Fratura subtrocantérica Flashcards

(41 cards)

1
Q

DEFINIÇÃO

A

Entre a borda inferior do pequeno trocanter, até cerca de 5cm distal a esta estrutura

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2
Q

Epidemiologia

A

Bimodal

Jovens
Traumas de alta energia (ATLS)

Idosos
Trauma de baixa energia (osteoporose)
Rara associação com outras fraturas
“Fratura dos bisfosfonados”

Patológicas

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3
Q

Patológicas

A

17-35% das fxs nessa região são patológicas

Mais comum dentre elas são as metastáticas

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4
Q

Bifosfonados

A
Utilizados para preservação estoque ósseo
Diminuem a atividade dos osteoclastos
 Porém também diminuem o remodelamento ósseo
Após 5 anos de uso, principalmente em doenças osteometabolicas em que não pode-se suspender bifosfonado. 
inicia como espessamento da cortical lateral ->  área de tensão -> microfraturas-> diminuição velocidade remodelamento-> progridem
fratura transversa (na transição metáfise-diáfise)
Indicada fixação profilática se alargamento da cortical lateral
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5
Q

Biomecânica

A

Fragmento proximal
Iliopsoas: flete
Glúteo médio: abdução
RE: Rotadores externos

Fragmento distal
Aduzido (adutores)
Encurtado (quadriceps)

Estudos biomecânicos
córtex medial = forças de compressão
córtex lateral = forças de tensão

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6
Q

LESÕES ASSOCIADAS

A

Alta energia: TCE, coluna cervical, toracoabdominal, pelve
Fraturas de colo , lesão anel pélvico, fraturas de coluna, fratura de patela (lesão do painel do carro), fratura calcâneo (fratura dos saltadores)

Idosos: QMN
Rádio distal, úmero proximal ou diafisária

Bisfosfonados
Avaliar fêmur contralateral

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7
Q

Diagnóstico

A
Jovem: 1º ATLS
Dor, incapacidade de deambular
Edema, equimose
Extremidade encurtada, com rotação externa
Avaliar possível fratura exposta
Neurovascular
Lesões associadas
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8
Q

Exames de Imagem

A

Radiografia

TC

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9
Q

Radiografia

A

AP e P com articulações adjacentes
AP de bacia

Avaliar comprimento do fragmento proximal
Diâmetro do canal femoral
RX com tração se necessário
Avaliar extensão proximal (fossa piriforme, trocantérica)

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10
Q

TC

A

avaliar melhor extensão proximal (se necessário)

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11
Q

Classificação

A

Fielding e Magliato
Russel-Taylor
AO
Seinsheimer

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12
Q

Fielding e Magliato

A

Tipo 1: No nível do pequeno trocanter

Tipo 2: < 2,5cm abaixo do pequeno trocanter

Tipo 3: 2,5 a 5cm do pequeno trocanter

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13
Q

Russel-Taylor

A

Considera a Integridade do fragmento proximal (acometimento da fossa piriforme) e dos trocânteres

Grupo I e II

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14
Q

Russel-Taylor: Grupo I

A

abaixo da fossa piriforme
IA – sem fratura do pequeno trocanter
IB – cominuição do pequeno trocanter e cortical postero medial

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15
Q

Russel-Taylor: Grupo II

A

envolve fossa piriforme e o grande trocanter
IIA – sem fratura do pequeno trocanter
IIB – cominuição da cortical medial

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16
Q

AO

A
Igual todas as diafisarias
32
A1 espiral
A2 obliqua
A3 transversa
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17
Q

Seinsheimer

A

Extensão e integridade do fragmento proximal

I a V

18
Q

Seinsheimer I

A

I – sem desvio (<2mm de desvio)

19
Q

Seinsheimer II

A

II – 2 partes
II A: transversa em 2 partes.
II B: espiral em 2 partes, T< fixo ao fragmento proximal.
II C: espiral em 2 partes, T< fixo ao fragmento distal.

20
Q

Seinsheimer III

A

III – 3 partes
III A: espiral em 3 partes, T< é parte do 3º fragmento, que possui uma ponta inferior da cortical de comprimento variável.
III B: espiral em 3 partes, 3ª parte é fragmento em asa de borboleta.

