FRATURA DO COLO DO FÊMUR Flashcards

(138 cards)

1
Q

281-No tratamento da fratura do colo do fêmur, a prótese bipolar apresenta menor incidência de luxação e de protrusão , em relação a unipolar.

A

ERRADO
Rockwood: “as tabelas 47.6 e 47.7 mostram que as taxas de luxação com hemiartroplastia unipolar e bipolar são semelhantes e ocorrem em 3% dos casos em média.”

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Q

286-Na fratura do colo do femur, a redução é considerada aceitável quando o angulo de Garden se encontra entre 125 e 140 graus.

A

ERRADO
O indice de alinhamento de Garden é medido nas radiografias ântero-posterior e lateral tiradas apos a redução da fratura. Na incidência frontal, mensura-se o ângulo formado pelo eixo central do sitema trabecular medial no fragmento capital e a cortical média da diáfise femoral, que mede aproximadamente 160 graus. Na incidência lateral, o eixo central da cabeça e o eixo central do colo ficam em linha reta a 180 graus. De acordo com Garden, uma redução aceitável, encontra-se dentro da faixa de 160 a 180 graus em ambas as incidências frontal e lateral.

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3
Q

292-Na fratura do colo do femur no adulto, a qualidade da redução é o fator determinante para a estabilidade e o restabelecimento da irrigação sanguinea à cabeça do femur

A

CERTO

Em qualquer paciente com fratura do colo do femur, a qualidade da redução é o fator mais determinante em termos de estabilidade mecânica e restabelecimento da irrigação sanguinea á cabeça do femur.Mais de 20 graus de valgo são associados a um aumento de taxa de necrose, assim como a redução em varo.Garden observou que o aumento da cominuição posterior conduz a uma diminuição de estabilidade de redução e que angulações maiores que 10 graus no plano ântero-posterior naõ devem ser aceitas

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4
Q

12-Na fratura do colo do femur no adulto, a fixação com um parafuso central no colo é a que proporciona maior estabilidade

A

ERRADO
Uma osteossíntese que mantenha o alinhamento dos dois fragmentos e proporcione estabilidade, de modo que a fratura possa se consolidar, é o ideal.A fixação com vários parafusos é recomendada. O fator crítico da estabilidade da fixação é a densidade do osso. A estabilidade é aumentada pelo uso de 3 parafusos em uma configuração triangular; não havendo vantagem mecânica com número maior de parafusos.

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5
Q

951-A artéria epifisária lateral e a do ligamento redondo, em conjunto, são responsáveis por menos de 50% da circulação da cabeça do femur.

A

ERRADO

A artéria epifisária lateral, que é a aprte terminal da artéria circunflexa femoral medial, penetra na cápsula articular, tomando sentido ascendente sob a face posterior do colo do femur como artérias retinaculares( retináculo de Weibrecht). Em conjunto, a artéria do ligamento redondo que irriga a região perifoveal e a artéria epifisária lateral, responsável pela irrigação dos tres quartos superiores da cabeça, são responsáveis pela maior parte da irrigação sanguinea da cabeça do femur.

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6
Q

954-As artérias ascendentes anteriores do colo do femur são ramos da artéria circunflexa femoral lateral

A

CERTO
A irrigação sanguinea da cabeça do femur é realizada por tres pedículos vasculares de importancia decrescente;
a)o pedículo póstero-superior oriundo da artéria circunflexa femoral medial, ramificando-se sob a face posterior do colo do femur, suprindo os tres quartos superiores.
b) O pedículo inferior oriundo da artéria circunflexa femoral lateral, cujos ramos são ascendentes, localizando-se na face anterior do colo do femur, irrigando o terço inferior da cabeça
c) O pedículo interno que perfunde a região perifoveal.

