Doenças Clínicas na Gravidez Flashcards

(125 cards)

1
Q

Doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG)
Classificação? (5)

A

1) Pré-eclâmpsia (leve x grave)
2) Eclâmpsia
3) Hipertensão crônica
4) Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta
5) Hipertensão gestacional

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2
Q

Devemos investigar proteinúria em gestantes com alto risco para lesão renal no ____ (primeiro/segundo) trimestre.

A

Primeiro

Avaliar presença de lesão renal prévia à gestação e obter um valor de referência para eventual descompensação.

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3
Q

Pré-eclâmpsia (3)

A

PA . 140 x 90 mmHg após 20 semanas e:
1) Proteinúria ≥ 300 mg/dia OU
2) Proteinúria ≥ 1 na fita OU
3) Proteina/ creatinina urinária ≥ 0,3

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4
Q

V ou F?
Na pré-eclâmpsia, a proteinúria pode ser um achado tardio, por isso não é fundamental para o diagnóstico.

A

Verdadeiro

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5
Q

O diagnóstico de pré-eclâmpsia só pode ser feito a partir de qual semana gestacional? Explique.

A

Vigésima

Por que após 20 semanas?
NORMAL: ondas de invasão trofoblástica… queda da PA
Primeira onda = 6 a 12 semanas
Segunda onda = 16 a 22 semanas
O trofoblasto destrói a camada muscular da artéria espiralada&raquo_space;> “abre a boca do vaso”&raquo_space;> cai a resistência&raquo_space;> aumento do fluxo… isso é o que deve ocorrer normalmente
Na pré-eclâmpsia: não há segunda onda&raquo_space;> vaso espiralado com alta resistência&raquo_space;> isquemia com lesão endotelial&raquo_space;> liberação de substâncias vasoativas&raquo_space;> TROMBOXANE (aumenta a resistência vascular periférica/ vasoconstrição)&raquo_space;> insuficiência placentária, CIUR, sofrimento fetal crônico, centralização,…
PRÉ-ECLÂMPSIA = AUSÊNCIA DA SEGUNDA ONDA DE INVASÃO

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6
Q

Ausência da segunda onda de penetração trofoblástica pode ser rastreada por qual exame?

A

Dopplerfluxometria da artéria uterina.
(aumenta resistência)

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7
Q

V ou F?
Na fisiopatologia da DHEG há aumento de tromboxano A2 e de prostaciclina, bem como maior agregação plaquetária.

A

Falso

Na DHEG há aumento de tromboxano A2 (vasoconstritor), diminuição da prostaciclina (vasodilatador), aumento da agregação plaquetária.

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8
Q

V ou F?
Na pré-eclâmpsia, se o EAS for normal podemos descartar proteinúria.

A

Falso

Na pré-eclâmpsia, se o EAS for normal não podemos descartar proteinúria. Devemos pedir urina de 24 horas (padão-ouro)!

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9
Q

O tabagismo é um fator ___ (protetor/ de risco) para pré-eclâmpsia.

A

Protetor

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10
Q

Pré-eclâmpsia
Fatores de risco? (4)

A

1) Primiparidade
2) Vasculopatia prévia (ex: HAS, DM, LES)
3) Pré-eclâmpsia em gestação anterior
4) Exposição excessiva às vilosidades (gemelar, mola)

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11
Q

Pré-eclâmpsia
Quem é alto risco? (5)

A

1) Pré-eclâmpsia em gestação anterior
2) Lúpus, nefropatias
3) DM 1 ou 2
4) HAS
5) Gestação múltipla
(qualquer um dos fatores caracteriza alto risco)

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12
Q

Pré-eclâmpsia
Medicações para prevenção em secundigesta de alto risco?

A

AAS 60 - 150mg/dia entre 12 e 16 semanas até 36 semanas.
(se baixa ingestão da gestante -> cálcio 1-2 g/dia)

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13
Q

Para o diagnóstico de pré-eclâmpsia, além da PA ≥ 140 x 90, deve estar presente pelo menos um dos seguintes critérios… (7)

A

ECLAMPS
1) Edema agudo de pulmão
2) Creatinina (> 1,1 ou 2x)
3) Liver (TGO aumentado 2x)
4) Alta proteinúria (≥ 300 mg/24h)
5) Menor que < 160x110 (PA) - se ≥ será um sinal de alarme/gravidade
6) Plaquetopenia (< 100.000)
7) Sintomas cerebrais ou visuais

(somente após a vigésima semana)

