Tireoide Flashcards

(59 cards)

1
Q

Principais HDs na perda de peso com apetite preservado (3)

A
  1. Hipertireoidismo
  2. Diabetes
  3. Feocromocitoma
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Q

Verdadeiro ou Falso
Uso de biotina e outros suplementos vitamínicos não alteram exames de função tireoidiana

A

Falso
O uso dessas medicações afetam o resultado, sem necessariamente alterar os hormonios realmente
Deve-se suspender as vitaminas 48h antes

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3
Q

Qual o nome dos critérios diagnósticos para síndrome tireotóxica?

A

Critérios de Burch-Wartofsky

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4
Q

Quais são os critérios de Burch-Wartofsky? (7)

A
  1. Temperatura
  2. Alteração de SNC
  3. Alteração de TGI
  4. Taquicardia
  5. Sinais de ICC
  6. FA
  7. Presença de fator desencadeante
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5
Q

Primeira etapa na investigação de nódulo tireoidiano

A

Avaliar funcionalidade do nódulo (dosagem de TSH)

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6
Q

Como classificam-se os nódulos após avaliar sua funcionalidade?

A
  1. Nódulo hipercaptante/quente: com TSH suprimido
  2. Nódulos não-funcionantes/frios: TSH, T4L normais
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7
Q

2° Passo na investigação de um nódulo funcionante

A

Realizar cintilografia
> Podem determinar a causa de hipertireoidismo

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8
Q

2° Passo na investigação de um nódulo não-funcionante

A

Investigar o risco de malignidade com USG

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9
Q

Quais são as características com risco de malignidade de um nódulo ao USG? (5)

A

SMITH

  1. Sólidos
  2. Microcalcificação
  3. irregular
  4. Tall (mais alto que largo)
  5. Hipoecogênico
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10
Q

Seguimento de nódulo com alguma característica maligna?

A

PAAF

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11
Q

Seguimento de nódulo SEM alguma característica maligna?

A

Seguimento com USG seriado (6 meses - 1 ano)

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12
Q

Qual a classificação de TIRADS, seu risco de malignidade e sua conduta?

A

TIRADS 1: Benigno. PAAF não sugerida
TIRADS 2: Não suspeito. PAAF não sugerida
TIRADS 3: Levemente suspeito. PAAF se >2,5cm / Seguimento com USG se >1,5cm
TIRADS 4: Moderadamente suspeito. PAAF se >1,5cm / Seguimento com USG se >1cm
TIRADS 5: Altamente suspeito. PAAF se >1cm / Seguimento com USG se >0,5cm

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13
Q

Qual o efeito colateral do uso de drogas antitireoidianas (DAT) mais grave?

A

Agranulocitose

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14
Q

A agranulocitose se relaciona com dose da DAT?

A

Sim

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15
Q

Qual DAT é mais comum de causar agranulocitose?

A

PTU

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16
Q

Principais sinais para investigar agranulocitose

A

Febre ou odinofagia com uso de DAT

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17
Q

Qual a principal causa de tireotoxicose?

A

Doença de Graves

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18
Q

Qual a fisiopatologia da Doença de Graves?

A

AutoAc atuam nos receptores de TSH de maneira mimética, estimulando a produção de hormônios (T4L e T3) e a proliferação tecidual

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19
Q

Quais os principais AutoAc envolvidos na Doença de Graves?

A
  1. Anti-TPO
  2. TRAb
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20
Q

Quais pacientes a introdução de Levotiroxina deve ser lenta?

A
  1. Idosos
  2. Cardíacos (coronariopata, IC)
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21
Q

Por que deve-se introduzir dose baixa de Levotiroxina em pacientes cardiopatas?

A

Risco de descompensação cardíaca com taquicardia a angina

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22
Q

Em quanto tempo após introduzir levotiroxina ou alterar a dose deve-se repetir o exame?