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7
Q

645-O tratamento das fraturas do colo femoral desviadas em pacientes ativos com idade acima de 65 anos deve considerar prioritariamente:

O uso de hemiartroplastia

O uso de fixacao interna com sistemas deslizantes

A artroplastia total do quadril

Fixacao com parafusos canulados

A

A artroplastia total do quadril

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8
Q

878-Qual das seguintes complicacoes da fratura do colo do femur pode ter sua incidencia diminuida com a artroplastia do quadril em relacao a osteossintese:

Perda de sangue
Reintervencao
Mortalidade no primeiro ano
Pneumonia

A

Reintervencao

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9
Q

844-Na fratura do colo do femur fixada com placa e parafuso deslizante, para se alcancar estabilidade rotacional e melhor suporte, um parafuso adicional cranial deve ser inserido, especialmente quando houver fragmentacao:

Inferior
Anterior
Superior
Posterior

A

Posterior

A cominuicao posterior do colo é fator de maior instabilidade da fratura cervical

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10
Q

879-Na fixacao com parafusos da fratura do colo do femur, qual deve ser a posicao do primeiro parafuso a ser colocado:

Inferior no anteroposterior, central no perfil
Central no anteroposterior, posterior no perfil
Inferior no anteroposterior, posterior no perfil
Central no anteroposterior, anterior no perfil

A

Inferior no anteroposterior, central no perfil

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11
Q

881-Em relacao a aqualidade de vida pos-operatoria dos pacientes operados para fixar fraturas na extremidade proximal do femur, qual tipo de fratura está mais relacionada com a perda de qualidade
a)fratura do colo do femur desviada
b)fratura do colo do femur nao desviada
c)fratura trocanteriana estavel
d) todas relacionam-se igualmente a perda de qualidade de vida.

A

D

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12
Q

896-A incidencia de fratura da extremidade proximal do femur aumenta a cada decada e a faixa etária desses pacientes tb está aumentando. Considerando o tratamento artroplástico das fraturas do colo do femur em pacientes com mais de 70 anos de idade, com bom estado cognitivo e capacidade deambulatória(com ou sem auxilio), qual é a opcao correta quando se compara prótese bipolar de quadril ( ABPQ) e prótese total de quadril(ATQ)
a)em uma ano , o resultado da ATQ é melhor que a ABPQ, mas a tendencia é de que o resultado de ambos os procedimentos se igualem com o tempo
b) em um ano o resultado da ATQ é melhor que a ABPQ e esse tendencia persiste após o primeiro ano de PO
c) em um ano, o resultado da ABPQ é melhor que ATQ, mas a tendencia é a de que os resultados de ambos os procedimentos se igualem com o tempo
d) em um ano o resultado da ABPQ é melhor que ATQ e essa tendencia persiste após o proimeiro ano de PO.

A

B

. O idoso fraturado é um paciente de risco, cujo risco permanecerá durante todo o primeiro ano de PO. Uma das formas de combater esse risco é devolvendo o idoso o mais rápido e próximo possível do nível de atividade e autonomia que ele tinha antes do evento.Vários trabalhos mostram que a ATQ tem melhores escores funcionais que a ABPQ após o primeiro ano de PO, e que os resultados persistem após esse período

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13
Q

67 - Na fratura desviada do colo do fêmur, o risco de necrose avascular é menor com a redução
A) em varo.
B) anatômica.
C) impactada em valgo.
D) em angulação posterior.

A

B

Varo ou posição sub-reduzida: instabilidade devido perda de contato cortical, provável redeslocamento após fixação.
Valgo ou super-reduzida ou posição chapéu no cabide: mais estáveis, contra-forte criado pela cortical medial do fêmur e orientação do plano da fratura causam compressão no foco da fratura. Alguns autores referem maior chance de NAV, devido impacção do osso no local da entrada dos vasos cervicais ascendentes e alteração na posição da fóvea.