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14
Q

Pré-eclâmpsia
Critérios para proteinúria? (3)

A

1) ≥ 300 mg/24h
2) Positivo na fita teste (≥ 1+)
3) Relação proteinúria/creatininúria ≥ 0,3

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15
Q

PA ≥ 140 x 90 após a vigésima semana + sem “ECLAMPS”, pensar em…

A

Hipertensão gestacional

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16
Q

Pré-eclâmpsia
Quando será classificada como grave? (5)

A

SHEIC
1) Síndrome HELLP
2) Hipertensão com PA ≥ 160 x 110 mmHg (2 aferições)
3) Edema agudo de pulmão (EAP)
4) Iminência de eclâmpsia: cefaleia, escotomas, epigastralgia/dor em barra no HD, aumento de reflexos
5) Creatinina ≥ 1,2 mg/dl

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17
Q

Pré-eclâmpsia
Meta pressórica?

A

PAs 140 - 155 mmHg e PAd 90 - 100 mmHg

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18
Q

Pré-eclâmpsia
Conduta, se leve?

A

Expectante até o termo, conforme condições maternas e fetais.

Não faz anti-hipertensivos, nem sulfato de magnésio!

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19
Q

Pré-eclâmpsia
Conduta, se grave? (3)

A

1) Interromper se IG ≥ 34 semanas
2) Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nifedipina VO
3) Sulfato de magnésio (iminência, crise e no parto)

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20
Q

Pré-eclâmpsia
Quando associar o segundo anti-hipertensivo de manutenção?

A

Somente após atingir a dose máxima de metildopa VO.

(adicionar hidralazina ou pindolol)

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21
Q

Drogas que devem ser evitadas no tratamento da pré-eclâmpsia? (3)

A

DIP
1) Diuréticos
2) IECA (captopril/enalapril)
3) Propanolol

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22
Q

Pré-eclâmpsia
Por que os diuréticos devem ser evitados?

A

Precipitam hipovolemia e pioram perfusão placentária na gestante que já apresenta contração do volume intravascular.

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23
Q

Pré-eclâmpsia
Por que os betabloqueadores devem ser evitados?

A

Risco de Crescimento Intrauterino Restrito (CIUR)

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24
Q

Pré-eclâmpsia
Efeitos colaterais do uso de IECA/BRA? (5)

A

1) Oligodrâmnia
2) Anomalias renais
3) Insuficiência renal neonatal
4) Hipoplasia pulmonar
5) Deficiência intelectual

