Complicações pós-operatórias Flashcards

(56 cards)

1
Q

Defina complicações pós-operatórias

A

Condições clínicas que podem ocorrer no pós-operatório de qualque procedimento cirúrgico aumentando a morbimortalidade deste paciente

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2
Q

Locais que podem se manifestar as complicações pós-operatórias

A
  1. sala de cirurgia
  2. REPAI
  3. Durante o internamento
  4. Após alta hospitalar
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3
Q

Definição de Seroma

A

Coleção de gordura liquefeita, soro e liquido linfático que se forma sob a incisão no tecido celular subcutâneo.

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4
Q

Características do Seroma

A

Liquido claro, amarelado e viscoso

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5
Q

Riscos para ocorrer o seroma

A

Quando tem grandes dissecções com formação de espaço morto

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6
Q

Quadro clínico do seroma

A
  • edema localizado e bem circunscrito
  • desconforto a pressao
  • drenagem de líquido hialino pela ferida operatoria
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7
Q

Tratamento do seroma

A
  1. expectante
  2. punção estéril quando sintomático
  3. drenagem quando infectado
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8
Q

Prevenção da formação de seromas

A
  • dissecções regradas
  • Drenos de aspiração
  • Cintas compressivas
  • Drenagem linfática
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9
Q

Definição de Hematoma

A

Coleçao anormal de sangue no tecido celular subcutaneo ou na cavidade apos resseccao de um orgao

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10
Q

Epidemiologia complicação pós operatorias

A
  1. Seroma é a complicacao mais beniga
  2. Hematoma tem o maior potencial de infeccao secundaria
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11
Q

Fatores relacionados a formação do hematoma

A
  1. hemostasia inadequada
  2. deplecao de fatores de coagulação (IRC, doencas hepaticas, medicacoes)
  3. coagulopatias
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12
Q

Quadro clínico do hematoma

A
  1. Aumento de volume ou dor no local da FO
  2. Coloração arroxeada da pele adjacente
  3. Drenagem de líquido vermelho-escuro
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13
Q

Prevençao do hematoma

A
  1. corrigir alteracao de coagulacao
  2. interromper medicacoes
  3. drenagem da FO ou cavidade
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14
Q

Tratamento do hematomana na ferida operatoria

A
  1. drenagem se sintomatico
  2. nao necessita de ATB
  3. Avaliar possibilidade de infeccao
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15
Q

Tratamento do hematoma na cavidade

A

Drenagem se sintomativo
Avaliar possibilidade de infeccao pelo exame de imagem e queda do estado geral

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16
Q

Complicacoes com a termorregulacao

Fatores de risco para hipotermia

A
  1. temperatura externa
  2. para ou tetraplegia por impedir o tremor
  3. choque hipovolêmico
  4. reposicao com solucoes frias
  5. exposicao do paciente durante a cirurgia
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17
Q

Quadro clínico da hipotermia

A
  1. temperatura menor que 35 graus
  2. arritimias cardiacas
  3. coagulopatias
  4. diminuicao da funcao de macrofagos e fibroblastos
  5. bradicardia e hipotensao
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18
Q

Tratamento para hipotermia

A
  1. monitorizacao da temperatura central
  2. aquecimento da sala
  3. aquecimento ativo do paciente
  4. cobertura da cabeca
  5. infusao de solucoes aquecidas
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19
Q

Causas de febre precoce no pos operatorio (72 horas)

A
  1. atelectasia
  2. infeccoes de FO por clostrideos ou Estrepto
  3. Desidratacao
  4. TCE
  5. reacao a drogas
  6. hematomas
  7. reacao transfusional
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20
Q

Causas de febre tardia no pos-operatorio (5 a 8 dias)

A
  1. abcessos
  2. ITU
  3. pneumonias
  4. TVP/TEP
  5. infeccao de cateter
  6. colite pseudomempranosa
  7. endocardite
  8. pancreatite
  9. hematomas
  10. meningites
  11. sindrome abstinencia
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21
Q

Como diferenciar febre pos operatoria de reacao a dorgas ou de processo infeccioso.

A

No processo infeccioso a febre tem um padrao inflamatorio, ou seja, a temperatura é oscilante
Já em reaça2o a drogas a febre tem padrão central em que a temperatura é alta continuamente

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22
Q

Definição de atelectasia

A

Colapso dos alveolos levando a dificuldade de troca gasosa que resulta em hipoxia e hipercapnia

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23
Q

Principais causas de atelectasia

A
  1. anestesia geral
  2. IOT com ventilacao mecanica
  3. Narcoticos pos operatorios
24
Q

