Trauma Flashcards

(120 cards)

1
Q

Qual a sequência do atendimento inicial no ATLS?

A

ABCDE – Via aérea, respiração, circulação, avaliação neurológica, exposição.

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2
Q

Qual é o primeiro passo do ABCDE e por quê?

A

Garantir via aérea, pois a obstrução causa morte mais rápida.

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3
Q

Se o paciente fala normalmente, o que isso indica sobre a via aérea?

A

Que ela está pérvia.

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4
Q

Quando deve ser feita a estabilização da coluna cervical?

A

Imediatamente, junto com a avaliação da via aérea.

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5
Q

Quais diagnósticos fatais devem ser feitos no “B”?

A

Pneumotórax hipertensivo, hemotórax maciço, pneumotórax aberto, lesão traqueobrônquica.

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6
Q

O que se avalia no “C” do ABCDE?

A

Hemorragias, pulso, pressão arterial e perfusão periférica.

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7
Q

Qual a principal causa evitável de morte no trauma?

A

Hemorragia.

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8
Q

Como tratar sangramento externo significativo?

A

Compressão direta; torniquete se falhar.

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9
Q

O que avalia o ‘D’ do ABCDE?

A

Estado neurológico com a Escala de Coma de Glasgow.

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10
Q

Quais os três componentes da ECG?

A

Abertura ocular, resposta verbal e resposta motora.

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11
Q

O que é feito no “E” do ABCDE?

A

Exposição total do paciente e prevenção da hipotermia.

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12
Q

Qual a temperatura ideal do soro para infusão no politrauma?

A

39°C.

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13
Q

Qual mnemônico auxilia na coleta de história rápida do trauma?

A

AMPLA – Alergias, Medicamentos, Passado, Líquidos/alimentos, Ambiente.

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14
Q

Quando o toque retal é útil no trauma?

A

Para avaliar tônus, sangramentos, espículas ósseas e altura da próstata.

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15
Q

Quando se usa o protocolo XABCDE em vez do ABCDE?

A

Em trauma com sangramento exsanguinante grave, especialmente em cenário pré-hospitalar ou de guerra.

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16
Q

Qual é a prioridade número 1 no atendimento ao politraumatizado?

A

Avaliar a via aérea e proteger a coluna cervical.

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17
Q

Quando a Intubação Orotraqueal (IOT) está indicada?

A

Em pacientes com TCE grave (ECG ≤ 8).

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18
Q

Quando é indicada a cricotireoidostomia por punção?

A

Quando a IOT não é possível; usada como medida temporária por até 45 minutos.

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19
Q

Qual é a contraindicação da cricotireoidostomia cirúrgica?

A

Crianças menores de 12 anos.

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20
Q

O que fazer em crianças < 12 anos sem possibilidade de IOT?

A

Realizar traqueostomia cirúrgica de urgência.

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21
Q

Qual o primeiro sinal de obstrução de via aérea?

A

Respiração ruidosa.

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22
Q

Quais outros sinais indicam obstrução da via aérea?

A

Rouquidão, estridor, uso de musculatura acessória, cianose, agitação, torpor.

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23
Q

O que caracteriza uma via aérea definitiva?

A

Tubo na traqueia, cuff insuflado abaixo das cordas vocais, fixado e ventilado com O₂.

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24
Q

Quais as principais medidas iniciais na obstrução da via aérea?

A

Aspiração, retirada de corpo estranho, oxigênio em alto fluxo, elevação do mento e tração da mandíbula.

