DPOC Flashcards

(227 cards)

1
Q

A DPOC é caracterizada:

A

1.Obstrução progressiva do fluxo aéreo em decorrência das alterações das vias aéreas e/ou alveolares e que se associam com sintomas respiratórios persistentes.

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2
Q

A DPOC é definida como:

A

1.Doença tratável e que pode ser prevenida.

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3
Q

A limitação ao fluxo aéreo na DPOC é ocasionada:

A

1.Pela presença de processo inflamatório, associada a presença de plugs de muco e aumento da resistência por perda da sustentação elástica bronquiolar.

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4
Q

A etiologia da DPOC:

A

1.É multifatorial e envolve aspectos socieconômicos, genéticos, história de infecções, crescimento pulmonar e principalmente a exposição a gases ou particulas nocivas.

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5
Q

Qual o principal fator de risco da DPOC

A

1.Tabagismo(70% dos casos)

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6
Q

Células fagocíticas na DPOC:

A

1.Macrófagos e Neutrófilos estão aumentadas tanto nos pulmões como sistemicamente e geram aumento das espécimes oxidativas.

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7
Q

Qual a principal medida no tratamento da DPOC:

A

1.Cessação do tabagismo ou afastamento da exposição que causa a doença.

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8
Q

O tratamento da DPOC proporciona/objetiva (2):

A

1.Alívio dos sintomas
2.Prevenção de exacerbações

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9
Q

Quais as classes de medicamentos utilizados no alívio dos sintomas da DPOC: (2)

A

1.LABA ( Beta2 agonistas de ação longa )
2.LAMA ( Anticolinérgicos de ação longa )

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10
Q

Resultado das exacerbações no paciente DPOC (3):

A

1.Aumenta o risco de morte (+15% nos primeiros 3 meses)
2.Piora a qualidade vida
3.Piora da função pulmonar

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11
Q

O uso de Corticóides Inalatórios(ICS) em associação com broncodilatadores:

A

Previne exacerbações em casos selecionados

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12
Q

Opções de medicamnetos para asssociaçao na prevenção de exacerbações:

A

1.Macrolídeos
2.Acetilcisteína
3.Inibidor da fosfodiasterase-4 (Roflumilaste)

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13
Q

O diagnóstico da DPOC é :

A

Clínico e funcional

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14
Q

Pacientes sintomáticos para DPOC tem indicação de:

A

Avaliação da função pulmonar por Espirometria pré e pós broncodilatador

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15
Q

De acordo com o documento Gold, a gravidade da DPOC depende de qual medida espirométrica?

A

Do valor de VEF1 pos-broncodilatador

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16
Q

Classificação de GOLD (gravidade)
Estádio I - Leve

A

vef1/cvf<70%
VEF1>80%

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17
Q

Classificação de GOLD (gravidade)
Estádio II - Moderado

A

vef1/cvf<70%
50<VEF1<80%

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18
Q

Classificação de GOLD (gravidade)
Estádio III - Grave

A

vef1/cvf<70%
30<VEF1<50%

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19
Q

Classificação de GOLD (gravidade)
Estádio IV - Muito Grave

A

vef1/cvf<70%
VEF1<30%

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20
Q

Qual o sintoma mais debilitante na DPOC:

A

Dispneia

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21
Q

A escala de mMRC avalia qual sintoma da asma:

A

Dispnéia

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22
Q

mMRC - 0 (zero)

A

Falta de ar apenas em exercícios intensos

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23
Q

mMRC - 1 (Um)

A

Falta de ar andando apresadamente ou subindo rampa leve

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24
Q

mMRC - 2 (Dois)

A

Anda mais devagar do que pesoas da mesma idade por causa da falta de ar ou tem de parar para tomar fôlego mesmo andando devagar

