Esôfago Flashcards

(50 cards)

1
Q

Qual o principal mecanismo fisiopatológico da DRGE?

A

Relaxamento transitório do esfíncter esofágico inferior (EEI).

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2
Q

Quais são os sintomas típicos da DRGE?

A

Pirose (azia), regurgitação e dor retroesternal.

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3
Q

Quais são os sintomas atípicos da DRGE?

A

Tosse crônica, rouquidão, asma, otite, dor torácica não cardíaca.

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4
Q

Qual é o exame de escolha para confirmar DRGE na ausência de esofagite na endoscopia?

A

pHmetria esofágica de 24h.

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5
Q

Quando a manometria esofágica é indicada na DRGE?

A

Pré-operatório de fundoplicatura e para afastar acalasia.

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6
Q

Qual o exame inicial para investigação de DRGE?

A

Endoscopia digestiva alta (EDA).

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7
Q

Quando a EDA é obrigatória na suspeita de DRGE?

A

Sinais de alarme: disfagia, odinofagia, anemia, perda de peso, hemorragia digestiva.

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8
Q

Quais achados na EDA confirmam esofagite erosiva?

A

Ulcerações, erosões e hiperemia em esôfago distal.

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9
Q

Qual a classificação de esofagite erosiva pela EDA?

A

Classificação de Los Angeles (graus A a D).

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10
Q

Qual o tratamento clínico de primeira linha da DRGE?

A

Inibidores da bomba de prótons (IBPs) por pelo menos 8 semanas.

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11
Q

Quais são as medidas comportamentais no manejo da DRGE?

A

Elevação da cabeceira, evitar refeições noturnas, perda de peso, evitar álcool/gorduras.

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12
Q

Qual a principal indicação de cirurgia na DRGE?

A

Falha do tratamento clínico ou complicações (Barrett, estenose, esofagite grave).

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13
Q

Qual a cirurgia padrão-ouro para DRGE?

A

Fundoplicatura de Nissen por laparoscopia.

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14
Q

Qual o papel da impedanciopHmetria na DRGE?

A

Avaliar refluxo não ácido (útil em pacientes com sintomas persistentes com IBP).

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15
Q

Qual o principal risco da fundoplicatura total?

A

Disfagia por hipercorreção (muito apertada).

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16
Q

O que é Esôfago de Barrett?

A

Metaplasia intestinal do epitélio escamoso do esôfago distal.

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17
Q

Qual o principal fator de risco para Barrett?

A

DRGE crônica não tratada.

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18
Q

Qual a principal complicação do Esôfago de Barrett?

A

Adenocarcinoma de esôfago.

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19
Q

Qual o exame diagnóstico do Barrett?

A

EDA com biópsia mostrando metaplasia intestinal.

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20
Q

Como é feita a vigilância do Esôfago de Barrett sem displasia?

A

EDA a cada 3-5 anos.

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21
Q

Qual o tratamento do Barrett com displasia de alto grau?

A

Ablação endoscópica ou esofagectomia (casos selecionados).

22
Q

Qual a diferença entre Barrett curto e longo?

A

Curto: < 3 cm; Longo: ≥ 3 cm de extensão.

23
Q

Quando considerar terapia endoscópica no Barrett?

A

Displasia de baixo ou alto grau (radiofrequência, mucosectomia).

24
Q

Qual a fisiopatologia da acalasia?

A

Perda dos plexos mioentéricos → ausência de relaxamento do EEI + aperistalse esofágica.

25
Qual o principal sintoma da acalasia?
Disfagia progressiva a sólidos e líquidos.
26
Qual o exame diagnóstico padrão-ouro na acalasia?
Manometria esofágica.
27
Qual o achado clássico na esofagografia baritada da acalasia?
Sinal do bico de pássaro.
28
Qual o tratamento definitivo da acalasia?
Miotomia de Heller com fundoplicatura parcial (Dor ou Toupet).
29
Qual tratamento alternativo para acalasia em pacientes de alto risco cirúrgico?
Dilatação pneumática ou toxina botulínica.
30
Quais os subtipos manométricos da acalasia (Chicago IV)?
Tipo I (sem contração), II (panpressurização), III (espástica).
31
Qual subtipo de acalasia tem melhor resposta à dilatação?
Tipo II.
32
O que é POEM na acalasia?
Miotomia endoscópica peroral — alternativa à Heller.
33
Quais os dois tipos histológicos mais comuns do câncer de esôfago?
Carcinoma epidermoide e adenocarcinoma.
34
Qual a localização mais comum do carcinoma epidermoide?
Terço médio do esôfago.
35
Qual a localização mais comum do adenocarcinoma?
Terço distal (associado a Barrett).
36
Quais são os principais fatores de risco para carcinoma epidermoide?
Tabagismo, etilismo, acalasia, HPV.
37
E para o adenocarcinoma?
DRGE, Barrett, obesidade.
38
Qual o sintoma mais comum do câncer esofágico?
Disfagia progressiva a sólidos.
39
Qual o exame inicial na suspeita de câncer de esôfago?
Endoscopia digestiva alta com biópsia.
40
Qual o exame mais importante para estadiamento local?
Ecoendoscopia.
41
Qual o exame mais importante para estadiamento à distância?
Tomografia de tórax e abdome (às vezes PET-CT).
42
Quando o câncer de esôfago é considerado ressecável?
Sem invasão de estruturas adjacentes e sem metástases à distância.
43
Qual a principal conduta no câncer de esôfago ressecável?
Esofagectomia + linfadenectomia regional.
44
Qual o tratamento padrão em câncer localmente avançado (T3 ou N+)?
QT/RT neoadjuvante + esofagectomia.
45
Qual a via mais usada para esofagectomia no câncer distal?
Transhiatal ou transtóracica (depende da experiência e extensão).
46
Quando está indicado tratamento endoscópico (mucosectomia)?
Tumores T1a, bem diferenciados, sem invasão linfática.
47
Qual a principal complicação pós-esofagectomia?
Fístula da anastomose esofagogástrica.
48
Qual o prognóstico médio do câncer de esôfago?
5 anos de sobrevida < 25%, geralmente diagnosticado tardiamente.
49
Qual a diferença clínica entre acalasia e câncer de esôfago em disfagia?
Acalasia → disfagia a sólidos e líquidos desde o início. Câncer → inicia com sólidos, evolui para líquidos.
50
Qual marcador pode auxiliar em tumores esofágicos?
CEA (ocasionalmente), mas sem alta sensibilidade/especificidade.