Dicas Flashcards

1
Q

Tempo de duração de um episódio maníaco

A

> /= 7 dias (NOTA: não precisa de critério temporal se leva a perturbação grave e internamento hospitalar)

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2
Q

Tempo de duração de um episódio hipomaníaco

A

> /= 4 dias

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3
Q

Tempo de duração de perturbação depressiva major

A

> /= 2 semanas (5 sintomas)

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4
Q

Tempo de duração de distimia

A

> /= 2 anos (2 ou + sintomas) sem períodos assintomáticos > 2 meses

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5
Q

Tempo de duração de perturbação ciclotímica

A

> /= 2 anos

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6
Q

Definição de PAB ciclos rápidos

A

> /= 4 episódios em 1 ano

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7
Q

Tempo de duração de episódio psicótico breve

A

< 1 mês

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8
Q

Tempo de duração de perturbação esquizofreniforme

A

1-6 meses

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9
Q

Tempo de duração de esquzofrenia

A

> /= 6 meses

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10
Q

Tempo de duração de perturbação delirante persistente

A

> /= 1 mês

delírio monotemático

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11
Q

Tempo de duração de perturbação esquizoafetiva

A

> /= 2 semanas

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12
Q

Tempo de duração das perturbações da ansiedade

A

> /= 6 meses, exceto perturbação do pânico que é >/= 1 mês

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13
Q

Tempo de duração da perturbação de adaptação

A

até 3 meses após evento, duração < 6 meses

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14
Q

Tempo de duração da perturbação de stress agudo

A

até 1 mês após o evento, duração 2 dias a 1 mês

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15
Q

Tempo de duração da perturbação de stress pós-traumático

A

> /= 1 mês

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16
Q

Tempo de duração da perturbação de luto persistente complexo

A

> /= 12 meses em adultos
/= 6 meses em crianças

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17
Q

Contraindicações para fibrinólise no AVC

A

SIT ON HANDS
Surgery
INR > 1,7 (plaquetas < 100.000)
Tensão elevada (>185/110)
Obstetrícia
NIHSS < 4
Hemorragia ativa
AVC isquémico recente
Neoplasia GI ou intracraniana intra-axial
Disseção aórtica
Seizure

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18
Q

Medicamentos na depressão.

A

1° SSRIs (fluoxetina, paroxetina, Sertralina, escitalopram).
2° SNRIs (venlafaxina, duloxetina) ou atípicos (bupropiona, mirtazapina).
3° Trazadona, tricíclicos (amitriptilina), MAOIs (Fenelzina).

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19
Q

AB para enterococo faecalis

A

Ampicilina

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20
Q

Atrofia leve, parésia piramidal ou regional, espasticidade, reflexos osteotendinosos hiperativos, reflexo cremastérico e abdominal abolido, sinal de Babinski positivo

A

Lesão do 1º neurónio

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21
Q

Atrofia intensa, com fasciculações, hipotonia, parésia distal ou segmentar, reflexos osteotendinosos hipoativos ou ausentes, reflexo cremastérico e abdominal preservados, sinal de Babinski ausente

A

Lesão do 2º neurónio

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22
Q

Atrofia na lesão do 1º neurónio

A

Leve

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23
Q

Atrofia na lesão do 2º neurónio

A

Intensa

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24
Q

Parésia na lesão do 1º neurónio

A

Piramidal ou regional

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25
Q

Parésia na lesão do 2º neurónio

A

Distal ou Segmentar

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26
Q

Tónus na lesão do 1º neurónio

A

Espasticidade

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27
Q

Tónus na lesão do 2º neurónio

A

Hipotonicidade

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28
Q

Reflexos osteotendinosos na lesão do 1º neurónio

A

Hiperativos

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29
Q

Reflexos osteotendinosos na lesão do 2º neurónio

A

Hipoativos ou abolidos

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30
Q

Reflexo cremastérico e abdominal na lesão do 1º neurónio

A

Abolidos

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31
Q

Reflexo cremastérico e abdominal na lesão do 2º neurónio

A

Preservados

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32
Q

Sinal de Babinski na lesão do 1º neurónio

A

Positivo

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33
Q

Sinal de Babinski na lesão do 2º neurónio

A

Ausente

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34
Q

Tratamento TEP baixo risco

A

HBPM 5-10 dias (começar antes da confirmação do Dx se suspeita muito elevada).
ACO 3 meses se primeiro episódio e causa reversível.

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35
Q

Tratamento TEP alto risco

A

Fibrinólise (derivados recombinantes do ativador do plasminogénio tecidular - alteplase) -> HNF -> ACO

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36
Q

Tratamento TEP alto risco com CI para fibrinólise

A

Trombectomia/Tromboembolectomia

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37
Q

Adulto contactou com pessoa com tuberculose, o que fazer?

