Diabetes Flashcards

(62 cards)

1
Q

Definição de nefropatia diabética incipiente

A

TFG normal (>90) + microalbuminúria (30-300mg/g)

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2
Q

Critérios diagnósticos para DM2 (2)

A
  1. Hb1Ac >= 6,5
  2. GJ >=126
  3. Sintomas + Glicemia aleatória >200
  4. TOTG 75mg após 2h >=200

2 desses no mesmo exame ou o mesmo em exames diferentes.

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3
Q

Metas de controle glicêmico em paciente usuário de insulina

A
  1. Jejum <130
  2. Pós-prandial <180
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4
Q

Em qual insulina deve-se alterar a dose em descontroles glicêmicos:
1. jejum
2. pós-café-da-manhã
3. pré-almoço
4. pós-almoço
5. pré-jantar
6. Pós-Jantar

A
  1. NPH ao deitar
  2. Regular do café
  3. NPH e regular do café
  4. Regular do almoço
  5. NPH do almoço
  6. Regular do jantar
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5
Q

Qual o mecanismo de ação das sulfonilureias?

A

Fecham o canal de potássio das células beta-pancreáticas, forçando a saída de insulina, atuando como secretagogos, INDEPENDENTE do nível de glicemia.

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6
Q

Quais os principais efeitos colaterais das sulfonilureias? (2)

A
  1. Ganho de peso
  2. Hipoglicemia
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7
Q

Quais são as sulfonilureis: (3)

A
  1. Glimepirida
  2. Gliclazida
  3. Glibenclamida
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8
Q

Quais fármacos antidiabéticos tem as seguintes ações no peso:
1. Perda
2. Manutenção
3. Ganho

A
  1. iSGLT2 e análogos GLP1
  2. Metformina e iDPP4
  3. pioglitazona, sulfonilureis e insulina
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9
Q

Definição de MODY (diabetes monogênico)

A

Defeito na secreção beta do pâncreas que impede a liberação plena da insulina, embora exista um pouco.
Ocorre em pacientes jovens e inicialmente com glicemia pouco elevado.

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10
Q
  1. Como é feito o controle de hiperglicemia em pacientes internados não-críticos?
  2. Qual a meta glicêmica?
A
  1. Esquema basal-bolus
  2. 140-180
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11
Q

DM 1

HLAs associados?

A

DR3 e DR4.

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12
Q

LADA

(Late onset Autoimmune Diabetes in Adults)

A

Destruição lenta e tardia das ilhotas pancreáticas. Considerar quando um quadro semelhante ao DM 1 se apresentar em adultos.

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13
Q

A sintomatologia do DM 1 tem início _______ (abrupto/insidioso) e o quadro geralmente é _______ (oligossintomático/polissintomático).

A

Abrupto; polissintomático.

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14
Q

Pré-DM

Critérios diagnósticos? (3)

A
  1. Glicemia de jejum: 100-125 mg/gL;
  2. Glicemia 1h pós-TOTG 75: 155-208 mg/dL OU glicemia 2h pós-TOTG 75: 140-199 mg/dL (“intolerância à glicose”);
  3. HbA1C: 5,7-6,4%.
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15
Q

Pré-DM

Quando indicar metformina? (4)

A

DIGA

  1. Diabetes gestacional prévio;
  2. IMC > 35 kg/m²;
  3. Glicemia ≥ 110 mg/dl;
  4. Age (Idade) < 60 anos.
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16
Q

DM 2

Indicações de rastreio:
1. ADA? (2)
2. USPSTF?
3. SBD

A
  1. ≥ 35 anos OU
    IMC ≥ 25 kg/m2 + fator de risco
  2. 35-70 anos + sobrepeso OU obesidade.
  3. todos acima de 35 anos de idade (antes era acima de 45).
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17
Q

Exames para rastreio de DM 2? Interprete.

A

Glicemia de jejum e hemoglobina glicada.
Interpretação:
Se positivo → TOTG 75g 1h para confirmar;
Se negativo em paciente com pelo menos 3 fatores de risco* ou FINDRISC de alto ou muito alto risco → TOTG 75g 1h para tirar a dúvida.
*História familiar de DM; HAS; dislipidemia; doença cardiovascular, HIV, DM gestacional, ovário policístico, sedentarismo.

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18
Q

DM 1

Dose inicial da insulina?