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25
V ou F? Os anti-hipertensivos não estão indicados na pré-eclâmpsia com PA > 160 x 110 mmHg, mesmo se grave.
Falso Os anti-hipertensivos estão indicados na pré-eclâmpsia com PA > 160 x 110 mmHg, mesmo se grave
26
V ou F? O IECA e o BRA-II são contraindicados na gestação com risco de pré-eclâmpsia devido aos riscos maternos, devendo ser suspensos se houver uso prévio.
Falso O IECA e o BRA-II são contraindicados na gestação com risco de pré-eclâmpsia devido aos riscos fetais, devendo ser suspensos se houver uso prévio.
27
V ou F? Na pré-eclâmpsia o parto pode ser vaginal, a depender das condições maternas (gravidade, BISHOP) e fetais (SFA)
Verdadeiro
28
Pré-eclâmpsia Conduta se leve?
Expectante até o termo. (conforme condições maternas e fetais)
29
Pré-eclâmpsia interrupção da gestação Se greve e < 34 semanas?
1) Corticoide (betametasona 12 mg IM 2 dias ou dexametasona 6 mg IM 12/12h 2 dias) 2) Se sofrimento fetal: parto
30
Pré-eclâmpsia Interrupção da gestação Conduta se grave e ≥ 34 semanas?
Parto... mas somente após estabilização!
31
V ou F? Na pré-eclâmpsia grave sempre estará indicado o sulfato de magnésio.
Verdadeiro (risco de convulsões mesmo após o parto)
32
Na pré-eclâmpsia a atividade de antitrombina 3 estará ____ (aumentada/reduzida)
Reduzida
33
Pré-eclâmpsia Complicações maternas? (4)
READ 1) Rotura hepática 2) Eclâmpsia 3) AVC 4) Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)
34
Pré-eclâmpsia Complicações fetais? (3)
1) CIUR (crescimento intrauterino restrito) 2) Centralização 3) Óbito
35
Padrão histológico da lesão renal da pré-eclâmpsia?
Endoteliose capilar glomerular
36
Eclâmpsia
Aparecimento de convulsões tônico-clônicas generalizadas, numa gestante com pré-eclâmpsia.
37
"Eclâmpsia Branca"
Quando a gestante entra em coma sem ter convulsionado antes.
38
Eclâmpsia Sinais e sintomas de iminência? (4)
RECE 1) Reflexos aumentados (hiperreflexia) 2) Epigastralgia (distensão da cápsula hepática) 3) Cefaleia (fronto-occipital refratária) 4) Escotomas cintilantes, visão turva e diplopia
39
Eclâmpsia Conduta? (3)
1) Interromper após estabilização 2) Crise: hidralazina IV, labetalol IV, Nifedipina VO 3) Sulfato de magnésio
40
Eclâmpsia Quando realizar a prevenção?
PIE 1) Pré-eclâmpsia grave (mesmo se assintomática) 2) Iminência de eclâmpsia 3) Eclâmpsia (sulfatar)
41
Eclâmpsia Como realizar prevenção?
Sulfato de magnésio (exceto em: PE leve, HAS com PE sobreposta, hipertensão gestacional e crônica)
42
DHEG sulfato de magnésio Como fazer?
Dose de ataque lentamente (20 min) + Dose de manutenção (IM ou com bomba de infusão)
43
DHEG sulfato de magnésio Esquema sem bomba de infusão?
Pritchard: - Ataque -> 4g IV lento + 10g IM - Manutenção -> 5g IM 4/4h
44
DHEG sulfato de magnésio Esquemas com bomba de infusão?
Zuspan: - Ataque -> 4g IV lento - Manutenção -> 1 - 2g/h IV em BI Sibai (mais recente): - Ataque -> 6g IV lento - Manutenção -> 2 - 3g/h IV em BI
45
O esquema de administração de sulfato de magnésio que não demanda bomba de infusão, sendo usada a via IM, é o ____ (Zuspan/Pritchard), sendo ___ (mais/menos) indicado pelo conforto do paciente.
Pritchard; menos As aplicações IM são extremamente dolorosas
46
DHEG Magnesemia terapêutica?
4-7 mEq/L (a dosagem é indispensável para o acompanhamento)
47
DHEG sulfato de magnésio Conduta, se intoxicação?
Suspender sulfato de magnésio + antídoto (gluconato de cálcio 10 mL a 10% = 1g)
48
DHEG sulfato de magnésio Conduta, se gestante convulsionar?
Repetir com metade da dose de ataque!
49
DHEG sulfato de magnésio Sinais de intoxicação?
1) Reflexos profundos ausentes (principal patelar) 2) FR < 16 irpm
50
DHEG sulfato de magnésio Fator que predispõe à intoxicação?
Diurese < 25 ml/h (conduta: ajustar a dose do sulfato de Mg)
51
No tratamento de DHEG, qual a principal doença que contraindica o uso do sulfato de magnésio?
Miastenia Gravis "Magnésio: Miastenia"
52
Síndrome HELLP
Gestante com pré-eclâmpsia apresentando hemólise + elevação das enzimas hepáticas + diminuição das plaquetas H (Hemolytic anemia) - anemia hemolítica E (Elevated Liver enzyme) - Elevação enzimas hepáticas LP (Low Platelet count) - Trombocitopenia
