ECO Flashcards

(97 cards)

1
Q

O que é o Modo M?

A

Nele, uma única linha de sinais investiga o campo em uma velocidade de 50 a 100mm/s, orientada pela imagem bidimensional. Tem melhor resolução temporal. Boa para medidas do VE e movimentos valvares.

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2
Q

Modo 2D

A

Dados obtidos pela varredura eletrônica do feixe de ultrassom. Tem resolução axial e lateral, sendo que a axial é sempre melhor.

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3
Q

No modo 2D, qual resolução é a melhor (axial ou lateral)?

A

Axial.

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4
Q

O doppler no ECO tem dois modos. Quais?

A

Contínuo e pulsado.

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5
Q

Em que baseia-se o cálculo e a obtenção do doppler?

A

Diferença entre a frequência da onda emitida pelo cristal piezoelétrico e refletida pelas hemácias ou tecido em movimento.

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6
Q

Doppler pulsado? Qual sua desvantagem?

A

Manda sons através de sinais, silencia e recebe a resposta. Velocidades mais altas chegam na fase de silêncio e não são captadas.

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7
Q

Doppler contínuo

A

Metade dos cristais manda som e metade recebe. Melhor para velocidades altas, mas perde resolução espacial.

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8
Q

Qual a desvantagem do doppler pulsado?

A

Velocidades mais altas que a do limite Nyquist não são captadas.

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9
Q

Qual o nome do limite em que acima dele o doppler pulsado perde qualidade, pois o sinal chega na fase de silêncio?

A

Nyquist.

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10
Q

O que é uma diástole normal?

A

Enchimento ventricular sem alteração das pressões de enchimento.

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11
Q

Qual a diferença entre relaxamento e complacência?

A

Relaxamento: velocidade de estiramento

Complacência: grau de distensão.

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12
Q

Onde se mede a pressão diastólica e com qual modo de doppler?

A

Na base da valva mitral, com doppler pulsado.

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13
Q

Qual a relação E/A normal?

A

Entre 0,8 a 2,0 (ou seja: a onda E pode ser um pouco menor até o dobro da onda A)

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14
Q

Como se caracteriza a disfunção diastólica tipo 1?

A

Diminuição da onda E (relação menor que 0,8).

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15
Q

Como se caracteriza a disfunção diastólica tipo 1A?

A

Tipo 1 + alterações das pressões de enchimento do VE (aumento do átrio) ou onda E/E’ > 15.

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16
Q

O que é a onda E’?

A

Velocidade de relaxamento da parede do ventrículo.

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17
Q

Quais os valores normais e alterados da relação E/E’?

A

Menor que 8: normal
Maior que 15: alterado
Entre 8 e 15: cinzento.

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18
Q

Como se calcula a onda E’?

A

Através do doppler tecidual na base do septo e da parede livre, calculando-se a média entre eles.

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19
Q

Como se caracteriza a disfunção diastólica tipo 2?

A

E/A normal, mas com sinais de aumento das pressões.

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20
Q

Como se caracteriza a disfunção diastólica tipo 3?

A

E/A > 2.

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21
Q

Quando pode haver padrão E/A>2 em indivíduos normais?

A

Crianças e atletas. As pressões de enchimento são normais.

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22
Q

A que manobra a disfunção diastólica tipo 3 pode ser reversível?

A

Valsalva.

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23
Q

Quais os níveis de disfunção sistólica?

A

Maior que 55: normal
45 - 55: discreta
30 - 45: moderada
Menor que 30: grave

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24
Q

Que métodos podem calcular a função sistólica?