Melhor é redução anatomica

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14
Q

Na fratura do colo do femur, associado a complicacao da foto ao lado, qual o fator determinante do prognostico?
Foto necrose da cabeca

A) grau de desvio
B)localizacao
C)idade
D) metodo

A

A

Rockwood so fala que em fraturas deslocadas pode chegar a 30% e nas nao deslocadas geralmente em torno de 10% e que o px é dado pela qualidade de reduçao

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15
Q
  1. Na fratura do colo do fêmur do idoso tratada com redução anatômica e fixação interna, o fator mais frequentemente relacionado à reoperação é a
    A) artrose pós-traumática.
    B) falha da osteossíntese.
    C) necrose da cabeça do fêmur.
    D) condrólise do quadril.
A

B

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16
Q
  1. A vascularização da cabeça do fêmur depende predominantemente dos vasos capsulares
    localizados nas regiões
    A) inferior e anterior.
    B) inferior e posterior.
    C) superior e anterior.
    D) superior e posterior.
A

D

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17
Q
  1. Na avaliação da redução da fratura do colo do fêmur, o índice de alinhamento de
    GARDEN na radiografia em AP e em perfil deve ser, respectivamente, de
    a) 180º e 160º.
    b) 140º e 150º.
    c) 150º e 140º.
    d) 160º e 180º
A

D

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18
Q
  1. Na fratura do colo do fêmur fixada com placa e parafuso deslizante, para se alcançar estabilidade rotacional e melhor suporte, um parafuso adicional cranial deve ser inserido, especialmente quando houver fragmentação
    a) inferior.
    b) anterior.
    c) superior.
    d) posterior.
A

D

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19
Q

Risco de fx de colo durante a vida

A

40-50% mulheres
13-22% homens

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20
Q

Caracteristicas gerais

A

20% das cirurgias de um serviço de trauma
50% das fraturas no quadril
15% sem desvio
85% desviadas – maioria em mulheres idosas –
Na maioria delas, a melhor escolha é ATQ.

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21
Q

Ângulo entre colo e diafise

A

Cervico-diafisario
120-135˚
Quanto mais varo o colo, maior risco de fratura
QUANTO maior a LARGURA DO COLO, MAIS QUEBRA!

> 135º: valgo
<120: Varo

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22
Q

Comprimento do eixo do quadril

A

Tábua interna da pelve
Porção lateral da regiao trocantérica
Maior em brancas
Aumenta a suscetibilidade à fraturar o colo.

QUANTO MAIOR O EIXO, MAIS QUEBRA!!!

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23
Q

Triângulo de Ward e Calcar

A

Triângulo de Ward – area de menor densidade óssea. Rigidez e forca 7 x menor nesta area

Calcar – area mais densa

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24
Q

VASCULARIZAÇÃO

A

03 FONTES:

VASOS CAPSULARES – PRINCIPAL NO ADULTO
A. Femoral profunda > circunflexas medial e lateral
Anel arterial extracapsular (Chong)
Penetram a cápsula (passam a chamar retinaculares)
Principal: Retinacular LATERAL (ramo da circunflexa MEDIAL)
Anel arterial subsinovial

