ECO Flashcards

1
Q

O que é o Modo M?

A

Nele, uma única linha de sinais investiga o campo em uma velocidade de 50 a 100mm/s, orientada pela imagem bidimensional. Tem melhor resolução temporal. Boa para medidas do VE e movimentos valvares.

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2
Q

Modo 2D

A

Dados obtidos pela varredura eletrônica do feixe de ultrassom. Tem resolução axial e lateral, sendo que a axial é sempre melhor.

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3
Q

No modo 2D, qual resolução é a melhor (axial ou lateral)?

A

Axial.

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4
Q

O doppler no ECO tem dois modos. Quais?

A

Contínuo e pulsado.

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5
Q

Em que baseia-se o cálculo e a obtenção do doppler?

A

Diferença entre a frequência da onda emitida pelo cristal piezoelétrico e refletida pelas hemácias ou tecido em movimento.

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6
Q

Doppler pulsado? Qual sua desvantagem?

A

Manda sons através de sinais, silencia e recebe a resposta. Velocidades mais altas chegam na fase de silêncio e não são captadas.

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7
Q

Doppler contínuo

A

Metade dos cristais manda som e metade recebe. Melhor para velocidades altas, mas perde resolução espacial.

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8
Q

Qual a desvantagem do doppler pulsado?

A

Velocidades mais altas que a do limite Nyquist não são captadas.

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9
Q

Qual o nome do limite em que acima dele o doppler pulsado perde qualidade, pois o sinal chega na fase de silêncio?

A

Nyquist.

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10
Q

O que é uma diástole normal?

A

Enchimento ventricular sem alteração das pressões de enchimento.

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11
Q

Qual a diferença entre relaxamento e complacência?

A

Relaxamento: velocidade de estiramento

Complacência: grau de distensão.

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12
Q

Onde se mede a pressão diastólica e com qual modo de doppler?

A

Na base da valva mitral, com doppler pulsado.

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13
Q

Qual a relação E/A normal?

A

Entre 0,8 a 2,0 (ou seja: a onda E pode ser um pouco menor até o dobro da onda A)

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14
Q

Como se caracteriza a disfunção diastólica tipo 1?

A

Diminuição da onda E (relação menor que 0,8).

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15
Q

Como se caracteriza a disfunção diastólica tipo 1A?

A

Tipo 1 + alterações das pressões de enchimento do VE (aumento do átrio) ou onda E/E’ > 15.

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16
Q

O que é a onda E’?

A

Velocidade de relaxamento da parede do ventrículo.

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17
Q

Quais os valores normais e alterados da relação E/E’?

A

Menor que 8: normal
Maior que 15: alterado
Entre 8 e 15: cinzento.

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18
Q

Como se calcula a onda E’?

A

Através do doppler tecidual na base do septo e da parede livre, calculando-se a média entre eles.

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19
Q

Como se caracteriza a disfunção diastólica tipo 2?

A

E/A normal, mas com sinais de aumento das pressões.

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20
Q

Como se caracteriza a disfunção diastólica tipo 3?

A

E/A > 2.

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21
Q

Quando pode haver padrão E/A>2 em indivíduos normais?

A

Crianças e atletas. As pressões de enchimento são normais.

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22
Q

A que manobra a disfunção diastólica tipo 3 pode ser reversível?

A

Valsalva.

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23
Q

Quais os níveis de disfunção sistólica?

A

Maior que 55: normal
45 - 55: discreta
30 - 45: moderada
Menor que 30: grave

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24
Q

Que métodos podem calcular a função sistólica?

A

Cubo, Teicholz e Simpson

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25
Q

Teicholz

A

Modo de cálculo da função sistólica que assume que o ventrículo tem formato elipsoide. Bom para quando o ventrículo tem contratilidade normal.

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26
Q

Cubo

A

Também conhecido como Pombo. Os diâmetros sistólicos e diastólicos elevados ao Cubo dão origem aos volumes sistólicos e diastólicos.

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27
Q

Fração de Encurtamento

A

Redução percentual do diâmetro do VE durante a ejeção. Há insuficiência se menor que 20 - 22.

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28
Q

Simpson

A

Os volumes são medidos a partir de imagens no quatro e duas câmaras do apical, em que as imagens são divididas em cilindros pelo software.

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29
Q

Qual a principal vantagem do Simpson sobre Cubo e Teicholz?

A

Pacientes com alteração de contratilidade segmentar.

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30
Q

Que janela mede Simpson?

A

Apical, duas e quatro câmaras

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31
Q

Como medir o débito cardíaco pelo ECO?

A

Na janela paraesternal, eixo longo, calculando-se a VTi do fluxo da via de saída do VE.

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32
Q

O que é o Strain no ECO? Qual o valor normal e o que ele vê?

A

Alteração de distanciamento de pontos. O valor normal é < 19. Quanto menos negativo, pode haver alteração sistólica mesmo sem queda da FeVE

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33
Q

Para quem a medida de Strain no ECO é útil?