53
Síndrome HELLP Diagnóstico? (5)
1) Hemólise (anemia hemolítica microangiopática): LDH > 600; bilirrubina total ≥ 1,2 mg/dL; esquizócitos. 2)AST (TGO) ≥ 70 3) Plaquetopenia (< 100.000/mm3)
54
V ou F? A síndrome HELLP apresenta achados laboratoriais semelhantes à Púrpura Trombocitopênica Trombótica.
Verdadeiro Ambas cursam com trombocitopenia e anemia hemolítica microangiopática.
55
Esquizócitos também são chamados de...
Células em capacete
56
HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta
HAS prévia agravada na gestação (após 20 semanas), não necessariamente acompanhada de proteinúria.
57
HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta Diagnóstico?
Paciente com HAS prévia + critérios de PE após 20 semanas.
58
HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta Conduta? (3)
1) Interromper gestação (se grave) 2) Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nefedipina VO 3) Manutenção: alfametildopa VO
59
HAS gestacional
HAS ao final da gestação, sem sinais de pré-eclâmpsia, retornando à normalidade em até 12 semanas pós-parto. "12 semanas: 3 meses: HAS gesTRÊScional"
60
HAS gestacional Diagnóstico?
Retrospectivo, devido à normalização da PA no pós-parto + ausência de proteinúria ou complicações
61
HAS gestacional Conduta?
1) Crise: hidralazina IV, labetalol IV, nefedipina VO 2) Manutenção (alfametildopa) e sulfato de magnésio dispensáveis.
62
HAS crônica
HAS previamente à gestação ou antes de 20 semanas, sem proteinúria e que persiste mesmo após 12 semanas de pós-parto.
63
Na HAS crônica a paciente normalmente é ____ (multigesta/primigesta), e na pré-eclâmpsia ____ (multigesta/primigesta)
Multigesta; primigesta "Pré-eclâmpsia: Primigesta"
64
Como diferenciar HAS crônica de pré-eclâmpsia em paciente que inicia o pré-natal após a vigésima semana?
Calciúria (> 100 mg/dia na HAS crônica) "Calciúria: Crônica"
65
Como diferenciar HAS crônica de pré-eclâmpsia no puerpério?
1) HAS crônica: hipertensão persiste no puerpério 2) Pré-eclâmpsia: PA normalizada em até 6-12 semanas pós-parto
66
HAS crônica Diagnóstico?
Sem critério de pré-eclâmpsia + sinais sugestivos: 1) Plaquetas, ácido úrico e antitrombina III normais 2) Ausência de fatores de risco 3) Calciúria > 100 mg/24h
67
HAS crônica Conduta?
1) Alfametildopa VO para manutenção 2) Dispensa sulfato de magnésio
68
A esteatose hepática aguda, normalmente ocorre em qual trimestre gestacional?
Terceiro "EsTRÊSatose"
69
Esteatose hepática aguda Clínica? (4)
1) Náuseas 2) Vômitos 3) Dor no hipocôndrio direito 4) Icterícia
70
Esteatose hepática aguda Achados laboratoriais? (6)
1) Aumento da Bilirrubina direta 2) Aumento de TGO e TGP 3) Leucocitose 4) Hipoglicemia 5) Hipofibrinogenemia 6) Hiperuricemia
71
V ou F? A esteatose hepática aguda na grávida apresenta-se de forma branda e, geralmente, não há complicações.
Falso A esteatose hepática aguda na grávida apresenta-se de forma muito grave e com complicações (insuficiência hepática, renal e morte fetal).
72
A esteatose hepática aguda na gestação, pode evoluir com... (2)
1) Insuficiência hepática e renal 2) Morte fetal (devido à acidose materna)
73
Esteatose hepática aguda Disgnósticos diferenciais? (3)
1) Síndrome HELLP 2) Hepatites virais 3) Hiperêmese
74
Principal causa de icterícia na gravidez?
Hepatites virais (realizar sorologias)
75
Na esteatose hepática aguda ocorre aumento de bilirrubina ____ (indireta/direta), enquanto na síndrome HELLP se eleva a fração ___ (indireta/direta).
Direta; indireta
76
Esteatose hepática aguda Conduta?
Estabilização + parto
77
Diabetes gestacional
Mulher sem diabetes apresentando níveis elevados de glicose no sangue durante a gravidez. (os hormônios da placenta podem causar um nível elevado de açúcar no sangue)
78
Mecanismo de passagem da glicose pela placenta?
Difusão facilitada
79
Diabetes gestacional Fatores de risco? (7)