VASOS INTRAMEDULARES

LIGAMENTO REDONDO
Ramo da A. Obturatória: contribuição secundária

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25
Irrigação sanguinea da cabeça do fêmur
Realizada por tres pedículos vasculares de importancia decrescente: a)o pedículo póstero-superior oriundo da artéria circunflexa femoral medial, ramificando-se sob a face posterior do colo do femur, suprindo os tres quartos superiores. b) O pedículo inferior oriundo da artéria circunflexa femoral lateral, cujos ramos são ascendentes, localizando-se na face anterior do colo do femur, irrigando o terço inferior da cabeça c) O pedículo interno que perfunde a região perifoveal Circunflexa medial e A. Epifisárias laterais > 50% - A. da fóvea somente área ao redor do lig. redondo - Hematoma intracapsular = ↑ pressão e ↓ aporte sanguíneo
26
INERVAÇÃO
OBTURADOR Parte ântero-medial FEMORAL Cápsula anterior CIÁTICO posterior GLÚTEO SUPERIOR Póstero-lateral Obs: o bloqueio do anestesista principalmente para retirar a dor pelo espasmo muscular…..
27
Músculos
Iliopsoas – flexão do quadril Com fêmur intacto, produz RI Com fx colo, produz RE Piriforme, gêmeos e obturador interno Rotação externa Glúteos abdução
28
CONSOLIDAÇÃO
Colo do fêmur é intracapsular e NÃO FORMA CALO ÓSSEO! Consolidação é unicamente endosteal Consolidação lenta – 6 meses em média
29
EPIDEMIOLOGIA
50% das fraturas do quadril 2 populaçoes distintas: Grupo reduzido ( 3-5%) = homens jovens com trauma alta energia IDOSOS, >60 anos, mulheres (risco de 50%) Raça Mulheres brancas > homens brancos Mais comum em brancos (colo mais longo e mais varo) Risco de nova fratura do quadril em 02 anos: 10% mulheres 5% homens
30
Trans x colo
Pcte com fratura de colo = mais ativos , mais novos (3 anos mais novos) Pctes com fratura trans = + idosos, propensos a nao sairem de casa , + dependentes de terceiros, com perda óssea + grave e generalizada
31
FATORES DE RISCO
Modificaveis e nao modificaveis
32
OSTEOPOROSE
Presente em 84% - 1 DP: dobra o risco de fratura de quadril Outras doenças: osteomalácia, osteodistrofia renal
33
Teoria de Cummings
Fratura só ocorre quando tem 4 condições na queda: 1) direção da pessoa que cai (impacto imposto ao quadril) 2) reações de defesa (insuficientes) 3) amortecedores locais (insuficientes) 4) resistencia dos ossos (menor que energia de queda)
34
Local da fratura de colo
Local mais comum de fratura: região logo abaixo da superfície articular (mais fraco) – supero-lateral
35
Lesões associadas
Maioria é trauma isolado 2 a 6% de associação com fx diáfise (mais em jovens) Raro lesão neurovascular no idoso, pode ter no jovem.
36
CLÍNICA
Lembrar da fx por estresse ou patológica (3%)- atraumatica 25-30% com demência – anamnese não confiável Avaliar osteoporose (e tratar) Jovens – investigar: Alcool, CTC, IRC, AR, Dças Endócrinas Leve flexão pode aliviar dor por aumento volume capsula
37
EXAME FÍSICO
Desviadas x sem desvio
38
EXAME FÍSICO desviadas
85% Clínica e Rx evidentes Impotencia funcional Dor a mobilização Deformidade em rotação externa e encurtamento Investigar punho e ombro - tentativa de defesa de queda
39
EXAME FÍSICO sem desvio
Alguns conseguem deambular c/ claudicação Dor na virilha ou no lado medial do joelho Rx pode ser normal Pode não haver história de trauma (investigar com TC, cintilografia ou RNM)
40
Diagnóstico por Imagem
Rx AP pelve = de preferência em RI perfil: avaliar o desvio Lembrar ap e perfil do femur Comparar os 2 quadris e avaliar Singh Rx lateral/ transversal a mesa = avaliação ortogonal Rx PODE SER NORMAL (2%) CINTILOGRAFIA – NORMAL SE <48-72h do trauma – valor histórico (sensivel, mas pouco especifico) TAC: duvida ao rx RNM: principal hoje em dia (fx estresse)
