DPOC Flashcards
(18 cards)
Mecanismo da obstrução pulmonar que prevalece no componente de bronquite crônica da DPOC.
Obstrução mecânica devido à inflamação e à produção aumentada de muco.
Mecanismo da obstrução pulmonar que prevalece no componente de enfisema da DPOC.
Obstrução dinâmica devido à destruição do tecido elástico alveolar e bronquiolar.
Padrão do enfisema pulmonar secundária ao tabagismo.
Centroacinar em lobos superiores.
Padrão do enfisema pulmonar secundária à deficiência da alfa-1-antitripsina.
Panacinar em lobos inferiores.
Diagnóstico diferencial da tosse subaguda ou crônica.
Asma
DPOC
Tuberculose pulmonar
Câncer de pulmão
Insuficiência cardíaca esquerda
Pneumopatia intersticial
Fibrose cística
Rinite alérgica crônica
Síndrome do gotejamento pós-nasal
DRGE
Uso de medicamentos (ex.: IECA)
Critério diagnóstico da DPOC.
Espirometria evidenciando índice de Tiffeneau menor que 70% após prova boncodilatadora em pacientes com quadro clínico compatível.
Classificação da DPOC de acordo com a gravidade da obstrução.
GOLD 1 (leve): VEF1 ≥ 80%
GOLD 2 (moderada): VEF1 ≥ 50% e < 80%
GOLD 3 (grave): VEF1 ≥ 30% e < 50%
GOLD 4 (muito grave): VEF1 < 30%
Queixas da dispneia aos esforços compatível com a classificação de mMRC igual a 2.
Percepção de que caminha mais lento que pessoas da mesma idade por causa da falta de ar;
Sensação de que tem que parar para respirar mesmo quando caminha com o ritmo habitual e no plano horizontal.
Classificação da DPOC de acordo com a gravidade clínica.
GOLD A: até 01 exacerbação moderada no último ano e baixo impacto clínico dos sintomas (mMRC ≤ 1 e CAT < 10)
GOLD B: até 01 exacerbação moderada no último ano e alto impacto clínico dos sintomas (mMRC > 1 e CAT ≥ 10)
GOLD E: mais de 01 exacerbação moderada ou qualquer grave no último ano
Importantes medidas terapêuticas não medicamentosas no tratamento da DPOC.
Apoiar o paciente na cessação do tabagismo (encaminhamento ao programa, caso indicado)
Avaliar técnica inalatória
Avaliar adesão ao tratamento
Avaliar adequabilidade do inalador
Vacinação (influenza, pneumococo, COVID-19, VSR)
Estímulo à prática de atividade física
Educação do paciente sobre autocuidado e sintomas de risco
Terapia inalatória inicial recomendada para paciente classificado como GOLD A
Qualquer broncodilatador, priorizando um de longa (LABA ou LAMA) em pacientes com sintomas frequentes, mas podendo optar por um de curta como resgate (SABA ou SAMA), caso sintomas apenas eventuais.
Terapia inalatória inicial recomendada para paciente classificado como GOLD B
LABA e LAMA
Terapia inalatória inicial recomendada para paciente classificado como GOLD E
LABA e LAMA (considerar corticóide inalatório se eosinófilo de pelo menos 300 e se não houver história de infecção por micobactéria e se não houver história de pneumonias de repetição)
Conduta terapêutica medicamentosa indicada para paciente que usa apenas um broncodilatador de longa ação e que mantém mal controle da dispneia.
Acrescentar o segundo broncodilatador.
Conduta terapêutica medicamentosa indicada para paciente que usa apenas um broncodilatador de longa ação e que mantém episódios de exacerbações.
Acrescentar apenas o segundo broncodilatador se eosinófilos menor que 300 ou acrescentar broncodilatador e corticóide inalatório se de pelo menos 300.
Conduta terapêutica medicamentosa indicada para paciente que usa os dois broncodilatadores de longa ação e que mantém episódios de exacerbações.
Acrescentar azitromicina (macrolídeo) se eosinófilos menor que 100 ou acrescentar corticóide inalatório se de pelo menos 100.
Conduta terapêutica medicamentosa indicada para paciente que usa os dois broncodilatadores de longa ação e corticóide inalatório e que mantém episódios de exacerbações.
Acrescentar azitromicina (macrolídeo).
Condições clínico-laboratoriais que apoiam a decisão de indicar oxigênio suplementar para pacientes com DPOC.
Evidências de insuficiência cardíaca direita e eritrocitose.