Teorias Flashcards

1
Q

Teoria da dissonância cognitiva

A

A teoria da dissonância cognitiva baseia-se na premissa de que a pessoa se esforça para manter a coerência entre suas cognições (convicções e opiniões). Quando a uma pessoa tem uma crença sobre algo e age diferente do que acredita, ocorre uma situação de dissonância. A dissonância é a contradição e uma das principais fontes de inconsistência no comportamento. O elemento cognitivo é uma convicção que o indivíduo tem sobre si mesmo e o ambiente.

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2
Q

Efeito Framing

A

O efeito de framing se refere ao fato que a escolha é influenciada pela forma como o problema é expresso. Muitas vezes, as pessoas são influenciadas pelo formato do problema, assim, elas acabam respondendo de forma diferente dependendo de como este foi apresentado. Observa-se que esse impacto é particularmente significativo se o problema for desenhado de forma a evidenciar ganhos ou perdas.

Exemplo:

Um exemplo clássico do Kahneman e Tversky (1979) é sobre a forma de comunicar o impacto de uma epidemia na cidade.

Existem dois programas para se combater determinada doença que infectou 600 pessoas e você deve escolher entre um deles:

Caso escolha o programa A, 200 pessoas são salvas. Caso escolha o programa B, existe a chance de um terço de se salvar 600 pessoas e a chance de dois terços de todas morrerem. Qual programa você escolheria?

A maioria das pessoas escolhe a opção A. No entanto, se o problema for formulado como a escolha entre o programa C, que causa a morte de 400 pessoas e o programa D, que causa a morte de 600 com dois terços de chance e salva as 600 com um terço de chance, muitas pessoas escolhem a opção D. O problema é o mesmo, apenas formulado de forma diferente e isso influenciou a escolha de muitas pessoas.

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3
Q

Lei do Uso e Desuso

A

Lei defendida por Jean baptiste Lamarck, segundo a qual, as modificações ocorridas nos seres vivos são influenciadas pelo ambiente em que este se desenvolvem.
O ambiente, ao sofrer alterações, condiciona a evolução, conduzindo ao aparecimento de características que tornam os indivíduos mais aptos no seu ambiente.
Segundo essa lei, os seres vivos sentem necessidade de se adaptarem a novas condições ambientais, o que se traduz no uso ou desuso contínuo de determinados órgãos. Se um órgão é muito utilizado, desenvolve-se, mas se pelo contrário, o órgão não é utilizado, acaba por atrofiar. Ou seja, a modificação das espécies deve-se à alteração dos órgãos.

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4
Q

Adaptação Hedônica

A

É a tendência observada nos humanos para regressar rapidamente a um nível relativamente estável de felicidade apesar da ocorrência de importantes acontecimentos positivos ou negativos ou de mudanças de vida.

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5
Q

Paradoxo de Epicuro, sobre a existência de Deus

A

A lógica do paradoxo proposto por Epicuro toma três características do deus judaico, omnipotência, onisciência e onibenevolência como, caso verdadeiras aos pares, excludentes de uma terceira. Isto é, se duas delas forem verdade, excluem automaticamente a outra. Trata-se, portanto, de um trilema. Isto tem relevância pois, caso seja ilógico que uma destas características seja verdadeira, então não pode ser o caso que um deus com as três exista

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6
Q

Princípio da Desvantagem

A

Princípio do handicap (ou da desvantagem) é uma hipótese científica proposta pelo biólogo israelense Amotz Zahavi em um artigo de grande influência publicado em 1975. Este princípio explica como a evolução pode levar a uma forma “honesta” ou confiável de sinalização entre os animais, apesar destes terem uma óbvia motivação para o blefe ou para enganar os outros. Amotz Zahavi postulou que características que evoluíram por seleção sexual, através da escolha da fêmea, devem ser custosas para representarem sinais honestos que indiquem a qualidade dos machos. Zahavi sugeriu que características sexuais secundárias custosas podem ser vistas como um teste de qualidade que as fêmeas podem confiar na hora de escolher seus parceiros sexuais. Sinais custosos indicam qualidade porque machos inferiores não podem se dar ao luxo de gastar recursos para desenvolver ornamentos exuberantes. Apenas indivíduos com “bons genes” conseguem passar no teste e desenvolver características sexuais secundárias exuberantes e custosas. As fêmeas que utilizam esses sinais para escolherem seus parceiros se beneficiam porque estão escolhendo machos de alta qualidade. O princípio do handicap (ou da desvantagem) oferece um mecanismo sólido pelo qual indivíduos machos que competem por fêmeas anunciam sua qualidade. O alto custo associado com o desenvolvimento de características sexuais secundárias mais atrativas é um mecanismo que impede a trapaça na comunicação entre parceiros sexuais.