A

6 semanas

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23
Q

Quando devemos tratar o hipotireoidismo subclínico? (5)

A
  1. Gestantes ou com desejo de engravidar
  2. TSH >10
  3. TSH 4,5 - 10 + <65 anos + comorbidades que aumentem o risco CV
  4. Sinais de tireoidite autoimune em US + Anti-TPO positivo
  5. Sintomas de hipotireoidismo + melhora com levotiroxina
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24
Q

Quais são as enzimas deiodinaises e suas funções?

A
  1. Deiodinase 1: Conversão sistemica de T4 em T3
  2. Deiodinase 2: Conversão central de T4 em T3 para feedback negativo
  3. Deiodinase 3: Conversão de T4 e T3 em T3R (reverso).
25
O que é o efeito Jod Basedow
Produção aumentada de hormônios tireoidianos em pacientes com predisposição a hipertireoidismo associado a sobrecarga de iodo.
26
O que é o efeito Wolf-Chaikoff
Após sobrecarga de iodo, a tireoide entra em um ritmo de lesão e produz menos hormônios.
27
Hipertireoidismo Qual a tionamida de escolha na maioria dos casos e porque? (3)
Metimazol (em relação ao PTU), por: 1. Menos efeitos adversos. 2. Atinge estado eutireoidiano mais rápido 3. Melhores resultados em terapia com iodoradioativo
28
Verdadeiro ou Falso Inibidores da Tirosina quinase podem causar hipotireoidismo?
Sim Em 40-60% dos pacientes
29
Hipertireoidismo Por qual exame deve-se guiar no tratamento com tionamidas? Por que?
Com T4L e T3 a cada 4-6 semanas. Pois o TSH pode permanecer inalterado por meses.
30
Por quanto tempo deve-se fazer uso de tionamidas?
Por pelo menos 12-18 meses, a depender da evolução
31
Quando T3 e T4L estiverem no valor adequado, o que fazer com a dosagem das tionamidas?
Reduzir a dose de 30-50%
32
Em caso de uso de Metimazol + radioiodoterapia: 1. Quanto tempo manter o Metimazol? 2. Quando suspender 3. Quando reiniciar
1. Por 6 semanas antes da radioiodo, até normalizar T3L 2. 3 dias antes 3. 3 dias depois.
33
Em caso de uso de Metimazol + cirurgia: 1. Quanto tempo manter o Metimazol? 2. Quando suspender
1. Até normalizar T3 2. No dia da cirurgia
34
Tratamento na crise tireotóxica (4)
1. Betabloqueador 2. Tionamida: de preferência PTU (impede conversão) 3. Iodo (1h após tionamida) 4. Corticoide
35
História clínica clássica da Tireoidite de DeQuervain (tireoidite granulomatosa subaguda)
IVAS seguida de sintomas de hipertireoidismo associado a dor cervical.
36
Exames laboratoriais clássicos na Tireoidite de DeQuervain (tireoidite granulomatosa subaguda): 1. TSH e T4L/T3 2. VHS 3. RAIU 4. Anticorpo/enzima
1. TSH suprimido e T4L/T3 altos ou normais 2. Elevado 3. Reduzido 4. Tg elevada
37
Como diferenciar, em uma tireotoxicose, de: 1. Hipertireoidismo 2. Tireoidites 3. Factícea
1. RAIU e Tg elevados 2. RAIU suprimido e Tg elevado 3. RAIU e Tg suprimidos
38
O que é TRAb e quando é positivo?
Anticorpo anti-receptor do TSH Positivo na Doença de Graves
39
O que é TPO e quando é positivo?
Anticorpo anti-tireoperoxidase Positivo na doença de Hashimoto
40
Quais os dois precursores dos hormônios tireoidianos? Quem os une?
Tireoglobulina (proteína folicular) e iodo (dieta). Unidos pela enzima tireoperoxidase (TPO).
41
Proteína responsável pelo transporte dos hormônios tireoidianos?
TBG (Globulina Ligadora de Tiroxina).
42
Por que habitualmente se dosa TSH e T4 livre na avaliação tireoidiana?