21
Q

Seinsheimer IV

A

IV – cominutas 4 ou mais fragmentos

22
Q

Seinsheimer V

A

V – Subtrocanterica-Intertrocanterica, incluindo extensão para o T>

23
Q

PARTICULARIDADES

A

Região com mais forças de tensão e compressão do corpo
Necessita método de fixação que suporte tais cargas até consolidação

Cominuição córtex medial ->Varo

24
Q

Tratamento - Conservador

A

Indicações
Pacientes moribundos, estágio terminal
Comorbidades que contra-indiquem qualquer procedimento

Técnica
Repouso no leito

25
TRATAMENTO CIRÚRGICO: indicação e opções
Indicação Todos com condições clínicas ``` Opções Hastes (escolha) Placas laterais Placa angulada 95 Fixador externo ```
26
Pros e contras metodos
Hastes intramedulares Mais fisiológico Compartilha a carga Menor braço de alavanca Placas laterais Fraturas com fragmento proximal muito curto PSA Fixador externo Damage control Artroplastias Fx patológicas – neoplasia PSA após várias cx
27
Abordagens
Percutânea: Dispositivo intramedular Acesso lateral Se fixação por placa Acesso sobre o trocanter maior Vasto lateral é elevado
28
Tratamento - Estabilidade
Linha de fratura distal na diáfise: Maior a incidência de consolidação retardada e falha do implante. Parâmetro de redução Cortical interna Avaliar corticais para rotação Tendência ao varo e flexão do fragmento proximal, porém se não possível redução anatomica, preferir redução em valgo
29
Haste Intramedular: pontos de interesse
Ponto entrada | Bloqueio Proximal
30
HIM: Ponto entrada
``` fossa piriforme x trocânter maior Dependente do desenho da haste Bons resultados com ambas técnicas Inserção Trocânter maior: Mais fácil localização Sem contra-indicação as fraturas com extensão a fossa piriforme Mais importante é a qualidade da redução ```
31
HIM: Bloqueio Proximal
Baseia-se na integridade do fragmento proximal Do trocânter maior para o menor (único parafuso) - quando porção proximal intacta (RARO) - Envolvimento do trocânter menor ou extensão proximal: difícil excluir se não há extensão proximal Cefalomedular - A preferência pelo bloqueio Cefalomedular - Também para proteção da parte proximal
32
Cefalomedular
Bloqueio único (tipo Gamma Nail) X Bloqueio com 2 parafusos Padrão: hastes de diâmetro de 13mm… Jovens (menor diâmetro = menor dano ao mecanismo abdutor) Gamma: 16 a 17mm de diâmetro… Velhos = parafuso maior, melhor pega (maior área) Preferência por Hastes Longas
33
Redução
Reduzir o fragmento proximal antes de fresar: Com Schanz como joistick, pinça Não é crime acessar o foco Cabo de cercalgem deve ser evitado: mas pode ser utilizado (obliquas, espirais longas….)
34
Placa Lateral: opções
``` Placa-Parafuso Deslizante Dinâmico do quadril ou o condilar (DHS ou DCS) DHS: Não deve ser usada em traço reverso Placa Lâmina 95 Placa Bloqueada ```
35
Placa lateral
Úteis: Fragmentos proximais curtos (na dificuldade de redução) PSA Consolidações viciosas Grande dissecção de partes moles Biomecamicamente inferior a Haste Importante tentar uma técnica biológica: pouca dissecção e redução indireta
36
Complicações
Consolidação viciosa – Mais comum Pseudoartrose Infecção
37
Consolidação viciosa
Varo, flexão e rotação externa | Se necessário correção: preferência placa angulada 95
38
Pseudoartrose
Rara Pode ser tratada com troca da haste ou troca do método (+ enxerto) Artroplastia Múltiplas cirurgias, idoso, defeitos ósseos Maior risco de complicações
39
Infecção
Manutenção do material se estavel Debridamento + Fresagem do Canal + ATB Material solto – HIM com cimento
40
``` Na fx subtrocantérica do femur do adulto, o braço de alavanca sobre o implante é maior qdo se utiliza dispositivo do tipo A- centromedular B- condilocefálico C- cefalomedular D – placa-parafuso deslizante ```
d
41
No paciente obeso com fratura subtrocantérica do fêmur, o implante mais recomendado é A) placa angulada de 95o. B) haste intramedular retrógrada. C) haste intramedular anterógrada. D) parafuso deslizante do quadril de 135o.
c