Clínica Médica - Gastroenterologia Flashcards

(83 cards)

1
Q

Acalásia: tratamento (4)

A

Classificação Mascarenhas / Rezende
1) Esôfago normal < 4 cm → nitrato, nifedipina/botox
2) Esôfago discinético 4-7 cm → dilatação endoscópica
3) Megaesôfago 7-10 cm → cardiomiotomia a Heller ± fundoplicatura
4) Dolicomegaesôfago > 10 cm → esofagectomia

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2
Q

Acalásia: classificação de Chicago (3)

A
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3
Q

Divertículo de Zenker: tratamento (3)

A
  • < 2 cm → miotomia
  • 2-3 cm → miotomia + pexia (fixar) ou ectomia (retirar)
  • > 3 cm → miotomia + diverticulotomia
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4
Q

Locais anatômicos de estreitamento do esôfago (3)

A

1) Constrição pelo músculo cricofaríngeo
2) Constrição broncoaórtica
3) Constrição diafragmática

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5
Q

Tipos de ondas peristálticas no esôfago (3)

A

1) Ondas primárias → progressivas, responsáveis pela condução do bolo alimentar

2) Ondas secundárias → progressivas, geradas a partir da distensão ou irritação do esôfago

3) Ondas terciárias → não progressivas, patológicas, representam contrações descoordenadas da musculatura lisa

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6
Q

Câncer de esôfago: tipos e locais mais comuns (2)

A

1) Carcinoma escamoso → esôfago proximal
2) Adenocarcinoma → esôfago distal

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7
Q

Carcinoma escamoso: fatores de risco (2)

A

1) Hábitos de vida
* Tabagismo
* Etilismo
* Ingestão de alimentos muito quentes
* HPV

2) Doenças do esôfago
* Acalásia
* Síndrome de Plummer-Vinson

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8
Q

Adenocarcinoma de esôfago: fatores de risco (4)

A

1) DRGE → adenocarcinoma é derivado do epitélio de Barrett
2) Tabagismo
3) Obesidade
4) Alendronatos

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9
Q

Estadiamento T no câncer de esôfago (6)

A
  • T1a → mucosa
  • T1b → submucosa
  • T2 → muscular
  • T3 → adventícia
  • T4a → adjacentes ressecáveis
  • T4b → adjacentes irressecáveis
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10
Q

Câncer de esôfago: tratamento (3)

A

1) Até T1a → mucosectomia
2) > T1b → QT + RT neoadjuvantes ± esofagectomia
3) T4b ou M1 → paliação

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11
Q

DRGE: sintomas atípicos (4)

A

1) Tosse
2) Rouquidão
3) Broncoespasmo
4) Pneumonite

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12
Q

DRGE: sinais de alarme (5)

A

1) Disfagia
2) Emagrecimento
3) Sangramento digestivo
4) Anemia
5) HIV → esofagite por candida

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13
Q

Esôfago de Barrett → tratamento (4)

A
  • Sem displasia → EDA a cada 3-5 anos
  • Displasia de baixo grau → EDA anual / ablação endoscópica
  • Displasia de alto grau → ablação endoscópica / esofagectomia
  • Adenocarcinoma invasivo → esofagectomia
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14
Q

Fisiologia da produção de ácido gástrico (4)

A

1) Células G no antro produzem gastrina

2) A gastrina estimula diretamente a produção de HCl nas células parietais em fundo e corpo gástricos

3) O HCl liberado age em receptores nas células D, produzindo somatostatina

4) Somatostatina inibe células G e células parietais → feedback negativo

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15
Q

Classificação de Johnson (5)

A

Hipercloridria
* Úlcera duodenal
* Úlcera gástrica tipo II (corpo gástrico)
* Úlcera gástrica tipo III (pré-pilórica)
Hipocloridria
* Úlcera gástrica tipo I (pequena curvatura baixa)
* Úlcera gástrica tipo IV (pequena curvatura alta)

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16
Q

DUP: controle de cura (2)

A
  • Da úlcera péptica → nova EDA quando acabar a terapia antissecretora
  • Do H. pylori → novo teste 4 semanas após a antibioticoterapia
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17
Q

Billroth 1

A

Gastroduodenostomia

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18
Q

Billroth II

A

Gastrojejunostomia

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19
Q

Gastrojejunostomia em Y de Roux

A
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20
Q

Evidências conclusivas de DRGE (4)

A

1) Esofagite graus C e D de Los Angeles
2) Barrett “longo” (segmento de metaplasia intestinal à biópsia > 3cm)
3) Estenose esofágica
4) Tempo de exposição ácida (TEA) > 6% (pHmetria)

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21
Q

Classificação de Forrest

A
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22
Q

Câncer gástrico: fatores de risco (5)

A

1) Dieta (defumados, condimentos, baixa ingesta de frutas e vegetais)
2) H. pylori → gastrite crônica atrófica
3) Anemia perniciosa → gastrite crônica autoimune
4) Tabagismo
5) Pólipos adenomatosos

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23
Q

Câncer gástrico: classificação de Lauren (2)

A

1) Intestinal → mais comum, bem diferenciado, estômago distal
2) Difuso (células em anel de sinete) → pouco diferenciado, estômago proximal

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24
Q

Câncer gástrico: classificação de Borrmann (5)

A
  • Borrmann I → polipoide (não ulcerada)
  • Borrmann II → ulcerado com bordas nítidas
  • Borrmann III → ulcerado com bordas não definidas
  • Borrmann IV → infiltrante “linite plástica”
  • Borrmann V → nenhum dos demais
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25
Câncer gástrico: tratamento até T1A
Mucosectomia EDA
26
Câncer gástrico: > T1A
Gastrectomia subtotal/total + linfadenectomia
27
Linfoma difuso de células B: tratamento
Gastrectomia total + RT + QT
28
Linfoma MALT: tratamento
Tratar o H.pylori "Maltar o h.pylori"
29
Doença de Whipple: quadro clínico (4)
1) Síndrome disabsortiva 2) Poliartralgia 3) Demência 4) Miorritmia oculomastigatória (patognomônico)
30
Doença celíaca: manifestações extraintestinais (3)
1) Fadiga 2) Anemia ferropriva refratária 3) Dermatite herpetiforme
31
Doença celíaca: principais doenças autoimunes associadas (4)
1) DM1 2) Tireoidite de Hashimoto 3) Hepatite autoimune 4) Deficiência de IgA
32
Manifestações extraintestinais das DII (6)
1) R esposta imune (febre, leucocitose, aumento PCR) 2) C olangite esclerosante (RCU) 3) U veíte 4) E ritema nodoso (DC) e pioderma gangrenoso (RCU) 5) D or articular e espondilite anquilosante (DC) 6) Cálculos renais e biliares (DC → doença do cráuculo)
33
Doenças inflamatórias intestinais: tratamento clínico (5)
1) Derivados da 5-ASA (doença leve, melhores para RCU) 2) Corticoides (evitar na manutenção) 3) Imunossupressores → azatioprina, MTX (DC), ciclosporina (RCU) 4) Anti-TNF α → infliximabe/adalimumabe 5) Anti-integrinas e anti-IL → vedolizumabe e ustequinumabe
34
Doenças inflamatórias intestinais: complicações (3)
1) Obstrução 2) Megacólon tóxico 3) Câncer colorretal
35
Tipos de diarreia (4)
1) Inflamatória (DII) 2) Secretora (sindrome carcinoide) 3) Osmótica (intolerância à lactose) 4) Motora/funcional (SII, diarreia diabetica)
36
Síndrome do Intestino Irritável: critérios (3)
1) Dor abdominal recorrente por pelo menos 1 dia/semana nos últimos 4 meses 2) Mudança na frequência da defecação 3) Mudança na forma da defecação
37
Indicação de tratamento cirúrgico na DC (5)
1) Perfuração intestinal 2) Abscesso, fístula ou sangramento **refratários** 3) Estenose fibrótica causando obstrução intestinal 4) Retardo de crescimento em crianças 5) Suspeita de malignidade (a biópsia deverá ser feita durante a cirurgia)
38
Tríade de Rigler
Sugere íleo biliar 1) Pneumobilia 2) Cálculo ectópico 3) Distensão abdominal
39
Intussuscepção: clínica (3)
1) Dor abdominal 2) Massa em salsicha 3) Fezes em geléia de framboesa
40
Apendicite: tratamento se < 48h de evolução e sem complicações