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25
mMRC - 3(Três)
Para para respirar depois de andar menos de 100 m ou após alguns minutos
26
mMRC - 4(Quatro)
Falta de ar impede que saia de casa, ou falta de ar ao se vestir ou tomar banho
27
Quais as escalas, para avaliação da dispnéia na DPOC, mais utilizadas (2):
1.mMRC 2.CAT
28
Qual o melhor marcador para risco de exacerbações futuras na DPOC:
Exacerbações nos últimos 12 meses Duas ou + exacerbações predizem novas exacerbações com especificidade de 83%
29
Fatores de risco para exacerbações na DPOC (3):
1.Sintomas ou Função pulmonar 2.Presença de comorbidades (bronquiectasias) 3.Má aderência ao tratamento
30
Qualo primeiro passo para definir o tratamento da DPOC:
Caracterizar o risco de exacerbações
31
Tratamento para pacientes com baixo risco de exacerbações:
1.LABA e/ou LAMA Há evidências de que a associação de LABA+LAMA tem benefícios da função pulmonar, melhora da dispnéia, redução das internações se comparada a monoterapia em pacientes com VEF1<60%.
32
Tratamento em pacientes com exacerbações frequentes:
Avaliar uso de ICS. Há evidencias que o uso de CI na DPOC beneficia pacientes com eosinófilos pereféricos>200 cel/mm3 ou com sobreposição ASMA/DPOC. Nesses subgrupos o uso de LABA+ICS deve ser estimulada.
33
Tratamento em pacientes persistentemente sintomáticos ou que mantêm uma ou + exacerbações/ano com qualquer combinação medicamentosa:
Terapia Tripla - LABA+LAMA+CI
34
O inibidor da Fosfodiasterase 4 (Roflumilaste), AINE específico para DPOC tem com ação:
A redução das exacerbações moderadas ou graves. Mesmo não sendo broncodilatador, mostra boa atividade na melhora da função pulmonar
35
O inibidor da Fosfodiasterase 4 (Roflumilaste) é broncodilatador sim ou não:
Não
36
O inibidor da Fosfodiasterase 4 (Roflumilaste) melhora a função pulmonar, sim ou não:
Sim
37
O inibidor da Fosfodiasterase 4 (Roflumilaste) mostra-se mais eficaz em quais pacientes: (2)
1.Obesos com asma grave ( VEF1<50%) 2.Bronquite crônica que mantêm exacerbações apesar do tratamento inalatório otimizado
38
Macrolídeo na DPOC é:
Segunda linha no tratamento do exacerbador
39
Para quais pacientes os Macrolídeos são indicados e posologia:
1.Grave e Muito grave e exacerbadores a despeito do tratamento habitual. 2.Azitromicina 250 mg/dia ou Azitromicina 500 mg/3x/semana
40
O benefício do uso de Macrolídeos é mais evidente em pacientes com associação de DPOC com: (2)
1.Bronquiectasias 2.Vias aéreas colonizadas por Pseudomonas
41
O uso prolongado de Macrolídeos associa-se: (2)
1.Desenvolvimento de resistência bacteriana 2.Aumento do risco de eventos adversos
42
Contra-indicações relativas ao uso de Macrolídeos: (3)
1.Cardiopatia 2.Taquicardia em repouso 3.História de arritmias
43
Ação da N-acetilcisteína:
Redução do estresse oxidativo nas vias aéreas
44
Benefícios da N-acetilcisteína na DPOC:
Controversos Alguns estudos mostram eficácia na redução de exacerbações(1.200 mg/dia ou+)
45
Benefícios da Oxigênoterapia domiciliar prolongada(ODP): (3)
1.Melhora na sobrevida nos pacientes com DPOC e hipoxemia grave(PaO2<=55 mmHg ou SatO2<=88%) 2.Controle da Cor Pulmonale 3.Controle da Policitemia causada pela hipóxia crônica
46
Na reabilitação pulmonar, o treinamento dos mmii tem impacto: (3)
1.Dispneia 2.Tolerância ao exercício 3.Qualidade de vida
47
Na reabilitação pulmonar, o treinamento aeróbico proporciona:(2)
1.Maior condicionamento físico 2.Maior tolerância ao exercício
48
Na reabilitação pulmonar, o treinamento de resitência e força proporciona: (1)
1.Melhora da mssa muscular
49
A cirurgia de redução do volume pulmonar é considerada uma alternativa útil para um subgrupo de pacientes com DPOC grave quando: (2)
1.Terapia farmacologica máxima 2.Contraindicação ou antes de oferecer o transplante
50
A cirurgia de reduçaõ do volume pulmonar é indicada para quais pacientes:(3)
1.DPOC muito grave 2.com VEF1 ainda maior que 20% 3.E enfisema de predomínio apical.
51
Em que consiste a cirurgia de redução do volume pulmonar:
Ressecção da áreas de predomínio de enfisema e aprisionamento aéreo, podendo levar a melhora da função pulmonar, tolerância ao exercício e qualidade de vida.
52
Quais pacientes com DPOC estão indicados ao transplante pulmonar:
1.Com insuficiência Respiratória Crônica ou Hipertensão Pulmonar que continuam a deteriorar apesar do tratamento médico máximo.
53
Sobreposição ASMA-DPOC (ACO):
Fenótipo misto que compartilha características de ambas as condições
54
Critérios diagnóstico da ACO: (4)
1.Asma antes dos 40 anos 2.Obstrução ao fluxo aéreo documentada em curva espirométrica 3.Tabagismo significativo acima de 10 maços/ano ou exposição inalatória consistente 4.Sinais de hiperesponsividade brônquica ou resposta à prova broncodilatadora