41
Obs osteoporose x fx colo
Por definição, mais de 70 anos com fx quadril já é osteoporose e não precisa de Densitometria.
42
CLASSIFICAÇÕES
GARDEN (Grau de desvio) I-IV Subcaptais (rx sem tração) Trabéculas da cabeça femoral e acetábulo PAUWELS Plano do traço de fratura Prognóstica: instabilidade e complicações na fixação e consolidação AO/OTA (localização) 3.1.B Fullerton-Snowdy (fx estresse)- A,B, C
43
GARDEN I
I : incompleta sem desvio ou impactada em valgo impactada em valgo linha de fratura não alcança cortex medial Perda do alinhamento das trabéculas da cabeça com acetábulo
44
GARDEN II
II: completa, sem desvio, sem nenhuma evidencia de impactacao ou alteracao no angulo trabeculado
45
GARDEN III
III: fratura completa, deslocada. Mantido certa continuidade entre os fragmentos. Perda do alinhamento das trabéculas Cabeça em varo e estendida leve ascensao da diafise
46
GARDEN IV
IV: total dissociação entre cabeca e colo. Cabeca tende a se realinhar com acetabulo e as trabéculas parecem paralelas, porém colo esta encurtado Não confundir trabécula colo-cabeça com cabeça-pelve
47
CLASSIFICAÇÃO DE PAUWELS
Concordância interobservadores de 31% Angulação que a fratura faz com linha horizontal Pauwels I é comum de idoso Pauwels III é comum de jovem I: até 30º II: até 50º III: até 70º Quanto maior a angulação: mais complicações de consolidação e fixação da fratura
48
CLASSIFICAÇÃO AO
31B 1: Subcapital (+ frequente) 2: transcervical 3: basocervical (menos frequente)
49
OUTROS PADRÕES DE FRATURA
Fx por estresse + comum em pctes que fazem exercicios exuastivos ( soldados / maratonistas ) Pode atingir : adolescentes / amenorreicas/ osteoporose grave Fx patológica cintilo antes de fixação para identificar outros locais de fx patológica Fontes + comuns de MTX do colo : Ca mama e mieloma múltiplo “MM mama no Colo”
50
TRATAMENTO
Desviadas em 85% dos casos 97% dos pacientes estão > 60 anos Via de regra o tratamento é cirúrgico Tto cx : melhor tto Risco de PSA e NAV diminuem com reducao e fixacao no prazo 6h Adiamento por + de 48 horas = fator preditivo de mortalidade 1 ano apos intervencao Idosos = relativa urgencia = procedimento em 48 horas
51
TTO FRATURAS SEM DESVIO
CONSERVADOR Pode mobilizar Uso de muletas Desvia: 19-46% PSA 2x maior que no tto cx Indicações limitadas: Cardíaco Psiquiátrico IRC Malignidade disseminada Escolha do paciente CIRÚRGICO Fixação Interna 03 parafusos canulados Pós-op Pode ADM Carga conforme dor Consolida 90% NAV 1,6-22,5%
52
FRATURAS COM DESVIO
Redução e Fixação Interna GENTIS Prótese Parcial Unipolar Bipolar Prótese Total
53
MANOBRAS DE REDUÇÃO FECHADA
EM FLEXÃO LEADBETTER e FLYN EM EXTENSÃO WHITMAN, DEYERLE e SWIONTKOWSKI
54
LEADBETTER
Sem mesa de tração Flexão+ abdução com tração lateral+ RE Extende o membro e depois faz RI
55
FLYN
TRAÇÃO + F + TRAÇÃO LAT -> RI + ABD + EX
56
WHITMAN
Com mesa de tração TRAÇÃO com ABD + EX +RE--> RI
57
DEYERLE
TRAÇÃO + RE -> RI E LIBERA TRAÇÃO
58
SWIONTKOWSKI
ABD + RE -> TRAÇÃO ATE CORRIGIR O VARO -> RI + ADUÇÃO
59
Qualidade da redução
valgo é melhor que varo "S" de Lowell: curva em “S” no AP e P Garden: trabéculas 160˚ no AP e 180˚ no P Falha da fixacao e necrose maior quando nao respeita isso
60
Fixação
3 parafusos canulados Várias configurações sem estudo que comprove a superioridade de uma delas. Comunuição posterior – redução instável
61
Índice de garden
Parametro para redução AP: linha da trabecula de compressao primaria alinhada com uma paralela a cortical medial da diafise 160º P: linha da trabecula de compressao primaria alinhada com a linha do centro da diafise femoral 180º
