ETs e XTs Flashcards

(16 cards)

1
Q

Angulio Kappa, o que é

A

O ângulo kappa é o ângulo formado entre o eixo visual na fovea e o eixo pupilar. Ângulos de até 5º são considerados fisiológicos
Eixo visual = eixo pupilar → reflexo no centro da pupila
Diz-se que há ângulo kappa positivo (+) quando simula um exodesvio (XT - o “x” é o + inclinado) e ângulo kappa negativo quando simula um esodesvio (E tem - )r

** Uma das causas de PSEUDOET, juntamente com epicanto

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2
Q

CAUSAS DE ET em criança

A

1) ET congenito/infantil
2) ET acomodativo
3) ET ciclico
4) Microtropia
5) Paralisia cong VI
6) ET sensorial

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3
Q

CAUSAS DE ET em adultos

A

1) ET da ALTA MIOPIA
2) ET adquirido (Franceschetti e Bielschowsky)

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4
Q

ET em criança (congenito ou acomodativo?) - paciente tipico

A

ET congênito aparece cedo, por volta dos 6m
ET acomodativo tem início mais tardio que a congênita/infantil, entre 2 e 3 anos de idade

** Desvios intermitentes podem ocorrer até os 6 meses de vida, mas qualquer desvio constante é considerado patológico

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5
Q

ET CONGENITA - quadro

A

Também conhecida como esotropia infantil, pode estar presente logo aos 6 meses de vida. Os principais fatores de risco ao seu desenvolvimento são história familiar positiva e prematuridade.

Clínica:
- pode haver FIXAÇÃO CRUZADA (fixação com o olho em adução do hemicampo contralateral) e limitação bilateral da abdução (síndrome de Ciância).
–> Mostro um objeto no outro lado, contralateral ao olho em ET, ela vai fixar com esse olho somente (fixação em ADUÇÃO). O olho desse lado não vai fazer uma abdução para fixar.
Invertendo o lado do objeto, o outro olho vai FIXAR EM ADUÇÃO, e aquele anterior não vai fazer a abdução para fixar.
Junto a isso, ele vai fazer um movimento de posição de cabeça para no sentido do olho que está fixando, para ver melhor com essa regiao nasal do olho fixado

  • Hiperfunção de músculos oblíquos inferiores dando anisotropia em V
  • DVD
    dvd é caracteristicos de pacientes com bav bilateral, como é o caso geralmente dos pacientes com ET infantil
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6
Q

Sd CIANCIA

  • CLINICA
  • TTO
A

LIMITAÇÃO BILATERAL DE ABDUÇÃO + ET: caracterizado por uma limitação grande de abdução, onde os RM estão bem contraídos, impedindo grandes movimentos de abdução bilateral.

Tratamento
Refração sob cicloplegia para afastar hipermetropia
Tratamento da ambliopia
Aplicação de toxina botulínica em ambos os retos mediais ou com cirurgia horizontal

O prognóstico binocular, em geral, é pobre, com estereopsia ausente ou grosseira. A cirurgia deve ser precoce, comumente antes de 1 ano de vida

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7
Q

ET ACOMODATIVO, causas

A

> > Tem grande associação com hipermetropia, podendo ser de origem REFRACIONAL ou tambem por ALTA RELAÇÃO CA/A

1) Esotropia acomodativa refracional: paciente forma imagem muito la trás, ai precisa acomodar muito para miopizar e trazer mais perto da retina, assim vem junto uma convergência também grande.

2) Relação CA/A é uma proporção entre a quantidade de convergência acomodativa por unidade de acomodação; Toda vez que ele fizer uma acomodação, vai fazer uma CONVERGÊNCIA DESPROPORCIONAL a acomodação.

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8
Q

ET ACOMODATIVA REFRACIONAL: tratamento

A

O tratamento é a correção total da ametropia. Quando o desvio não é totalmente corrigido com a prescrição dos óculos, trata-se de uma condição parcialmente acomodativa e que requer cirurgia para o desvio residual

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9
Q

ET ACOMODATIVO POR ALTA RELAÇÃO CA/A: tratamento

A

OCULOS +
Se não melhorou para longe: cirurgia!
Se melhorou para longe, não melhorou para perto: óculos bifocal!

Pacientes com relação CA/A elevada apresentam esotropia para perto maior do que para longe e podem necessitar de óculos bifocais para total correção do desvio caso o oculos com grau + nao resolva todo o ET de perto tb.

