G ectópica Flashcards

(30 cards)

1
Q

Qual o percentual aproximado de gestações ectópicas tubárias e qual a localização mais comum dentro da tuba?

A

Cerca de 95% das gestações ectópicas são tubárias. A localização mais comum dentro da tuba é a ampular (70%).

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2
Q

Descreva a etiologia primária da gestação ectópica tubária em termos de migração do blastocisto e implantação.

A

A etiologia primária envolve o retardo na migração do blastocisto até a cavidade uterina, levando à implantação na parede tubária.

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3
Q

Cite os três principais fatores de risco históricos para gestação ectópica, com seus respectivos riscos relativos, se disponíveis.

A

Os principais fatores de risco históricos são: ectópica anterior (RR: 7.7), infecção pélvica / DIP (RR: 7.5) e cirurgia pélvica anterior (RR: 2.6).

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4
Q

Quais os três principais sintomas clássicos da apresentação clínica de uma gestação ectópica?

A

Os três principais sintomas são: dor abdominal de intensidade variável, amenorreia e sangramento uterino irregular.

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5
Q

Por que o exame físico cuidadoso é crucial no manejo da gestação ectópica, e qual o risco associado a uma manipulação inadequada?

A

O exame físico deve ser cuidadoso porque pode precipitar a ruptura de gestação ectópica íntegra.

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6
Q

Qual a conduta diagnóstica inicial para uma paciente hemodinamicamente instável com suspeita de gestação ectópica?

A

Para uma paciente hemodinamicamente instável com suspeita clínica, o diagnóstico é cirúrgico.

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7
Q

Em uma paciente hemodinamicamente estável com suspeita de gestação ectópica, quais são os dois principais pilares diagnósticos complementares?

A

Os dois principais pilares diagnósticos complementares são: Beta-hCG seriado e imagem (ultrassonografia transvaginal).

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8
Q

Qual a elevação mínima esperada nos títulos de Beta-hCG sérico em 48 horas em gestações tópicas de evolução normal?

A

Espera-se elevação mínima de 66% nos títulos de Beta-hCG sérico em 48h em gestações tópicas de evolução normal.

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9
Q

A partir de qual faixa de títulos de Beta-hCG a gestação intrauterina deve ser visível à ultrassonografia transvaginal?

A

A gestação intraútero é visível com Beta-hCG entre 1500 e 2000 mUI/mL.

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10
Q

Qual o principal critério para considerar uma conduta expectante em gestação tubária íntegra, baseando-se no Beta-hCG?

A

O principal critério para conduta expectante é o beta-hCG em queda e < 2.000 mUI/mL.

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11
Q

Quais os três principais indicadores de sucesso terapêutico para o tratamento clínico da gestação ectópica com Metotrexato (MTX)?

A

Os indicadores de sucesso terapêutico são: nível de BHCg idealmente inferior a 5000, ausência de atividade cardíaca e tamanho inferior a 3,5cm.

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12
Q

Descreva o acompanhamento dos níveis de Beta-hCG após a administração de Metotrexato (MTX) para uma gestação ectópica, em termos de queda esperada.

A

Após a administração de MTX, espera-se uma queda igual ou maior a 15% nos níveis de Beta-hCG no 4º dia e no 7º dia.

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13
Q

Em um fluxograma de diagnóstico de gestação ectópica, se o Beta-hCG qualitativo é positivo, a USTV mostra cavidade uterina vazia e há uma massa anexial extraovariana (embrião vivo, anel tubário ou hematossalpinge), qual o diagnóstico final?

A

O diagnóstico final é gravidez ectópica.

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14
Q

Quando a laparostomia ou laparoscopia é indicada no fluxograma de tratamento da gestação ectópica tubária?

A

A laparostomia ou laparoscopia é indicada em gravidez tubária rota, ou em gravidez tubária íntegra com massa tubária > 5cm, ou se há aumento do beta-hCG com massa tubária > 3,5cm, ou se o beta-hCG > 5.000mUI/mL com embrião vivo ou massa > 3,5cm.

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15
Q

Qual o principal mecanismo de ação do Metotrexato (MTX) no tratamento da gestação ectópica e qual a dose única recomendada para tratamento sistêmico?

A

O Metotrexato (MTX) reduz a disponibilidade de precursores para a síntese de DNA. A dose única recomendada para tratamento sistêmico é 50mg/m².

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16
Q

Além da gravidez tubária, cite duas outras localizações atípicas de gestação ectópica mencionadas no documento, e qual a via de administração de MTX recomendada para esses casos.

A

Duas outras localizações atípicas são a gestação intersticial (cornual) e cervical. Para esses casos, a via de administração de MTX é local na localização atípica.

17
Q

Quais são as três principais causas de dano tubário que levam à gestação ectópica, conforme a etiologia?

A

As principais causas de dano tubário são salpingite ou dano tubário prévio, infecção pélvica / DIP e cirurgia pélvica anterior.