62
Fixação: como
Triângulo invertido 1º = posicionar na porção inferior (calcar) no AP e P é central 2º = postero superior (prevenir desvio posterior) 3 mm cortex posterior 3 = antero superior 3 mm do cortex anterior Ponto de entrada acima do trocanter menor para evitar fratura secundaria da região subtrocanterica Ponta do paraf a 5 mm da articulacao Densidade é menor no Triangulo de Ward Canulado 7 ou 7,3
63
Consolidação pós fixação
Consolida em 06 meses NAV é mais comum vista com 02 anos Pior resultado funcional e reoperações quando comparado com artroplastia A qualidade da redução influencia no resultado 30% pode ter encurtamento – sem importância clínica Tempo pos fratura – controverso
64
Redução em VARO
Redução em VARO = aumenta 4x risco de falha 20° de varo = 55% falha. 20° Angulação posterior tbm falha Redução aberta – apenas em jovens com fx desviada
65
ATQ após falha na fixação
artroplastia pós fixação tem piores resultados em relação a primária! HEMIARTROPLASTIA UNIPOLAR HEMIARTROPLASTIA BIPOLAR ARTROPLASTIA TOTAL
66
HEMIARTROPLASTIA UNIPOLAR
3% luxação 1% Infecção 4% revisão
67
HEMIARTROPLASTIA BIPOLAR
Mesmos resultados da unipolar Teoricamente reduz: Risco de desgaste Protrusão acetabular Cabeça interna menor - mov intraprotese Cabeça interna maior – mov extraprotese Bipolar com cabeça interna menor é melhor
68
UNIPOLAR X BIPOLAR
Resultados IGUAIS em tudo!! Cimento tbm Unipolar luxada – consegue reduzir incruento Bipolar luxada – cabeça móvel impede redução fechada! Unipolar menor tempo cirurgico, mas mais desgaste Bipolar maior chance de luxar, mas menos desgaste
69
ARTROPLASTIA TOTAL
Pacientes independentes Sem déficit cognitivo AR ou outra doença que afete acetábulo ATQ tem melhores resultados funcionais e baixas taxas de complicações comparada a outros métodos
70
SITUAÇÕES ESPECIAIS
Jovens Fx colo + diáfise AR Fx por estresse Paget
71
SITUAÇÕES ESPECIAIS: Jovens
Fixação deve ser o mais imediata possível (urgência) Pauwels III: usar dispositivo de ângulo fixo
72
SITUAÇÕES ESPECIAIS: Fx colo + diáfise
Fixar 1º o colo PFN Canulado + haste retrograda Canulado + placa DCP HIM anterograda de 2 geração DHS+ haste retrograda...
73
SITUAÇÕES ESPECIAIS: AR
ATQ de preferência
74
SITUAÇÕES ESPECIAIS: Fx por estresse
Tensão = cx (canulados) Compressão = conservador (se >50% cx)
75
SITUAÇÕES ESPECIAIS: Paget
Geralmente coxa vara ATQ é melhor
76
SITUAÇÕES ESPECIAIS: PC ou espasticidade
Várias deformidades Fixar em jovens ATQ em velhos
77
SITUAÇÕES ESPECIAIS: dç metastatica
ATQ ou APQ
78
DHS
Utilizar parafuso anti rotatorio É material de escolha nas fraturas BASOCERVICAIS, cisalhantes e cominuição posteromedial Taxa de necrose da cabeça femoral é um pouco maior Parametro mais importante na tecnica é posicionar parafuso no centro da cabeça, e o TAD (tip to apex distance) ≤ 25mm Evitar em subcaptais
79
Tratamento: conceitos para TEOT
< 65 anos = parafusos canulados > 65 anos = protese Se é protese dai escolhe ATQ ou APQ dependendo se o paciente é deambulador comunitario/ativo…ou nao
80
COMPLICAÇÕES
MORTALIDADE INFECÇÃO TVP/TEP LUXAÇÃO Falha na osteossíntese com perda da redução Pseudoartrose e falha na fixação (não tem relação com forma de redução) Necrose da cabeça femural (não tem relação com forma de redução) Refratura
81
MORTALIDADE
15% internamento e 30% em 1 ano transtroc e colo tem taxas de mortalidade iguais! Tipo de artroplastia não interfere!
82
INFECÇÃO
Menor na fixação (0-10%), ATQ (0-18%)
83
TVP/TEP
Deve-se utilizar profilaxia química (heparina ou aspirina) e mecânica (compressao pneumática) por 28 dias
84
LUXAÇÃO