55
Fenótipos ACO: (2)
1.Predominantemente asmático 2.Predominantemente DPOC
56
Fenótipo ASMA:
1.Pior qualidade de vida 2.Pior indicador socioeconômico
57
Fenótipo DPOC:
1.Maior frequência de exacerbações 2.Maiores gastos com o sistema de saúde
58
Quando investigar ACO:
Pacientes portadores de doença obstrutiva das vias aéreas não claramente categorizados com Asma ou DPOC.
59
Espirometria na ACO:
Fortemente recomendada na avaliação diagnóstica e seguimento de portadores de ACO
60
Alterações da Tc de tórax nas doenças obstrutivas: (3)
1.Redução do calibre 2.Espessamento das paredes brônquicas 3.S|inais de aprisionamento aéreo na fase expiratória
61
A Fração Exalada de Óxido Nítrico na ACO:
1.Títulos elevados em relação aos indivíduos saudáveis e portadores de DPOC
62
Em pacientes sem uso prévio de ICS o limiar diagnóstico da FeNO:
Entre 25 e 39,5 ppb
63
Marcador par ACO na espirometria: (2)
1.Aumento do VEF1 maior que 15% e >=400 Ml 2.Variação positiva do VEF1>=12% e 200 Ml após a administração de B2 em 2 momentos
64
Quais as bases do tratamento Não Farmacológico da ACO: (3)
1.Cessação do tabagismo e afastamento de exposição à fumaça ou gases tóxicos 2.Reabilitação pulmonar 3Recomendações de imunizações para DPOC( Influenza, Pneumococo, Covid-19, Coqueluche e Herpes) e para Asma(Influenza, Covid-19 e Pneumococo em casos selecionados)
65
Qual medicamento está recomendado no tratamento da ACO com desfechos favoráveis na função pulmonar, redução das exacerbações e na qualidade de vida:
ICS (corticóides inalatórios)
66
No tratamento da ACO, a associação de ICS e LABA em comparação com monoterapia com LABA ou LAMA:
Proporciona redução da mortalidade e nas taxas de internação hospitalares
67
O acréscimo de LAMA à combinação ICS+LABA:
Pode proporcionar melhora da função pulmonar
68
Quanto a utilização de anticorpos monoclonais anti-IgE e IL-5 na ACO:
Não há recomendação específica para o uso
69
Exacerbação da DPOC segundo GOLD:
"Piora aguda dos sintomas respiratórios que resultam em terapia adicional"
70
Classificação das exacerbações da DPOC:(3)
1.Leve 2.Moderada 3.Grave
71
Defina exacerbação LEVE:
Aquelas tratadas somente com broncodilatadores de ação curta
72
Defina exacerbação MODERADA:
Aquelas que além da broncodilatação de ação curta, necessita corticoterapia e/ou antibioticoterapia sistêmica
73
Defina exacerbação GRAVE:
Aquelas que além da terapia adicional, demandam internação hospitalar (incluindo avaliações em unidades de emergência)
74
Qual o sintoma mais relevante para os pacientes na exacerbação da DPOC:
Dispneia
75
Exacerbação da DPOC de causa Viral:
30-60%
76
Exacerbação da DPOC de causa Bacteriana:
30-50%
77
Exacerbação da DPOC de inflamação eosinofílica:
20%
78
Etiologia infecciosa da exacerbação da DPOC, principais: (4)
1.Haemophilus influenzae 2.Streptococus pneumoniae 3.Moraxella catarrhalis 4.Pseudomonas aeruginosa
79
Etiologia vira da exacerbação da DPOC:(5)
1.Rinovírus/Enterovírus 2.VSR 3.Virus influenzae parainfluenza 4.Adenovírus 5.Coronavírus
80
Etiologia fúngica da exacerbação da DPOC, especialmente nos casos graves em uso frequente de corticoide oral: ( 2 )
1.Aspergillus spp 2.Pneumocystis jirovecci
81
Qual o fator de risco mais importante para futuras exacerbações:
Histórico prévio de exacerbações
82
Fatores de risco e gatilhos para exacerbação da DPOC: ( 7 )
1.Limitação/obstrução severidade fluxo aéreo 2.Infeccões virais e bacterianas 3.Tabagismo e poluição do ar 4.Comorbidades clínicas 5.Eosinofilia periférica 6.Imagem evidenciando enfisema pulmonar 7.Histórico de bronquite crônica
83
Há correlação entre Bronquiectasias e exacerbação da DPOC, sim ou não:
Sim
84
A correlação entre Bronquiectasias e exacerbação da DPOC é explicada:
Maior colonização crônica microbiana patogênica e uma maior taxa de incidência de Pseudomonas aeruginosa.
85
O fenótipo exacerbador frequentemente é associado com: (6)
1.Maior inflamação (PCR,IL-6 e fibinogênio elevado) 2.Maior suscetibiliade para infecções virais e maior chance de colonização bacteriana 3.Queda acelerada do VEF1 e maior declínio funcional 4.Estado de saúde mais comprometido 5.Risco cardivascular aumentado 6.Transtorno de humor deprimido e/ou déficit cognitivo
86
Diagnóstico diferencial da DPOC: (6)
1.Pneumonia 2.Pneumotórax 3.Derrame pleural 4.TEP 5.Edema pulmonar cardiogênico 6.Arritmias cardíacas - Fibrilação/Flutter Atrial
87
Quais os fenótipos potenciais de exacerbações da DPOC: (4)
1.Bacteriana 2.Viral 3.Eosinofílica 4.Pauci-inflamatória
88
Biomarcadores relacionados a exacerbação da DPOC causadas por bactérias, quanto a especificidade:
Baixa especificidade
89
Quanto a especificidade do PCR e Fibrinogênio:
São inespecíficos
90
PCR + Sintoma Cardinal (Dispnéia, purulência ou volume da expectoração)
Melhora a precisão diagnóstica, mas prevê gravidade clínica ou recuperação.
91
Procalcitonina controverso, porquê?
1.Alguns estudos dizem que reduz a exposição a antibióticos e efeitos colaterais 2.Outros, não encontraram redução significativa na exposição a antibióticos 3.Tais resultados não permitem a indicação do uso de porcalcitonina em protocolos para decisão do uso de ATB em paciente com exacerbação de DPOC
92
93
Manejo inicial da exacerbação da DPOC: (6)
1.Avaliação de sintomas 2.Oximetria para avaliar suplementação de O2 3.Gasometria para avaliar pH e PaCO2 4.Aumentar dose de Broncodilatador 5.Exame de imagem 6.Decisão sobre corticoterapia e ATB
94
Qual o percentual de exacerbações tratados ambulatorialmente:
80%
95
Quais os indicativos de necessidade de internação para tratamento da exacerbação da DPOC: (5)
1.Estrutura domiciliar insuficiente 2.Falência ao tratamento inicial 3.Presença de comorbidades 4.Achados no exame fisico como cianose ou edema periférico 5.Sinais de insuficiência respiratória9 FR>30, Confusão mental, uso de musculatura acessória, hipoxemia que não melhora com FiO2>40%, hipercapnia - PaCO2>60 mmHg - ou presença de acidose -pH<=7,25)
96
Broncodilatadores iniciais no tratamento da exacerbação da DPOC:
Beta-2 agonistas de curta ação
97
Quando deve ser iniciada a terapia de manutenção com Broncodilatadores de ação longa na exacerbação da DPOC:
O mais rápido possível
98
Aspectos a serem observados, na exacerbação da DPOC, para iniciar o uso de ATB:(3)
1.Aumento da dispnéia 2.Aumento do volume do escarro 3.Surgimento de purulência no escarro
99
Efeitos esperados do uso do ATB nas exacerbações da DPOC: (4)
1.Reduzir o tempo de recuperação 2.Reduzir o risco de recaída 3.Reduzir falha no tratamento 4.Reduzir o tempo de internação
100
Qual o tempo médio de usop de ATB na exacerbação da DPOC:
5-7 dias
101
Quais os germes mais frequentes na exacerbação da DPOC: (3)
1.Haemophilus influenzae 2.Moraxella catarrhalis 3.Strepatococcus pneumoniae
102
Qual a base para a escolha do ATB na exacerbação da DPOC: (2)
1.Resistência bacteriana local 2.Melhora dos sintomas (dispnéia e diminuição da purulência do escarro)
103
Quais ações podem ser esperadas do uso de corticóide sistêmico na exacerbação da DPOC:(4)
1.Melhora da função pulmonar(VEF1) 2.Melhora da oxigenação 3.Redução do tempo de recuperação 4.Redução do tempo de internação
104
Pacientes com grave compromentimento da função pulmonar e internações frequentes podem estar colonizados por ?
Bactérias gram-negativas multirresistentes
105
Qual o tempo da duração do uso de corticóide na exacerbação da DPOC:
5-7 dias
106
Qual a dose de Prednisona é recomendada na exacerbação da DPOC:
40mg/dia
107
Qual a via de administração recomendada para o uso do corticóide na exacerbação da DPOC:
Oral, quando possível pois é igualmente efetiva que a endovenosa
108
Qual a saturação alvo para oxigenioterapia suplementar no manejo hospitalar da exacerbaçã da DPOC:
88-92%
109
Quais as alterações fisiológicas que ocorrem nas exacerbações da DPOC:(2)
1.Hiperinsulflação pulmonar 2.Obstrução do fluxo respiratório
110
Qual o primeiro modo de ventilação utilizado nos pacientes com exacerbação da DPOC e com insificiência respiratória:
VNI
111
Pelo menos 1 destes sinais indica VNI:(3)
1.Acidose respiratória 2.Dispnéia com sinais de fadiga muscular 3.Hipoxemia persistente a suplementação de O2
112
Vantagens do uso da VNI em pacientes com insuficiência respiratória por DPOC: (4)
1.Menor mortalidade 2.Menor necessidade de IOT 3.menor tempo de UTI e internação 4.Menos complicações relacionadas ao tratamento
113
A oxigenioterapia nasal de alto fluxo esta associada à: (6)
1.Diminuição do esforço respiratório 2.Diminuição do trabalho respiratório 3.Melhora das trocas gasosas 4.Melhora do volume pulmonar 5.melhora da complacência dinâmica 6.Melhora das pressões transpulmonares
114
Critérios de internação em UTI:(5)
1.Dispnéia grave que não responde ao tratamento inicial 2.Alteração do estado mental(confusão, letargia, ou coma) 3.Hipoxemia persistente ou com piora(PaO2<40 mmHg) 4.Acidose respiratória grave(pH<7,25) apesar da oferta de O2 por cateter ou VNI 5.Instabilidade hemodinâmica com necessidade de vasopressor
115
Principais riscos de uso da VMI:(4)
1.Pneumonia associada 2.Barotrauma 3.Volutrauma 4.Risco de traqueostomia em consequência a VMI prolongada
116
Em relação a DPOC e exacerbações, os ensaios clínicos randomizados demonstram sobre o uso da Terapia Tripla, principalmente col níveis mais altos de eosinófilos no sangue:
Benefício potencial
117
A Terapia Tripla(LABA+LAMA+ICS) para DPOC demonstrou:
Redução na mortalidade
118
Em relação ao ICS para pacientes sem histórico de exacerbações frequentes(recomendação condicional, qualidade moderada de evidência):
Considerar a retirada do corticóide
119
Em relação ao ICS em pacientes com contagem de eosinófilos no sangue>=300, com ou sem histórico de exacerbações frequentes( recomendação Forte, qualidade moderada de evidência):
Manter o corticóide
120
Se o ICS for retirado os pacientes devem ser tratados com........(recomendação forte, qualidade moderada de evidência):
Um ou Dois broncodilatadores de longa duração
121
Estudos que relacionam a Reabilitação Pulmonar com exacerbações de DPOC têm focado a capacidade dessa intervenção em:(3)
1.Reduzir o número de ocorrencias 2.Reduzir a visita à emergência 3.Reduzir o número de hospitalizações
122
Roflumilaste (Inibidor da fosfodiasterase-4) está indicado:
Pacientes que,mesmo em vigência do tratamento com terapia inalatória Tripla, seguem apresentando exacerbações frequentes
123
Quanto aos macrolídeos:
É possível considerar o uso de Azitromicina 500 mg/3x/semana nos pacientes que apresentam exacerbações apesar da terapia inalatória apropriada e otimizada.
124
Quais os riscos do uso de Macrolídeos na DPOC:
1.REsistência bacteriana 2.Prolongamento do intervalo QT 3.Perda auditiva
125
Qual o tempo em que o uso da Azitromicina é favorável para previnir exacerbações de DPOC:
No máximo 1 ano.
126
Vacinas recomendadas na DPOC para pacientes 65+ e pacientes jovens com comorbidades cardíacas e pulmonares:(2)
1.Antipneumococo(P13 e P23) 2.Influenza
127
O GOLD avalia:
Gravidade da DPOC
128
Qula o exame que define a escala de GOLD:
Espirometria
129
Qual o parâmetro determinado pela Espirometria que permite a classificação de GOLD:
VEF1
130
Defina os valores do VEF1 para GOLD 1-Leve
VEF1>=80% predito
131
Defina os valores do VEF1 para GOLD 2-Moderado
50% =
132
Defina os valores do VEF1 para GOLD 3-Grave
30%=
133
Defina os valores do VEF1 para GOLD 4-Muito Grave
VEF<30% predito
134
Quais as ferramentas utilizadas para avaliar os sintomas na DPOC:
1.mMRC 2.CAT
135
mMRC - 0
Dispnéia aos exercícios intensos
136
mMRC - 1
Dispnéia ao subir escadas ou ladeira ou andar apressadamente no plano
137
mMRC - 2
Dispnéia no próprio passo no plano ou dificuldade de acompanhar o passo de outra pessoa da mesma idade
138
mMRC - 3
Dispnéia no plano e menos de 100 m ou após alguns minutos
139
mMRC - 4
Muito dispneico para sair de casa ou dispnéia para se vestir
140
De acordo com mMRC, a partir de qual pontuação o paciente é considerado muito sintomático:
>=2
141
De acordo com o CAT, a partir de qual pontuação o paciente é considerado muito sintomático:
>=10
142
A classificação GOLD utiliza Sintomas e Exacerbações: Defina as classificações A,B e E
A.Pouco sintomático e Não exacerbador B.Muito Sintomático e Não Exacerbador E.Muito sintomático e Exacerbador
143
Classificação de GOLD - A
1.Exacerbações: 0 à 1 sem hospitalização 2.mMRC: 0 à 1 CAT:<10
144
Classificação GOLD - B
1.Exacerbações:0à 1 sem hospitalização 2.mMRC:>=2 CAT:>=10
145
Classificação GOLD - E
1.Exacerbações:>=2 ou >=1 com hospitalização 2:mMRC:>=2 CAT:>=10
146
Quais as vacinas estão recomendadas aos paciente DPOC:(6)
1.Influenza(anual) - evidência B 2.SARS-Cov2 - evidência B 3.Pneumocócica(Pneumo 13 valente, conjugada, seguida da Pneumo 23) - evidência B 4.VSR(>60anos e/ou D.cardíaca ou pulmonar crônica) -evidência A 5.dTaP/dTPa(coqueluche e tétano), acelular, idosos não vacinados e adolescentes - evidência B 6.Herpes Zoster, >50 anos - evidência B
147
Reabilitação pulmonar em paciente DPOC é indicado para quais classificações GOLD:(2)
1.B e E
148
A partir de quais semanas se atingem os maires benefícios da reabilitação pulmonar:
6-8 semanas
149
Há algum benefício adicional em extender a reabilitação para até 12 semanas: Sim ou Não
Não
150
A partir de qual saturação por gasometria arterial devemos avaliar oxigenioterapia domiciliar, por qual tempo mínimo de uso diário e reavaliação em quanto tempo:
1.<92% 2.No mínimo 15 hs/dia 3.Reavaliação em 60-90 dias
151
Quais as indicações de Oxigenioterapia domiciliar prolongada:
1.PaO2<55 mmHg e/ou Sao2<88 % 2.PaO2 56-60 mmHg e/ou SaO2<90%, SE Cor pulmonale ou poliglobulia
152
Tratamento farmacológico após a classificação de GOLG em A,B ou E:
A. LABA ou LAMA B.LABA + LAMA E.LABA + LAMA, considerar CI se EOS>=300
153
Conforme documento SBPT 2017: Paciente com DPOC Leve e não exacerbador Qual o tratamento:
Monoterapia LABA ou LAMA
154
