HAS Flashcards

1
Q
  • HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica)
A

condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg

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2
Q

Efeito do avental branco (EAB)

A

diferença de pressão entre as medidas obtidas no consultório e fora dele 20/10mmHg

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3
Q

Hipertensão do avental branco (HAB)

A

valores anormais da PA no consultório, porém com valores considerados normais pela MAPA ou MRPA

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4
Q

Hipertensão mascarada (HM)

A

valores normais da PA no consultório, porém com PA elevada pela MAPA ou medidas residenciais.

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5
Q

Hipotensão ortostática

A

redução da PAS > 20 mmHg ou da
PAD > 10 mmHg em relação à medida sentado após o paciente estar 3 minutos em posição ortostática.

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6
Q

Epidemiologia HAS (3)

A

Atinge 32,5% dos Adultos
60% dos idosos
Contribui para 50% das mortes por doença
cardiovascular (DCV)

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7
Q

fisiopatologia da HAS

A

inadequado equilíbrio entre débito cardíaco (DC) e na resistência periférica (RVP)

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8
Q

Hipertensão essencial ou primária

A

quando não é identificada doença de base causadora do estado hipertensivo, ou seja, condição multifatorial. Ocorre em 95% dos casos.

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9
Q

Hipertensão secundária

A

quando são identificadas doenças responsáveis pela gênese da hipertensão

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10
Q

QUADRO CLÍNICO HAS (6)

A

cefaleia suboccipital pulsátil (nucalgia)
Epistaxe,
zumbidos
turvação visual
precordialgia
escotomas cintilantes

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11
Q

EXAME FÍSICO (3) pontos gerais importantes

A

Ectoscopia
Pesquisa de lesões de órgão-alvo (LOA)
Pesquisa de sinais que sugerem etiologia secundária

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12
Q

Ectoscopia na HAS (6)

A

PA nos dois braços
Peso, altura, IMC,
FC
circunferência abdominal

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13
Q
  • Pesquisa de lesões de órgão-alvo (LOA) (4)
A

Cerebrais (déficits motores ou sensoriais),
Retinianas (lesões à fundoscopia)
Arteriais (ausência de pulsos, assimetrias ou reduções, lesões cutâneas, sopros)
Cardíacas (desvio do ictus, presença de B3 ou B4, sopros, arritmias, edema periférico, crepitações pulmonares).

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14
Q

EXAMES COMPLEMENTARES - HAS (6)

A

Rotina básica
MAPA
MRPA
Ecocardiograma
Radiografia de tórax
Albuminúria

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15
Q

O que pedir na rotina básica (9)

A
  • Eletrocardiograma;
  • Dosagem de glicose;
  • Dosagem de colesterol total;
  • Dosagem de colesterol HDL;
  • Dosagem de triglicerídeos;
  • Cálculo do LDL = Colesterol total - HDL- colesterol - (Triglicerídeos/5);
  • Dosagem de creatinina;
  • Análise de caracteres físicos, elementos e sedimentos na urina (Urina tipo 1);
  • Dosagem de potássio;
  • Fundoscopia.
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16
Q

O potássio sérico anormalmente baixo sugere…

A

hiperaldosteronismo primário

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17
Q

Explique como é realizado o MAPA

A

Durante 24h é realizado; registro indireto e intermitent

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18
Q

Explique como é realizado o MRPA (2)

A

5 dias três medições pela manhã, antes do desjejum e da tomada da medicação, e três à noite, antes do jantar

7 dias duas medições em cada um desses momentos (manhã e noite)

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19
Q

Média do MRPA sugestivo de HAS

A

≥ 135 e/ou ≥ 85

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20
Q

Média de 24 no MAPA sugestivo de HAS

A

≥ 130 e/ou ≥ 80

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21
Q

Defina os 3 estágios de hipertensão

A

HIPERTENSÃO ESTÁGIO I 140-159 90-99
HIPERTENSÃO ESTÁGIO II 160-179 100-109
HIPERTENSÃO ESTÁGIO III ≥ 180 ≥ 110

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22
Q

Fatores de risco cardiovascular adicionais (5)

A

Idade (homem > 55 e mulheres > 65 anos), Tabagismo
Dislipidemias,
Triglicérides > 150 mg/dL
LDL-c > 100 mg/dL
HDL-c < 40 mg/dL
DM
História familiar prematura de DCV (homens < 55 anos e mulheres < 65 anos).

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23
Q

Paciente PA≥ 140/90 com risco alto ou PA ≥ 180/110 pode ser considerado hipertenso?

A

Sim, hipertenso direto. Se tiver DM já é considerado alto risco

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24
Q

Paciente com PA ≥ 140/90 com risco baixo e médio tem quais caminhos para diagnosticar?