principal causa de revisão após 02 de prótese Causas mais comuns = erros técnicos ATQ (20%) e APQ (13%)
85
Falha na osteossíntese com perda da redução
Geralmente associada osso osteoporotico ou problemas tecnicos ( ma reducao / insercao do implante)
86
Pseudoartrose e falha na fixação
Complicações mais comuns pós fixação Maior nas fxs desviadas
87
Necrose da cabeça femoral
2-3 anos para excluir NAV Nas fx desviadas é maior = 8% x 20-40% (depende do grau do desvio) Depende do tempo que demorou ate redução Lx associada piora chance Menor com reducao anatomica. Depois melhor valgo. Nunca varo Surge 2 anos após fratura!
88
Pseudoartrose tto
Em pacientes jovens, tentar procedimentos: Enxerto de meyers Osteotomia proximal valgizante (Pauwels) Em osteossintese: converter para ATQ Em ATQ: revisão Excessão: girdlestone (idosos)
89
RESULTADOS
DOR (sem dor em 02 anos) 71% na fixação 86% na bipolar 90% na ATQ MOBILIDADE Sem desvio recupera melhor a ADM ATQ é melhor que fixação Mesmo à longo prazo
90
Anteversão femoral
15-25º Traça eixo transverso nos condilos Traça um eixo no colo do femur Relação entre eles é a versão femoral
91
Capsula articular: caracteristicas
Anterior: cobertura completa Posterior: restrita a base do colo Tensa em extensa e RI Max volume em leve flexao e RE
92
Capsula articular: componentes
Isquiofemoral- ÍLIOFEMORAL Pubofemoral
93
Lig Isquiofemoral
Posterior É o mais fraco limita Rotacao medial (RI)
94
Lig ÍLIOFEMORAL
Anterior e superior É o mais forte Lig "y" de bigelow Limita RE e extensão (impede hiperextensão) AUMENTO DA TENSÃO dele FUNCIONA COMO FULCRO, faz COMINUIÇÃO POSTERIOR
95
Lig Pubofemoral
limita RE em extensao Anterior e inferior
96
Fatores de risco modificaveis
IMC baixo (<18,5) Baixa exposição ao sol Baixo nivel de atividade Tabagismo/ etilismo Fx osteoporótica prévia Dçs crônicas Medicações: CTC, anti-psicotico, anti-depressivo Risco de queda (fraqueza, claudicação, desequilibrio, dça neurológica, baixa acuidade visual, medicações)
97
Fatores de risco não modificaveis
Idade Sexo Etnia Historico familiar Fatores reprodutiveis
98
Tríade mulher atleta
Anorexia Nervosa Osteoporose Amenorréia
99
Mecanismos de trauma
Baixa energia Alta energia Estresse Patologica
100
Mecanismos de trauma: Baixa energia
1)Queda da própria altura transmissão da força ao colo pelo Trocanter maior (principal causa!!)-90% Pct ativo: +fx rádio (cai para frente Pct acamado: queda de lado 2)Queda em rotação externa com carga sobre o membro (impactação do colo posterior contra o acetábulo → cominução posterior – área mais frágil é supero lateral)
101
Mecanismos de trauma: Alta energia
1)Trauma axial do fêmur de alta energia com quadril abduzido 2) Quadril aduzido = + frequente é fx/lx
102
Mecanismos de trauma: fx Estresse
3% das fraturas patológicas Presença de pródromos Atividade física pesada repetida Tríade Mulher atleta
103
Lesões associadas
4% Fx ipsilateral rádio distal e úmero proximal (idosos) 3-9% fx ipsilateral da diafise do femur (transversa ou cominuta) associado a fratura basocervical (jovens)
104
31B1
.1 impactada em valgo .2 sem desvio .3 desviada
105
31B2
.1 Simples .2 Multifragmentada .3 Cisalhante
106
31B3
basocervical (não tem subdivisão)
107
Fullerton-Snowdy A
Incompleta por tensão na cortical lateral instavel
108
Fullerton-Snowdy B
Incompleta por compressao (cortical inferomedial) Estavel
109
Fullerton-Snowdy C
Completa por tensão Instável
110
Fullerton-Snowdy compressao x tensao
Compressao cortical medial Tensao cortical lateral
111
Fatores de decisão para tto fraturas
Paciente Nivel de atividade
112
Fatores de decisão para tto fraturas: paciente
Idade > ou < de 60 anos