Conforme documento SBPT 2017: Paciente com DPOC Moderada (mMRC 2 CAT>=10 OU VEF1<80%) Qual o Tratamento:
Monoterapia: LABA ou LAMA OU LABA + LAMA
155
Conforme documento SBPT 2017: Paciente com DPOC Grave (mMRC 3 CAT >=10 OU 30%
Monoterapia: LABA ou LAMA OU LABA + LAMA Se Exacerbador considerar: Terapia Tripla Associar Roflumilaste(DPOC+Bronquite) Considerar Macrolídeo ou NAC(persistindo exacerbação após primeira linha
156
Conforme documento SBPT 2017: Paciente com DPOC Muito Grave (mMRC 3 CAT >=10 OU VEF1<30%)
LABA + LAMA Se Exacerbador considerar: Terapia Tripla Associar Roflumilaste(DPOC+Bronquite) Considerar Macrolídeo ou NAC(persistindo exacerbação após primeira linha
157
Para todos pacientes graves exacerbadores está indicada a terapia:
Tripla
158
Qual o papel dos broncodilatadores:(4)
1.Diminuir aprisionamento aéreo 2.Diminuir hiperinsulflação 3.Diminuir a dispnéia 4.Diminuir a limitação física
159
A associação LABA+LAMA também tem o papel de:(2)
1.Reduzir a produção de muco 2.Aumentar o clearance mucociliar
160
Fatores que favorecem fortemente a associação de CI aos broncodilatadores:(4)
1.Hospitalização por exacerbação 2.>= 2 exacerbações moderadas/ano 3.Eos>=300 4.História concomitante de asma
161
Fatores que favorecem a associação de CI aos broncodilatadores:(2)
1.Uma exacerbação moderada/ano 2.Eos entre 100-300
162
fatores que contraindicam o uso de CI associado aos broncodilatadores:(3)
1.Eventos repetidos de Pneumonia 2.Eos<100 3.Histórico de infecção por micobactérias
163
O uso da Terapia Tripla em comparação com a Dupla, para pacientes exacerbadores, tem como vantegens:(3)
1.Reduz exacerbações 2.Melhora da função pulmonar 3.Redução da mortalidade
164
O uso de Azitromicina 250 mg/dia tem ação antiinflamatória e imunomoduladora proporcionando ao paciente DPOC:(2)
1.Redução das exacerbações 2.Melhora da qualidade de vida
165
A Acetilcisteína tem ação antioxidante,sendo útil no paciente DPOC com tosse crônica produtiva proporcionando:
Redução nas exacerbações
166
O Roflumilaste é um anti-PDE4, com ação anti-inflamatória que demonstra redução da taxa de exacerbações, sendo um adicional ao tratamento padrão da DPOC em pacientes com perfil:(3)
1.Bronquítico 2.Uma exacerbação grave no ano interior com necessidade de internação 3.VEF1<50%
167
Quanto a reposição de Vitamina D em pacientes DPOC exacerbadores,com valores abaixo dos valores de referência(<10 ngl/ml ou <25 nM):
1.Redução nas exacerbações moderada/grave 2.Redução as internações em 50%
168
A deficiência de alfa-1-antitripsina(DAAT) é um distúrbio genético raro causado por uma mutação no gene:
Serpina 1
169
A DAAT é uma herança genética Autossômica Codominante que predispõe:(2)
1.DPOC 2.Doença hepática
170
A variante Z é a deficência mais comum ba DAAT: Certo ou Errado
Certo
171
O alelo mais comumente associado à DAAT grave é o Z, principalmente em:
Homozigose(Pi*ZZ)
172
A DAAT afeta principalmente brancos de ascendência européia|: Certo ou Errado
Certo
173
Qual indivíduo classico, deve ser investigado para DAAT:
1.Joven(<45 anos) 2.Enfisema Panlobular e basal
174
Quais as indicações de avaliação quanto a DAAT:(8)
1.DPOC ou Enfisema(independente de idade ou etnia) 2.Asma de início na idade adulta ou asma com obstrução fixa 3.Bronquiectasia de etiologia indeterminada 4.Doença hepática crônica de etiologia indeterminada 5.Paniculite necrotizante 6.Vasculite C-ANCA +, incluindo granulomatose com poliangeíte 7.Familiares de primeiro grau e coônjuges de indivíduos com DAAT 8.História familiar de enfisema, bronquiectasias, doença hepática ou paniculite
175
O diagnóstico de DAAT baseia-se em resultados de exames laboratoriais: Cite:
1.Dosagem baixa de A1AT 2.Fenotipagem(S,Z,M e outras) 3.Genotipagem
176
Ao diagnóstico de DAAT é necessário bioquímica básica, como:(8)
1.Função hepática 2.Imunoglobulinas séricas 3.Espirometria com BD 4.Volumes Pulmonares 5.DLCO 6.RxT e TC Tórax 7.Us hepático 8.Elastografia e/ou RNM
177
Em relação ao tratamento geral da DAAT, os pacientes com manifestações pulmonares devem ser acompanhados conforme as recomendações preconizadas na DPOC e, emalguns casos devem ser encaminhados para tratamento específico, sendo ele:
Terapia venosa com reposição de A1AT semanalmente com dose de 60 mg/k, que tem papel importante na redução do declínio da função pulmonar retardando o transplante pulmonar
178
Quais os paciente que mais se beneficias da terapia com A1AT:(8)
1.Nunca fumaram ou ex tabagista 2.VEF1 entre 35-60% do predito 3.Homozigose ZZ 4.Baixo nível de AAT(<11 ou <57)
179
Quais as comorbidades pulmonares estão mais frequentemente associadas a DPOC:(4)
1.Bronquiolite, enfisema 2.Fibrose Pulmonar 3.Bronquiectasia 4.SAOS
180