Porem se o desvio para visão de longe não melhorar com o oculos, é necessário operar esse residual.

Como a tendência do desenvolvimento é que haja um shift miópico em torno dos 7 anos de idade, espera-se que a correção prescrita vá diminuindo com o tempo

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10
Q

MICROTROPIA, OQ É

A

São desvios pequenos, de até 8^, com ESCOTOMAS de supressão, sendo que os esodesvios são mais comuns que os exodesvios
Podem ser primários (idiopáticos) ou secundários (como o desvio residual após uma cirurgia de ET infantil)
Apresentam escotoma de supressão central, que pode ser detectado no teste das 4ΔP de Jampolsky, nos vidros estriados de Bagolini ou nas luzes de Worth

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11
Q

ET CICLICA, clinica

A

Um ET que aparece, fica por 1-2 dias e depois desaparece, fica orto.
Condição rara que tem início entre 3 e 4 anos de idade

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12
Q

PARALISIA CINGENITA DE VI - principal dd

A

Importante fazer o DD com Sd Duane tipo 1 (limitação da abdução) em crianças (Muito mais comum que a paralisia de VI congenita), Duane tem desvios menores e a co-contração dando uma retração do globo e estreitamento da fenda palpebral

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13
Q

2 ET adquiridas do ADULTO

A

A esotropia do adulto do tipo Bielschowsky apresenta desvio incomitante, com o desvio de longe maior que o desvio de perto. Está relacionada à alta miopia e, com frequência, requer tratamento cirúrgico do estrabismo

Já a esotropia do adulto do tipo Franceschetti ocorre após oclusão temporária de um dos olhos (quebra de fusão), o que sugere foria descompensada. Emétropes ou hipermetrope. O desvio é comitante e, com frequência, também requer tratamento cirúrgico do estrabismo

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14
Q

ET ALTA MIOPIA, clinica

A

A região temporal superior é o único quadrante do globo não envolto por músculos oblíquos, favorecendo a ocorrência de estafilomas nessa região

A presença do estafiloma na região temporal superior desloca o músculo reto superior nasalmente e o músculo reto lateral inferiormente. Com isso, o paciente pode evoluir com hipotropia e ET do olho acometido

TECNICA CIRURGICA: Técnica de Yokoyama. O RL e RS ficam separados pelo estafiloma, assim essa tecnica visa aproximar novamente com suturas esses musculos para o olho voltar ao correto posicionamento

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15
Q

XT intermitente, clinica

A

Pais falam que o olho desvia para fora porem volta ao alinhamento normal apos um tempo.
É um XT tranquilo, provavelmente o paciente tem boa acuidade, boa estereopsia.
Na prova, vao colocar que é uma criança que tbm oclui os olhos a luz

As principais causas de descompensação são: quebra da fusão (oclusão), cefaleia, fadiga, estados gripais e uso de álcool ou sedativos

> > X (T) que pode ser compensado pelos mecanismos de convergência. Por ser intermitente, cursa com boa acuidade visual e estereopsia nos períodos de ortotropia

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16
Q

XT intermitente, tto

A

O tratamento inicia com o uso de OCLUSAO alternada ANTI-SUPRESSIVA para melhor controle fusional do desvio.
O olho desviado vai sendo esquecido, o corpo se acostumando com o olho orto. Ai toda vez que desviar, vai parecer normal ver com um olho só, desviando cada vez mais. Se faço a oclusao alternada, vou estimular a ver com esse olho que antes desviava, tornando “anormal” se ele perder a binocularidade quando sem tampão.
» Ao estimular o córtex visual a voltar a enxergar com o olho que desvia, ele deve lançar um sinal para convergir quando a diplopia aparecer

É possível utilizar LENTES NEGATIVAS em pacientes com alta relação CA/A, pois são pacientes que tem grande capacidade acomodativa, precisando de pouca lente negativa pra fazer uma grande acomodação. Faz a convergencia e some o desvio

O tratamento CIRÚRGICO está indicado para os desvios com grande frequência de descompensação – note: não é o tamanho do desvio que indica cirurgia, mas sim o fato de estar ou não compensado! Ex. tem uma XT enorme de 60 que desviou uma vez por ano, não indica. Mas aquele XT de 15 que desvia a cada hora sim.
Deve ser postergada até os 4 anos de idade para que haja maior controle fusional e melhores resultados pós-operatórios