Dislipidemia Flashcards
(43 cards)
CLASSIFICAÇÃO LABORATORIAL: Hipercolesterolemia isolada
Aumento isolado do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL).
CLASSIFICAÇÃO LABORATORIAL: Hipertrigliceridemia isolada
Aumento isolado dos triglicérides (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum).
CLASSIFICAÇÃO LABORATORIAL: Hiperlipidemia mista
Aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL) e dos TG (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum).
Se TG ≥ 400 mg/dL, o cálculo do LDL-c pela fórmula de Friedewald é inadequado, devendose considerar a hiperlipidemia mista quando o não HDL-c ≥ 190 mg/dL.
CLASSIFICAÇÃO LABORATORIAL: HDL baixo
Redução do HDL-c (homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL) isolada ou em associação ao aumento de LDL-c ou de TG.
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA
Causas primárias: distúrbio lipídico é de origem genética (familiar)
* Causas secundárias
Causas Secundárias de Dislipidemia
Estilo de vida inadequado
Medicamentos (diuréticos, betabloqueadores, anticoncepcionais,corticosteroides)
QUADRO CLÍNICO - Dislipidemia
Um evento coronário agudo é a primeira manifestação da doença aterosclerótica em pelo menos metade dos indivíduos
Lesões cutâneas
ESTRATIFICADORES DE RISCO (ER) (8)
Idade ≥ 48 anos no homem e ≥ 54 anos na mulher
Tempo de diagnóstico do diabetes > 10 anos
História familiar de parente de 1º grau com DCV prematura*
Tabagismo (pelo menos um cigarro no último mês)
Hipertensão arterial sistêmica
Síndrome metabólica
Albuminúria > 30 mg/g de creatinina e/ou retinopatia
Taxa de filtração glomerular (< 60 mL/min)
DOENÇA ATEROSCLERÓTICA SUBCLÍNICA (DASC) (5)
Presença de placa > 1,5 mm na USG de carótida
Índice tornozelo braquial (ITB) < 0,9
Escore de CAC > 100
Presença de placa aterosclerótica na angiotomografia de coronárias
LDL-c entre 70 e 189 mg/dL, com risco calculado pelo ERG > 20% (H) ou > 10% (M)
Determinantes de Muito Alto Risco - Dislipidemia
Indivíduos que apresentem doença aterosclerótica significativa (coronária, cerebrovascular, vascular periférica), com ou sem eventos clínicos,
ou obstrução ≥ 50% em qualquer território arterial
Determinantes de Alto Risco - Dislipidemia (8)
Portadores de aterosclerose na forma subclínica documentada (US de carótidas com presença de placa;
Índice Tornozelo-Braquial < 0,9;
Escore de Cálcio Arterial Coronariano > 100 ou a presença de placas ateroscleróticas na angiotomografia de coronárias)
Aneurisma de aorta abdominal
DRC com TFG < 60 mL/min (em fase não dialítica),
LDL-c ≥ 190 mg/dL,
DM tipos 1 ou 2 (com LDL-c entre 70 e 189 mg/dL ou doença aterosclerótica subclínica)
Pacientes com LDL-c entre 70 e 189 mg/dL, do sexo masculino com risco calculado pelo ERG >20% e nas mulheres >10%
Determinantes Risco Intermediário - Dislipidemia (2)
Indivíduos com ERG entre 5 e 20% no sexo masculino e entre 5 e 10% no sexo feminino
Diabéticos sem os critérios de DASC (doença aterosclerótica subclínica)
Determinantes de Baixo Risco - Dislipidemia
Sexo masculino e feminino com risco em 10 anos < 5%, calculado pelo ERG.
ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR - Passos
1- Avaliar se é Alto Risco
2- Se tiver DM -> usar ER e DASC
3- Se não se encaixar nos acima, usar ERG
Estratificação do risco cardiovascular - Dislipidemia - IMAGEM
METAS DE TRATAMENTO - Muito alto risco
LDL-c < 50 mg/dL e o não HDL-c < 80 mg/dL
METAS DE TRATAMENTO - Alto risco
LDL-c < 70 mg/dL e o não HDL-c < 100 mg/dL.
METAS DE TRATAMENTO - Risco intermediário
LDL-c < 100 mg/dL e o não HDL-c < 130 mg/dL.
METAS DE TRATAMENTO - Baixo risco
Meta de LDL-c deve ser < 130 mg/dL e o não
HDL-c < 160 mg/dL.
METAS DE TRATAMENTO - Triglicérides
Abaixo de 150 mg/dL
Caso estejam em valores ≥ 500 mg/dL, e somente neste caso, o objetivo primário do tratamento deve
ser a sua redução (pelo risco de pancreatite), deixando para um segundo plano as metas de LDL-c e não HDL-c.
METAS DE TRATAMENTO - HDL-c
Valores ≥ 50 mg/dL
Não são propostas metas para o HDL-c e não se
recomenda tratamento medicamentoso visando à sua elevação (até o momento, estudos de intervenção falharam em demonstrar benefício clínico por meio da elevação do HDL-c).
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO Dislipidemia - (7)
- Por 3 meses em pacientes de risco intermediário e por 6 meses naqueles de baixo risco. Os demais, já devem receber medidas farmacológicas deste o início.
- Redução: do peso, da ingestão de bebidas alcoólicas, da ingestão de açúcares simples, da ingestão de carboidratos.
- Cessar tabagismo.
- Substituição (parcial) ácidos graxos saturados por mono e poli-insaturados.
- Aumento da ingestão de fibras.
- Consumo ≥ 2 porções de peixes ricos em ômega 3 por semana.
- Atividade física.
Fórmula de Friedewald:
LDL = CT - HDL - TGL/5
Mecanismo de ação das Estatina
Inibidores da HMG-CoA redutase, com consequente diminuição do colesterol intracelular e aumento da expressão de receptores de LDL-c.
Assim, diminuem o LDL-c em até 55% e os triglicérides em 7 a 28%, podendo elevar o HDL-c de 2 a 10%.