DIABETES MELLITUS Flashcards

1
Q

CETOACIDOSE DIABÉTICA

2022 IAMSPE
Uma paciente de dezessete anos de idade deu entrada no serviço de emergência do hospital, levada por seus pais, devido a vômitos e a rebaixamento do nível de consciência. Não havia relato de febre. Negou comorbidades clínicas. Seus pais relataram que a jovem estava passando por um momento difícil, estava muito tensa com seus estudos, tinha emagrecido muito e ficado com a imunidade mais fraca, apresentando muitas infecções urinárias e, até mesmo, Candida sp. Acreditam que, por medo de novas infecções, a paciente tem bebido água em excesso. Esta noite, devido ao quadro atual, resolveram levar a filha ao pronto-socorro. Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que a melhor conduta inicial será
A) passar sonda nasogástrica, realizar lavagem com carvão ativado, coletar amostra de urina e encaminhar ao CEATOX.
B) coletar exames laboratoriais, com eletrólitos, gasometria e glicemia, e iniciar hidratação vigorosa.
C) encaminhar a paciente para tomografia computadorizada de crânio com urgência.
D) solicitar avaliação da equipe de psiquiatria, uma vez que não há indícios de doença orgânica no quadro clínico apresentado.
E) iniciar ceftriaxone 2 g imediatamente e solicitar coleta de líquor.

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

CETOACIDOSE DIABÉTICA

2022 HSL - SP
Jovem de 18 anos apresenta quadro agudo de poliúria, polidipsia, emagrecimento, dor abdominal e hálito cetônico. Na primeira bateria de exames na sala de emergência é provável encontrar elevação de
A) sódio e fósforo.
B) amilase sérica e pCO₂ arterial.
C) glicose e pH venoso.
D) ânion gap e potássio.
E) bicarbonato e ureia.

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

CAD

2022 SCMSP
Uma menina de doze anos de idade, com diagnóstico de diabetes mellitus há três anos, foi levada ao pronto-socorro com vômitos, oligúria e sinais de desidratação grave. Está orientada, taquicárdica, com respiração acidótica, pulsos presentes e pressão arterial normal para a idade. A glicemia capilar é de 450 mg/dL. A gasometria arterial mostra acidose metabólica com ph de 7,15 e bicarbonato de 9 mEq/L. O potássio é de 4,6 mEq/L. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta a conduta mais adequada para a paciente.
A) repor o deficit volêmico de 24 a 48 horas, para evitar edema cerebral.
B) administrar dose de ataque de insulina regular 0,1 UI/kg por via endovenosa.
C) aguardar diurese acima de 1 mL/kg/hora para iniciar a administração de potássio endovenoso.
D) corrigir a acidose, com bicarbonato endovenoso, em quatro horas.
E) suspender a infusão contínua de insulina endovenosa assim que a glicemia ficar menor que 250 mg/dL, independentemente da cetonemia ou cetonúria.

A

DM1 evoluindo com crise hiperglicêmica, acidose metabólica, desidratação e sintomas gastrointestinias

Critérios de CAD
1. Glicemia > 250 mg/dL
2. pH < 7,3 ou bicarbonato < 15 mEq/L
3. Cetonemia ou cetonúria.

Primeira medida
* * * * HIDRATAÇÃO VENOSA: solução cristaloide 20 ml/kg

Segunda medida Em seguida, deve-se avaliar os níveis séricos de sódio: (1) Sódio normal: trocar hidratação para NaCl 0,45%; (2) Sódio baixo: manter solução isotônica (ringer lactato ou NaCl 0,9%). Uma vez que a criança esteja hemodinamicamente estável, fluidos adicionais devem ser administrados, calculados para repor o deficit de fluidos remanescente ao longo de 24 a 48 horas. O próximo passo deve ser avaliar a CALEMIA do paciente. O ideal é que a correção da hipocalemia seja iniciada apenas após obtenção de débito urinário adequado (idealmente ≥ 1 ml/kg/h): - K⁺ baixo: repor K⁺ juntamente com a hidratação venosa e aguardar para o inicio de insulinoterapia (só iniciar quando K⁺ estiver normal). - K⁺ normal: repor K⁺ juntamente com a hidratação venosa e iniciar insulina venosa. - K⁺ alto: não repor K⁺ e rever eletrólitos em 2h. Iniciar insulina venosa. A insulinoterapia deve ser feita com insulina regular venosa em bomba infusora na dose de 0,14 U/kg/h. Outra opção, menos usada atualmente, é fazer um bolus inicial de 0,1 UI/kg com dose subsequente de 0,1 UI/kg/h. A reposição de bicarbonato deve ser considerada apenas quando estamos diante de um paciente com pH < 6,9. Dito isso, vamos analisar as alternativas: Letra A: correta! A principal causa de óbito em crianças com CAD é o edema cerebral! Entenda: por conta da hiperglicemia, há um aumento da osmolaridade plasmática que, por consequência, “puxa” a água para o interior do vaso buscando um equilíbrio osmótico. Durante o tratamento da CAD, com a redução da hiperglicemia e a reposição de fluidos, há um declínio na osmolalidade intravascular culminando em um movimento osmoticamente mediado de água para dentro das células cerebrais, causando edema cerebral e aumento da pressão intracraniana. Não é por acaso que devemos sempre reduzir a glicemia com cautela (50-75 mg/dl por hora) e, nas crianças, por serem mais suscetíveis à lesão cerebral, a quantidade de fluido de manutenção deve ser calculada. Após a expansão volêmica inicial, o deficit de fluidos remanescente deve ser feito ao longo de 24 a 48 horas. Letra B: incorreta. Como vimos, atualmente, a forma mais comum de fazer a insulinoterapia é começar com a dose de 0,14 U/kg/h (sem bolus). Porém, não está errado fazer um bolus inicial de 0,1 UI/kg com dose subsequente de 0,1 UI/kg/h. Por que esse item está incorreto, então? Simples: essa não é a primeira medida a ser tomada! Lembre-se: antes de mais nada, faça HIDRATAÇÃO VENOSA! Letra C: incorreta. Dois motivos para essa alternativa ser incorreta: (1) Como já falamos, a conduta inicial mais adequada seria a expansão volêmica com solução isotônica; se não houver reposição de fluidos, o paciente não irá reestabelecer o seu débito urinário! (2) De fato, o ideal é que a reposição de potássio seja feita apenas após o reestabelecimento da diurese. Porém, a hipocalemia grave é uma condição potencialmente fatal e, em alguns casos, devemos realizar a reposição mesmo antes de atingir 1 ml/kg/h de diurese. Letra D: incorreta. A reposição de bicarbonato só deve ser considerada se pH < 6,9. Letra E: incorreta. Quando a glicemia atingir < 200-250 mg/dL deve-se reduzir a dose de insulina venosa para 0,02-0,05 U/kg/h e associar o SG 5% 150 a 250ml/h na hidratação basal. A dose de insulina deve ser periodicamente revista, com o objetivo de manter a glicemia entre 150-200 mg/dL até que haja a resolução do quadro. Considera-se resolvido o quadro quando há glicemia < 200mg/dL + dois dos seguintes parâmetros: (1) HCO3 > 15; (2) pH > 7,3; (3) ânion gap < 12. Atingindo esses critérios, deve-se fazer uma dose de insulina subcutânea (regular ou NPH) com a manutenção da insulina venosa por 1-2h, de modo a evitar a recorrência de hiperglicemia e cetoacidose. Idealmente deve-se oferecer uma alimentação neste momento e, se o paciente tolerar, podemos retornar o esquema de insulina pleno (basal + bolus) e suspender a insulina venosa com tranquilidade. Resposta: letra A. Video comentário