Quadro clínico da atelectasia

A
  1. febre baixa
  2. queda do estado geral
  3. diminuicao do MV
  4. elevacao da cupula diafragmatica
  5. consolidacao no Rx de torax
25
Característica da febre na atelectasia
Febre baixa que diminui com a reinsuflacao do alveolar
26
Relaçao entre pneumonia e atelectasia
O alveolo colabado é mais propenso a colonizacao bacteriana.
27
Conduta para reexpansão do alveólo em pacientes com atelectasia
1. fisioterapia respiratoria e motora 2. estimular deambulacao precoce 3. controle adequado da dor 4. estimular tosse e inspiracao profunda
28
Quadro clínico na pneumonia
- queda do estado geral - quadro febril - crepitantes na ausculta pulmonar
29
Conduta na pneumonia
1. raio x de torax 2. cultura e antibiograma 3. antibioticoterapia EV de amplo espectro (cef de 3 a 4 geracao - ceftriaxona, cefepine, cefotaxima - levofloxacino 4. fisioterapia respiratoria e motora
30
Principal causas da pneumonia
Regurgitação e/ou broncoaspiração
31
Prevenção da pneumonia
1. elevacao da cabeceira 2. prevencao da broncoaspiracao 3. retirada precoce de sonda nasogastrica 4. fisioterapia respiratoria e motora 5. uso de inibidores H2 (ranitidina)
32
Principais alterações de coagulação que predispõe a TEP e TVP
1. lesão da intima 2. estase do fluxo sanguineo 3. estado de hipercoagulabidade
33
Fatores de risco para desenvolvimento de TEP ou TVP
1. neoplasias 2. trauma (fraturas) 3. cateteres venosos 4. infeccoes 5. imobilizacao
34
SIntomas de TEP ou TVP estável
Dor torácia e dispneia
35
Sintomas de TEP instavel
Hipotensao e insuficiencia respiratoria
36
Quadro clinico de TEP e TVP
1. dor pleuritica 2. tosse 3. hemoptise 4. taquicardia 5. febre 6. cianose 7. hiperfonese de P2 8. Choque
37
Gasometria arterial na TEP
PCO2 < 36 PO2 < 60 alcalose respiratoria
38
Ecocardiograma na TEP
Hipertensao pulmonar e disfuncao de VD
39
D dimero na TEP
Sensivel: se negativo exclui o diagnostico Pouco especifico: nao exclui o dx pode estar elevado em outras causas
40
Angiotomo torax na TEP
Padrao ouro
41
Tratamento TEP e TVP
1. medidas de suporte 2. Heparinizacao - bolus inicial de 80Ul/Kg com maximo de 1000UI/h EV - CLexane: 1,5mg/Kg 1x/dia ou 1,0mg/Kg 2x.dia no subcutaneo (manter KPTT 1,5 a 2 x o normal)
42
Retenção urinária | Quadro clínico
Dor em baixo ventre Albaulamento em hipogástrio
43
Tratamento da Retenção urinária
Sondagem vesical de alivio ou de demora
44
Prevencao da retencao urinaria no pos operatorio
1. hidratacao adequada 2. analgesia 3. monitorizacao da diurese
45
Quadro clínico do ileoparalítico
1. desconforto e distensão abdominal 2. inapetência 3. abdome globoso e flácido 4. Dor a palpação profunda 5. hipertimpanico 6. RHA ausentes
46
Tratamento do ileo paralítico
Hidrartacao e correcao de disturbios hidroeletroliticos
47
Quadro clínico em obstrução intestinal mecânica
1. dor abdominal em colica 2. distensao abdominal 3. nauseas e vomitos 4. Doloroso a palpacao profunda 5. Hipertimpanico 6. RHA aumentados
48
Causas de obstrução mecânica do TGI por cirurgica
1. aderencias 2. isquemia intestinal 3. Intussuscepcao 4. hernia interna 5. fistulas 6. corpo estranho 7. abcessos 8. edema 9. eventracoes
49
Tratamento em obstrucao intestinal mecanica
Primeiro: hidratacao, correcao dos disturbios HE e sondagem nasogastrica Se não melhorou em 24 a 48 horas --> laparotomia
50
Características de obstrução intestinal proximal
Vomitos mais frequentes e precoces com aspecto bilioso Sem distensao abdominal
51
Caracteristicas da obstrucao intestinal distal
Vomitos mais tardios com aspecto bilioso e posteriormente mais fecaloide Com distensão abdominal
52
Definicao de soluco
Contração espasmodica abrupta e involuntaria do diafragma com subita inspiracao interrompida repentinamente por fechamento da glote unilateral a esquerda
53
Quadro clinico do soluco
Desconforto e fadiga, interferindo na alimentacao, descanso e no sono Pode causar descencia se suturas
54
Tratamento do soluco não medicamentoso
1. estimulacao da faringe media com cateter nasal 2. massagem carotidea e pressao do globo ocular para estimulacao vagal (cuidar para nao causar bradicardia e PCR) 3. Tracao forcada da lingua 4. beber agua rapidamente 5. Chupar gelo 6. Induzir vomito 7. Ventilar com O2 ou com CO2
55
Tratamento medicamentoso para solucos
Clorpromazina 6/6 ou 8/8 hrs - 10mg Sublingual - 1 gota (1mg) Barbitúricos - gardenal - fenobarbital 100mg 6/6h
56
Prevençao das complicacoes por operatorias
1. avaliacao pre operatoria adequada 2. adequacao da condicao cardiovascular e pulmonar 3. melhora do estado nutricional 4. suspensao do tabagismo e etilismo 5. deambulacao precoce 6. alta hospitalar no momento ideal