Frases Flashcards
(48 cards)
Padre José Anchieta, sobre ser prolixo
Perdoem-me por ser prolixo, não tive tempo para ser breve.
Novalis, sobre a importância de formular hipóteses
As hipóteses são redes: só quem as lança, colhe alguma coisa.
Oscar Wilde, sobre jornalismo
O jornalismo moderno tem uma coisa a seu favor. Ao oferecer a opinião dos deseducados, ele nos mantém em dia com a ignorância da comunidade.
There is much to be said in favour of modern journalism. By giving us the opinions of the uneducated, it keeps us in touch with the ignorance of the community.
Leonardo da Vinci, sobre a simplicidade
Simplicidade é o grau máximo de sofisticação.
Confúcio, sobre o silêncio
Silêncio é um amigo que nunca trai.
Adam Smith, sobre a motivação dos agentes econômicos
Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro e do padeiro que esperamos o nosso jantar, mas da consideração que ele têm pelos próprios interesses. Apelamos não à humanidade, mas ao amor-próprio, e nunca falamos de nossas necessidades, mas das vantagens que eles podem obter.
George Stigler (Nobel), sobre abordar assuntos desagradáveis
Tanto faz ser conservador ou radical, protecionista ou liberal, cosmopolita ou nacionalista, cristão ou pagão, pois é útil, a todos, conhecer as causas e as consequências dos fenômenos econômicos.
Keynes, sobre a retórica de certos pensamentos
As conclusões geralmente prosseguem seu desenrolar sem as premissas sobre as quais se baseiam.
Rosseau, sobre a origem da desigualdade
Tal é, com efeito, a verdadeira causa de todas essas diferenças:o selvagem vive em si mesmo; o homem sociável, sempre fora de si, não sabe viver senão na opinião dos outros, e é, por assim dizer, exclusivamente do seu julgamento que tira o sentimento de sua própria existência.
Problema de Rosseau, em Do Contato Social
Achar uma forma de sociedade que defenda e proteja com toda a força comum a pessoa e os bens de cada sócio, e pela qual, unindo-se cada um a todos, não obedeça todavia senão a si mesmo e fique tão livre como antes.
Tal é o problema fundamental que resolve o contrato social.
Carl Jung, sobre alcançar o céu
Nenhuma árvore pode crescer até os céus, a não ser que suas raízes alcancem o inferno.
JF Kennedy, sobre o que o Estado pode fazer por você
My fellow Americans, ask not what your Country can do for you, ask what you can do for your Country.
Popper, sobre o valor das assertivas não refutáveis
Aquilo que não pode ser refutado significa muito pouco ou nada.
Hegel, sobre o alcance da filosofia (razão)
A coruja de Minerva só voa ao anoitecer.
Pedro Malan, sobre História no Brasil
No Brasil, até o passado é incerto.
Confúcio, sobre ser negativo
É melhor acender uma vela do que maldizer a escuridão.
Santo Agostinho, sobre carne e tentação
Senhor, dá-me a castidade e a continência, mas ainda não.
Schopenhauer, sobre o livre arbítrio
O homem pode fazer o que quer, mas não pode escolher o que quer.
Imperador Domiciano (ou Adriano, posteriormente) sobre a credibilidade das conspirações.
Ninguém acredita que há um complô contra o Imperador até que ele seja encontrado morto.
Tácito, sobre o imperialismo de Roma
Eles roubam, matam e saqueiam tudo sob o nome enganador do Direito Romano. Eles fazem um deserto e chamam de paz. Ou: eles criam desolação e chamam isso de paz.
Sobre a ansiedade pelo futuro catastrófico, Madame de Pompadour
Après nous le déluge (Depois de nós o dilúvio) é uma expressão figurativa que significa que depois de sua morte, as coisas (reais ou metafísicas) vão se tornar más, e que se mostra pouco interesse no destino dos outros.
As palavras “Depois de nós, o dilúvio” são atribuídas a Madame de Pompadour (nascida Jeanne-Antoinette Poisson), que queria melhorar o estado de espírito de Luís XV, seu amante, após a batalha de Rossbach, convidando-o a não pensar sobre as consequências dramáticas desta derrota. Foi de fato um provérbio comum na época (“Depois de mim o dilúvio. Esse gentil e sociável provérbio já é o mais comum de todos nós”, escreveu Mirabeau pai, em 1756).
Luís XV retornou frequentemente para essa máxima, egoístas como “Après moi, le déluge” (Depois de mim, o dilúvio), especialmente falando de seu delfim, o futuro Luís XVI.
Sobre o paternalismo do governo, Gordon Cleveland, presidente democrata do EUA do final do século XIX
É dever do cidadão manter o governo, mas não é dever do governo manter o cidadão.
Mises, sobre a ilusão do homem rico
Um dos privilégios do homem rico é poder se dar ao luxo de ser insensato por muito mais tempo que o pobre.
Roberto Campos, sobre os economistas
Há três maneiras de o homem conhecer a ruína: a mais rápida é pelo jogo; a mais agradável é com as mulheres; a mais segura é seguindo os conselhos de um economista.