A

Cubo, Teicholz e Simpson

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25
Teicholz
Modo de cálculo da função sistólica que assume que o ventrículo tem formato elipsoide. Bom para quando o ventrículo tem contratilidade normal.
26
Cubo
Também conhecido como Pombo. Os diâmetros sistólicos e diastólicos elevados ao Cubo dão origem aos volumes sistólicos e diastólicos.
27
Fração de Encurtamento
Redução percentual do diâmetro do VE durante a ejeção. Há insuficiência se menor que 20 - 22.
28
Simpson
Os volumes são medidos a partir de imagens no quatro e duas câmaras do apical, em que as imagens são divididas em cilindros pelo software.
29
Qual a principal vantagem do Simpson sobre Cubo e Teicholz?
Pacientes com alteração de contratilidade segmentar.
30
Que janela mede Simpson?
Apical, duas e quatro câmaras
31
Como medir o débito cardíaco pelo ECO?
Na janela paraesternal, eixo longo, calculando-se a VTi do fluxo da via de saída do VE.
32
O que é o Strain no ECO? Qual o valor normal e o que ele vê?
Alteração de distanciamento de pontos. O valor normal é < 19. Quanto menos negativo, pode haver alteração sistólica mesmo sem queda da FeVE
33
Para quem a medida de Strain no ECO é útil?
MCP-h e Onco-cardiologia.
34
Como medir a PVC pelo ECO?
Calcula-se o diâmetro da VCI e o colapso respiratório. Se diâmetro > 2,1 e colapso < 50%, PVC > 15. Se não há colapso: > 20.
35
Equação de Bernoulli
4 x Vel Pico(ao quadrado)
36
Modo dP/dT. Como se avaliar?
Modo que vê a variação de pressão do VE em determinado tempo. Quanto mais rápido subir a pressão, melhor o ventrículo.
37
Em quem o modo dP/dT de avaliação de função sistólica pode ser usado?
Em pacientes com insuficiência mitral.
38
Quais os valores normais e alterados de dP/dT?
>1200: normal | <800: alterado
39
Próteses são eminentemente estenóticas ou regurgitantes? Por quê?
Estenóticas porque a área efetiva do fluxo é menor que a área do anel de sutura
40
As próteses mecânicas podem se subdividir em alto perfil e baixo perfil. Quais de cada tipo?
Alto perfil: bola-gaiola | Baixo perfil: Disco único e disco duplo
41
Como se vê o fluxo de uma prótese bola-gaiola em um ECO?
Fluxo em U
42
Como se vê o fluxo de uma prótese disco único no ECO?
2 fluxos, um maior e outro menor
43
Como se vê o fluxo de uma prótese disco duplo no ECO?
Três fluxos: dois maiores e um central menor
44
Quais as complicações estenóticas possíveis em uma prótese biológica?
Degenerativa, trombose e mismatch.
45
Como se diferencia trombose de pannus fibrosus no ECO?
A trombose tem uma imagem grande e pouco densa; o pannus é uma imagem pequena e densa.
46
O que é Mismatch de prótese e a partir de qual valor está alterado e qual valor está grave?
Quando a prótese é menor que a ideal. Se <0,65: grave.
47
Quais as complicações estenóticas possíveis em uma prótese mecânica?
Trombose, vegetação (raro), mismatch, Ball variance, pannus fibrosus
48
Quais as complicações regurgitantes possíveis em uma prótese biológica?
Leak ou deiscência, degenerativa, calcificação, espessamento, perfuração, ruptura...
49
Qual a diferença de Leak e deiscência?
Leak quando a estrutura aberta corresponde até a 40% da válvula. Se maior que isso: deiscência.
50
Quais as complicações regurgitantes possíveis em uma prótese mecânica?
Leak e deiscência, trombo, ball variance, falha do elemento móvel...
51
O refluxo de prótese mitral tem pouca visibilidade no ECO-TT. Por quê?
O volume regurgitante é escondido pela sombra acústica da prótese.
52
Por quê sempre se deixa um pouco de refluxo em próteses?
Para lavar e evitar trombos.
53
Quais as causas de insuficiência mitral?
Reumática (+ comum), degenerativa, funcional
54
A insuficiência mitral de etiologia reumática acomete principalmente qual folheto?
Posterior
55
A insuficiência mitral de etiologia degenerativa acomete principalmente qual folheto?
Posterior
56
O que é o efeito Coanda?
Quando o jato regurgitante mitral é subestimado porque é excêntrico e está em contato com a parede do AE.
57
Que parâmetros podemos ver para avaliar gravidade da IMi?
Falha de coaptação (se presente, grave) Regurgitação até veia pulmonar (se presente, grave) Relação da área refluxo/área AE (semiquantitativa) Largura da Vena Contracta (se >0,7: grave) Volume regurgitante (se >60: grave) Área do orifício regurgitante (se > 0,4: grave)
58
A partir de qual valor de corte da Vena Contracta se diz que a IMi é grave?
Acima de 0,7
59
A partir de qual valor regurgitante se diz que a IMi é grave?
Acima de 60
60
A partir de qual valor de área de orifício regurgitante se diz que a IMi é grave?