18
Q

Explique como a salpingite crônica, mesmo após tratamento, pode aumentar o risco de gestação ectópica ou infertilidade.

A

A salpingite crônica pode levar à oclusão do lúmen tubário e formação de aderências. O dano na parede do lúmen tubário pode retardar o trânsito do zigoto, aumentando o risco de gravidez ectópica, ou impedir o contato do espermatozoide com o óvulo, levando à infertilidade.

19
Q

No fluxograma diagnóstico, o que a ausência de saco gestacional tópico e massa anexial extraovariana, com Beta-hCG quantitativo < 2.000 mUI/mL, sugere após a repetição em 48h com elevação < 35%?

A

Se a USTV revela cavidade uterina vazia sem saco gestacional tópico ou massa anexial, e o Beta-hCG quantitativo é < 2.000 mUI/mL com elevação < 35% em 48h, sugere gravidez tópica inviável ou ectópica.

20
Q

Em caso de massa tubária ≤ 3,5 cm e Beta-hCG ≤ 5.000 mUI/mL sem embrião com batimentos cardíacos, qual o tratamento clínico de escolha?

A

Nesse cenário, o tratamento clínico de escolha é o MTX dose única de 50 mg/m².

21
Q

Qual a percentagem aproximada de gestações ectópicas que ocorrem no ovário, abdômen e fímbria, respectivamente?

A

Aproximadamente 3.2% das gestações ectópicas ocorrem no ovário, 1.3% no abdômen e 11.1% na fímbria.

22
Q

Considerando o aspecto histopatológico, como a salpingite pode afetar o epitélio da trompa de Falópio e qual a implicação para o transporte do ovo/zigoto?

A

A salpingite pode causar destruição das membranas celulares e presença de bactérias no epitélio da trompa. O epitélio normal da trompa possui células ciliadas e secretoras que movem o fluido e o óvulo; o dano pode prejudicar este transporte, retardando o trânsito do zigoto.

23
Q

Qual a importância de um Beta-hCG com título > 5.000 mUI/mL em um fluxograma de decisão para gestação ectópica, especialmente se houver embrião vivo ou massa tubária > 3,5 cm?

A

Um Beta-hCG com título > 5.000 mUI/mL, especialmente se houver embrião vivo ou massa tubária > 3,5 cm, indica a necessidade de laparostomia ou laparoscopia, pois o tratamento clínico com MTX pode não ser eficaz.

24
Q

Em um caso de gestação ectópica em que a paciente apresenta Beta-hCG em ascensão após duas dosagens e massa tubária ≤ 3,5 cm, qual a conduta terapêutica indicada?

A

Nesse caso, a conduta terapêutica indicada é o tratamento clínico com MTX.

25
Se uma paciente com amenorreia, dor pélvica e sangramento genital tem um Beta-hCG qualitativo positivo e a USTV revela útero vazio sem massa anexial, qual o próximo passo na investigação, considerando os títulos de Beta-hCG?
O próximo passo é a dosagem de Beta-hCG quantitativo. Se < 2.000 mUI/mL, repetir em 48h. Se ≥ 2.000 mUI/mL, o diagnóstico é gravidez ectópica.
26
Quais os sinais visuais de uma cervicite no colo uterino, conforme as imagens fornecidas?
As imagens de cervicite mostram vermelhidão e inchaço do colo uterino com presença de secreção amarelada (pus) saindo do orifício cervical.
27
Como a ressonância magnética pode ser útil no diagnóstico de gestação ectópica em casos complexos ou atípicos, embora não seja a primeira linha?
Embora a ressonância magnética não seja a primeira linha, ela pode ser útil em casos complexos ou atípicos de gestação ectópica, fornecendo imagens mais detalhadas para localização e avaliação da invasão.
28
Qual o significado de uma gestação ectópica íntegra vs. rota na decisão do tratamento cirúrgico?
Uma gestação ectópica íntegra permite opções de tratamento mais conservadoras, como o clínico ou a salpingostomia. Uma gestação ectópica rota é uma emergência cirúrgica devido ao risco de hemorragia interna grave, exigindo salpingectomia ou laparostomia.
29
A fibromatose uterina, embora não diretamente ligada à etiologia da GE, pode ser um achado concomitante. Como a presença de miomas uterinos pode dificultar o diagnóstico ultrassonográfico de uma gestação ectópica?
A presença de miomas uterinos pode distorcer a anatomia pélvica, criar artefatos de imagem e dificultar a visualização da trompa e do saco gestacional ectópico, tornando o diagnóstico ultrassonográfico mais desafiador.
30
Se uma paciente com suspeita de gestação ectópica apresenta cervicite ao exame físico, qual a infecção que pode ser subjacente e como ela se relaciona com o risco de dano tubário?
A cervicite pode ser causada por infecções como a clamídia, que podem levar à doença inflamatória pélvica (DIP) e salpingite. A salpingite causa dano tubário que, por sua vez, aumenta significativamente o risco de gestação ectópica.