1) Idade > 35 anos 2) IMC > 25 3) Antecedentes de diabetes gestacional/ familiar (primeiro grau) de DM 4) História de macrossomia e polidramnia 5) Síndrome dos ovários policísticos (SOP) 6) HAS crônica 7) Na gravidez: aumento do peso e suspeita clínica ou USG de crescimento fetal excessivo ou polidramnia.
80
Diabetes gestacional Critérios laboratoriais?
1) Glicemia de jejum entre 92 - 125 mg/dl na primeira consulta OU 2) TOTG 75g entre 24 - 28 semanas alterado (pelo menos 1) - glicemia de jejum 92 - 125 mg/dl - 1 hora ≥ 180 mg/dl - 2 horas ≥ 153 - 199 mg/dl
81
DM prévio Critérios laboratoriais? (4)
1) Glicemia aleatória ≥ 200 mg/dl + sintomas OU 2) Glicemia ≥ 200 mg/dl após 2h de TOTG 75g OU 3) Glicemia de jejum ≥ 126mg/dl OU 4) HbA1c ≥ 6,5%
82
V ou F? Segundo o último manual do MS não há obrigatoriedade de repetir a glicemia de jejum na gestação para o diagnóstico de DM prévio.
Verdadeiro
83
Diabetes gestacional Exame de rastreio no primeiro trimestre?
Glicemia de jejum (segundo o MS colhida na "primeira metade da gravidez")
84
Diabetes gestacional Se glicemia de jejum < 92 devo solicitar...
TOTG 75g, entre 24-28 semanas
85
Em gestantes com DM prévio, deve-se ____ (iniciar/manter/suspender) hipoglicemiantes orais, e ____ (iniciar/manter/suspender) insulinoterapia.
Suspender; iniciar Apesar de comprovadamente seguros, o MS não respalda o uso de antidiabéticos orais na gestação.
86
Em gestantes com DM prévio, deve-se ____ (reduzir/aumentar) a dose de insulina no primeiro trimestre, e ____ (reduzir/aumentar) a dose no segundo e terceiro trimestres.
Reduzir; aumentar
87
Diabetes gestacional Classificação de Piscila White?
A) Diabetes gestacional (A1: não insulinodependente/ A2: insulinodependente) B) início ≥ 20 anos de idade, durando < 10 anos C) início entre 10-19 anos de idade OU durando entre 10-19 anos D) retinopatia benigna OU hipertensão OU início < 10 anos de idade OU durando ≥ 20 anos F) neFropatia H) coronariopatia (Heart) R) Retinopatia proliferativa T) Transplantado renal
88
Diabetes gestacional A1 e A2 de Priscila White?
A1 - controle dietético A2 - controle apenas com insulina
89
Diabetes gestacional Principais complicações fetais? (7)
1) Malformações (Síndrome de regressão caudal é a mais específica; DM prévio) 2) Aborto (DM prévio) 3) Pré-eclâmpsia 4) Prematuridade 5) Macrossomia/ polidramnia 6) Distócia de ombro 7) Morte fetal tardia súbita (apenas DM prévio causa malformações e aborto)
90
Diabetes gestacional Principais complicações maternas? (4)
1) HAS/ pré-eclâmpsia 2) ITU 3) Candidíase 4) Cetoacidose
91
Diabetes gestacional Conduta inicial? (3)
Mudança do estilo de vida (MEV): 1) Dieta fracionada 2) atividade física 3) Monitorizar glicemia (suficiente em 90% dos casos)
92
V ou F? Na diabetes gestacional a dieta deve ser praticamente isenta de carboidratos, com aproximadamente 10% do conteúdo calórico advindo de carboidratos.
Falso Na diabetes gestacional a dieta deve ter equilíbrio entre os macronutrientes, com aproximadamente 50% do conteúdo calórico advindo de carboidratos.
93
No diabetes gestacional, quais as metas do controle glicêmico de paciente em tentativa de MEV (dieta fracionada, atv. física...)? (jejum, 1h e 2h)
1) Glicemia jejum < 95 mg/dl 2) 1h após refeição < 140 mg/dl 3) 2h após refeição < 120 mg/dl
94
Diabetes gestacional Quando iniciar insulina?
Falha no controle glicêmico com dieta + exercícios por 2 semanas, com média diária > 110 mg/dl OU circunferência abdominal > p75 ao USG (entre 29-33 semanas).
95
Diabetes gestacional Via de parto?
Decisão obstétrica Sendo necessário avaliar permeabilidade da bacia materna e sua proporção com tamanho fetal. Cesariana, se: macrossomia fetal ou vitalidade fetal comprometida.
96
No diabetes gestacional, é esperado que a dose de insulina necessária ____ (aumente/reduza) com o avançar da gravidez.
Aumente
97
Diabetes gestacional que demanda redução da dose de insulina no último trimestre (ex: hipoglicemia), pensar em...
Insulina placentária (diminui a produção de lactogênio placentário, um hormônio contra-insulínico)
98
V ou F? No puerpério devemos reduzir a dose de insulina para 2/3 da dose usada ao final da gestação ou a mesma usada antes da gestação.
