Direito interno Flashcards

1
Q

Compete ao Supremo Tribunal Federal a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias. C ou E?

A

Item errado! ❌

A Emenda Constitucional n. 45, de 8 de dezembro de 2004, acrescentou ao art. 105, I, da Constituição Federal a alínea i, estabelecendo a competência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para “a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias”, anteriormente atribuída, no aludido art. 15, ao Supremo Tribunal Federal.

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Q

Segundo prescreve o art. 10 da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, a sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que era domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. É a lei do domicílio do de cujus, portanto, que rege as condições de validade do testamento por ele deixado e que regula a capacidade para suceder do herdeiro ou legatário (§ 2º do art. 10). C ou E?

A

Item errado! ❌

Segundo prescreve o art. 10 da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, a sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em que era domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza e a situação dos bens. É a lei do domicílio do de cujus, portanto, que rege as condições de validade do testamento por ele deixado. Mas é a lei do domicílio do herdeiro ou legatário que regula a capacidade para suceder (§ 2º do art. 10).

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3
Q

Regem-se pela lei do ________ a sucessão “causa mortis” (art. 10 da LINDB) e a competência da autoridade judiciária (art. 12 da LINDB).

A

Regem-se pela lei do domicílio a sucessão “causa mortis” (art. 10 da LINDB) e a competência da autoridade judiciária (art. 12 da LINDB).

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4
Q

O divórcio obtido no estrangeiro será reconhecido no Brasil, se os cônjuges forem brasileiros, “depois de ________ ano da data da sentença” (Lei n. 12.036, de 1º-10- 2009), desde que observadas as normas do Código Civil brasileiro e homologada a sentença pelo Superior Tribunal de Justiça.

A

O divórcio obtido no estrangeiro será reconhecido no Brasil, se os cônjuges forem brasileiros, “depois de 1 (um) ano da data da sentença” (Lei n. 12.036, de 1º-10- 2009), desde que observadas as normas do Código Civil brasileiro e homologada a sentença peloSuperiorTribunaldeJustiça.

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5
Q

É a lei do ________ dos nubentes que disciplina o regime de bens no casamento (§ 4º do art. 7º da LINDB).

A

É a lei do domicílio dos nubentes que disciplina o regime de bens no casamento (§ 4º do art. 7º da LINDB).

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6
Q

O casamento de brasileiros no exterior pode ser celebrado perante a autoridade consular brasileira, desde que um dos nubentes seja brasileiro, mesmo que domiciliados fora do Brasil. C ou E?

A

Item errado! ❌

O casamento de brasileiros no exterior pode ser celebrado perante a autoridade consular brasileira, desde que ambos os nubentes sejam brasileiros, mesmo que domiciliados fora do Brasil. Não poderá, portanto, ocorrer no consulado o casamento de brasileira com estrangeiro.

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7
Q

De acordo com o § 2º do art. 7º, “o casamento de estrangeiros pode celebrar-se perante as autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes”. O cônsul estrangeiro poderá realizar matrimônio mesmo quando os contraentes não forem conacionais. C ou E?

A

Item errado! ❌

O cônsul estrangeiro só poderá realizar matrimônio quando ambos os contraentes forem conacionais. Cessa a sua competência se um deles for de nacionalidade diversa. Os estrangeiros domiciliados no Brasil terão de procurar a autoridade brasileira.

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8
Q

C ou E?

O Brasil segue o sistema da territorialidade moderada.

A

  • retirado de Gonçalves.
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9
Q

Explique o critério das disposições transitórias.

A

Significa que a solução para eventual conflito estará disposta no próprio texto normativo (disposições transitórias) da nova lei.

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10
Q

Explique o critério da irretroatividade das normas.

A

Em regra, a nova lei não retroage, não se aplicando, portanto, às situações constituídas anteriormente.

“Entretanto, não se tem dado a ele [critério da irretroatividade] caráter absoluto, pois razões de política legislativa podem recomendar que, em determinada situação, a lei seja retroativa, atingindo os efeitos dos atos jurídicos praticados sob o império da norma revogada.”

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11
Q

O ordenamento jurídico brasileiropermitea retroatividade das normas?

A

A irretroatividade é a regra, mas admite-se a retroatividade em determinados casos. Não obstante, a retroatividade não poderá atingir o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

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12
Q

Quando a lei nova poderá retroagir para atingir fatos já consumados? Quais são oscritérios?

A

A lei nova poderá retroagir para atingir fatos já consumados, pretéritos (factapraeterita), quando:
não ofender o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada;
quando o legislador, expressamente, mandar aplicá-la a casos pretéritos, mesmo que a palavra “retroatividade” não seja usada.