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25
Qual a função da cânula de Guedel?
Mantém via aérea em pacientes com nível de consciência rebaixado.
26
O que significa o mnemônico LEMON?
Avaliação de via aérea difícil: Look, Evaluate (3-3-2), Mallampati, Obstruction, Neck mobility.
27
Qual a classe de Mallampati com maior dificuldade de IOT?
Classe IV – palato mole totalmente não visível.
28
Em que consiste a sequência rápida de intubação (SRI)?
Sedação + bloqueador neuromuscular após pré-oxigenação.
29
Qual sedativo mais seguro para pacientes instáveis hemodinamicamente?
Etomidato.
30
Qual droga sedativa é ideal para gestantes, mas pode causar hipotensão?
Propofol.
31
Quais lesões torácicas devem ser tratadas ainda na avaliação primária?
Pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto, hemotórax maciço, tamponamento cardíaco e lesão de árvore traqueobrônquica.
32
Como é feito o diagnóstico de pneumotórax hipertensivo?
É clínico – RX não deve ser aguardado.
33
Qual a conduta inicial no pneumotórax hipertensivo?
Toracocentese de alívio com agulha grossa (Jelco 14/16).
34
Em que local deve ser feita a punção de alívio no pneumotórax hipertensivo?
Linha axilar média no 4º ou 5º espaço intercostal (atualmente preferido).
35
Qual o achado de percussão no pneumotórax hipertensivo?
Hipertimpanismo.
36
Quais achados clínicos indicam pneumotórax hipertensivo?
MV abolidos, hipertimpanismo, desvio de traqueia, turgência jugular, hipotensão.
37
Qual a conduta definitiva no pneumotórax hipertensivo?
Drenagem torácica em selo d’água.
38
Como se define hemotórax maciço?
Presença de >1500 mL de sangue na cavidade pleural ou drenagem >200 mL/h.
39
Quais são os principais achados do hemotórax maciço?
MV abolido e macicez à percussão.
40
Qual a principal conduta no hemotórax maciço?
Drenagem torácica com selo d’água.
41
Quando está indicada toracotomia de urgência no hemotórax?
Se saída imediata ≥1500 mL ou ≥200 mL/h por 2-4 horas.
42
O que é o pneumotórax aberto?
Comunicação entre o meio externo e cavidade pleural por lesão extensa da parede torácica.
43
Qual o tratamento imediato do pneumotórax aberto?
Curativo de 3 pontas e, em seguida, drenagem torácica.
44
O que caracteriza o tórax instável?
Fratura de duas ou mais costelas consecutivas em dois pontos cada.
45
Qual o sinal clássico do tórax instável?
Respiração paradoxal.
46
O que geralmente acompanha o tórax instável?
Contusão pulmonar.
47
Quais os pilares do tratamento da contusão pulmonar?
Analgesia potente, fisioterapia respiratória e suporte ventilatório.
48
O que compõe a tríade de Beck no tamponamento cardíaco?
Hipotensão, abafamento de bulhas, turgência jugular.
49
Qual a conduta inicial no tamponamento cardíaco?
Pericardiocentese (punção de Marfan).
50
Como se diagnostica ruptura traumática de aorta?
RX com sinais indiretos (ex.: alargamento de mediastino) + TC de tórax.
51
Quais são os 4 tipos principais de choque no trauma?
Hemorrágico, obstrutivo, cardiogênico e neurogênico.
52
Qual o tipo mais comum de choque no trauma?
Choque hemorrágico.
53
Como é definido o choque hemorrágico?
Perda significativa de volume sanguíneo levando à hipoperfusão tecidual.
54
Qual o tratamento inicial do choque hemorrágico?
Controle da hemorragia e reposição volêmica.
55
O que é hipotensão permissiva?
Estratégia que evita elevar excessivamente a PA antes do controle do sangramento.
56
Qual o objetivo da pressão arterial na reanimação permissiva?
PAS entre 80–90 mmHg.
57
Quando a hipotensão permissiva é contraindicada?
Em TCE grave – precisa manter perfusão cerebral adequada.
58
O que é o Protocolo de Transfusão Maciça (PTM)?
Reposição rápida e equilibrada de hemoderivados em sangramentos graves.
59
Qual a proporção clássica do PTM?
1:1:1 (hemácias:plasma:plaquetas).
60
Quais são as principais causas de choque obstrutivo?
Tamponamento cardíaco, pneumotórax hipertensivo e embolia pulmonar maciça.
61
Quais os sinais do choque obstrutivo?
Hipotensão + sinais de congestão venosa ou desvio de traqueia.
62
Qual o tratamento do tamponamento cardíaco?
Pericardiocentese ou toracotomia.
63
O que caracteriza o choque cardiogênico?
Débito cardíaco inadequado por falência de bomba.
64
Qual a principal causa de choque cardiogênico no trauma?
Contusão miocárdica.
65
Como diferenciar o choque neurogênico do hipovolêmico?
Neurogênico tem bradicardia e pele quente; hipovolêmico tem taquicardia e extremidades frias.
66
O que caracteriza o choque neurogênico?
Perda do tônus simpático por lesão medular.
67
Qual o achado clássico do choque séptico no trauma?
Hipotensão refratária após trauma com sinais de infecção.
68
Qual a principal diferença clínica entre choque séptico e os outros no trauma?
Choque séptico tem vasodilatação sistêmica e início mais tardio.
69
O que é importante monitorar na resposta à reposição volêmica?
Diurese urinária (≥ 0,5 mL/kg/h).
70
O que é a “tríade letal do trauma”?
Hipotermia, acidose e coagulopatia.
71
Qual exame é considerado extensão do exame físico no trauma abdominal?
FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma).
72
O que o FAST detecta?
Presença de líquido livre em cavidades (sugestivo de sangramento).
73
Quais são as 4 janelas do FAST?
Pericárdica, hepatorrenal (Morrison), esplenorrenal e pelve.
74
Quando o FAST é indicado?
Em politrauma com instabilidade hemodinâmica.
75
Qual o exame mais sensível para detectar lesão de vísceras maciças em estáveis?
Tomografia computadorizada com contraste.
76
O que é o LPD e quando é usado?
Lavado peritoneal diagnóstico – usado em instáveis hemodinâmicos quando FAST não disponível ou inconclusivo.
77
Qual achado no LPD indica laparotomia?
≥10 mL de sangue ou ≥100.000 hemácias/mL.
78
Qual o tratamento preferencial para trauma hepático contuso em estáveis?
Conduta conservadora.
79
Quando está indicada cirurgia em trauma hepático?
Em instabilidade hemodinâmica ou sinais de peritonite.
80
Quais são as vísceras mais lesadas no trauma contuso abdominal?
Baço e fígado.
81
Qual a conduta no trauma esplênico em paciente estável?
Observação e controle clínico (conduta conservadora).
82
O que define um trauma abdominal penetrante com indicação de cirurgia imediata?
Evisceração, instabilidade hemodinâmica ou peritonite.
83
Qual a principal indicação de laparotomia no trauma abdominal?
Sinais de irritação peritoneal ou instabilidade.
84
Como é feito o controle inicial no trauma pélvico com instabilidade?
Imobilização com fixador externo ou lençol + embolização se disponível.
85
O que é a síndrome compartimental abdominal?
Aumento da pressão intra-abdominal com repercussão hemodinâmica, respiratória e renal.
86
Qual a principal causa da síndrome compartimental abdominal?
Reanimação volêmica excessiva e trauma abdominal grave.
87
Qual o tratamento da síndrome compartimental abdominal?
Descompressão cirúrgica (laparotomia descompressiva).
88
O que é cirurgia de controle de danos?
Intervenção cirúrgica abreviada para controle de sangramento e contaminação, seguida de tratamento definitivo após estabilização.
89
Quais zonas do retroperitônio têm indicação de exploração sempre que lesadas?
Zona I (meio – grandes vasos).
90
Quando o hematoma retroperitoneal deve ser explorado?
Sempre na zona I, seletivamente na zona II (flancos), e geralmente não na zona III (pélvica).
91
Qual exame é indicado ao se suspeitar de trauma uretral?
Uretrografia retrógrada.
92
Qual sinal clínico contraindica passagem de sonda vesical?
Sangue no meato uretral.
93
Quando se suspeita de trauma uretral?
Em fratura de pelve com sangue no meato ou dificuldade de sondagem.
94
Qual exame avalia trauma renal?
TC de abdome com contraste.
95
Qual a principal causa de hematúria macroscópica pós-trauma?
Trauma renal.
96
O que define trauma vesical intraperitoneal?
Extravasamento de contraste para cavidade peritoneal.
97
Qual o tratamento do trauma vesical extraperitoneal?
Sondagem vesical por 10-14 dias.
98
Quando o trauma renal exige cirurgia?
Hemorragia persistente ou lesão de pedículo renal.
99
Quais lesões geniturinárias são mais comuns em trauma fechado?
Lesões renais.
100
Qual a conduta inicial em trauma uretral suspeito?
Não passar sonda e solicitar uretrografia retrógrada.
101
Qual a pontuação da ECG para TCE grave?
≤ 8.
102
Quais são os três componentes da ECG?
Abertura ocular, resposta verbal e resposta motora.
103
O que é a tríade de Cushing?
Bradicardia, hipertensão e alteração respiratória.
104
Qual o hematoma associado a intervalo lúcido?
Hematoma epidural (extradural).
105
Qual a conduta imediata no TCE com glasgow ≤ 8?
Intubação orotraqueal.
106
Quais sinais indicam fratura de base de crânio?
Sinal de Battle, olhos de guaxinim, otorreia/ rinorreia.
107
Qual lesão é mais comum: subdural ou epidural?
Hematoma subdural.
108
O que caracteriza lesão axonal difusa?
Rebaixamento de consciência desproporcional à imagem.
109
O que indica pupila fixa e dilatada unilateral em TCE?
Herniação transtentorial (compressão do III par).
110
Como manejar hipertensão intracraniana?
Cabeceira elevada, hiperventilação moderada, manitol ou salina hipertônica.
111
Qual a primeira conduta no trauma com suspeita de TRM?
Imobilização da coluna cervical.
112
O que define trauma raquimedular completo?
Perda total da função motora e sensitiva abaixo da lesão.
113
O que é a síndrome medular central?
Perda motora maior em membros superiores do que inferiores.
114
Quais critérios do NEXUS excluem lesão cervical?
Ausência de dor em linha média, déficit neurológico, intoxicação, distração e alerta.
115
Qual exame é padrão-ouro para avaliar fraturas da coluna?
Tomografia computadorizada.
116
Quando usar a Canadian C-Spine Rule?
Em pacientes com Glasgow 15 e sem sinais de instabilidade vital.
117
Qual sinal clínico pode indicar lesão medular?
Hipotonia de esfíncter anal.
118
O que é a bexiga neurogênica?
Disfunção vesical por lesão neurológica da medula.
119
Qual posição deve-se manter o paciente com TRM suspeito?
Decúbito dorsal rígido com colar cervical.
120
Qual complicação deve-se evitar em pacientes com TRM agudo?
Choque neurogênico.