A

Mantoux, se positivo excluir tb.
Se tuberculose ativa, tratar.
Se tuberculose latente, Isoniazida 9 meses.
Se negativo, repetir 2-3 meses.

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38
Q

Criança contactou com doente com tuberculose, o que fazer?

A

Mantoux, se positivo excluir tb.
Se tuberculose ativa, tratar.
Se tuberculose latente, Isoniazida 9 meses.
Se negativo, isoniazida até repetir em 2-3 meses.

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39
Q

Doente HIV contactou com doente com tuberculose, o que fazer?

A

Isoniazida 9 meses.

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40
Q

LCR com aspeto turvo, > 1000 células (PMN), glicose muito diminuída, proteínas > 45 mg/dL.

A

Meningite bacteriana

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41
Q

LCR com aspeto turvo, > 1000 células (PMN), glicose muito diminuída, proteínas > 45 mg/dL.

A

Meningite bacteriana

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42
Q

LCR com aspeto claro, aumento inicial de PMN e depois Linfócitos, glicose diminuída, proteínas 100-500 mg/dL.

A

Meningite por Listeria

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43
Q

LCR com aspeto claro, aumento de Linfócitos, glicose 60% plasmático, proteínas 15-45 mg/dL.

A

Meningite viral

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44
Q

LCR com aspeto claro, aumento de Linfócitos, glicose diminuída, proteínas 100-500 mg/dL.

A

Meningite tuberculosa ou micótica

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45
Q

LCR com aspeto claro, aumento de Linfócitos e Eosinófilos, glicose diminuída, proteínas ligeiramente > 45 mg/dL.

A

Meningite por parasitas

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46
Q

Tratamento de hiponatrémia com osmolaridade < 275 mOsm/L e VEC diminuído

A

Soro isotónico ou hipotónico (se < 125 ou sintomatologia neurologica)

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47
Q

Tratamento de hiponatrémia com osmolaridade < 275 mOsm/L e VEC normal

A

Se SIADH crónico, restrição hídrica.
Se SIADH agudo, fluidoterapia.

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48
Q

Tratamento de hiponatrémia com osmolaridade < 275 mOsm/L e VEC aumentado

A

Restrição hídrica +/- diuréticos de ansa.

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49
Q

Critérios para terapêutica hipouricemiante

A

Artrite gotosa recorrente;
Nefrolitíase;
Artropatia tofácea crónica.

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50
Q

Dicas para Silicose

A

Trabalho: minas de Carvão, Fundições, pedreiras de granito e cerâmica.
Achados: Fibrose pulmonar em nódulos < 1 cm + adenopatias com calcificações tipo “casca de ovo”, lobo superior.

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51
Q

Dicas para Asbestose

A

Trabalho: construção, fabrico de fatos térmicos e travões (TTT).
Achados: Lesões pleurais benignas nos campos inferiores. Opacidades lineares, placas pleurais.
Risco de mesotelioma.

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52
Q

O que aumenta o sopro da miocardiopatia hipertrófica?

A
  • Diminuição da pré e da pós-carga;
  • Dumento da contratilidade;
  • Valsalva;
  • Ortoestatismo;
  • Nitrito de amilo.
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53
Q

O que diminui o sopro da miocardiopatia hipertrófica?

A
  • Agachamento;
  • Exercício isomérico;
  • Fenilefrina.
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54
Q

Critérios para oxigenoterapia crónica.

A
  • PaO2 Basal < 55 mmHg;
  • PaO2 Basal 55-60 mmHg + poliglobulia, HTP, arritmias SV ou cor pulmonale crónica.
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55
Q

Principal causa de morte na doença renal policística autossômica dominante?

A

Cardiovascular

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56
Q

Valores de referência do Cálcio.

A

8,8 a 10,4 mg/dL.

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57
Q

Tumor do rim mais frequente?

A

Células renais, com origem nas células epiteliais dos túbulos contornados proximais.

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58
Q

Antiemético preferencial num doente com Parkinson?

A

Domperidona, porque não atravessa a BHE, ao contrário da Metoclopramida.

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59
Q

Lesão histológica renal característica de HTA maligna?

A

Necrose fibrinoide

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60
Q

Necrose fibrinoide renal é característica de…?

A

HTA maligna

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61
Q

CID é característica de uma leucemia, qual?

A

Leucemia promielocitica aguda

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62
Q

Exame de primeira linha na suspeita de amiloidose?

A

Biopsia de tecidoadiposo subcutâneo, da região periubilical, gengival ou retal ou biópsia renal.

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63
Q

Osmolaridade sérica normal

A

275-295 mOsmol/L

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64
Q

Cálculo da osmolaridade sérica

A

2 * Na + (BUN/2,8) + (Glicose/18)

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65
Q

Esfregaço de sangue com linfócitos atípicos com núcleo em trevo, patologia?