⚠️Via de regra, a lei nova será aplicada aos casos pendentes (facta pendentia)e aos futuros (facta futura).

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13
Q

Explique aretroatividadejustae ainjusta.

A

Retroatividade justa é aquela quenão ofendeo ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. Por sua vez, a irretroatividade injustaofendeo ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

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14
Q

Explique aretroatividademáxima,médiaemínima.

A

Aretroatividade máximaatinge o direito adquirido e afeta negócios jurídicos perfeitos.
Aretroatividade médiafaz com que a lei nova alcance os fatos pendentes, os direitos já existentes mas ainda não integrados no patrimônio do titular
Aretroatividade mínimase configura quando a lei nova afeta apenas os efeitos dos atos anteriores, mas produzidos após a data em que ela entrou em vigor.

⚠️Todas essas situações são deretroatividade injusta, porque com ela se verifica lesão, maior ou menor, a direitos individuais.

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15
Q

Explique oatojurídicoperfeito, odireitoadquiridoe acoisajulgada.

A

Ato jurídico perfeitoé o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou (LINDB art. 6º, § 1º), produzindo seus efeitos jurídicos, uma vez que o direito gerado foi exercido.
Direito adquiridoé o que já se incorporou definitivamente ao patrimônio e à personalidade de seu titular, não podendo lei nem fato posterior alterar tal situação jurídica.
Coisa julgadaé a imutabilidade dos efeitos da sentença, não mais sujeita a recursos.

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16
Q

Quais são os critérios utilizados para solucionar o conflito das leis no tempo? [2]

A

São utilizados dois critérios: o das disposições transitórias e o da irretroatividade das normas.

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17
Q

A Constituição Federal de 1988 (art. 5º, XXXVI) e a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, afinadas com a tendência contemporânea, adotaram, com efeito, o princípio da ________________ (irretroatividade / retroatividade) das leis, como regra, e o da ________________ (irretroatividade / retroatividade) como exceção.

A

A Constituição Federal de 1988 (art. 5º, XXXVI) e a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, afinadas com a tendência contemporânea, adotaram, com efeito, o princípio da irretroatividade das leis, como regra, e o da retroatividade como exceção.

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18
Q

Malgrado a retroatividade da lei seja severamente criticada, essa é uma questão essencialmente política. Há casos em que o interesse social, o progresso ou a equidade justificam tal efeito atribuído à lei nova. Por essa razão, no direito brasileiro a irretroatividade é a regra, mas admite-se a retroatividade em determinados casos. C ou E?

A

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19
Q

Quais são as espécies de costume em relação à lei? [3]

A

São três espécies de costume:

1 Secundum legem = está expressamente referido na lei. Sua eficácia é reconhecida pelo direito positivo. Passa a ter caráter de verdadeira lei, deixando de ser costume propriamente dito. Ex.: arts. 1.297, § 1º, 596 e 615 do CC;

2 Praeter legem = quando se destina a suprir a lei, nos casos omissos, como prevê o art. 4º da LINDB. Ex.: o costume de efetuar-se o pagamento com cheque pré-datado, e não como ordem de pagamento à vista, afastando a existência de crime;

3 Contra legem = quando o costume se opõe à lei. Os autores em geral rejeitam este tipo de costume por entendê-lo incompatível com a tarefa do Estado e com o princípio de que as leis só se revogam por outras.

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20
Q

Qual o conceito de costume?

A

Costume é uma prática uniforme, constante, pública e geral de determinado ato, com a convicção de sua necessidade (essa convicção é o fundamento da obrigatoriedade do costume).

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21
Q

O costume é composto de dois elementos. Quais são eles?

A
  1. o uso ou prática reiterada de um comportamento (elemento externo ou material);
  2. a convicção de sua obrigatoriedade (elemento interno ou psicológico, caracterizado pela opinio juris et necessitate).
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22
Q

Explique a analogia.

A

É a aplicação a caso não previsto em lei de uma norma legal concernente a uma hipótese análoga prevista.

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23
Q

Quais são osrequisitospara oempregodaanalogia? [3]

A

São necessários três requisitos:
1 Inexistência de dispositivo legal prevendo e disciplinando a hipótese do caso concreto;

2 Semelhança entre a relação não contemplada e outra regulada na lei;

3 Identidade de fundamentos lógicos e jurídicos no ponto comum às duas situações.

24
Q

Qual adiferençaentreanalogialegiseanalogiajuris?

A

A analogialegis(legal) consiste na aplicação de uma norma existente, destinada a reger caso semelhante ao previsto.

A analogiajuris(jurídica) baseia-se em um conjunto de normas para obter elementos que permitam a sua aplicação ao casosub judicenão previsto, mas similar.