A

Pressão no consultório novamente
MAPA
MRPA

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25
O MAPA e MRPA sempre deve ser feito para eliminar dúvida de H.Mascarada ou H. de jaleco branco V ou F?
Verdadeiro
26
Principal causa de Hipertensão secundária
Apneia do sono
27
Achados Clínicos e Estudos adicionais para Apneia do sono
Ronco, sonolência diurna e Polissonografia
28
Achados Clínicos e Estudos adicionais para Hiperaldosteronismo primário (hiperplasia ou adenoma)
Hipopotassemia (não obrigatória) e/ou com nódulo adrenal Renina e aldosterona altos
29
Achados Clínicos e Estudos adicionais para Doença renal parenquimatosa
Edema, anorexia, fadiga, creatinina e ureia elevados, alterações do sedimento urinário Exame de urina, RFG e proteinúria
30
Achados Clínicos e Estudos adicionais para Coarctação de aorta
Pulsos em femorais ausentes ou de amplitude diminuída, PA diminuída em membros inferiores, alterações na radiografia de tórax Ecocardiograma e/ou angiografia de tórax por TC
31
Achados Clínicos e Estudos adicionais para Feocromacitoma (4)
HA paroxística com cefaleia, sudorese e palpitações Metanefrinas plasmáticas livres, catecolaminas séricas e metanefrinas urinárias
32
Critérios diagnósticos de síndrome metabólica (definida com 3 ou mais critérios) (5)
**OBESIDADE ABDOMINAL** Homens ≥ 94 cm Mulheres ≥ 80 cm **HDL-COLESTEROL** Homens < 40 mg/dL Mulheres < 50 mg/dL **TRIGLICERÍDEOS** ≥ 150 mg/dL **PA** PAS ≥ 130 mmHg e/ou PAD ≥ 85 mmHg **GLICEMIA** (OU TRATAMENTO PARA DM) ≥ 100 mg/dL
33
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO - HAS (6)
Controle do peso Reeducação alimentar Consumo de bebidas alcoólicas, com máximo de 30 g/dia de etanol para homens e 15 g para mulheres Atividade física Cessação do tabagismo Restrição do consumo de sódio, sendo o máximo de 2 g/dia de sódio ou *5 g de sal*
34
Qual categoria de Hipertensão se encaixa para meta *<140/90*
Hipertensos estágios 1 e 2, com risco CV baixo e moderado e HA estágio 3
35
Qual categoria de Hipertensão se encaixa para meta *130/80*
Hipertensos estágios 1 e 2 com risco CV alto
36
Tratamento para Indivíduos com PA 130-139/85-89 mmHg sem DCV pré-existente e risco CV baixo ou moderado
Não recomendado
37
Tratamento para Hipertensos estágio 1 e risco CV moderado ou baixo
Aguardar 3 a 6 meses Por MEV
38
Para início de tratamento com *monoterapia*, a escolha da classe tem a seguinte preferência:
1º IECA ou BRA, 2º BCC, 3º DIU tiazídicos, 4º Espironolactona, 5º Clonidina ou betabloqueadores com propriedades vasodilatadoras.
39
Primeira escolha para pacientes diabéticos
IECAS e BRAs
40
Os betabloqueadores de primeira e segunda geração não devem ser utilizados em quais casos?
Asma, DPOC e bloqueios AV de 2º ou 3º grau
41
Combinação não recomendada
IECA com BRAs
42
Receptor Alfa 1 Adrenérgicos - Tecido e Efeito (2)
Musc.liso vascular -> contração Coração -> aumento do inotropismo e excitabilidade
43
Receptor Alfa 2 Adrenérgicos - Tecido e Efeito
Musc liso vascular -> contração
44
Receptor Beta1 Adrenérgicos - Tecido e Efeito
Coração -> aumento cronotropismo e inotropismo Coração -> aumento velocidade de condução nó AV Céls justaglomerulares -> aumenta secreção de renina
45
Grupos de Diuréticos (5)
Diuréticos de alça Diuréticos tiazídicos Diuréticos poupadores de Potássio Inibidores da anidrase carbônica Diuréticos osmóticos
46
Funções no Túbulo contorcido proximal
Permeáveis a íons e água. Aqui se reabsorve sódio (Na+) e Bicarbonato (HCO3-), **o sódio é reabsorvido mediante a eliminação de hidrogênio (H+)**; o bicarbonato se une ao H+ formando ácido carbônico (H2CO3) para se reabsorvido e que posteriormente sofrerá ação da **anidrase carbônica** para dissociar em carbono (CO2) e Água (H2O)
47
Funções no Alça de Henle descendente
Permeável para H2O e impermeável para eletrólitos.
48
Funções no Alça de Henle ascendente espessa
Permeável para Na+ e impermeável para H2O. Tem-se a presença de um Co transportador de **Na+/K+/2Cl-**
49