A

Linfoma T do adulto

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66
Q

Causa mais frequente de hemorragia subaracnoideia?

A

Rotura de um aneurisma sacular, em qualquer idade, principalmente num paciente jovem sem fatores de risco

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67
Q

Manobra de Finkelstein

A

Manobra para testar tenossinovite de Quervain. Punho em torno de um polegar e realizar um desvio ulnar.

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68
Q

Nomeia 3 organismos encapsulados.

A

Streptococcus pneumoniae, Haemophilus Influenzae e Neisseria Meningitidis.

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69
Q

Quais são os achados típicos da acalásia na
manometria?

A

relaxamento incompleto do esfíncter esofágico inferior e aperistalse associada ou não contrações simultâneas com baixa amplitude do corpo esofágico.

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70
Q

Critérios de Ranson (nas primeiras 48h).

A
  • calcémia < 8mg/dL;
  • queda do hematócrito > 10%;
  • PaO2 < 60mmHg;
  • BUN ≥ 7mmol/L ou 2mg/dL após ressuscitação volémica;
  • deficit de bases > 5mEq/L;
  • sequestro de fluídos > 4L.
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71
Q

Onde é absorvida a vitamina B12?

A

É absorvida no íleo terminal.

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72
Q

Onde é absorvido o cálcio?

A

É absorvido no duodeno.

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73
Q

Onde é absorvido o ferro?

A

É absorvido no duodeno.

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74
Q

Onde é absorvido o magnésio?

A

É absorvido no jejuno.

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75
Q

Onde é absorvido o ácido fólico?

A

É absorvido no jejuno.

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76
Q

Programa de vigilância em mulher com síndrome de Lynch?

A
  • Colonoscopia anual ou bianual a iniciar aos 20-25 anos (ou 5 anos antes do aparecimento de CCR no familiar mais jovem).
  • Ecografia transvaginal + biópsia endometrial anual a iniciar aos 30-35 anos.
  • EDA aos 30-35 anos e com periodicidade a cada 2 a 3 anos.
  • Análise de urina anual a partir dos 30 a 35 anos.
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77
Q

Qual das hérnias inguinais é mais provável de chegar ao escroto?

A

Indireta.

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78
Q

Tratamento gold standart de hérnia inguinal?

A

Hernioplastia de Lichtenstein.

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79
Q

Colecistite vs Colangite.

A

Colecistite, da vesícula, sem icterícia.
Colangite, do ducto, com icterícia.

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80
Q

Taquicardia de complexos estreitos regular num doente jovem sem cardiopatia conhecida, a principal hipótese diagnóstica é?

A

Taquicardia supraventricular paroxística (TSVP).

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81
Q

O que pensar num quadro clínico com Halitose + episódios de aspiração brônquicas + disfagia para sólidos?

A

Divertículo de Zenker.

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82
Q

Número de IHA para diagnóstico de SAOS.

A

SAOS - >/= 5 IHA é ligeiro, >/= 30 é grave e tem indicação para CPAP.

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83
Q

Síndrome paraneoplásica associada a carcinoma epidermoide do pulmão?

A

Hipercalcemia por PTHrp.

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84
Q

Síndrome paraneoplásica associada a adenocarcinoma do pulmão?

A

Osteoartropatia hipertrófica.

85
Q

Síndrome paraneoplásica associada a carcinoma anaplásico do pulmão?

A

Ginecomastia.

86
Q

Tratamento da agudização da DPOC?

A

Broncodilatadores (beta-agonista de ação curta e anticolinérgico de ação curta); corticoides sistémicos via IV são recomendados para as agudizações moderadas e graves; oxigenoterapia, se a saturação for inferior a 90%. Em adição, os antibióticos estão indicados quando estamos perante uma exacerbação da DPOC moderada a grave, ou seja, com 2 ou mais critérios dos seguintes: aumento de dispneia, aumento de volume da expetoração ou aumento de purulência da expetoração.

87
Q

Caso clínico curto, mas com múltiplos dados, e todos na mesma direcção. Mulher JOVEM, que é NÃO-FUMADORA, com dispneia progressiva e que na espirometria apresenta um padrão OBSTRUTIVO, com imagem de doença intersticial bibasal, e antecedentes de fenómenos pleurais, neste caso um pneumotórax prévio e um QUILOTÓRAX atual.

A

Demasiadas coincidências para ser outra coisa que não uma linfangioleiomiomatose.

88
Q

O que pensar, num paciente jovem com doença intersticial que apresente clínica de eventos pleurais de repetição e padrão espirométrico obstrutivo.

A

Se o envolvimento for biapical e for um homem, histiocitose X. Se for bibasal e for uma mulher, linfangioleiomiomatose.

89
Q

Graus DPOC GOLD.