25
Q

Qual adiferença
entreanalogiae
interpretaçãoextensiva?

A

A analogia é a utilização de outra norma do sistema jurídico em razão da inexistência de norma adequada à solução do caso concreto.

A interpretação extensiva, por sua vez, consiste naextensão do âmbito de aplicaçãoda mesma norma a situações não expressamente previstas mas compreendidas pelo seu espírito.Ex.: quando o juiz, interpretando o art. 25 do CC, estende à companheira ou companheiro a legitimidade conferida ao cônjuge do ausente para ser o seu curador.

26
Q

Quais são as hipóteses em que a analogia não poderá ser utilizada? [3]

A

A analogia não pode ser usada:

1 no direito penal, exceto quando beneficiar o réu;

2 nas leis excepcionais ou de exceção;

3 e nas leis fiscais que impõem tributos.

27
Q

O art. 4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro afirma que “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”. Caberá, portanto, ao juiz escolher qual mecanismo será utilizado, não havendo uma hierarquia entre eles. C ou E?

A

Item errado! ❌

Há sim uma hierarquia entre os mecanismos, a saber:

1 Analogia
2 Costumes
3 Princípios gerais do direito

28
Q

O juiz pode eximir-se de proferir decisão sob o pretexto de que a lei é omissa. C ou E?

A

Item errado! ❌

O juiz não pode eximir-se de proferir decisão sob o pretexto de que a lei é omissa. Dessa forma, ele deve valer-se dos mecanismos destinados a suprir as lacunas da lei, que são: a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

29
Q

Explique ateoriadanecessidadesocial, defendida por Clóvis Beviláqua.

A

Sustenta que a lei é obrigatória e deve ser cumprida por todos, não por motivo de um conhecimento presumido ou ficto, mas para que seja possível a convivência social.

O preceito de que ninguém pode escusar-se de cumprir a lei, alegando que não a conhece, seria uma regra ditada por uma razão de ordem social e jurídica, de necessidade social: garantir a eficácia global do ordenamento jurídico, que ficaria comprometido caso tal alegação pudesse ser aceita.

30
Q

Quais são asexceçõesao princípio da obrigatoriedade? [4]

A

Esse princípio não se aplica ao direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário.

Embora o juiz tenha o dever de conhecer o direito vigente em todo o país, não está obrigado a saber quais princípios são adotados no direito alienígena, nem as regras especiais a determinado município ou a um Estado federativo, nem ainda como é o costume.

31
Q

Para queserveo princípio da obrigatoriedade?

A

Para garantir a eficácia global da ordem jurídica, que estaria comprometida se se admitisse a alegação de ignorância de lei vigente.

32
Q

Explique oprincípiodaobrigatoriedade.

A

Significa dizer que a lei é obrigatória a todos e que ninguém poderá escusar-se de cumpri-la alegando que não a conhece (⚖️art. 3º da LINDB).

33
Q

O que é repristinação?

A

É a restauração da lei revogada pelo fato da lei revogadora ter perdido a sua vigência. Não é admitido no ordenamento jurídico brasileiro.

34
Q

Qual a diferença entre antinomiaaparenteeantinomiareal?

A

A antinomia aparente acontece quando o conflito pode ser resolvido por um dos três critérios mencionados acima (cronológico, hierárquico ou especial).

Por sua vez, a antinomia real acontece quando o conflito não pode ser resolvido por um dos critérios supramencionados (ex.: lei superior-geral X lei inferior-especial). Nesses casos, o juiz deverá resolver o conflito de acordo com os arts. 4º e 5º da LINDB (= analogia, costumes e princípios gerais de direito).

35
Q

O que éantinomia? Quais são os critérios para resolução dos conflitos? [3]

A

Antinomia é a presença de duas normas conflitantes. Os conflitos poderão ser resolvidos com 3 critérios, sendo eles:

1) lex posterior derogat legi priori= critério cronológico;
2) lex superior derogat legi inferiori= critério hierárquico;
3) lex specialis derogat legi generali= critério da especialidade.

36
Q

Quais são asformasderevogaçãoquanto a sua execução?

A

Existem duas formas de revogação quanto a sua execução: expressa ou tácita.

Arevogação expressa é quando a disposição vem escrita na própria norma; já a revogação tácita não vem escrita, porém a norma superveniente contraria a norma antiga ou regula inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior, ocorrendo, portanto, a sua revogação.

37
Q

Como funciona oprincípiodahierarquiano processo de revogação da norma?

A

O princípio da hierarquia determina que uma norma deve ser revogada por outra norma da mesma hierarquia ou de hierarquia superior. Ex.: normas constitucionais devem ser revogadas ou alteradas por emendas à Constituição, não podendo ser modificadas por leis ordinárias, por exemplo. Por outro lado, um decreto revoga-se por outro decreto, mas também pode ser revogado pela lei, que é de hierarquia superior.