Funções no Alça de Henle ascendente delgada
Permeável para eletrólitos e impermeável para H2O
50
Funções no Túbulo contorcido distal
Permeável para Na+ e impermeável para H20. A regulação de **Cálcio** é feita aqui, mediante a paratormônio e o calcitriol. Aqui tem um Co transportador de **Na+/Cl-**
51
Funções no Túbulo coletor
Controle da **aldosterona** que atua na reabsorção do cloreto de sódio e o hormônio **antidiurético** (ADH) que reabsorve água.
52
Diurético de alça - efeito e efeito adversos (3)
Bloquear o Co transportador de Na+/K+/2Cl-, impedindo assim a reabsorção na porção ascendente grossa da alça Hipocalemia Alcalose hipoclorêmica Hipovolemia
53
Diuréticos Tiazídicos - efeito e efeito adverso (2)
Bloquear o Co transportador de **Na+/Cl-**, no túbulo contorcido distal Hipocalemia Alcalose metabólica
54
Diuréticos poupadores de potássio - tipos
Inibidores da aldosterona Inibidores dos canais de Na+ no epitélio renal
55
Efeito adverso da Hipercalemia (5)
Neuromusculares: paralisia, disartria, debilidade. Circulatórias: hipotensão, arritmia e parada cardíaca. Gastrointestinais: náuseas, vômitos, dor abdominal. Renais: oligúria e síndrome urêmico. Neurológicas: cefaleia
56
Inibidores da Anidrase Carbônica - efeito e local de ação
No túbulo contorcido proximal, essa classe de diurético atua inibindo a enzima anidrasa carbônica, promovendo uma eliminação de HCO3 acompanhada de Na+ e Cl-.
57
Diuréticos osmóticos - mecanismos e indicação (2)
Esses diuréticos atuam extraindo H2O do meio intracelular para o meio extracelular, reduzindo a viscosidade do sangue e inibindo a secreção de renina Edema cerebral Emergência para aumento súbito da pressão intracraniana ou intraocular
58
– Achados do exame clínico e anamnese indicativos de *alto* risco para DCV (10)
* Acidente vascular cerebral (AVC) prévio * Infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio * Lesão periférica – Lesão de órgão-alvo (LOA) * Ataque isquêmico transitório (AIT) * Hipertrofia de ventrículo esquerdo (HVE) * Nefropatia * Retinopatia * Aneurisma de aorta abdominal * Estenose de carótida sintomática * Diabetes mellitus
59
Mecanismo de formação da B3
Muito sangue chega de forma abrupta no ventrículo e causa som
60
O que causa a B3
Aumento do volume sanguineo e/ou diminuição da complacência ventricular
61
Fatores que Aumentam a velocidade do sangue na fase de enchimento rápido
– Relaxamento do VE ( aumenta a diferença de pressão entre AE-VE) – Hipervolemia – Estados Hiperdinâmicos ( febre, tireotoxicose, anemia, …
62
Principais determinantes da complacência ventricular esquerda
– Espessura da parede – Composição da parede miocárdica ( fibrose, inflamação, isquemia, infiltrado) – Presença ou não de restrição pericárdica – Diâmetros da câmara – Grau de relaxamento do VE ( isquemia ou hipertrofia miocárdica causam défict do relaxamento)
63
Dica prática: como diferenciar B3(TUM-Tá-Tá) de B2 desdobrada (TUM-Trá) (3)
a) Asculte o paciente em pé: B3 costuma sumir b) Qual foco em que a B3 ou B2 desdobrada é mais evidente: B2 desdobrada costuma ser mais audível nos 2o e 3o espaços intercostais enquanto B3 é mais facilmente identificada no ápice c) Frequência: B2 desdobrada é uma bulha de alta frequência (mais evidente quando auscultada com o diafragma) e B3 é uma bulha de baixa frequência (mais clara com a campânula)
64
B4 - O que é?
Vibração da parede ventricular por vigorosa contração atrial( déficit no relaxamento ventricular)
65
B4 - O que causa?
HVE concêntrica (HAS, estenose aórtica, hipertrofia) Doença isquêmica do miocardio
66
Achados Clínicos e Estudos adicionais para Síndrome de Cushing (hiperplasia, adenoma e excesso de produção de ACTH) (10)
Ganho de peso, diminuição da libido, fadiga, hirsutismo, amenorreia, “fácies em lua cheia”, “giba dorsal”, estrias purpúreas, obesidade central, hipopotassemia Medir Cortisol
67
Estratificação de risco para HAS - imagem
68
BRA- tabela
69
IECA - tabela
70
BCC - tabela
71
BB - tabela
72
Diuréticos - tabela