A

-Grau 1 (ligeira): FEV1 >/= 80%.
-Grau 2 (moderada): FEV1 50-79%.
-Grau 3 (grave): FEV1 30-49%.
-Grau 4 (muito grave): FEV1 < 30%.

90
Q

O que pensar se clínica semelhante à bronquite crónica (dispneia progressiva e tosse produtiva) em não fumador, e sem dados radiológicos ou espirométricos de DPOC. Radiografia do tórax mostra infiltrados perihilares. Lavado broncoalveolar com macrófagos carregados com um material PAS positivo.

A

Proteinose alveolar.

91
Q

Diagnóstico de insuficiência suprarrenal?

A

Teste de estimulação com ACTH + níveis de ACTH.
Exame de hipoglicémia insulínica se alta suspeita de ISR secundária.

92
Q

Alterações dos iões na insuficiência suprarrenal?

A

HipoN, HiperK e HipoCl.
Tendência para hipoglicemia.

93
Q

Diagnóstico de S. de Cushing?

A

Rastreio: Teste de supressão com 1g de Dexametasona (Nungent) OU Cortisol urinário das 24h.
Confirmação: Teste de supressão com doses baixas de Dexametasona (Liddle).
Após confirmação: Níveis de ACTH plasmática.
ACTH aumentada ou normal: Teste de Liddle com doses altas, se suprime (>50%) é microadenoma se não pode ser macroadenoma ou ectópico.
ACTH diminuída: TC das suprarrenais.

94
Q

Hemorragia do 3º T: Sem dor, sangue vermelho vivo, tónus uterino normal, mãe bem e feto bem. Qual é a causa + provável?

A

Placenta prévia.

95
Q

Hemorragia do 3º T: Dor, sangue escuro, tónus uterino aumentado, mãe mal e feto mal. Qual é a causa + provável?

A

Descolamento prematuro de placenta normalmente inserida.

96
Q

Hemorragia do 3º T: Sem dor, tónus uterino normal, mãe bem e feto mal. Qual é a causa + provável?

A

Rutura de vasa prévia.

97
Q

Hemorragia do 3º T: Dor, hemorragia interna, tónus uterino diminuído ou ausente, mãe mal e feto mal com subida da apresentação. Qual é a causa + provável?

A

Rutura uterina.

98
Q

Idade para iniciar medicação para ADHD?

A

6 anos.

99
Q

Amigdalite com vesículas na faringe posterior vs faringe anterior.

A

Anterior - Herpes.
Posterior - Coxsackie A (mão-pé-boca).

100
Q

Pessoa com FA e instabilidade hemodinâmica o que fazer?

A

Cardioversão elétrica.

101
Q

Pessoa com FA, estabilidade hemodinâmica, com FC aumentada, o que fazer?

A

Fármacos que atrasam a condução no nódulo AV: Beta-bloqueantes, Verapamil/Diltiazem, Digoxina (se ICC), Procainamida (se WPW).

102
Q

Pessoa com FA, estabilidade hemodinâmica, com FC controlada, que começou há < 48h, o que fazer?

A

Cardioversão:
Se não há cardiopatia - Flecainida ou Propafenona.
Se há cardiopatia - Amiodarona.

103
Q

Pessoa com FA, estabilidade hemodinâmica, com FC controlada, que começou há > 48h, o que fazer?

A

Anticoagulação durante 3s e eco TE.

104
Q

Pessoa com FA crónica, medicação?

A

Se ritmo sinusal e +1 episódios: Flecainida, Propafenona ou Amiodarona (se cardiopatia).
Se ritmo não sinusal e FC > 80 (> 110 com exercício): Beta-bloqueante, Digoxina ou Verapamil/Diltiazem.

105
Q

Score para anticoagulação crónica em pessoa com FA?

A

CHA2DS2VASc:
IC; HTA; > 75A (2); Diabetes; Stroke (2); Vasculopatia; 65-74A; Sexo feminino.
Se homem e 1 - considerar.
Se homem e > 1 - fazer.
Se mulher e 2 - considerar.
Se mulher e > 2 - fazer.

106
Q

DPOC, tratamento crónico de doente com </= 1 exacerbações sem internamentos, mMRC 0-1 e CAT < 10?

A

Broncodilatador.

107
Q

DPOC, tratamento crónico de doente com </= 1 exacerbações sem internamentos, mMRC >/= 2 e CAT >/= 10?

A

LAMA ou LABA.

108
Q

DPOC, tratamento crónico de doente com > 1 exacerbações ou com internamentos?

A

LAMA + LABA +/- ICS.

109
Q

Tratamento de uma exacerbação da DPOC.

A
  • Agonistas B2 +/- Anticolinérgicos.
  • AB se moderada a grave.
  • Prednisolona.
  • O2 se SpO2 < 88%.
  • VNI se PaCO2 > 45 mmHg.
110
Q

Doente com disfagia para sólidos e líquidos, progressiva, com perda de peso e regurgitação, sem pirose. Diagnóstico mais provável?

A

Acalásia.

111
Q

Manometria com: Aumento do tónus do EEI e da pressão basal do corpo esofágico; sem relaxamento do EEI, é sugestiva de?

A

Acalásia.

112
Q

Sinal do bico de pássaro/ponta de lápis no Rx com papa baritada é sugestivo de?

A

Acalásia.

113
Q

Doente com disfagia para sólidos e líquidos, progressiva, com regurgitação e pirose, sem dor torácica nem perda de peso. Diagnóstico mais provável?

A

Esclerodermia.

114
Q

Manometria: EEI hipotónico com relaxamento preservado; ondas de baixa amplitude, é sugestiva de?

A

Esclerodermia.

115
Q

Doente com disfagia para sólidos e líquidos, intermitente, com dor torácica, sem regurgitação, pirose, nem perda de peso. Diagnóstico mais provável?

A

Espasmo esofágico difuso.

116
Q

Manometria: Peristaltismo normal alternado com contrações simultâneas, é sugestiva de?

A

Espasmo esofágico difuso.

117
Q

Esófago em saca rolha no Rx com papa baritada é sugestivo de?

A

Espasmo esofágico difuso.

118
Q

Tratamento do espasmo esofágico difuso?

A

Miotomia longitudinal.

119
Q

Anemia microcítica, com ferro baixo e ferritina aumentada, pensar em?

A

Anemia dos estados inflamatórios.

120
Q

Anemia microcítica, com ferro aumentado e ferritina normal/aumentada, pensar em?

A

Anemia sideroblástica.

121
Q

Corpos de Heinz no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?

A

Défice de G6P desidrogenase; Talassemia ou Drepanocitose.

122
Q

Corpos de Howell-Jolly no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?

A

Asplenia; Hipoesplenia funcional.

123
Q

Ponteado basofílico nos eritrócitos no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?

A

Talassemia; Intoxicação por chumbo; Anemia sideroblástica.

124
Q

Dacriócitos no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?

A

Hematopoiese extramedular: Anemia mieloftísica; Mielofibrose; Talassemia.

125
Q

Células em alvo no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?

A

Talassemia; Doença hepática; Asplenia.

126
Q

Esquizócitos no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?

A

Anemia hemolítica microangiopática (PTT, SHU, CID); Dano mecânico (válvulas artificiais).

127
Q

Esferócitos no esfregaço sanguíneo fazem pensar em?

A

Anemias hemolíticas (Esferocitose hereditária; Anemia hemolítica autoimune; Reação hemolítica transfusional).

128
Q

Hemólise intra ou extravascular?
Hemoglobinúria; ↓ Haptoglobina; Esquizócitos.

A

Intravascular.

129
Q

Hemólise intra ou extravascular?
Esferócitos; Esplenomegalia; N / ↓ Haptoglobina; Icterícia e litíase biliar.

A

Extravascular.

130
Q

Anemia megaloblástica, ácido metilmalonico normal e homocisteína ↑. Pensar em?

A

Défice de ácido fólico.

131
Q

Anemia megaloblástica, ácido metilmalonico ↑ e homocisteína normal/↑. Pensar em?

A

Défice de vitamina B12.

132
Q

Anemia megaloblástica + ↑ HbF. Pensar em?

A

Anemia de Diamond-Blackfan.

133
Q

Critérios de Berlim para ARDS.

A
  • Início/Agravamento < 1s.
  • Opacidade bilateral no Rx.
  • PaO2 </= 300 com PEEP > 5 cmH2O.
  • Excluir causa cardíaca ou excesso de fluídos.
134
Q

Anemia hemolítica, com esquizócitos, diminuição da haptoglobina, Coombs negativo + Trombocitopenia + LRA + Envolvimento neurológico + Febre. aPTT e TP normais. Pensar em?

A

PTT.

135
Q

Anemia hemolítica, com esquizócitos, diminuição da haptoglobina, Coombs negativo + Trombocitopenia + LRA. aPTT e TP normais. Pensar em?

A

SHU ou PTT.

136
Q

Púrpura + dor abdominal + artralgia + hematúria. Valores de plaquetas e coagulação normais. Pensar em?

A

Púrpura de Henoch-Schönlein (Vasculite IgA). Mnemónica PAPAH.

137
Q

Diagnóstico diferencial de massa mediastínica anterior?

A

4 Ts: Timoma, Teratoma, neoplasia da Tiróide, linfoma Terrível.

138
Q

Síndrome de Fregoli (psiquiatria).

A

O doente tem a convicção de ser perseguido por uma pessoa que, para não ser reconhecida, pode modificar a sua aparência assumindo a forma de outros indivíduos.

139
Q

Psiquiatria

Síndrome de Clerambault.

