNI acima de 10: interromper uso + vitamina K oral Sintomático não grave: interromper uso + vitamina K EV ou IM Sintomático grave: interromper uso + vitamina K IV lenta + PFC ou complexo protrombinico
97
Qual NOAC tem maior excreção renal e qual tem menor excreção renal
Maior excreção renal: dabigatrana (80%) Menor excreção renal: apixabana (25%)
98
Antibioticoprofilaxia para ITU de repetição
Nitrofurantoina, trimetoprim/sulfametoxazol, fosfomicina
99
Hemorragia intraparenquimatosa cerebral
- Hipertensiva: afeta mais região dos núcleos da base - Amiloide: afeta mais região lobar
100
Steven Johnson x Necrolise epidérmica tóxica (NET)
Ambas são espectros de uma mesma condição - descolamento da epiderme pelo aumento de atividade dos queratinócitos. < 10% é SSJ > 30% é NET
101
Pênfigo vulgar x pênfico foliáceo
Ambos são dermatoses bolhosas que fazem bolha intraepidérmica (flácida) Pênfigo vulgar: acomete mucosas com acometimento intradérmico suprabasal (mais profundo) Pênfigo foliáceo: não acomete mucosas. Acomete intradérmico subcórnea. Mais superficial (lembra de folha) Ambos com Nikolsky positivo
102
Qual o principal acometimento pulmonar oportunista em paciente HIV positivo?
Pneumocistose: aumenta DHL e pode aparecer com um infiltrado bilateral simétrico ou com dissociação clínico-radiológica Tratamento com bactrim por 21 dias. Sulfametoxazol + trimetoprim Se PaO2 < 70 mmHg, entrar com corticoide
103
Síndrome da lise tumoral. Quais disturbios hidroeletrolíticos?
Hipercalemia (acima de 6); hipocalcemia (abaixo de 7); hiperfosfatemia (acima de 4,5), hiperurecemia (acima de 8)
104
Característica de cefaleia em salvas e tratamento
Salvas: Acomete mais homens entre 20-40 anos; Dor intensa de curta duração, fronto orbitária unilateral; Diariamente por semanas seguido por longos períodos assintomáticos; Sintomas autonomicos (ipsilateral) - lacrimejamento, hiperemia conjuntival. ptose, congestão nasal, edema palpebral Tratamento - Oxigênio e sumatriptano (abortivo) - verapamil; corticoide; lítio (profilático)
105
Calculo correcao de hiponatremia (adrogue)
(Na solução - Na serico)/ agua corporal + 1 Agua corporal Homem jovem 0,6x peso Homem idoso: 0.5x peso Mulher jovem 0.5x peso Mulher idosa: 0.45x peso
106
Quando fazer terapia de ressincronização cardiaca (TRC)
1. IC otimizada + FE <= 35% + sintomatico + BRE * sem BRE pode fazer CDI (cardioversor desfibrilador implantavel) 2. QRS alargadado (acima de 180ms) + BRD atipico
107
Tumores pulmonares - pequenas celulas - nao pequenas celulas
- pequenas células sao 20% - nao pequenas celulas 1. Adenocarcinoma (periferico e mais comum em nao tabagistas) 2. CEC (tabagista, central, cavita, calcio) 3. Celulas grandes (massa periferica)
108
Tratamento de colite pseudomembranosa
Vancomicina e metronidazol via oral preferencialmente
109
Classificação de Killip
I - sem ICC II - estertores em base III - edema agudo de pulmao IV - choque cardiogênico
110
Drogas vasopressoras para choque septico
Noradrenalina --> vasopressina --> adrenalina
111
Principais diferenças entre IRA pré-renal e NTA/instrínseca
NTA é a evolução da IRA pré-renal. Acarreta em morte das células devido baixo fluxo principalmente. Laboratorialmente NTA: FeNa > 1%; NaUr > 40; osmolaridade urinaria baixa devido urina diluida ( < 350); FeUreia > 35% e cilindros granulosos. IRA pré-renal (ativa renina aldosterona): boa resposta com soro fisiológico; FeNa > 1%; osmolaridade urinária alta por urina concentrada > 500; FeUreia < 35% e cilindros hialinos.
112
Terapia que reduz mortalidade em ICFER
betabloqueador (succinato de metoprolol, bisoprolol e carvedilol); IECA/BRA; espironolactona e ISGLT2
113
CURB-65 e condutas
Confusão mental Ureia > 43 Respiração > 30 ipm Blood pressure PAS < 90 ou PAD < 60 > 65 anos 0 ou 1: tratamento ambulatorial 2: considerar internação na enfermaria 3 a 5: internação hospitalar com possível necessidade de UTI