A

0,5 a 1 U/kg/dia.

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19
Q

V ou F?

Com os fármacos disponíveis no SUS, se divide, de forma inicial, a dose diária de insulina em: 50% NPH e 50% Regular.

A

Verdadeiro.

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20
Q

DM 1

Alvo do tratamento pela HbA1C?

A

< 7%.

(principal parâmetro / idosos ou debilitados aceita-se < 8%)

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21
Q

Efeito Somogyi

A

Pico de NPH ocorre na madrugada (3-4h) → hipoglicemia aumenta os hormônios contrainsulínicos → hiperglicemia matinal de rebote.

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22
Q

Efeito Somogyi

Conduta? (3)

A

Reduzir NPH da noite;
Postergar NPH para antes de dormir;
Realizar pequeno lanche antes de dormir.

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23
Q

Fenômeno do alvorecer

A

Hiperglicemia matinal por pico de hormônios contrainsulínicos (GH, cortisol e adrenalina).

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24
Q

DM 2

Passos do tratamento? (4)

A
  1. Metformina;
  2. Associar 2o antidiabético oral;
  3. Insulina NPH noturna “bedtime”;
  4. Insulinoterapia plena.

Sempre com mudanças de estilo de vida associadas. Step up a cada 3 a 6 meses.

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25
DM 2 1. 2o antidiabético na aterosclerose (ex.: IAM, DAOP)? 2. 2o antidiabético na nefro ou cardiopatia?
1. Análogos de GLP-1. 2. Inibidor SGLT2.
26
No DM 2, ao se iniciar a NPH basal, qual fármaco deve ser suspenso?
Sulfonilureia, para ↓risco de hipoglicemia.
27
No DM 2, quando devemos iniciar o tratamento diretamente com insulinoterapia? (6)
Sintomáticos; Glicemia > 300; HbA1C ≥ 10%; Gravidez; DRC ou insuficiência hepática; Estresse (ex.: cirurgia ou infecções).
28
Antidiabéticos orais que ↓resistência insulínica?
Metformina e glitazonas. “Menos Glicose → Metformina e Glitazonas”
29
Metformina Contraindicações? (4)
“Insuficiências”: Insuficiência renal (especialmente se clearance de creatinina ≤ 30); IC descompensada; Hepatopatias; Antes de exame contrastado.
30
Metformina Efeitos adversos? (3)
ABS Acidose lática; B12 (↓absorção); “Stômago” (intolerância gástrica).
31
Glitazonas Principal contraindicação?
Insuficiência cardíaca. (causam retenção hidrossalina)
32
Antidiabéticos orais que ↑secreção de insulina?
SecretaGogos: Sulfonilureias (↑secreção basal); Glinidas (↑secreção pós-prandial).
33
Classe de fármacos que aumenta a liberação de insulina e inibe o glucagon?
Incretinomiméticos.
34
Incretinomiméticos Quais são?
TINAS e TIDAS TINAS: linagliptina e vildagliptina (inibidores da DPP-4); TIDAS: exenatida e liraglutida (análogos da GLP-1).
35
Análogos de GLP-1 1. Efeitos adversos? 2. Contraindicação absoluta?
1. Risco de pancreatite aguda e CA de tireoide. 2. Contraindicados em gestação, amamentação e histórico familiar de neoplasia endócrina múltipla tipo 2.
36
Inibidores da SGLT2 Efeitos adversos? (5)
ITU; Depleção volêmica; ↑Calciúria; ↑LDL; Cetoacidose euglicêmica.
37
Diabetes mellitus Complicações? (micro x macrovasculares)
Micro: retinopatia, nefropatia e neuropatia; Macro: doença coronariana e AVE
38
Diabetes mellitus Complicações agudas? (3)
Cetoacidose diabética (CAD); Estado hiperosmolar hiperglicêmico (EEH); Hipoglicemia (decorrente do tratamento).
39
Quando iniciar o rastreamento de complicações microvasculares para DM 1? E para DM 2? Qual a periodicidade
DM 1: após 5 anos do diagnóstico. DM 2: no momento do diagnóstico. Anual.