38
Q

O que é ab-rogação e derrogação de uma lei.

A

São tipos de revogação. A ab-rogação é a revogação por completo da lei anterior. A derrogação, por sua vez, é a revogação parcial (de alguns dispositivos) da lei anterior (o restante permanece em vigor).

39
Q

Quando ocorre a caducidade de uma lei?

A

A caducidade de uma lei ocorre quando esta torna-se sem efeito pela superveniência de uma causa prevista em seu próprio texto, sem necessidade de norma revogadora. Nesse caso, a lei perde a sua eficácia (caduca).

40
Q

O costume, a jurisprudência, o regulamento, o decreto, a portaria e os simples avisos têm força para revogar uma lei. C ou E?

A

Item errado! ❌

41
Q

A lei pode perder a sua eficácia pela falta de uso. C ou E?

A

Errado ❌

42
Q

Explique o princípio da continuidade de uma lei.

A

O princípio da continuidade significa que uma lei permanecerá em vigor até que outra a revogue ou até que finde a sua vigência, quando se tratar de lei temporária.

43
Q

A perda da eficácia de uma lei pode decorrer, também, da decretação de sua inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, cabendo ao Congresso suspender-lhe a execução. C ou E?

A

Item errado! ❌

De acordo com o art. 52, X, da Constituição Federal, cabe ao Senado suspender-lhe a execução.

44
Q

A lei tem, com efeito, em regra, caráter permanente. Em alguns casos especiais, todavia, a lei pode ter vigência temporária. Como exemplo de leis com vigência temporária podemos citar as disposições transitórias e as leis orçamentárias. C ou E?

A

Item certo! ✅

45
Q

Quais são as três fases do processo de criação da lei?

A

Elaboração, promulgação e publicação.

46
Q

O que é vacatio legis?

A

É o intervalo entre a data de publicação e a entrada em vigor de uma lei.

47
Q

Qual a vacatio legis de uma nova lei?

A

Depende. Salvo disposição contrária (expressa na própria lei), a vacatio legis será de 45 dias, conforme art. 1º da LINDB.

48
Q

Vigor e vigência são sinônimos?

A

Não, apesar de alguns doutrinadores tratarem os termos como sinônimos. Vigência é o tempo de duração da lei e vigor é a sua força vinculante.

49
Q

Vigor e vigência podem ser confundidos com eficácia da lei?

A

Não ❌

Eficácia da lei é uma qualidade na norma que se refere à sua adequação em vista da produção concreta de efeitos.

Eficácia é dizer se a lei produz ou não efeitos.

50
Q

Qual a vacatio legis de lei brasileira admitida no exterior?

A

3 meses depois de oficialmente publicada.

51
Q

Os decretos e regulamentos possuem também a vacatiolegis de 45 dias, conforme o art. 1º da LINDB?

A

Não ❌

Os decretos e regulamentos entram em vigência na data da sua publicação,salvo disposição contrária que virá expressamente no próprio decreto ou regulamento.

52
Q

Considere que uma lei foi publicada no dia 10 de janeiro de 2002 com uma vacatio legis de 1 ano. Quando essa lei entrou em vigor?

A

Em 11 de janeiro de 2003, pois conta-se o primeiro dia do prazo que é a data da publicação e o último dia do prazo (que foi 10/01/23). A Lei entra em “vigor no dia subsequente à sua consumação integral” (art. 8º, § 1º, da LC n. 95/98, com redação da LC n. 107/2001).

53
Q

O juiz, ao aplicar a lei, pode corrigir tanto os erros materiais evidentes (erros de ortografia, por exemplo) quanto os erros substanciais, que podem alterar o sentido do dispositivo legal. C ou E?

A

Item errado! ❌

Admite-se que o juiz, ao aplicar a lei, possa corrigir apenas os erros materiais evidentes, especialmente os de ortografia, mas não os erros substanciais, que podem alterar o sentido do dispositivo legal, sendo imprescindível neste caso nova publicação.

54
Q

Uma lei pode entrar em vigor na data de sua publicação ou em outra mais remota, conforme constar expressamente de seu texto. Se nada dispuser a esse respeito, aplica-se a regra do art. 1º da LINDB, que determina o prazo de 60 dias para vacatio legis da nova lei. C ou E?

A

Item errado! ❌

A vacatio legis que dispõe o art. 1º da LINDB é de 45 dias. O restante da oração está correto.

55
Q

Embora nasça com a promulgação, a lei só começa a vigorar com sua publicação no Diário Oficial. C ou E?

A