TSH: primeiro hormônio a se alterar e último a normalizar; T4 livre: forma biologicamente ativa do T4. O T3 tem meia vida extremamente curta.
43
Exemplos de cargas agudas de iodo, que podem desencadear os efeitos de Jod-Basedow ou Wolff-Chaikoff? (3)
1. Tomografia com contraste iodado; 2. Ingesta de grande quantidade de alimentos temperados com sal iodado 3. Uso de amiodarona.
44
Como se classificam os distúrbios da tireoide? (3)
Primários: tireoide (mais comuns); Secundários: hipófise; Terciários: hipotálamo (raros).
45
Causas de tireotoxicose sem hipertireoidismo? (3)
STF Struma ovarii (tecido ectópico); Tireoidites (principal); Factícia (tireotoxicose).
46
Causas de tireotoxicose com hipertireoidismo? (7)
BIG MAPP Bócio Multinodular Tóxico (BMT); Iodo; Graves (principal); Mola hidatiforme; Adenoma hipofisário; Plummer; Produtor de TSH (tumor hipofisário).
47
Na doença de Graves, o ______ (Anti-TPO/TRAb) age como um análogo do TSH estimulando a tireoide, enquanto o ______ (Anti-TPO/TRAb) é um marcador genético de imunidade contra a tireoide, mais característico da Doença de Hashimoto.
TRAB; Anti-TPO.
48
Doença de Graves Sinais clássicos? (4)
BEBE Bócio Difuso Tóxico (sopro e frêmito); Exoftalmia (projeção do globo ocular para fora de sua órbita); Baqueteamento digital; Edema (mixedema) pré-tibial (sem cacifo/”casca de laranja”).
49
Em quais situações o uso do PTU é preferível ao MMZ?
PTU “Prenhez” (gestantes no 1º trimestre); Tempestade tireoidiana; Urticária (alérgicos/intolerantes ao MMZ).
50
Complicações relacionadas ao uso de drogas antitireoidianas? (3)
Agranulocitose (mais temida); Colestase (metimaZol: “colestaZe”); Hepatite (Propiltiouracil: HePatite).
51
Doença de Graves 1. Terapias ablativas? (2) 2. E suas indicações (3)
1. Iodo radioativo OU cirurgia. 2. Recidiva pós tratamento farmacológico; Toxicidade medicamentosa; Não aderência ao tratamento.
52
Doença de Graves Contraindicações ao iodo radioativo? (4)
Gravidez; Lactantes; Grandes bócios; Oftalmopatia grave.
53
Bócio multinodular tóxico (BMT) Sinal típico?
Sinal de Pemberton. Congestão facial por ↓retorno venoso da cabeça e pescoço mediante elevação de MMSS.
54
Bócio multinodular tóxico (BMT) 1. Exame diagnóstico? 2. Tratamento
1. Cintilografia tireoidiana (múltiplos nódulos hipercaptantes). 2. Tireoidectomia subtotal; Radioiodo se alto risco cirúrgico.
55
Hipotireoidismo Etiologias? (4)
1. Primário; 2. Central; 3. Transitório (tireoidite subaguda); 4. Resistência aos hormônios antitireoidianos.
56
Hipotireoidismo Etiologias primárias? (5)
1. Tireoidite de Hashimoto (+comum); 2. Neonatal (aplasia, ectopia); 3. Destruição da glândula (iodo radioativo/cirurgia, hemocromatose, amiloidose, esclerodermia); 4. Baixa ingesta de iodo; 5. Defeito enzimático
57
Hipotireoidismo Tratamento? Meta?
Repor levotiroxina 1,6 mcg/kg. Idoso/cardiopata = menor dose + aumento gradual. Meta: manter TSH inferior à metade dos níveis de referência.
58
Coma mixedematoso Conduta? (3)
Levotiroxina em altas doses; Hidrocortisona venosa (evitar crise de insuf. suprarrenal); Suporte (corrigir “hipos” + ventilação + aquecimento).
59
Explique a Paralisia Periódica Tireotóxica (PPT)
Uma complicação de qualquer causa tireotóxica, com paralisia flácida aguda, rara, relacionada à hipocalemia.