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

TRATAMENTO

2022 UNICAMP
Mulher, 56a, comparece em consulta de rotina, assintomática. Está preocupada pois participou de uma campanha de prevenção de diabetes na comunidade e seu exame de glicemia capilar foi de 222 mg/dL. Desde então reduziu a ingesta de açúcares e passou a fazer caminhadas diárias de 30 minutos. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial há oito anos, em uso regular de besilato de anlodipino 10 mg/dia e enalapril 10 mg/dia. Exame físico: IMC= 31,6 kg/m² ; PA= 132x78mmHg; FC= 78 bpm. Edema maleolar +/4. Glicemia de jejum= 158 mg/dL; sódio= 143 mEq/L; potássio= 4,1 mEq/L; colesterol total= 200 mg/dL; HDL= 73 mg/dL; LDL= 98 mg/dL; triglicérides= 210 mg/dL; HbA₁c= 8,1%; relação albumina/creatinina em urina= 14,3 mg/g. A CONDUTA MEDICAMENTOSA É:

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

DRC

2022 HSJC - SP A manifestação mais precoce de doença renal crônica em pacientes portadores de diabetes é a presença de:
A) Microalbuminúria
B) Proteinúria nefrótica
C) Lipidúria
D) Oligúria

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

DRC -
2022 IAMSPE
Uma mulher de 56 anos de idade, diabética, obesa, em tratamento irregular com hipoglicemiante oral, apresenta hipertensão arterial de difícil controle. Seus últimos exames de rotina mostraram glicemia de 165 mg/dl, ureia de 55 mg/dl e creatinina de 1,3 mg/dl. Com base nesse caso hipotético, é correto afirmar que, para avaliar a presença de nefropatia ainda incipiente, deve-se realizar
A) microalbuminúria e taxa de filtração glomerular.
B) tomografia renal com contraste e cetonúria.
C) relação creatinina/glicose no plasma e na urina.
D) clearance da inulina e exame de urina (EAS).
E) ultrassonografia renal e atividade plasmática da renina.

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

PRÉ DIABETES

2022 SUS - SP
Segundo a última atualização da sociedade brasileira de diabetes, o uso da metformina, associado a mudanças no estilo de vida, deve ser considerado, na prevenção do DM2 em adultos com pré-DM nas seguintes situações:
A) idade inferior a sessenta anos; obesos com IMC acima de 35 kg/m²; mulheres com história de diabetes gestacional; presença de síndrome metabólica, com hipertensão; e glicemia de jejum maior que 110 mg/dL.
B) idade superior a sessenta anos; obesos com IMC acima de 40 kg/m²; mulheres com história de diabetes gestacional; presença de síndrome metabólica, com hipertensão; e glicemia de jejum maior que 110 mg/dL.
C) idade inferior a sessenta anos; obesos com IMC acima de 45 kg/m²; mulheres com história de diabetes gestacional; presença de síndrome metabólica, com hipertensão; e glicemia de jejum maior que 125 mg/dL.
D) idade superior a sessenta anos; obesos com IMC acima de 30 kg/m²; mulheres com história de diabetes gestacional; presença de síndrome metabólica, com hipertensão; e glicemia de jejum maior que 110 mg/dL.
E) idade inferior a sessenta anos; em pacientes comprovadamente diabéticos, com HB1AC acima de 6,5%; e glicemia de jejum acima de 125 mg/dL.

A
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly