Complicações Neurológicas Flashcards
A atropina tem uma estrutura terciária que atravessa facilmente a barreira hematoencefálica. Efeitos no SNC foram observados com doses relativamente altas (1 a 2 mg) administradas para bloquear os efeitos muscarínicos adversos de medicamentos anticolinesterase que revertem o bloqueioneuromuscular. Em contraste, um dos medicamentos antimuscarínicos sintéticos, glicopirrolato,não atravessa a barreira hematoencefálica devido a sua estrutura quaternária e ganhou popularidade para este uso.Glicopirrolato tem uma duração de ação mais longa do que a atropina.
Alternativa para prevenir o aparecimento de delirium pós-operatório, secundário à reversão do bloqueio neuromuscular:
glicopirrolato
Tratamento eficaz para quadro de agitação, desorientação e alucinação pós-operatórias, associadas ao uso de atropina no per-operatório:
Fisostigmina
A toxicidade por atropina ou escopolamina (síndrome anticolinérgica central) foi tratada durante décadas com o alcaloide de ocorrência natural fisostigmina, que é um anticolinesterase que atravessa a barreira hematoencefálica. Seu uso em doses de 1 a 2 mg por via intravenosa no tratamentodos efeitos pós-operatórios no SNC da atropina ou escopolamina intravenosaé bem-sucedido. A fisostigmina também pode reverter os efeitos de outros compostos com atividade anticolinérgica no SNC, incluindo
os antidepressivos tricíclicos, vários principais tranquilizantes e medicamentos anti-histamínicos