A

MCP-h e Onco-cardiologia.

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34
Q

Como medir a PVC pelo ECO?

A

Calcula-se o diâmetro da VCI e o colapso respiratório. Se diâmetro > 2,1 e colapso < 50%, PVC > 15. Se não há colapso: > 20.

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35
Q

Equação de Bernoulli

A

4 x Vel Pico(ao quadrado)

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36
Q

Modo dP/dT. Como se avaliar?

A

Modo que vê a variação de pressão do VE em determinado tempo. Quanto mais rápido subir a pressão, melhor o ventrículo.

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37
Q

Em quem o modo dP/dT de avaliação de função sistólica pode ser usado?

A

Em pacientes com insuficiência mitral.

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38
Q

Quais os valores normais e alterados de dP/dT?

A

> 1200: normal

<800: alterado

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39
Q

Próteses são eminentemente estenóticas ou regurgitantes? Por quê?

A

Estenóticas porque a área efetiva do fluxo é menor que a área do anel de sutura

40
Q

As próteses mecânicas podem se subdividir em alto perfil e baixo perfil. Quais de cada tipo?

A

Alto perfil: bola-gaiola

Baixo perfil: Disco único e disco duplo

41
Q

Como se vê o fluxo de uma prótese bola-gaiola em um ECO?

A

Fluxo em U

42
Q

Como se vê o fluxo de uma prótese disco único no ECO?

A

2 fluxos, um maior e outro menor

43
Q

Como se vê o fluxo de uma prótese disco duplo no ECO?

A

Três fluxos: dois maiores e um central menor

44
Q

Quais as complicações estenóticas possíveis em uma prótese biológica?

A

Degenerativa, trombose e mismatch.

45
Q

Como se diferencia trombose de pannus fibrosus no ECO?

A

A trombose tem uma imagem grande e pouco densa; o pannus é uma imagem pequena e densa.

46
Q

O que é Mismatch de prótese e a partir de qual valor está alterado e qual valor está grave?

A

Quando a prótese é menor que a ideal. Se <0,65: grave.

47
Q

Quais as complicações estenóticas possíveis em uma prótese mecânica?

A

Trombose, vegetação (raro), mismatch, Ball variance, pannus fibrosus

48
Q

Quais as complicações regurgitantes possíveis em uma prótese biológica?

A

Leak ou deiscência, degenerativa, calcificação, espessamento, perfuração, ruptura…

49
Q

Qual a diferença de Leak e deiscência?

A

Leak quando a estrutura aberta corresponde até a 40% da válvula. Se maior que isso: deiscência.

50
Q

Quais as complicações regurgitantes possíveis em uma prótese mecânica?

A

Leak e deiscência, trombo, ball variance, falha do elemento móvel…

51
Q

O refluxo de prótese mitral tem pouca visibilidade no ECO-TT. Por quê?

A

O volume regurgitante é escondido pela sombra acústica da prótese.

52
Q

Por quê sempre se deixa um pouco de refluxo em próteses?

A

Para lavar e evitar trombos.

53
Q

Quais as causas de insuficiência mitral?

A

Reumática (+ comum), degenerativa, funcional

54
Q

A insuficiência mitral de etiologia reumática acomete principalmente qual folheto?

A

Posterior

55
Q

A insuficiência mitral de etiologia degenerativa acomete principalmente qual folheto?

A

Posterior

56
Q

O que é o efeito Coanda?

A

Quando o jato regurgitante mitral é subestimado porque é excêntrico e está em contato com a parede do AE.

57
Q

Que parâmetros podemos ver para avaliar gravidade da IMi?

A

Falha de coaptação (se presente, grave)
Regurgitação até veia pulmonar (se presente, grave)
Relação da área refluxo/área AE (semiquantitativa)
Largura da Vena Contracta (se >0,7: grave)
Volume regurgitante (se >60: grave)
Área do orifício regurgitante (se > 0,4: grave)

58
Q

A partir de qual valor de corte da Vena Contracta se diz que a IMi é grave?

A

Acima de 0,7

59
Q

A partir de qual valor regurgitante se diz que a IMi é grave?

A

Acima de 60

60
Q

A partir de qual valor de área de orifício regurgitante se diz que a IMi é grave?

A

Maior que 0,4

61
Q

Para quem a valvoplastia é mais indicada no caso de IMi?

A

Pacientes com doença de folheto posterior

62
Q

Com que método se calcula o volume regurgitante e o orifício regurgitante?

A

PISA

63
Q

No que se baseia o método de PISA?

A

Um líquido, ao se aproximar de um orifício se acelera, formando hemisférios concêntricos. Através de cálculos se chega ao volume e orifício regurgitantes.

64
Q

Em que janela se calcula o Método de PISA para graduar IMi?

A

Apical quatro câmaras

65
Q

Quais as etiologias mais comuns de EMi?

A

Reumática (+ comum), degenerativa, congênita, carcinoide.