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7
Q

Teoria da Seleção Natural R/K

A

In ecology, r/K selection theory relates to the selection of combinations of traits in an organism that trade off between quantity and quality of offspring. The focus upon either increased quantity of offspring at the expense of individual parental investment of r-strategists, or reduced quantity of offspring with a corresponding increased parental investment of K-strategists, varies widely, seemingly to promote success in particular environments.

The terminology of r/K-selection was coined by the ecologists Robert MacArthur and E. O. Wilson in 1970[1] based on their work on island biogeography;[2] although the concept of the evolution of life history strategies has a longer history [3] (see e.g. plant strategies).

The theory was popular in the 1970s and 1980s, when it was used as a heuristic device, but lost importance in the early 1990s, when it was criticized by several empirical studies.[4][5] A life-history paradigm has replaced the r/K selection paradigm but continues to incorporate many of its important themes.[6]

In r/K selection theory, selective pressures are hypothesised to drive evolution in one of two generalized directions: r- or K-selection.[1] These terms, r and K, are drawn from standard ecological algebra as illustrated in the simplified Verhulst model of population dynamics:

dN/dt = r*N (1 − N/K)

where N is the population, r is the maximum growth rate, K is the carrying capacity of the local environment, and dN/dt, the derivative of N with respect to time t, is the rate of change in population with time. Thus, the equation relates the growth rate of the population N to the current population size, incorporating the effect of the two constant parameters r and K. (Note that decrease is negative growth.) The choice of the letter K came from the German Kapazitätsgrenze (capacity limit), while r came from rate.

r-selection

r-selected species are those that emphasize high growth rates, typically exploit less-crowded ecological niches, and produce many offspring, each of which has a relatively low probability of surviving to adulthood (i.e., high r, low K).[8] A typical r species is the dandelion (genus Taraxacum).

In unstable or unpredictable environments, r-selection predominates due to the ability to reproduce quickly. There is little advantage in adaptations that permit successful competition with other organisms, because the environment is likely to change again. Among the traits that are thought to characterize r-selection are high fecundity, small body size, early maturity onset, short generation time, and the ability to disperse offspring widely.

Organisms whose life history is subject to r-selection are often referred to as r-strategists or r-selected. Organisms that exhibit r-selected traits can range from bacteria and diatoms, to insects and grasses, to various semelparous cephalopods and small mammals, particularly rodents.

K-selection

By contrast, K-selected species display traits associated with living at densities close to carrying capacity and typically are strong competitors in such crowded niches that invest more heavily in fewer offspring, each of which has a relatively high probability of surviving to adulthood (i.e., low r, high K). In scientific literature, r-selected species are occasionally referred to as “opportunistic” whereas K-selected species are described as “equilibrium”.[8]

In stable or predictable environments, K-selection predominates as the ability to compete successfully for limited resources is crucial and populations of K-selected organisms typically are very constant in number and close to the maximum that the environment can bear (unlike r-selected populations, where population sizes can change much more rapidly).

Traits that are thought to be characteristic of K-selection include large body size, long life expectancy, and the production of fewer offspring, which often require extensive parental care until they mature. Organisms whose life history is subject to K-selection are often referred to as K-strategists or K-selected.[9] Organisms with K-selected traits include large organisms such as elephants, humans, and whales, but also smaller, long-lived organisms such as Arctic terns,[10] parrots and eagles.

Continuous spectrum

Although some organisms are identified as primarily r- or K-strategists, the majority of organisms do not follow this pattern. For instance, trees have traits such as longevity and strong competitiveness that characterise them as K-strategists. In reproduction, however, trees typically produce thousands of offspring and disperse them widely, traits characteristic of r-strategists.[11]

Similarly, reptiles such as sea turtles display both r- and K-traits: although sea turtles are large organisms with long lifespans (provided they reach adulthood), they produce large numbers of unnurtured offspring.

The r/K dichotomy can be re-expressed as a continuous spectrum using the economic concept of discounted future returns, with r-selection corresponding to large discount rates and K-selection corresponding to small discount rates.

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