113
Fatores de decisão para tto fraturas: paciente<60 anos
Não desviada e desviada
114
Fatores de decisão para tto fraturas: paciente<60 anos não desviada
Osteossintese percutanea
115
Fatores de decisão para tto fraturas: paciente<60 anos desviada
Redução fechada Bem sucedida: fixação perfutanea Se frustrada: Demanda funcional esportiva: redução aberta e fixação Demanda comunitária: ATQ
116
Redução fechada em quem?
<60 anos sem risco osteoporose <40 anos com risco de osteoporose
117
Fatores de decisão para tto fraturas: paciente>60 anos
Avaliar nível de atividade e comorbidade
118
Fatores de decisão para tto fraturas nivel de atividade
Inapto para marcha Deambulador domiciliar Deambulador social qualquer um que indicada APQ se coxartrose= faz atq
119
Fatores de decisão para tto fraturas nivel de atividade: inapto para marcha
Não desviada: Mobilização dolorosa: osteossintese percutanea Mobilização não dolorosa: conservador Desviada: Mobilização dolorosa: artroplastia parcial quadril Mobilização não dolorosa: conservador
120
Fatores de decisão para tto fraturas nivel de atividade: Deambulador domiciliar
Se expectatica de vida menor 2 anos: APQ Se dç metabolica, inflamatoria ou mtx: ATQ Se nenhuma dessas= deambulador social
121
Fatores de decisão para tto fraturas nivel de atividade: Deambulador social
Não desviada: fixação percutanea Desviada: ATQ
122
SITUAÇÕES ESPECIAIS: Etilista
Em debate. mas tendencia a APQ
123
Tempo para tto
Jovem: urgencia--12/24h: reduzir efeito tamponamento pelo hematoma sobre os vasos
124
Fatores de decisão: fratura
Desvio Estabilidade Fx estresse +fratura diafisária
125
Fatores de decisão fratura: desvio
Classificaçãode Garden I e II: estável---> canulados III e IV: instavel---> redução+ canulados x artroplastia (depende do paciente)
126
Fatores de decisão fratura: estabilidade
Pawels I e II: instavel---> redução+ canulados x artroplastia (depende do paciente) III, basocerival ou cominuição posteromedial: DHS (+ antirrotacional)
127
Redução aberta: vias
Smith-petersen modificada Watson jones
128
Redução aberta: materiais
2 FK rosqueados 2,0mm no frag cabeça Pino de schanz de 5,00 mm na diafise femoral (ou gancho)
129
Redução aberta: riscos
Arteria circunflexa lateral
130
Fixação: paramentros parafusos
Referencia limite: acima do trocanter menor Todos distantes a 5 mm do osso subcondral evitar posição postero superior: lesao das cervicais ascendentes O ultimo parafuso a ser APERTADO é o postero supeiros por risco de desvio (cominuição posterior é frequente)
131
FIxação: técnica de garden
(ou a cavaleira) Fraturas cisalhantes (Pawels 3) 1º: P central, AP inferior a 3mm calcar 2º P central e AP inferior paralelo ao 1º 3º P central e AP superior- partindo acima do tuberculo inominado + placa anti-cisalhante na face inferomedial do colo
132
Refratura
Média de 3 anos após a 1ª fx Quando contralateral em 70% é o mesmo padrão
133
Fatores prognosticos para PSA
Cominuição posterior Desvio inicial Intracapsular Má redução Fixação sem compressão
134
OTT de Pauwels
Intertrocantérica valgizante Cunha lateral de 30-50º Placa-lâmina de 150º de angulo cervico-diafisario Transforma força de cisalhamento em compressão
135
Enxerto de meyers
Calha óssea do quadrado femoral de 4 x1,5 x 1 cm colocada na região posteromedial
136
Necrose da cabeça femoral: tto
Idosos: ATQ Jovens: Artrodese OTT de SUGIOKA (so ele conseguiu bons resultados)-osteotomia transtrocanterica de rotação ATQ
137
Necrose da cabeça femoral: artrodese
Unilateral Sem patologia da coluna, joelhos e quadril contra-lateral
138
Posição artrodese quadril
Flexão de 20-30º Adução de 0-5º RE 10-15º