40
Achados à fundoscopia da retinopatia diabética não-proliferativa (RDNP)? (5)
Microaneurismas; Exsudato duro; Hemorragias em chama de vela; Exsudato algodonoso; Veias em rosário.
41
Nefropatia diabética Exames de rastreio? (2)
Albuminúria (spot urinário, amostra matinal ou urina de 24h); TFG (taxa de filtração glomerular).
42
Nefropatia diabética 1. Alteração mais precoce? 2. Lesão mais comum? 3. Lesão mais específica?
1. Microalbuminúria. 2. Glomeruloesclerose difusa. 3. Glomeruloesclerose nodular (Kimmelstiel-Wilson)
43
Microalbuminúria Definição? Conduta?
Relação albumina/creatinina > 30 e < 300 mg/24h. Introduzir IECA ou BRA II, mesmo na ausência de HAS.
44
Neuropatia diabética Formas clínicas? (3)
Polineuropatia simétrica distal (mais comum); Mononeuropatia; Disautonomia.
45
Neuropatia diabética Tríade clássica?
Parestesia em “bota” ou “luva”; Alteração sensitiva → sintomas motores; Pé diabético.
46
Neuropatia diabética Tratamento? (3)
Controle glicêmico mais restrito; Anticonvulsivantes; Antidepressivos.
47
Neuropatia diabética Mononeuropatia mais comum
Síndrome do tunel do carpo
48
Disautonomia diabética Rastreio? (2)
FC em repouso (alterado se > 100 bpm); Aferir PA em decúbito e ortostase (alterado se queda na PAS ≥ 20 mmHg).
49
Disautonomia diabética Tratamento cardiovascular? (2)
Meias compressivas + fludrocortisona.
50
Hipoglicemia Tríade de Whipple? (3)
1. Glicemia < 54 (alerta se <70); 2. Sintomas adrenérgicos (tremor, sudorese, taquicardia, hipertensão) e neuroglicopênicos (dificuldade de concentrar, ataxia, incoordenação, torpor, coma ou convulsão) 3. Reversão com normalização da glicemia.
51
Tratamento da hipoglicemia 1. Grave 2. Grave em alcoólatras 3. Oligoassintomático
1. Glicose hipertônica IV. 2. Repor tiamina IV, antes da glicose. 3. Consumo imediato de alimento doce pelo paciente.
52
Cetoacidose diabética (CAD) Diagnóstico? (3)
Ceto Acidose Diabética Cetonemia (≥ 3) ou cetonúria (2+); Acidose metabólica (pH < 7,3 e HCO3 < 18); Diabética (↑glicose: > 200 mg/dL ou história prévia de diabetes).
53
Para cada 100 mg/dl de aumento da glicose acima de 100 mg/dl, a natremia cai…
1,6 mmol/L.
54
Cetoacidose diabética Primeira medida no tratamento?
1.000 a 1.500 ml de SF 0,9% na primeira hora.
55
Na cetoacidose diabética, após hidratação inicial, como escolher o cristaloide a ser administrado?
Hiponatremia: SF 0,9%; Normo/hipernatremia: NaCl 0,45%.
56
Cetoacidose diabética Qual insulina usar? Posologia?
Regular. 0,1 U/kg (bolus) e 0,1 U/kg/h (contínua).
57
CAD 1. Redução esperada da glicemia por hora? 2. Conduta se cair muito? 3. Conduta se cair pouco
1. 50-80 mg/dL/h. 2. Reduzir pela metade a dose de infusão da insulina. 3. Dobrar a dose de infusão da insulina.
58
CAD Quando iniciar SG 5%? Mantem infusão de insulina?
1. Quando glicemia <250 2. Mantem insulina
59
Na CAD, quanto tempo deve-se aguardar para desligar a insulina venosa após a primeira dose de insulina subcutânea?
1 a 2 horas.
60
Cetoacidose diabética Posologia da reposição de potássio?
20-30 mEq/L.
61
Cetoacidose diabética Quando considerar o paciente como compensado? (4)
HCO3 ≥ 18; pH > 7,3; Glicemia < 200; Concentração de ẞ-hidroxibutirato < 0,6.
62
Estado hiperglicêmico hiperosmolar Critérios diagnósticos?
Glicemia ≥ 600 mg/dL; Osmolalidade sérica efetiva > 300 mOsm/kg; OU osmolalidade sérica total > 320 mOsm/kg; Concentração de ẞ-hidroxibutirato < 3,0 mmol/l ou cetonúria < 2+; pH ≥ 7,3 + bicarbonato ≥ 15 mmol/l.