Apendicectomia + antibioticoprofilaxia
41
Apendicite: tratamento se > 48h ou massa
Realizar exame de imagem
42
Apendicite: sem complicações ao exame de imagem
Tratar como apendicite simples
43
Apendicite: fleimão (≤ 3cm) no exame de imagem (3)
ATB (7-10 dias) + colonoscopia com 4-6 semanas +/- cirurgia após 6-8 semanas
44
Apendicite: abscesso (> 3cm) no exame de imagem (4)
ATB (7-10 dias) + drenagem percutânea + colonoscopia com 4-6 semanas +/- cirurgia após 6-8 semanas
45
Apendicite: peritonite difusa (2)
ATB (7-10 dias) + cirurgia de emergência
46
Diverticulite: critérios de Hinchey (4)
* Hinchey I (não complicada) → abscesso pericólico ou mesentérico * Hinchey II → abscesso à distância * Hinchey III → peritonite purulenta * Hinchey IV → peritonite fecal
47
Diverticulite não complicada (Hinchey I e Hinchey II com abscesso < 4cm) (2)
1) Suporte + ATB 2) Cirurgia eletiva se imunodeprimido, fístula ou CA
48
Diverticulite Hinchey II com abscesso ≥ 4 cm (4)
1) Drenagem 2) ATB 3) Colonoscopia 4) Cirurgia eletiva
49
Diverticulite Hinchey III e IV
Cirurgia de emergência (com colectomia à Hartmann) ## Footnote Hinchey III pode tentar lavagem laparoscópica
50
Pólipos intestinais: classificação (2)
1) Neoplásico 2) Não-neoplásico
51
Pólipos neoplásicos (2)
1) Benignos → adenomas 2) Malignos → adenocarcinomas
52
Pólipos não-neoplásicos (3)
1) Hiperplásicos → hiperplasia de criptas 2) Hamartomatosos → crescimento exagerado de células normais 3) Inflamatórios → regeneração e cicatrização de processos inflamatórios
53
Síndromes de polipose familiar (3)
1) Polipose adenomatosa familiar (PAF) → pólipos adenomatosos 2) Polipose juvenil (síndrome de Cowden) → pólipos hamartomatosos 3) Síndrome de Peutz-Jeghers → pólipos hamartomatosos
54
Câncer colorretal: fatores de risco (5)
1) Idade 2) História familiar/pessoal de pólipo NEOPLÁSICO colorretal 3) Pólipos grandes (> 1 cm) 4) Síndromes de polipose familiar 5) Síndrome de Lynch
55
Câncer colorretal: sintomas (3)
1) Colon direito → predomina **sangramento** 2) Cólon esquerdo → predomina **alteração do trânsito intestinal** 3) Reto → predomina **hematoquezia, tenesmo**
56
Câncer colorretal: rastreamento se risco esporádico
Iniciar a partir dos 50 anos → colonoscopia de 10 em 10 anos ## Footnote Se positivo → colectomia segmentar
57
Câncer colorretal: rastreamento se histórico familiar de CCR
Iniciar aos 40 anos OU 10 abaixo da idade em que o parente teve → colonoscopia de 5 em 5 anos ## Footnote Se positivo → colectomia segmentar
58
Câncer colorretal: rastreamento se síndrome de Lynch
Iniciar aos 20 anos → colonoscopia de 2 em 2 anos (depois dos 40, fazer anualmente) ## Footnote Se positivo → colectomia total
59
Câncer colorretal: rastreamento se PAF
Iniciar aos 10 anos → retossigmoidoscopia anual ## Footnote Se positivo → colectomia total
60
Principais marcadores das neoplasias - Pâncreas - Ovário - Colorretal - Hepatocarcinoma
Pâncreas → CA 19.9 Ovário → CA 125 CCR → CEA Hepatocarcinoma → alfafetoproteína
61
Hemorragia digestiva baixa: diagnóstico (2)
1) Sangramento leve/moderado → colonoscopia 2) Sangramento maciço → angiografia (trata) ou cintilografia (mais sensível mas não trata)
62
Pólipos e intervalo até a próxima colonoscopia (6)
1) Normal → 10 anos 2) 1-2 adenomas < 10 mm → 7-10 anos 3) 3-4 adenomas < 10 mm → 3-5 anos 4) Qualquer outro achado nesse intervalo → 3 anos 5) Mais de 10 adenomas → 1 ano 6) Adenoma ≥ 20 mm → 6 meses
63
Síndrome de Lynch: diagnóstico (5)
Critérios de Amsterdã (tem que ter todos) 1) Presença de CA em cólon (ou CA relacionado) diagnosticado em 3 ou mais familiares 2) Um dos familiares obrigatoriamente tem que ser parente de 1º grau dos outros dois 3) Pelo menos 1 caso antes dos 50 anos 4) CCR acometendo pelo menos 2 gerações 5) Ausência de síndrome de polipose hereditária
64
Escore de Alvarado (7)
1) Dor em FID → 2 pontos 2) Leucocitose → 2 pontos 3) Blumberg positivo → 1 ponto 4) Dor migratória para FID → 1 ponto 5) Anorexia → 1 ponto 6) Febre → 1 ponto 7) Náuseas ou vômitos → 1 ponto ## Footnote 5-6 pontos → USG 7 em diante → cirurgia
65
Critérios de Ranson (11)
LEGAL - FECHOU ## Footnote Ranson ≥ 3 → prognóstico ruim
66
Complicações locais da pancreatite aguda (8)
67
Pancreatite aguda: classificação de Balthazar (5)
* A → normal * B → aumento local ou difuso do pâncreas * C → aumento local ou difuso do pâncreas com inflamação peripancreática * D → coleção única * E → duas ou mais coleções
68
Descrever as estruturas abaixo (12)
1) Ducto hepático direito 2) Ducto hepático esquerdo 3) Artéria hepática esquerda 4) Veia hepática 5) Artéria gastroduodenal 6) Artéria hepática comum 7) Pâncreas 8) Ducto pancreático 9) Colédoco 10) Artéria cística 11) Fígado 12) Vesícula biliar
69
Estruturas do Triângulo de Calot e qual a sua importância
1) Borda hepática 2) Ducto cístico 3) Ducto hepático comum Dentro do triângulo de Calot passa a artéria cística (ramo da artéria hepática direita
70
Marco anatômico que divide o fígado em hemi-fígado direito e esquerdo
Veia hepática média
71
Indicações de tratamento cirúrgico na colelitíase assintomática (6)
1) > 3 cm 2) Pólipos > 1cm ou associados a cálculos 3) Vesícula em porcelana 4) Anomalia congênita 5) Anemia hemolítica 6) Cirurgia bariátrica e transplante
72
Colecistite: classificação de GRAVIDADE de Tokyo (3)
* Tokyo III (grave) → disfunção orgânica → colecistostomia * Tokyo II (moderado) → leucocitose, quadro arrastado, massa ou complicação local * Tokyo III (leve) → não preenche critérios acima
73
Síndrome de Mirizzi: Classificação de Csendes (6)
* Tipo I → obstrução extrínseca do ducto hepático * Tipo II → fístula COLECISTOBILIAR que pega 1/3 do ducto hepático * Tipo III → fístula COLECISTOBILIAR que pega 2/3 do ducto hepático * Tipo IV → fístula COLECISTOBILIAR que pega todo o ducto hepático * Tipo Va → fístula COLECISTOENTÉRICA SEM íleo biliar * Tipo Vb → fístula COLECISTOENTÉRICA COM íleo biliar
74
Colangite biliar primária x colangite esclerosante primária Local: Paciente típico: Associação: Anticorpo:
75
Quando operar pólipo de vesícula biliar (4)
1) Sintomáticos 2) > 10mm (> 8mm se colangite esclerosante primária) 3) > 50 anos 4) Crescimento documentado em USG seriada
76
Principal hérnia associada ao DRGE
Hernia hiatal tipo I (deslizamento)
77
O tronco celíaco é formado pela junção dos seguintes vasos (3)
1) Artéria gástrica esquerda 2) Artéria hepática comum 3) Artéria esplênica
78
Quando tratar o H.pylori quando identificado (3)
1) Dispepsia 2) Úlcera péptica 3) História familiar de câncer gástrico
79
GIST: tratamento
Ressecção do tumor com margem mínima (aproximadamente 1cm)
80
GIST: tratamento se lesão irressecável
Imatinibe
81
Como é possível a confirmação anatomopatológica do GIST?
Imunohistoquímico CD117-Ckit positivo
82
Principal marcador nos cânceres de 1) Estômago 2) Cólon 3) Fígado 4) Pâncreas e vias biliares 5) Próstata
1) CA 72-4 2) CEA 3) Alfafetoproteína 4) CA 19.9 5) PSA
83
GIST: localização mais comum
Estômago