A

Corresponde à perturbação delirante erotomaníaca. O sujeito acredita que uma pessoa, muitas vezes famosa, está apaixonada por si.

140
Q

Psiquiatria

Síndrome de Otello.

A

Corresponde à perturbação delirante de ciúme. Existe a convicção que o cônjuge ou parceiro é infiel. É um subtipo, que se manifesta mais frequentemente em homens. Característico e frequente no alcoolismo.

141
Q

Síndrome de Ekbom (psiquiatria).

A

Corresponde à perturbação delirante de infestação, em que o indivíduo pode acreditar ter sido infestado por parasitas.

142
Q

Síndrome de Capgras (psiquiatria).

A

Um individuo reconhece fisicamente um conhecido seu, mas está delirantemente convencido que não se trata de facto do seu conhecido, mas de um impostor disfarçado. Tem habitualmente um carácter persecutório.

143
Q

Tratamento de fratura cominutiva e transversal da rótula.

A

Fazer um imobilização temporária (gesso cruro-podálico), seguido do tratamento cirurgico definitivo com cerclage.

144
Q

Causa mais provável de secreção hemática unilateral pela mama sem massas palpáveis?

A

Papiloma intraductal.

145
Q

O que é o pulso paradoxal e em que doenças aparece?

A

Consiste numa diminuição maior do que o normal (>10mmHg) na pressão sistólica durante a inspiração.
Tal ocorre quando numa situação em que o coração por alguma forma é constrangido e não se pode expandir. Exemplos são o tamponamento cardíaco, a pericardite constritiva e a doença pulmonar obstrutiva grave.

146
Q

Haptoglobina diminuída significa?

A

Hemólise.

147
Q

Na hemólise a haptoglobina está?

A

Diminuída.

148
Q

Nefropatias que cursam com eosinofilúria?

A

Doença ateroembólica renal, Churg-Strauss e nefropatia intersticial imunoalérgica (por hipersensibilidade).

149
Q

Paciente com doença arterial periférica e que foi submetido a um cateterismo. Com: deterioração progressiva e irreversível da função renal, livedo reticular, dor abdominal, anorexia, perda de peso, elevação da amilase, elevação da CK, elevação da VS, leucocitose, eosinofilia, eosinofilúria e hipocomplementemia. Pensar em?

A

Deve-nos fazer suspeitar que ele sofre de uma embolia de colesterol.

150
Q

A associação de meningite e olhos vermelhos é típica de?

A

Leptospirose.

151
Q

Características da artropatia de Charcot devido à diabetes?

A

Geralmente está associada a diminuição da propriocepção, dor e temperatura. Como perdem a sensibilidade neurológica, os doentes tendem a ter lesões sem grande dor. Esta patologia causa doença articular degenerativa, deformidade articular e limitação funcional. O raio-x tende a revelar perda de cartilagem, osteófitos e fragmentos ósseos extra-articulares. A dor associada tende a ser ligeira. O tratamento passa por tratar a doença subjacente e providenciar apoios mecânicos (sapatos próprios) para dar maior suporte à articulação e reduzir a sobrecarga.

152
Q

A presença de uma taquicardia regular de complexos estreitos, com frequência ventricular cerca de 150/min, deve levantar a suspeita de?

A

Flutter auricular.

153
Q

(Mão) Lesão do flexor superficial vs do flexor profundo?

A

A lesão do flexor superficial impede a flexão da IFP do dedo em questão e a lesão do flexor profundo impede a flexão da IFD.

154
Q

(Mão) Lesão do flexor superficial?

A

A lesão do flexor superficial impede a flexão da IFP do dedo em questão.

155
Q

(Mão) Lesão do flexor profundo?

A

A lesão do flexor superficial impede a flexão da IFD do dedo em questão.

156
Q

(Categorias de risco de acordo com a teratogenicidade potencial que os diferentes fármacos podem produzir) Descreve a A.

A

A é a mais segura possível (com estudos adequados e bem controlados em humanos que comprovaram a sua segurança).

157
Q

(Categorias de risco de acordo com a teratogenicidade potencial que os diferentes fármacos podem produzir) Descreve a B.

A

Categoria B: Estudos de reprodução em animais falharam em demonstrar um risco para o feto e não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas.

158
Q

(Categorias de risco de acordo com a teratogenicidade potencial que os diferentes fármacos podem produzir) Descreve a C.

A

Categoria C: Estudos de reprodução animal mostraram um efeito adverso no feto e não há estudos adequados e bem controlados em humanos, mas os benefícios potenciais (apesar dos potenciais riscos) podem justificar o uso do medicamento em mulheres grávidas.

159
Q

(Categorias de risco de acordo com a teratogenicidade potencial que os diferentes fármacos podem produzir) Descreve a D.

A

Categoria D: Há evidência de risco fetal humano com base em dados de reações adversas obtidas em estudos em humanos, mas os benefícios potenciais (apesar dos potenciais riscos) podem justificar o uso do medicamento em mulheres grávidas.

160
Q

(Categorias de risco de acordo com a teratogenicidade potencial que os diferentes fármacos podem produzir) Descreve a X.

A

Categoria X: Estudos em animais ou humanos demonstraram anomalias fetais e/ou há evidência positiva de risco fetal humano com base em dados de reações adversas e os riscos envolvidos no uso da droga em mulheres grávidas claramente superam os benefícios potenciais.

161
Q

Características clinicas típicas na FQ (fibrose quística), com base na idade do paciente: Recém-nascido de 1 mês.

A

Íleo meconial e icterícia prolongada.

162
Q

Características clinicas típicas na FQ (fibrose quística), com base na idade do paciente: Até aos 2 anos de idade.

A

Esteatorreia, atraso estaturoponderal, desidratação com alcalose hiponatrémica e hipoclorémica e infeções respiratórias repetidas.

163
Q

Características clinicas típicas na FQ (fibrose quística), com base na idade do paciente: 2-12 anos.

A

Infeções respiratórias repetidas, bronquiectasias, pólipos.

164
Q

Características clinicas típicas na FQ (fibrose quística), com base na idade do paciente: >12 anos.

A

Insuficiência respiratória, bronquiectasia, IA, esterilidade, diabetes mellitus relacionado a FQ, envolvimento hepático e litíase biliar.

165
Q

Timing da vacinação da hepatite B e alturas onde está CI.

A
  • PN <2000 g de peso (exceto para mães portadoras), caso em que se pode adiar até 1 mês de idade ou até o RN atingir os 2000g;
  • Alergia a leveduras;
  • Doença aguda grave, com ou sem febre (aguardar até recuperação completa).
166
Q

O reflexo de Moro desaparece por volta de que idade?

A

5-6 meses.

167
Q

O reflexo de preensão plantar desaparece por volta de que idade?

A

9-10 meses.

168
Q

O reflexo de Galant desaparece por volta de que idade?

A

6 meses.

169
Q

O reflexo tónico do pescoço desaparece por volta de que idade?

A

1-3 meses.

170
Q

O reflexo de preensão palmar desaparece por volta de que idade?

A

5-6 meses.

171
Q

Streptococcus gallolyticus está associado a?

A

Cancro colorretal. Se existir endocardite por este agente devemos fazer logo uma colonoscopia.

172
Q

Bronquiolite aguda. São critérios de internamento hospitalar?

A
  • Idade inferior a 6 semanas;
  • SpO2 menor ou igual a 92%;
  • Incapacidade alimentar;
  • Dificuldade respiratória moderada a grave ou em agravamento e hipoxemia;
  • Existência de fatores de risco para maior gravidade;
  • Incapacidade dos familiares para prestação de cuidados e vigilância adequados ou dificuldade no acesso aos serviços de saúde.
173
Q

formações vasculares ramificadas (aranhas naevi) perto dos seus lábios.
Qual é o diagnóstico mais provável?

A

Telangiectasia hemorrágica hereditária

174
Q

Homem + anemia + icterícia + antimaláricos. Pensar em?

A

Favismo.

175
Q

Hemólise + tromboses + dores abdominais recorrentes + citopenias. Pensar em?

A

Hemoglobinúria paroxística noturna.

176
Q

Durante os primeiros dias de vida é expectável que os recém-nascidos percam algum peso, não devendo este exceder os quanto %?

A

10% do peso ao nascer e sendo expectável que o recuperem nas primeiras duas semanas de vida.

177
Q

Os autoanticorpos que são mais frequentemente encontrados nas doentes com lúpus cutâneo subagudo são? e os mais específicos dessaforma clínica da doença?

A

ANA. anti-Ro/SS-A.

178
Q

Os anticorpos anti-RNP são sugestivos de?

A

Doenças mistas do tecido conjuntivo.

179
Q

Quais são os anticorpos mais específicos de LES?

A

Anti-Sm e os anti-DNA de cadeia dupla.

180
Q

Os anticorpos anti-histona associam-se mais frequentemente ao?

A

Lúpus induzido por fármacos ou medicamentoso.

181
Q

Os anticorpos anti-centrómero estão associados a casos de?

A

Esclerose sistémica, nomeadamente síndrome de CREST.

182
Q

Síndrome de Moris.

A

Síndrome da insensibilidade aos androgénios ou feminização testicular (46, XY), é uma patologia relativamente rara, que afeta os recetores de androgénio. É uma doença recessiva ligada ao cromossoma X, causada por mutações no gene do recetor de androgénio.
Os testículos produzem níveis de testosterona adequados à idade e têm genitais externos pouco desenvolvidos devido a defeitos na ação dos androgénios. Os níveis de testosterona são normais para o sexo masculino, mas esta não consegue exercer os seus efeitos.
O fenótipo é feminino e pode haver desenvolvimento mamário devido à aromatização excessiva dos androgénios e tipicamente verifica-se ausência de pelos púbicos e axilares.
Devido à ação da hormona antimulleriana não há desenvolvimento das estruturas mullerianas nomeadamente útero trompas e 2 terços superiores da vagina (daí que possa haver uma vagina em fundo cego).

183
Q

Rapariga, genitais externos pouco desenvolvidos, desenvolvimento mamário, ausência de pelos púbicos e axilares, vagina em fundo cego, sem útero ou ovários. Pensar em?

A

Síndrome de Moris, síndrome da insensibilidade aos androgénios ou feminização testicular (46, XY).

184
Q

Amenorreia associada a estigmas físicos como baixa estatura, infantilismo, pterigium colli, cubitus valgus, bem como malformações renais e coartação da aorta. Pensar em?

A

Síndrome de Turner.

185
Q

Fenótipo feminino, presença de útero, trompas e vagina, mas ausência de ovários. Pensar em?

A

Síndrome de Swyer (disgenesia gonadal completa) manifesta-se com indivíduos 46XY.

186
Q

Agenesia congénita da vagina e agenesia uterina, desenvolvimento de caracteres sexuais secundários e doseamento hormonal normal. Pensar em?

A

Síndrome de Rokitansky.

187
Q

Tratamento de úlcera Grau I-II?

A

Cuidados locais da pele evitando a pressão e humidade.

188
Q

Tratamento de úlcera Grau III?

A

Desbridamento enzimático e posterior cuidado e limpeza da lesão.

189
Q

Tratamento de úlcera Grau IV?

A

Desbridamento e reparação cirúrgica.

190
Q

(Causas de hiponatremia)
Edema, Na+ renal < 20.

A

Insuficiência cardíaca, Cirrose ou S. nefrótico.

191
Q

(Causas de hiponatremia)
Edema, Na+ renal > 20.

A

Retenção renal: IRA oligúrica ou DRC.

192
Q

(Causas de hiponatremia)
Hipovolémia, Na+ renal < 20.

A

Perdas extrarrenais: GI, grandes queimados, etc.

193
Q

(Causas de hiponatremia)
Hipovolémia, Na+ renal > 20.

A

Perdas renais: diuréticos, insuficiência SR, etc.

194
Q

(Causas de hiponatremia)
Sem alterações da volémia, Oms. urinária baixa (<100).

A

Insuficiência SR, Hipotiroidismo ou Polidipsia.

195
Q

(Causas de hiponatremia)
Sem alterações da volémia, Oms. urinária alta.

A

SIADH.

196
Q

(Causas de hipernatremia)
Com edema.

A

Soluções hipertónicas, nutrição parentérica ou afogamento em água salgada.

197
Q

(Causas de hipernatremia)
Com hipovolémia; Osm. urinária 300-700.

A

Perdas, sem aporte adequado de água.

198
Q

(Causas de hipernatremia)
Com hipovolémia; Osm. urinária > 700.

A

Hipodipsia.

199
Q

(Causas de hipernatremia)
Sem alterações na volémia; Osm. urinária < 300.

A

Diabetes insípida. Central se responde à Desmopressina e renal se não responde.

200
Q

Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA

Sedimento urinário normal, com cilindros hialinos. Causa mais provável?

A

LRA pré-renal.

201
Q

Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA

Cilindros granulosos + células epiteliais. Causa mais provável?

A

Necrose tubular aguda OU glomerulonefrite.

202
Q

Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA

Cilindros hemáticos. Causa mais provável?

A

Glomerulonefrite, Vasculite.

203
Q

Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA

Cilindros de leucócitos com piúria. Causa mais provável?

A

Nefropatia tubulointersticial OU pielonefrite.

204
Q

Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA

Cilindros de eosinófilos. Causa mais provável?

A

Nefrite tubulointersticial aguda por hipersensibilidade OU Embolia arterial por colesterol.

205
Q

Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA

Cilindros cerosos. Causa mais provável?

A

DRC.

206
Q

Utilidade do sedimento urinário no DxD de LRA

Cilindros de lípidos. Causa mais provável?

A

S. nefrótico.

207
Q

Diferenças entre Crohn e Colite Ulcerosa?

A

Colite Ulcerosa: inflamação só da mucosa; diarreia sanguinolenta/retorragias; envolve o reto; distribuição contínua.
Crohn: inflamação transmural; dor abdominal com diarreia abundante; poupa o reto frequentemente, mas tem lesões anais; distribuição descontínua.

208
Q

Avaliação pré-tratamento, antes de iniciar terapêutica para Colite Ulcerosa/Crohn?

A

Serologias infeciosas (HIV, VHC, VHB, parotidite, sarambo, rubéola, varicela), se imunossupressores.
TB, se biológicos.