Características da comorbidade DPOC-Fibrose Pulmonar
1.Mais exacerbações 2.Mais cronicamente colonizadas por patógenos como P.aeruginosa
181
Características da comorbidade DPOC-Bronquiectasias:(2)
1.Pode necessitar ATB mais agressivo 2.CI pode não estar indicado quando a colinização e infecções recorrentes do trato inferior
182
Características da comorbidade DPOC-SAOS
1.Pior prognóstico 2.Maior risco de desenvolver HP 3.Durante o sono tem mais episódios de hipoxemia, hipercapnia e arritmias 4.Uso de VNI reduz hospitalizações, visitas ao PS, exacerbações moderadas e severas, reduz custos com saúde
183
Quais as comorbidades cardíacas estão mais frequentemente associadas a DPOC:(5)
1.IC 2.Doença Coronariana 3.Arritmia 4.HAS 5.Doença arterial obstrutiva periférica(DAOP)
184
Características da comorbidade DPOC-IC:(2)
1.Preditor independente de mortalidade 2.Uso de Beta-Bloq melhora sobrevida
185
Características da comorbidade DPOC-Doença Coronariana:
1.Deve ser investigada por pelo menos 90 dias após episódios de exacerbação
186
Características da comorbidade DPOC-Arritmia:(4)
1.Arritmias são comuns 2.FA está associada a VEF1 baixo 3.Arritmias podem ser gatilhos ou conseuência de exacerbação 4.FA não contrindica uso de BD, porém deve-se ter cuidado com Teofilina que pode precipitar FA
187
Características da comorbidade DPOC-HAS:(2)
1.Comorbidade mais frequente 2.Disfunção diastólica pode estar associada com dispnéia aos esforços
188
Características da comorbidade DPOC-DAOP:(2)
1.Está associada a doença cardíaca aterosclerótica 2.Implica nas atividades físicas e qualidade de vida
189
Características da comorbidade DPOC-Anemia:
1.A mais comum é a doença crônica
190
Características da comorbidade DPOC-Policitemia:
1.Pode estar associada a HP,TEV e mortalidade
191
Características da comorbidade DPOC-Deficiência de Vitamina D:
1.Em exacerbadores pode ser benéfico manter níveis séricos >=20
192
Características da comorbidade DPOC-Ansiedade,Depressão
1.Associado a pior prognóstico, idade menor, sexo feminino, VEF1 mais baixo, tosse, escore de SGRQ maior e histórico de doença cardiovascular
193
Características da comorbidade DPOC-Prejuízo Cognitivo:
Aumenta o risco de hospitalização e maior tempo de permanência
194
Características da comorbidade DPOC-Fragilidade, Sarcopenia e disfunção de miócitos,Baixo peso
Estpa relacionada a piores desfechos da DPOC, como mortalidade, exacerbação e hospitalização
195
Características da comorbidade DPOC-Síndrome metabólica,DM e Resistência Insulínica:
1.DM pode afetar prognóstico 2.A Resistência Insulínica, em mulheres, está associada arisco aumentado de DPOC
196
Características da comorbidade DPOC-Periodontite:
Seu tratamento está associado a menor declínio funcional, menos exacerbações e menor uso de recursos de saúde
197
Características da comorbidade DPOC-DRGE:(2)
1.Fator independente de exacerbações 2.Está associado a pior status funcional
198
Características da comorbidade DPOC-Disfagia:
Presente em 32% dos pacientes DPOC e afeta prognóstico
199
Características da comorbidade DPOC-Neoplasia de pulmão:
Deve ser realizado Screening em pacientes entre 50-80 anos, tabagistas ou ex até 15 anos atrás, e que tenham carga tabágica de pelo menos 20 ano/maço
200
De acordo com GOLD, exacerbação da DPOC é caracterizada por:(2)
1.Dispnéia e/ou tosse produtiva que piora em <14 dias 2.Frequentemente associadas com aumento local e sistêmico de inflamação causado por infecção das vias aéreas, poluição ou outros insultos ao pulmão
201
O principal gatilho, das exacerbações da DPOC, são as infecções respiratórias virais. Qual o vírus mais comumente encontrado:
Rinovírus
202
Quando considerar a infecção bacteriana como causa da exacerbação da DPOC:
Quando houver aumenta da secreção e purulência
203
Quais as células inflamatórias predominantes na secreção dos pacientes em exacerbação da DPOC:
Neutrófilos e Eosinófilos
204
O aumento dos Eosinófilos no escarro do paciente com DPOC foi associado com maior suscetibilidade a infecções virais, sendo esses pacientes, mais responsivos a qual medicamento:
Corticóide
205
O que ocorre na exacerbação da DPOC:(6)
1.Piora da hiperinsulflação 2.Piora do aprisionamento aéreo 3.Redução do fluxo expiratório 4.Piora da dispnéia 5.Piora da relção V/Q 6.Hipoxemia
206
Na última atualização do GOLD, sugere-se a Avaliação precoce para potenciais diagnósticos diferenciais no contexto da exacerbação:(5)
1.Pneumonia(RxT) 2.TEP(avaliação clínica,Dímero,Angio TC) 3.IC(RxT,NT pró BNP,BNP,Ecocardio) 4.Pneumotórax e DP(RxT e Us torácico) 5.IAM e/ou Arritmias(ECG, Troponina)
207
Classificação de gravidade da exacerbação da DPOC, com base nos critérios de ROMA: LEVE