66
Q

Onde começa o acometimento reumático na EMi?

A

Nas bordas ou pontas.

67
Q

O aspecto de “boca de peixe” na EMi é relacionado a qual etiologia? Por que?

A

Reumática. Fusão de comissuras.

68
Q

A abertura em cúpula da valva mitral é relacionada a quais etiologia?

A

Reumática (pela fusão das comissuras).

69
Q

A abertura em cúpula pode estar presente em quais etiologias além da reumática mitral?

A

Aórtica bivalvar e estenose pulmonar congênita

70
Q

Que aspectos de válvula mitral são característicos da estenose reumática?

A

Em cúpula ou domo ou em taco de Hockey.

71
Q

Por que se pode solicitar um ECO-TE para pacientes com indicação de valvoplastia mitral percutânea?

A

O procedimento entra no AE através do septo interatrial e se houver trombos ali, pode haver embolia.

72
Q

Que parâmetros podem ser usados para quantificar uma Estenose Mitral?

A

Gradiente transvalvar mitral por doppler contínuo, cálculo da área valvar (PHT ou planimetria), pressão pulmonar

73
Q

Qual valor de corte do gradiente transvalvar mitral para EMi?

A

Maior que 10: grave

74
Q

Qual valor de corte para área valvar para EMi?

A

Menor que 1: grave

75
Q

Qual valor de corte para Pressão Pulmonar para EMi?

A

Maior que 50: grave

76
Q

Que pacientes podem ser submetidos a valvotomia percutânea por balão?

A

Aqueles com Wilkins < 8

77
Q

Pacientes com regurgitação grave não podem fazer valvotomia percutânea pois aumentaria o refluxo. V ou F?

A

V

78
Q

Que parâmetros são avaliados pelo Escore de Wilkins?

A

Mobilidade, Espessamento, Calcificação e Aparato subvalvar.

79
Q

Após uma valvotomia percutânea com balão, o paciente pode permanecer com FOP. V ou F? Por que?

A

V. Porque o acesso é direito e para chegar ás cavidades esquerdas, precisa perfurar o septo interatrial.

80
Q

Quais as etiologias de EAo?

A

Calcificação por envelhecimento (+ comum), reumática.

81
Q

Como diferenciar pelo ECO uma EAo por calcificação de reumática?

A

Calcificação: bordas dos folhetos e base.

Reumática: ponta dos folhetos.

82
Q

Que parâmetros podem ser usados para quantificar uma EAo?

A

Velocidade por doppler contínuo, gradiente médio, área valvar

83
Q

Qual parâmetro da velocidade do jato para EAo?

A

Acima de 4: grave

84
Q

Qual parâmetro do gradiente médio para EAo?

A

Acima de 40: grave

85
Q

Qual parâmetro para área valvar para EAo?

A

Abaixo de 1: grave

86
Q

Que situações podem estar presentes em um paciente com área aórtico <40%?

A

EAo importante: a valvulopatia aórtica é importante e está repercutindo na função do VE
Pseudo-estenose áortica: comprometimento intrínsceco do VE causando baixo fluxo e pequena medida de área valvar.

87
Q

Para se diferenciar a EAo importante da pseudo-EAo, que exame deve ser feito?

A

ECO com dobutamina.

88
Q

Que parâmetro tem que ser atingido para se analisar corretamente um ECO com dobutamina para diferenciar EAo de pseudo-EAo? E se ele não for atingido?

A

Reserva contrátil > 20%. Se não for atingido, o prognóstico é ruim independente da conduta.

89
Q

O que é o paradoxical low-flow low-gradient stenosis? Em quem está presente?

A

Caso em que há estenose com baixo fluxo e baixo gradiente, mas a fração de ejeção é normal. Está presente em indivíduos com hipertrofia concêntrica ou não.

90
Q

Que condições alteram o gradiente transvalvar aórtico?

A

Estados hiperdinâmicos, hipovolemia, disfunção ventricular, IMi, IAo.

91
Q

Quais as principais etiologias da IAo?

A

Bicúspide, Reumática, Espondilite Anquilosante, Endocardite Infecciosa, Marfan

92
Q

Como se quantifica a IAo?

A

Velocidade diastólica final, VTi, PHT, Vena Contracta, Regurgitação em aorta abdominal, PISA, ERO, Velocidade regurgitante.

93
Q

Que valor de PHT para IAo?

A

Se menor que 200: grave

94
Q

Qual valor de vena contracta para IAo?

A

Se maior que 0,6: grave

95
Q

Qual valor de volume regurgitante para IAo?

A

Se maior que 60: grave

96
Q

Qual valor de orifício regurgitante para IAo?

A

Se maior que 0,3: grave

97
Q

Quais os valores de vena contracta, volume e orifício regurgitante para IMi e IAo?

A

Vena contracta: 0,7 IMi; 0,6 IAo
Volume regurgitante: 60 IMi; 60 IAo
Orifício regurgitante: 0,4 IMi/ 0,3 IAo