DAOP Flashcards

(47 cards)

1
Q

Quais os fatores de risco independentes para doença aterosclerótica?

A

HAS

DM

Tabagismo

Colesterol > 200

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2
Q

Quais os primeiros sintomas de DAOP?

A

Alterações crônicas da hipoxemia

Alterações tróficas: sarcopenia, pele atrófica, diminuição da pilificação

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3
Q

Clínica da DAOP

A

Ausência de pulsos, geralmente bilateralmente

Claudicação intermitente

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4
Q

Qual a porcentagem de pacientes claudicantes que evoluem para isquemia crítica?

A

20%

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Q

Qual a porcentagem de pacientes claudicantes que evoluem com IAM/AVE?

A

20%

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6
Q

Paciente com sintomas de DAOC e ITB normal, como prosseguir investigação?

A

USG Doppler

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7
Q

Classificação ITB

A

Normal: 0,9 - 1,3
Doença subclínica: 0,7 - 0,9
Claudicação intermitente: 0,4 - 07 (ou diminuição de 0,2 no ITB pós exercício)
Isquemia crítica <= 0,4

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8
Q

Classificação de Fontaine

A

0 assintomático
I claudicação intermitente não incapacitante
II claudicação intermitente incapacitante
III dor em repouso
IV Lesão trófica

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9
Q

Tratamento de claudicação

A

Ambulatorial

Controle de comorbidades
Cessar tabagismo
Caminhada supervisionada 
Fortalecimento muscular
Inibidor de fosfodiesterase: cilostazol
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10
Q

Quais drogas usadas no tratamento de DAOP e seu objetivo?

A

AAS e estatinas > reduzir mortalidade de doenças cardiovasculares

Cilostazol (antiagregante, vasodilatador) > melhora a distância de marcha livre de dor

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11
Q

Quais drogas diminuem a mortalidade por OAA na claudicação?

A

Nenhuma

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12
Q

Como avaliar resposta clínica na DAOP?

A

Melhora da claudicação

ITB

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13
Q

Indicações de cirurgia na DAOP

A

Exceção: Paciente refratário ao tratamento clínico, com anatomia e status performance favoráveis

Isquemia crítica

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14
Q

O que é isquemia crítica?

A

Evolução desfavorável da doença pré-existente

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15
Q

Clínica da isquemia crítica

A

Dor em repouso ou perda tecidual ou lesão trófica

Tem circulação colateral desenvolvida
Membro contralateral também doente

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16
Q

Causas de isquemia crítica

A
  • Piora aguda da placa de arterosclerose com trombose associada.
  • Piora hemodinâmica global determinando piora ainda mais importante no membro que já era pior perfundido – Ex: IAM.
  • Aumento de demanda metabólica do membro (lesão) descompensando o tecido adjacente.
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17
Q

Conduta na isquemia crítica

A

Internação hospitalar
Anticoagulação em alguns casos
Aquecimento passivo
Avaliar possibilidade de revascularização - solicitar exame de imagem!!

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18
Q

Tratamento Isquemia crítica sem ferida

A

Aquecimento + anticoagulação plena + planejar revascularização

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19
Q

Tratamento Isquemia crítica com ferida

A
    • seca: não precisa desbridar/amputar antes
    • infectada: atb/desbridar antes de revasc

Aquecimento
Heparina profilática
AAS + estatina
Exame p/ revascularização se Rutherford IIB

20
Q

Quando anticoagular pleno na isquemia crítica?

A

Quanto tem piora aguda da trombose de placa (não tem ferida)

– se for por aumento de demanda metabólica, não precisa anticoagular pleno (tem ferida)

21
Q

Qual exame de imagem solicitar programação de revasc?

A

Angiotomografia!

Angiografia: padrão-ouro, mas reservada para o intraoperatório

22
Q

Tratamento de isquemia crítica de acordo com a expectativa de vida

A

< 2 anos: endovascualar

> 2 anos: cirurgia

23
Q

Objetivo da angioplastia?

A

Cicatrizar ferida e melhorar a dor

24
Q

Técnica da angioplastia

A
  • Pode ser feita por punção
  • Guiada por arteriografia – identificar lesões e ultrapassar elas com o fio guia/cateter
  • Lesão é balonada
  • Pode ou não usar stent
  • O Stent > maioria stent não revestido (líaca usa stent revestido)
25
Objetivo do enxerto?
Cicatrizar ferida e melhorar a dor
26
Qual melhor material para enxerto arterial em região infrainguinal?
Veia safena magna/ interna/ grande safena Abaixo do joelho: proscrito uso de próteses
27
Técnica do enxerto vascular
Safena retirada por incisões escalonadas Enxerto com veia safena ipsilateral – visa não produzir lesão no membro compensado Devalvular: remover as válvulas que estão presentes na safena para impedir o refluxo Anastomose: manter proporção entre os diâmetros das bocas
28
O que é score de Wifi?
Escore baseado em ferida/isquemia/infecção: ajuda a determinar a necessidade de revascularizar. Dizer se o comprometimento causado pela úlcera compensa ou não a realização da revascularização, ou se a úlcera é tão insignificante a ponto de não precisar revascularizar.
29
O que é score de GLASS?
Escore utilizado para definir se o paciente tem condição de ser revascularizado e se sim, de que forma ele deve ser revascularizado
30
Critérios usados no GLASS
Viabilidade e Durabilidade * Chance de falha técnica * Perviedade em um ano
31
Estágios do score GLASS
Estágio I – Doenças pouco complexas >> revascularização endovascular - chance de falha técnica >10% - chance de perviedade > 70% Estágio II – complexidade intermediária Estágio III – Alta complexidade >> enxerto
32
Score de TASC II - Aortoilíaco
33
Score de TASC II - Femoropoplíteo
34
Condutas TASC A e B
Endovascular
35
Condutas TASC C e D
Cirurgia
36
Qual a artéria mais acometida da DAOP?
Arteria femoral superficial
37
Quando preferir reconstrução extraanatômica femoro-femoral invés de reconstrução anatômica?
Obstrução unilateral de ilíaca em pacientes com alto risco cirúrgico
38
Quando preferir ponte axilo-bifemoral invés de ponte aortobifemoral?
Obstrução aortoilíaca com alto risco cirúrgico
39
Abaulamento indolor na incisão inguinal após revascularização, sem outros sinais
Linfocele
40
Conduta em infecção de prótese de derivação em membros
Retirada e enxerto autógeno
41
O que é miosite induzida por estatatina?
Aparecimento de dor em membros, pior a movimentação e aos esforços e a uma elevação da CPK sérica.
42
Limites do trígono de Scarpa
Superior: ligamento inguinal Medial: M. adutor longo Lateral: M. sartório
43
Irrigação dos membros inferiores
44
Quantos compartimentos há na panturrilha?
``` 4 Lateral Anterior Posterior superficial Posterior profundo ```
45
Componentes dos compartimentos da perna
Compartimento anterior: - A. tibial anterior - V. tibial anterior - N. fibular profundo Compartimento lateral: - N. fibular superficial Compartimento posterior superficial - X Compartimento posterior profundo: - A. tibial posterior - A. fibular - N. tibial
46
O que é síndrome de Leriche?
Doença oclusiva aorto-ilíaca >> Claudicação + Pulsos femorais ausentes ou diminuídos + Disfunção erétil
47
Tratamento da síndrome de Leriche
Enxerto aorto bifemoral ** Se alto risco cirúrgico: axilo-bifemoral