Maior que 0,4
61
Para quem a valvoplastia é mais indicada no caso de IMi?
Pacientes com doença de folheto posterior
62
Com que método se calcula o volume regurgitante e o orifício regurgitante?
PISA
63
No que se baseia o método de PISA?
Um líquido, ao se aproximar de um orifício se acelera, formando hemisférios concêntricos. Através de cálculos se chega ao volume e orifício regurgitantes.
64
Em que janela se calcula o Método de PISA para graduar IMi?
Apical quatro câmaras
65
Quais as etiologias mais comuns de EMi?
Reumática (+ comum), degenerativa, congênita, carcinoide.
66
Onde começa o acometimento reumático na EMi?
Nas bordas ou pontas.
67
O aspecto de "boca de peixe" na EMi é relacionado a qual etiologia? Por que?
Reumática. Fusão de comissuras.
68
A abertura em cúpula da valva mitral é relacionada a quais etiologia?
Reumática (pela fusão das comissuras).
69
A abertura em cúpula pode estar presente em quais etiologias além da reumática mitral?
Aórtica bivalvar e estenose pulmonar congênita
70
Que aspectos de válvula mitral são característicos da estenose reumática?
Em cúpula ou domo ou em taco de Hockey.
71
Por que se pode solicitar um ECO-TE para pacientes com indicação de valvoplastia mitral percutânea?
O procedimento entra no AE através do septo interatrial e se houver trombos ali, pode haver embolia.
72
Que parâmetros podem ser usados para quantificar uma Estenose Mitral?
Gradiente transvalvar mitral por doppler contínuo, cálculo da área valvar (PHT ou planimetria), pressão pulmonar
73
Qual valor de corte do gradiente transvalvar mitral para EMi?
Maior que 10: grave
74
Qual valor de corte para área valvar para EMi?
Menor que 1: grave
75
Qual valor de corte para Pressão Pulmonar para EMi?
Maior que 50: grave
76
Que pacientes podem ser submetidos a valvotomia percutânea por balão?
Aqueles com Wilkins < 8
77
Pacientes com regurgitação grave não podem fazer valvotomia percutânea pois aumentaria o refluxo. V ou F?
V
78
Que parâmetros são avaliados pelo Escore de Wilkins?
Mobilidade, Espessamento, Calcificação e Aparato subvalvar.
79
Após uma valvotomia percutânea com balão, o paciente pode permanecer com FOP. V ou F? Por que?
V. Porque o acesso é direito e para chegar ás cavidades esquerdas, precisa perfurar o septo interatrial.
80
Quais as etiologias de EAo?
Calcificação por envelhecimento (+ comum), reumática.
81
Como diferenciar pelo ECO uma EAo por calcificação de reumática?
Calcificação: bordas dos folhetos e base. | Reumática: ponta dos folhetos.
82
Que parâmetros podem ser usados para quantificar uma EAo?
Velocidade por doppler contínuo, gradiente médio, área valvar
83
Qual parâmetro da velocidade do jato para EAo?
Acima de 4: grave
84
Qual parâmetro do gradiente médio para EAo?
Acima de 40: grave
85
Qual parâmetro para área valvar para EAo?
Abaixo de 1: grave
86
Que situações podem estar presentes em um paciente com área aórtico <40%?
EAo importante: a valvulopatia aórtica é importante e está repercutindo na função do VE Pseudo-estenose áortica: comprometimento intrínsceco do VE causando baixo fluxo e pequena medida de área valvar.
87
Para se diferenciar a EAo importante da pseudo-EAo, que exame deve ser feito?
ECO com dobutamina.
88
Que parâmetro tem que ser atingido para se analisar corretamente um ECO com dobutamina para diferenciar EAo de pseudo-EAo? E se ele não for atingido?
Reserva contrátil > 20%. Se não for atingido, o prognóstico é ruim independente da conduta.
89
O que é o paradoxical low-flow low-gradient stenosis? Em quem está presente?
Caso em que há estenose com baixo fluxo e baixo gradiente, mas a fração de ejeção é normal. Está presente em indivíduos com hipertrofia concêntrica ou não.
90
Que condições alteram o gradiente transvalvar aórtico?
Estados hiperdinâmicos, hipovolemia, disfunção ventricular, IMi, IAo.
91
Quais as principais etiologias da IAo?
Bicúspide, Reumática, Espondilite Anquilosante, Endocardite Infecciosa, Marfan
92
Como se quantifica a IAo?
Velocidade diastólica final, VTi, PHT, Vena Contracta, Regurgitação em aorta abdominal, PISA, ERO, Velocidade regurgitante.
93
Que valor de PHT para IAo?
Se menor que 200: grave
94
Qual valor de vena contracta para IAo?
Se maior que 0,6: grave
95
Qual valor de volume regurgitante para IAo?
Se maior que 60: grave
96
Qual valor de orifício regurgitante para IAo?
Se maior que 0,3: grave
97
Quais os valores de vena contracta, volume e orifício regurgitante para IMi e IAo?
Vena contracta: 0,7 IMi; 0,6 IAo Volume regurgitante: 60 IMi; 60 IAo Orifício regurgitante: 0,4 IMi/ 0,3 IAo