1.Dispnéia EVA<5 2.FR<24 ipm 3.FC<95 4.SatO2 em repouso>=92% em ar ambiente E mudança<=3% quando conhecido 5.PCR<10 se obtido
208
Classificação de gravidade da exacerbação da DPOC, com base nos critérios de ROMA: Moderada(pelo menos 3 dos 5 critérios)
1.Dispnéia EVA>=5 2.FR>=24 ipm 3.FC>=95 4.SatO2 em repouso<92% em ar ambiente E mudança>3% quando conhecido 5.PCR>=10 se obtido 6.Se obtido,GA pode mostrar hipoxemia(PaCO2 <=60) e/ou hipercapnia>45) mas sem acidose
208
Classificação de gravidade da exacerbação da DPOC, com base nos critérios de ROMA: Grave
1.Dispnéia EVA>=5 2.FR>=24 ipm 3.FC>=95 4.SatO2 em repouso<92% em ar ambiente E mudança>3% quando conhecido 5.PCR>=10 se obtido 6.GA evidencia surgimento ou piora da hipercapnia e acidose(PaCO2>45 e pH<7,35) 7.Nesta classsificação, teste viral, cultura de escarro ou outros estão indicados
209
Indicadores potenciais para hospitalização na exacerbação da DPOC:(10)
1.Piora súbita da dispnéia ou em repouso 2.FR elevada 3.Queda da saturação 4.Confusão mental 5.Sonolência 6.IRA 7.Cianose, edema periférica 8.Falha da resposta ao tratamento inicial 9.presença de comorbidade graves 10.Apoio domiciliar insuficiente
210
Indicadores potenciais para internação em UTI na exacerbação da DPOC:
1.Dispnéia grave ou que não responde ao tratamento inicial 2.Mudança de status mental 3.Hipoxemia persistente ou progressiva( PaCO2<5,3KPa ou 44 mmHg) e/ou acidose respiratória grave ou progressiva(pH<7,25) 4.Necessidade de VMI 5.Instabilidade hemodinâmica com necessidade de vaso
211
Medidas Não Farmacológicas no tratamento da DPOC exacerbada:(9)
1.Monitorização e Acesso venoso(se necessário) 2.Exames lab. e RxT 3.Se sinais de hipoxemia ou IResp, colher GA antes de fornecer O2 4.O2 para SpO2 92-99% 5.Monitorizar balanço hídrico(evitar BH positivo ou promover BH negativo se necessário) 6.Considerar profilaxia de TEV com HNF ou HBPM 7.VNI deve ser preferido Àà VM para todo paciente com IRA desde que não haja contraindicação 8.Orientar Cessação do Tabagismo 9.Identificar e tratar comorbidades
212
Medidas Farmacológicas no tratamento da DPOC exacerbada:
1.Broncodilatadores: -aumentar a dose e/ou frequência dos BD de ação curta -Combinar Beta 2 de curta ação e anticolinérgicos -Considerar BD de longa ação quando paciente ficar estável -Usar espaçadores e nebulizadores quando apropriado 2.Considerar CO(Prednsiona 40 mg 1 x dia por 5 dias) 3.Considerar ATB quando sinal de infecção bacteriana aparente
213
Beta Agonista de curta ação com ou sem anticolinérgicos são recomendados com BD iniciais nas exacerbações de DPOC: certo ou errado
Certo
214
Com relação aos Corticóides Sistêmicos na exacerbação da DPOC, normalmente não superior a 5 dias:(3)
1.Melhoram VEF1 2.Reduz o tempo de recuperação 3.Reduz o tempo de internação
215
ATB quando indicado na exacerbação da DPOC proporciona, normalmente por 5 dias:(4)
1.Reduz tempo de recuperação 2.Reduz tempo de internação 3.Reduz risco de recaídas 4.Reduz falência de tratamento
216
Quanto as Metilxantinas na excerbação da DPOC:
Não são recomendadas devido aos efeitos adversos
217
Quanto a VNI nas exacerbações da DPOC:
Primeiro modo ventilatório usado em paciente com IRA sem contraindicação, pois melhora a troca gasosa, reduz trabalho respiratório e necessidade de intubação, reduz tempo de internação e melhora sobrevida
218
O prognóstico após hospitalização por exacerbação de DPOC é ruim com taxa de mortalidade em 5 anos de:
50%
219
Fatores independentes associados a pior desfecho nas exacerbações da DPOC:(6)
1.Idade avançada 2.IMC baixo 3.Comorbidades 4.Hospitalização prévia por exacerbação 5.Gravidade da apresentação clínica 6.Necessidade de oxigenioterapia na ocasião da alta
220
VNI domiciliar deve ser indicada para aqueles pacientes que permanecem com PaCO2 elevada no momento da alta:(valor)
>53 mmHg
221
O CPAP deve ser indicado quando há Apnéia Obstrutiva do Sono associada: Certo ou Errado
Certo
222
O tratamento com Teofilina foi associado com maior proporção de FAp e SVT: Certo ou Errado
223
Estudos demosntram maior incidência de evento agudo cardiovascular em 30 dias assim como em 1 ano pós evento de exacerbação da DPOC: Certo ou Errado:
Certo
224
O Dupilumabe é um anticorp monoclonal que bloqueia o componente receptor compartilhado para Interleucina-4 e Interleucina-13 fatores chaves e centrais da inflamação do tipo:
Th2
225
Qual paciente tem indicação do uso do Dupilumabe:
1.Com risco elevado de exacerbação da DPOC a despeito da terapia inalatória tripla 2.Eos>300 céls
226
Quais os desfechos primários e secundários ao uso do Dupilumabe 300 mg SC a cada 2 semanas:(2)
1.Redução das exacerbações moderadas a graves 2.Melhora do VEF1