Falso No puerpério devemos reduzir a dose de insulina para 1/2 da dose usada ao final da gestação ou a mesma usada antes da gestação.
99
V ou F? No puerpério, em pacientes que iniciaram o uso de insulina apenas na gestação, deve-se suspender a insulina e realizar um TOTG 75g entre 6-12 semanas pós-parto.
Verdadeiro
100
Diabetes na Gestação Malformação mais específica?
Síndrome da regressão caudal. (somente o DM prévio causa malformações)
101
Diabetes gestacional Qual exame pedir no puerpério?
TOTG 75g em 6-12 semanas de puerpério.
102
Diabetes gestacional Principal complicação intraparto?
Distócia de espáduas/ombro: impactação óssea do diâmetro biacromial fetal entre o púbis e o promontório sacral maternos. É uma das emergências obstétricas mais temidas e imprevisíveis do parto.
103
Distócia de ombros (espáduas) Manobras? (6)
1) McRoberts 2) Rubin I 3) Gaskin 4) Rotacionais: Woods e Rubin II 5) Jacqueimier 6) Zavanelli
104
Se a distócia de ombros (espáduas) for confirmada, a primeira manobra a ser realizada é a de...
McRoberts: aumento do agachamento (na parturiente em posição vertical) ou hiperflexão e abdução das coxas sobre o abdome (parturiente deitada). (altera o ângulo de saída fetal)
105
Distócia de ombro Rubin I?
Pressão supra-púbica realizada por 30 segundos de forma contínua na diagnonal, na tentativa de aduzir o ombro anterior. Se insucesso: manter por mais 30 segundos em pulsos (como uma massagem cardíaca).
106
Distócia de ombro Gaskin?
Parturiente em quatro apoios. Assistente deve repetir a manobra de tração do polo cefálico para desprendimento, desta vez através do ombro posterior (que estará visível anteriormente em quatro apoios). Resolve 80% dos casos.
107
Distócia de ombro Jacquemier?
Exteriorizar o braço posterior do RN, reduzindo o diâmetro biacromial para axilo-acromial.
108
Distócia de ombro Zavanelli?
Reintroduzir a cabeça fetal na cavidade uterina para proceder cesárea. Manobra altamente traumática.
109
Distócia de ombro Manobras rotacionais?
1) Rubin II: Pressão em face escapular do ombro anterior do feto (adução do ombro) 2) Woods (saca-rolha): pressão na face clavicular do ombro posterior do feto com auxílio de 2 dedos, rodando-o 180 graus.
110
Distócia de ombro Manobras proscritas (proibidas)? (2)
Kristeller (pressão fúndica uterina) e tração cervical.
111
Bacteriúria assintomática Diagnóstico?
≥ 100.000 UFC/mL, sem sintomas
112
Bacteriúria assintomática Conduta?
Antibiótico + urocultura de controle
113
Bacteriúria assintomática Antibióticos mais usados? (3)
FAN 1) Fosfomicina 2) Amixicilina 3) Nitrofurantoína
114
Cirurgia não obstétrica mais comum durante a gestação?
Apendicectomia
115
Anemia mais comum da gestação?
Ferropriva
116
Hiperêmese gravídica Medicamento padrão-ouro? Mais utilizado?
1) Padrão-ouro: Vitamina B6 (piridoxina) 2) Mais usado: Metoclopramida
117
V ou F? A pielonefrite oligossintomática é comum em gestantes, sendo prevenida com o tratamento das bacteriúrias assintomáticas.
Verdadeiro
118
A gestação monocoriônica será diamniótica se a divisão ocorrer em até...
8 dias (≥ 9: monoamniótica)
119
Antibióticos usados para tratar ITU na gestação? (4)
1) Cefalexina 2) Nitrofurantoína 3) Fosfomicina 4) Amoxicilina
120
V ou F? Sempre deve-se solicitar urocultura de controle 1 semana após o tratamento da ITU na gestação.
Verdadeiro
121
Toda pielonefrite em gestantes ____ (demanda/não demanda) internação.
Demanda Pelo menos começar o tratamento hospitalar, podendo completar o esquema ambulatorialmente.
122
Quando indicar antibioticoprofilaxia para ITU na gestação?
1 único episódio de pielonefrite OU ≥ 2 episódios de cistite ou bacteriúria assintomática. (nitrofurantoína 100mg/dia)
123
V ou F? O SMX-TMP não deve ser usado no primeiro trimestre (aumento de malformações de tubo neural) e terceiro trimestre (aumento de kernicterus).
Verdadeiro (Bactrim: Sulfametoxazol + trimetoprim)
124
Diabetes gestacional Meta da glicemia em jejum? 1h após as refeições?
1) Jejum < 95 2) 1h após refeições < 140
125
V ou F? A valsartana não é um fármaco seguro para tratamento da HAS na gestação.
Verdadeiro